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Secretaria da Receita Federal Logotipo oficial da Receita Federal (RFB) Fundação 20 de novembro de 1968 (44 anos) Estado legal Brasil Sede Brasília, DF Filiação Ministério da Fazenda Secretário da RFB Carlos Alberto Freitas Barreto Sítio oficial receita.fazenda.gov.br (http://www.receita.fazenda.gov.br) Secretaria da Receita Federal do Brasil Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (Redirecionado de Receita Federal) A Secretaria da Receita Federal do Brasil, cuja sigla oficial é RFB, é um órgão específico e singular, subordinado ao Ministério da Fazenda, que tem como responsabilidade a administração dos tributos federais e o controle aduaneiro, além de atuar no combate à sonegação, contrabando, descaminho, pirataria e tráfico de drogas e animais. Índice 1 História 2 Principais funções 3 Organização funcional 3.1 Auditores-Fiscais 3.2 Analistas-Tributários 4 Ingresso 5 Estrutura 5.1 Contas Públicas / Arrecadação por Estado 5.1.1 Arrecadação das receitas federais por unidade da federação - ano base 2011 6 Ver também 7 Referências 8 Ligações externas História A Secretaria da Receita Federal (SRF) foi criada pelo decreto nº 63.659, de 20 de novembro de 1968, substituindo a Diretoria-Geral da Fazenda Nacional, criada por Getúlio Vargas, em 1934 . Com a lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, ocorreu a fusão entre a Secretaria da Receita Federal (SRF) e a Secretaria da Receita Previdenciária (SRP), sendo criada a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). Na ocasião da fusão, o novo órgão foi apelidado pela imprensa de "Super Receita". Principais funções [1] [6] [2] Segundo o art. 15, Anexo I, do decreto 6.764, de 10 de fevereiro de 2009, compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil: 1. Planejar, coordenar, supervisionar, executar, controlar e avaliar as atividades de administração tributária federal, inclusive as relativas às contribuições sociais destinadas ao financiamento da seguridade social e às contribuições devidas a terceiros, assim entendidas outras entidades e fundos, na forma da legislação em vigor 2. Propor medidas de aperfeiçoamento e regulamentação e a consolidação da legislação tributária federal 3. Interpretar e aplicar a legislação tributárie, aduaneira, de custeio previdenciário e correlata, editando os atos normativos e as instruções necessárias à sua execução 4. Estabelecer obrigações tributárias acessórias, inclusive disciplinar a entrega de declarações 5. Preparar e julgar, em primeira instância, processos administrativos de determinação e exigência de créditos tributários e de reconhecimento de direitos creditórios, relativos aos tributos por ela administrados 6. Acompanhar a execução das políticas tributária e aduaneira e estudar seus efeitos na economia do País 7. Dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar os serviços de fiscalização, lançamento, cobrança, arrecadação e controle dos tributos e demais receitas da União, sob sua administração 8. Realizar a previsão, o acompanhamento, a análise e o controle das receitas sob sua administração, bem como coordenar e consolidar as previsões das demais receitas federais, para subsidiar a elaboração da proposta orçamentária da União 9. Propor medidas destinadas a compatibilizar a receita a ser arrecadada com os valores previstos na programação financeira federal 10. Estimar e quantificar a renúncia de receitas administradas e avaliar os efeitos das reduções de alíquotas, das isenções tributárias e dos incentivos ou estímulos fiscais, ressalvada a competência de outros órgãos que também tratam da matéria 11. Promover atividades de cooperação e integração entre as administrações tributárias do país, entre o fisco e o contribuinte, e de educação fiscal, bem assim preparar, orientar e divulgar informações tributárias e aduaneiras 12. Realizar estudos para subsidiar a formulação da política tributária e estabelecer política de informações econômico-fiscais e implementar sistemática de coleta, tratamento e divulgação dessas informações 13. Celebrar convênios com órgãos e entidades da administração federal, estadual, distrital e municipal, bem como entidades de direito público ou privado, para permuta de informações, racionalização de atividades e realização de operações conjuntas 14. Gerir o Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização - FUNDAF, a que se refere o Decreto-Lei no 1.437, de 17 de dezembro de 1975 15. Negociar e participar de implementação de acordos, tratados e convênios internacionais pertinentes à matéria tributária e aduaneira 16. Dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar os serviços de administração, fiscalização e controle aduaneiros, inclusive no que diz respeito a alfandegamento de áreas e recintos 17. Dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar o controle do valor aduaneiro e de preços de transferência de mercadorias importadas ou exportadas, ressalvadas as competências do Comitê Brasileiro de Nomenclatura 18. Dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar as atividades relacionadas com nomenclatura, classificação fiscal e origem de mercadorias, inclusive representando o País em reuniões internacionais sobre a matéria 19. Participar, observada a competência específica de outros órgãos, das atividades de repressão ao contrabando, ao descaminho e ao tráfico ilícito de entorpecentes e de drogas afins, e à lavagem de dinheiro 20. Administrar, controlar, avaliar e normatizar o Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX, [3] ressalvadas as competências de outros órgãos 21. Articular-se com entidades e organismos internacionais e estrangeiros com atuação no campo econômico-tributário e econômico-previdenciário, para realização de estudos, conferências técnicas, congressos e eventos semelhantes 22. Elaborar proposta de atualização do plano de custeio da seguridade social, em articulação com os demais órgãos envolvidos 23. Orientar, supervisionar e coordenar as atividades de produção e disseminação de informações estratégicas na área de sua competência, destinadas ao gerenciamento de riscos ou à utilização por órgãos e entidades participantes de operações conjuntas, visando à prevenção e ao combate às fraudes e práticas delituosas, no âmbito da administração tributária federal e aduaneira Organização funcional Auditores-Fiscais Suas atribuições são (art. 6º, inciso I, da lei nº 10.593/2002): Constituir, mediante lançamento, o crédito tributário e de contribuições Elaborar e proferir decisões ou delas participar em processo administrativo-fiscal, bem como em processos de consulta, restituição ou compensação de tributos e contribuições e de reconhecimento de benefícios fiscais Executar procedimentos de fiscalização, praticando os atos definidos na legislação específica, inclusive os relacionados com o controle aduaneiro, apreensão de mercadorias, livros, documentos, materiais,equipamentos e assemelhados Examinar a contabilidade de sociedades empresariais, empresários, órgãos, entidades, fundos e demais contribuintes, não se lhes aplicando as restrições previstas nos arts. 1.190 a 1.192 do Código Civil e observado o disposto no art. 1.193 do mesmo diploma legal Proceder à orientação do sujeito passivo no tocante à interpretação da legislação tributária Supervisionar as demais atividades de orientação ao contribuinte Analistas-Tributários Sua incumbência é o exercício de atividades de natureza técnica, acessórias ou preparatórias ao exercício das atribuições privativas dos Auditores-Fiscais. (art. 6º, § 2º, da Lei nº 10.593/2002). Ingresso O ingresso nos quadros funcionais da Receita Federal do Brasil se dá mediante a realização de concurso público realizado pela Escola de Administração Fazendária (ESAF). Estrutura Dirigida pelo Secretário da Receita Federal do Brasil, é composta por unidades centrais e unidades descentralizadas, distribuídas por todo o território nacional. As unidades descentralizadas compreendem: Alfândegas da Receita Federal doBrasil (ALF) Agências da Receita Federal do Brasil (ARF) Delegacias de Assuntos Internacionais da Receita Federal do Brasil (DEAIN) Delegacias de Instituições Financeiras da Receita Federal do Brasil (DEINF) [4] [5] Delegacias de Administração Tributária da Receita Federal do Brasil (DERAT) Delegacias da Receita Federal do Brasil (DRF) Delegacias de Julgamento da Receita Federal do Brasil (DRJ) Inspetorias da Receita Federal do Brasil (IRF) Superintendências da Receita Federal do Brasil (SRRF) Contas Públicas / Arrecadação por Estado A arrecadação de tributos administrados pela Receita Federal do Brasil é realizada de forma centralizada no estabelecimento matriz da pessoa jurídica. Tributos como CPMF e IOF são recolhidos de forma centralizada no domicílio fiscal da matriz da instituição financeira. Assim, no Estado onde não existe matriz de instituição financeira, não há registro de arrecadação destes tributos. Arrecadação das receitas federais por unidade da federação - ano base 2011 01- São Paulo: R$ 279,4 bilhões 02- Rio de Janeiro: R$ 141,1 bilhões 03- Distrito Federal: R$ 65,9 bilhões 04- Minas Gerais: R$ 36,3 bilhões 05- Paraná: R$ 35,5 bilhões 06- Rio Grande do Sul: R$ 30,7 bilhões 07- Santa Catarina: R$ 21,5 bilhões 08- Espírito Santo: R$ 14,2 bilhões 09- Bahia: R$ 13 bilhões 10- Pernambuco: R$ 10,8 bilhões 11- Amazonas: R$ 8,6 bilhões 12- Goiás: R$ 8,5 bilhões 13- Ceará: R$ 7,4 bilhões 14- Maranhão: R$ 3,7 bilhões 15- Pará: R$ 3,5 bilhões 16- Mato Grosso: R$ 3,1 bilhões 17- Mato Grosso do Sul: R$ 2,4 bilhões 18- Paraíba: R$ 2,2 bilhões 19- Rio Grande do Norte: R$ 2,1 bilhões 20- Sergipe: R$ 1,6 bilhão 21- Alagoas: R$ 1,5 bilhão 22- Piauí: R$ 1,2 bilhão 23- Rondônia: R$ 1,1 bilhão 24- Tocantins: R$ 635 milhões 25- Amapá: R$ 439 milhões 26- Roraima: R$ 363 milhões 27- Acre: R$ 352 milhões Ver também Lista de tributos do Brasil Programa Nacional de Educação Fiscal [6] Grupo de Operações Especiais de Piracicaba Referências 1. ↑ Conheça a Receita Federal do Brasil (http://www.receita.fazenda.gov.br/SRF/ConhecaRFB.htm) (em português). Secretaria da Receita Federal do Brasil. Página visitada em 5 de dezembro de 2010. 2. ↑ Histórico da Receita Federal (http://www.receita.fazenda.gov.br/srf/historico.htm) (em português). Secretaria da Receita Federal do Brasil. Página visitada em 5 de dezembro de 2010. 3. ↑ Decreto 7.482 (https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7482.htm) (em português). Governo Federal (16 de maio de 2011). Página visitada em 17 de maio de 2011. 4. ↑ Lei 10.593 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10593.htm) (em português). Governo Federal (6 de dezembro de 2003). Página visitada em 5 de dezembro de 2010. 5. ↑ Unidades Descentralizadas da Receita Federal do Brasil (http://www.receita.fazenda.gov.br/SRF/Estrutura/descentralizadas.htm) (em português). Secretaria da Receita Federal do Brasil. Página visitada em 5 de dezembro de 2010. 6. ↑ Receita Federal. Contas Públicas / Arrecadação por Estado - 2011 (http://www.receita.fazenda.gov.br/Historico/Arrecadacao/PorEstado/2011/default.htm) . Página visitada em 10 de março de 2012. Ligações externas Página oficial (http://www.receita.fazenda.gov.br) (em português, em inglês e em espanhol) Página oficial da Escola de Administração Fazendária (http://www.esaf.fazenda.gov.br) (em português) Leãozinho: Educação Fiscal para Crianças e Jovens (http://leaozinho.receita.fazenda.gov.br) (em português) Memória da Receita Federal (http://www.receita.fazenda.gov.br/Memoria/Default.htm) (em português) Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php? title=Secretaria_da_Receita_Federal_do_Brasil&oldid=33158650" Categorias: Economia do Brasil Secretaria da Receita Federal Esta página foi modificada pela última vez à(s) 10h11min de 3 de dezembro de 2012. 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