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Diretoria Emitente: Diretoria de Saúde, Segurança e Riscos Operacionais Responsável Técnico: Claudemir Peres Área: Diretoria de Saúde, Segurança e Riscos Operacionais Público Alvo: Vale Necessidade de Treinamento: ( )SIM ( x )NÃO PRO-027476, Rev.: 07 – 05-07-2021 Avaliação Preliminar de Riscos e Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Objetivo Estabelecer diretrizes para a identificação, avaliação e gerenciamento de aspectos ambientais e situações de risco ambientais, sociais, de saúde e de segurança e de violação de direitos humanos nas áreas da Vale. Aplicação: Aplica-se à Vale em âmbito global, conforme NOR-0003-G : Norma de Gestão de Riscos. Referências: • ABNT NBR ISO 14001:2015 Sistemas da gestão ambiental-Requisitos com orientações para uso; • POL-0035 G - Política do VPS; • POL-0019-G - Política de Sustentabilidade, • POL-0009-G – Política de Gestão de Risco • NFN 0001 – Norma de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; • NOR-0003-G : Norma de Gestão de Riscos Definições • Análise de Risco: Consiste no desenvolvimento de uma estimativa qualitativa ou quantitativa do risco de um determinado processo ou tarefa, com base em técnicas específicas para identificação dos possíveis cenários acidentais, suas frequências e consequências associadas. • Análise Preliminar de Riscos (APR): Técnica qualitativa de análise dos riscos associados aos processos ou aos seus subprocessos. • Aspecto ambiental significativo: é aquele que tem ou pode ter um impacto ambiental significativo. (ISO 14001:2015). Resultados esperados: Realizar a Análise Preliminar de Riscos (APR) e a Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais, Sociais e Direitos Humanos a fim de: ✓ Identificar, avaliar e gerir os aspectos ambientais e situações de risco ambientais, sociais, de saúde e de segurança e de violação de direitos humanos associados aos processos, produtos e serviços da Vale; ✓ Identificar e estabelecer controles para prevenir e manter os aspectos ambientais e as situações de risco ambientais, sociais, de saúde e de segurança e de violação de direitos humanos em níveis toleráveis; ✓ Apresentar elementos chave de gerenciamento do Sistema de Gestão Integrado a serem usados para a tomada de decisão; ✓ Prover recursos com base na priorização da classificação de riscos; ✓ Direcionar aos riscos de negócio as situações consideradas críticas. - 2 de 11 - Avaliação Preliminar de Riscos e Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos PRO-027476, Rev.: 07 – 05-07-2021 • Aspecto Ambiental1: elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente (ISO 14001:2015). O aspecto ambiental pode ocorrer em condições normais de operação, mas também associadas às condições anormais como manutenção, transição de produto e outras. • Cenário: conjunto formado pela situação de risco ou aspecto, suas causas e cada um dos seus efeitos/impactos. Importante observar a área física e o processo onde a situação de risco ou aspecto se materializará, para compor a correta análise do cenário. • Ciclo de vida: estágios consecutivos e encadeados de um sistema produtivo (ou serviço), desde a aquisição da matéria-prima ou de sua geração, a partir de recursos naturais, até a disposição final. Os estágios do ciclo de vida incluem a aquisição da matéria-prima, projeto, produção, transporte/entrega, uso, tratamento pós-uso e disposição final. (ISO 14001:2015) • Condição anormal: condição não esperada durante a execução de uma tarefa, processo ou atividade, ou que foge/ultrapassa os controles estabelecidos. Trata-se de um evento não esperado, que apresenta potencial para causar alterações e/ou efeitos adversos ao meio ambiente e às comunidades. Não demandam necessariamente aplicação de recursos vinculados ao PAE (Plano de Atendimento à Emergência). Ex.: vazamentos de substâncias em pequena escala (ex.: água pelas tubulações e registros, Gotejamento de óleo de máquinas, queda não-acidental de materiais, emissão de gases por escape entre as paredes do forno, etc. • Condição emergencial: condição representativa dos cenários de acidentes cujos efeitos são de alta intensidade. Trata-se de um evento não esperado que requer na maioria dos casos, para controle de seus efeitos, a aplicação de recursos e medidas previstos no PAE (Plano de Atendimento à Emergência). Ex.: explosão do tanque de amônia, incêndios, etc. • Condição normal: condição esperada, prevista em projeto, que ocorre em razão de um processo, tarefa ou atividade rotineira (ex.: manutenção periódica, operação de mina) e não rotineira (ex.: parada de manutenção, corte do fornecimento de eletricidade). Um aspecto ambiental pode ser associado a uma condição normal. • Controle de Mitigação: Processos, práticas, materiais, equipamentos ou produtos que visam reduzir ou minimizar os efeitos/impactos adversos, relacionados às situações de risco ou aspectos, visando mantê-los a níveis considerados aceitáveis. Estes controles têm ênfase na minimização do efeito, uma vez que o efeito danoso já ocorreu. Exemplos de controles de mitigação: bacia de contenção, sistema de combate a incêndio, etc. • Controle de Monitoramento: Processos, práticas, materiais, equipamentos ou produtos que visam acompanhar requisitos ou parâmetros pré-estabelecidos visando mantê-los em níveis considerados 1 Aspectos Ambientais: - O consumo/uso de insumos industrializados ou naturais como, por exemplo: madeira (exceto dormentes e lenha de caldeira) e der ivados, produtos e substâncias químicas, alimentos, insumos de processos produtivos (exceto água, combustíveis fosseis e energia elétrica), não devem ser considerados como aspectos ambientais neste documento. Se o consumo/uso destes não gerarem impactos diretos, ou seja, gerarem somente impactos na etapa de produção/fabricação/transporte (exclusivamente fora do limite do empreendimento) e não houver controles aplicáveis/influenciáveis pela Vale, estes não devem ser incluídos no gerenciamento de aspectos/impactos deste documento. - Os aspectos ambientais associados à extração mineral e/ou toda cadeia de negócio da Vale e cujo impacto resulte no possível "esgotamento do recurso mineral", devem possuir controles ao longo de toda cadeia. Por se tratar de atividade fim da Vale, os controles vão desde o processo de licenciamento ambiental, com respaldo e aprovação de órgãos ambientais competentes, baseados em estudos ambientais e controles dos meios físicos, bióticos, socioeconômicos, e vão até os controles operacionais já identificados no Levantamento de Aspectos e Impactos de cada atividade da cadeia de negócio. - Para atividades passadas, os aspectos são avaliados conforme PRO-027994 (Gestão de Passivos Ambientais) e para atividades futuras, os aspectos serão trabalhados conforme PGS-002533 (Diretrizes de SSMA para a Gestão de Mudanças). - 3 de 11 - Avaliação Preliminar de Riscos e Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos PRO-027476, Rev.: 07 – 05-07-2021 aceitáveis. Exemplos de controles de monitoramento: HI-VOL, inspeções periódicas, inspeção de segurança, rota ambiental, etc. • Controle de Prevenção: Processos, práticas, materiais, equipamentos ou produtos que evitam, reduzem ou controlam uma situação de risco ou aspecto, os quais podem incluir: mudanças no processo, isolamento, uso eficiente de recursos, substituição de materiais entre outros mecanismos de controle. Estes controles atuam nas causas e evitam a ocorrência da situação de risco ou aspecto ambiental. Exemplos de controles de prevenção: bloqueios elétricos, para-raios, sinalização, armazenamento adequado, capacitação, manutenção de veículos, reuso de água/resíduos,etc. • Controle Operacional: ações e/ou tecnologias aplicáveis a determinadas situações de risco e aspectos associados aos processos, produtos e serviços de modo a mantê-los dentro dos parâmetros aceitáveis definidos por padrões Vale, requisitos legais ou outros requisitos aplicáveis. Podem ser de três tipos: controle de prevenção, controle de mitigação e controle de monitoramento. • Direitos Humanos: Direitos e liberdades fundamentais de todo indivíduo, tais como: o direito à vida, o direito de não ser discriminado, o direito ao trabalho, o acesso à educação, à garantia da dignidade da pessoa humana, de condições de saúde e de bem-estar, entre outros. Esses direitos são reconhecidos universalmente e estão formalizados nos 30 artigos na Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em vigência desde 1948. • Equipe Multidisciplinar2: Composta por profissionais com experiência em operação, manutenção, meio ambiente, saúde e segurança, relação com comunidades, suprimentos, relações trabalhistas no processo ou na tarefa em análise; e sempre por um facilitador capacitado na metodologia de análise a ser utilizada, que pode ser o organizador da seção de análise. • Impacto Ambiental: modificação do meio ambiente, tanto adversa como benéfica, total ou parcialmente resultante dos aspectos ambientais de uma organização. (ISO 14001:2015); • Impacto Social3: mudança positiva ou negativa na sociedade, total ou parcialmente resultante das decisões e atividades passadas e presentes relacionadas ao empreendimento. • Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais (LAIA): Registro contendo os aspectos e impactos ambientais identificados pela unidade operacional. Para fins deste procedimento, esta técnica é chamada de Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais; • Processo4: Conjunto de sub-processos inter-relacionados ou interativos que transformam entradas em saídas. • Risco: é a combinação da severidade da consequência de um evento ou exposição perigosa com a frequência/probabilidade de ocorrência desta consequência. • Situação de risco: A situação de risco corresponde ao evento acidental relacionado com a característica de um processo, uma atividade ou substância, que expressa a sua condição de causar algum tipo de efeito às pessoas, instalações ou ao meio ambiente. Etapas do Processo: 1. IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE RISCOS/ASPECTOS/IMPACTOS 2 Equipe Multidisciplinar: A composição da equipe que participa de uma determinada sessão de Análise de riscos é definida pelo organizador da sessão e deve considerar as áreas e processos a serem endereçadas na sessão, a equipe deve ser a mínima suficiente para que o trabalho seja eficiente. 3 Impacto Social: É importante considerar os impactos sociais gerados por aspectos ambientais, como por exemplo emissão de particulado e consumo de água, que pode gerar incomodo à vizinhança. 4 Processo: A NFN-0001 Norma de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão deverá servir de base para a definição dos processos. - 4 de 11 - Avaliação Preliminar de Riscos e Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos PRO-027476, Rev.: 07 – 05-07-2021 Este documento deverá ser aplicado para identificação, avaliações e gestão de Aspectos, Riscos e Impactos de Saúde, Segurança e Meio Ambiente, nas áreas de influência das atividades da Vale. Este documento também pode ser utilizado para identificação, avaliações e gestão dos riscos sociais, de violação de direitos humanos, porém esta avaliação é facultativa. Também pode ser utilizado para impactos financeiros e reputacionais, mas nestes casos necessita de maior aprofundamento. Este processo serve para identificar o nível de risco5 em todas as condições de operação (normais, anormais e emergenciais), além da significância dos aspectos, a fim de que sejam implantados, monitorados e mantidos controles operacionais de prevenção, monitoramento e/ou mitigação. Os aspectos ambientais são oriundos de condições normais de operação, ou seja, são intrínsecos à execução dos processos e atividades operacionais e administrativas, por exemplo: geração de resíduos, consumo de água/energia, emissão de vibração, emissão de ruído, consumo de água, etc. Os impactos ambientais e sociais representam a modificação (adversa ou benéfica) no meio ambiente e comunidade resultante dos aspectos. As situações de risco de SSMA descrevem a condição, que efetivamente libera a matéria ou a energia necessária para iniciar a sequência de eventos que terminarão no efeito indesejado. Os efeitos que decorrem da concretização das situações de risco são, por exemplo: lesões, doenças, fatalidades, impactos ambientais e sociais, etc. Os riscos são a combinação da frequência/probabilidade de ocorrência de um cenário acidental de SSMA. Os riscos são classificados, em três tipos: Inerente, Residual ou Residual Projetado: O risco Inerente é conseguido ao avaliar o mesmo cenário sem os controles atualmente instalados. O risco Residual reflete a realidade, ou seja, o nível de risco considerando os controles atualmente instalados e considerando a integridade e efetividade destes controles (considerando-se a existência/eficiência ou inexistência/ineficiência dos controles de prevenção, monitoramento e mitigação para os efeitos identificados). O risco Residual Projetado é o resultado que será obtido no futuro quando da implementação de controles complementares sugeridos na análise de risco. 1.1. METODOLOGIA A metodologia para gerenciamento de aspectos e riscos passa pelos seguintes pontos principais: 1. Definição das fronteiras da área total a ser avaliada (instalações, área de projeto, etc.); 5 O nível de risco é identificado através da Matriz de Riscos existente na Norma de Delegação NOR-0003-G: Norma de Gestão de Riscos. A significância de um aspecto ambiental depende do seu nível de risco, sendo um aspecto considerado significativo se seu nível de risco for alto ou muito alto. Na base deste processo estão as análises e levantamentos para diagnósticos qualitativos e quantitativos. Todas as abordagens com resultado qualitativo devem ser realizadas por uma equipe multidisciplinar conforme definido no PGS-003123 - Diretrizes para o Gerenciamento de Riscos de Saúde, Segurança e Meio Ambiente. - 5 de 11 - Avaliação Preliminar de Riscos e Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos PRO-027476, Rev.: 07 – 05-07-2021 2. Coleta de informações sobre as instalações (conforme tabela 1) e sobre a região onde estão inseridas (ex.: área de preservação, ecossistema e comunidades de entorno); 3. Mapeamento das áreas físicas e dos processos que ocorrem dentro destas áreas; 4. Aplicação da técnica de identificação e avaliação de riscos/aspectos/impactos para cada área e processo, utilizando a planilha no Anexo 01 - Avaliação Preliminar de Riscos e Levantamento de Aspectos e Impactos. Recomenda-se iniciar a elaboração a partir do levantamento de aspectos e posteriormente incluir os riscos nas respectivas áreas e processos. 5. Elaboração da análise dos cenários; 6. Análise dos resultados6. As informações da tabela 1 são necessárias para realização do passo 2. Instalações/Processos - caracterização da área - informações de projeto (isométricos / diagramas unifilares) - fluxogramas de engenharia - fluxogramas de processo - memorial descritivo do processo/projeto - layout das instalações - especificação das utilidades - informações sobre equipamentos (máquinas, tubulações, válvulas, instrumentos, etc.) - descrição dos principais sistemas de proteção e segurança - registro de incidentes - programas de inspeção - programas de manutenção - registros de mudanças nos sistemas/equipamentos - procedimentos operacionais - caracterização das comunidades doentorno - condições climáticas da região Produtos utilizados nos processos (considerando as matérias- primas, insumos, subprodutos e produtos finais) - propriedades físico-químicas - características de periculosidade - informações técnicas sobre os produtos / inventários de produtos - Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico. Tabela 1 – Exemplo de informações necessárias à aplicação da metodologia 1.1.1. UTILIZAÇÃO DA FERRAMENTA DE IDENTIFICAÇÃO, AVALIAÇÃO DE ASPECTOS/ RISCOS/ IMPACTOS. 6 Aliado à análise dos resultados pode ser elaborado um relatório, com o seguinte escopo mínimo sugerido: Introdução, Objetivo da Análise, Descrição dos Membros Participantes, Período da Realização do Estudo, Descrição do Sistema Analisado, Premissas Adotadas, Recomendações e Conclusões. - 6 de 11 - Avaliação Preliminar de Riscos e Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos PRO-027476, Rev.: 07 – 05-07-2021 A identificação e avaliação de aspectos ambientais e situações de risco ambientais, sociais, de saúde e de segurança e de violação de direitos humanos deve ser realizado através da planilha apresentada no Anexo 01 deste documento. A seguir são explicados cada campo desta planilha. - CABEÇALHO: Além do nome da diretoria, unidade operacional ou projeto e informações da última atualização do conteúdo (data e número de revisão), o cabeçalho da planilha também consiste em: ▪ Responsável Técnico: citar o nome do responsável técnico (Facilitador) da avaliação; ▪ Equipe: listar a equipe multidisciplinar que realiza a avaliação; ▪ Referências documentais: Informar os documentos de consulta utilizados (manuais técnicos, fluxogramas, mapeamento de processo, descritivos, fichas de segurança, etc.). O conteúdo dos demais campos deve ser preenchido conforme descrições a seguir. - Coluna ÁREA: Local (área física) onde se localiza o Risco. Importante: O campo ‘Área’ não é um campo livre. Deve ser preenchido com os valores da lista de áreas físicas trazidas nas abas de apoio da planilha de APR/LAIA. Em caso de necessidade de atualização da lista a Diretoria de Saúde, Segurança e Riscos Operacionais deve ser acionada. - Coluna PROCESSO*: Informar o processo* que ocorre na área analisada. Importante basear a definição do processo no mapeamento de processos existente e/ou conhecimento dos responsáveis locais. Importante: O campo ‘Processo’ não é um campo livre. Deve ser preenchido com os valores da lista de Processos trazidos nas abas de apoio da planilha de APR/LAIA. Em caso de necessidade de atualização da lista a Diretoria de Saúde, Segurança e Riscos Operacionais deve ser acionada. - Coluna TIPO DE EFEITO/IMPACTO: Informar o tipo de impacto/efeito relacionado à causa avaliada, que pode ser: ▪ Saúde Ocupacional, ▪ Segurança Ocupacional ▪ Segurança de Processo ▪ Meio Ambiente (Risco) ▪ Meio Ambiente (Aspecto) ▪ Social e Direitos Humanos, ▪ Reputacional, ▪ Financeiro Os tipos de efeito permitem segregar os tipos de consequências e situações de risco que serão avaliadas para um cenário. Importante não confundir com as dimensões de severidade. Por exemplo, os efeitos e situações de risco relativos a Saúde Ocupacional e Segurança Ocupacional tem as suas severidades medidas na dimensão PESSOAS conforme item 2 do anexo 1 da NOR- 003-G. - Coluna SITUAÇÃO DE RISCO / ASPECTO AMBIENTAL A ferramenta no Anexo 01 deste documento permite a aplicação da metodologia também para estes tipos de efeitos, apesar do foco deste documento ser nos impactos/efeitos de Saúde, Segurança, Meio Ambiente, Social e Direitos Humanos. - 7 de 11 - Avaliação Preliminar de Riscos e Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos PRO-027476, Rev.: 07 – 05-07-2021 Informar a situação de risco* ou aspecto ambiental* referente ao processo e a área em análise. Na aba da planilha anexa intitulada “Apoio” estão listados os aspectos e situações de risco que podem ser usados para preenchimento deste campo. - Coluna CONDIÇÃO*: Preferencialmente apenas preencher esta coluna se o tipo de impacto/efeito for de Meio Ambiente, Social e de Direitos Humanos, informando o tipo de condição* à qual se refere o aspecto ou situação de risco: Normal*; Anormal* ou Emergencial*. OBS.: Para MEIO AMBIENTE as condições Emergenciais e Anormais também podem ser chamadas de Aspectos Emergenciais. - Coluna DETALHAMENTO: Informar detalhes referentes à situação de aspecto e risco. Ex1.: se a situação de risco é “vazamento de produto químico”, o detalhamento pode ser a característica do produto, como “vazamento de amônia no tanque X”. Ex2.: se o aspecto ambiental é geração de resíduos, o detalhamento pode ser a característica do produto “geração de óleo usado”. - Coluna CAUSA(S): Informar o motivo pelo qual existe o aspecto ou situação de risco referente ao processo em análise. - Causas das situações de risco podem envolver falhas intrínsecas de equipamentos, falhas humanas, condições climáticas adversas, entre outras. Ex.: falhas mecânicas, falhas de instrumentação, desvios operacionais e de manutenção, etc. - Causas dos aspectos7 podem envolver características do processo relativo à geração, à emissão, à supressão, ao consumo ao longo do processo na execução de processos. Ex.: descarte das embalagens (referente ao aspecto “geração de resíduos”); transporte de minério nas correias transportadoras (referente ao aspecto “emissão de particulados”); etc. - Coluna EFEITO/ IMPACTO*: Informar qual efeito/ impacto* ocorre em decorrência do aspecto/situação de risco analisada. Na aba da planilha anexa intitulada “Apoio” estão alguns exemplos que podem ser usados para preenchimento deste campo. OBS.: Deve ser avaliada a possibilidade de ocorrência de mais de um efeito/impacto para uma mesma situação de risco/ aspecto8 . - Colunas PROB/ FREQ (probabilidade/ frequência): Informar o nível de probabilidade/ frequência de ocorrência da situação de risco ou o nível de frequência com que ocorre o aspecto analisado. OBS.: Descrições das possíveis frequências e probabilidades são mostradas na aba “ProbFreq” da planilha do Anexo 01. 7 Muito se assemelha ao ‘Detalhamento’, porém podemos considerar no ‘Detalhamento’ características do produto e nas ‘Causa(s)’ características do processo. 8 Um aspecto/situação de risco pode ter mais de um tipo de impacto/efeito. Aspectos podem ser do tipo ambiental e as situações de risco podem ser de vários tipos. Tipos de impacto/efeito diferentes devem ser tratados em linhas diferentes. Cenários com mesma situação de risco/aspecto e mesmo tipo de efeito (ambiental, social, saúde, etc.) podem ter severidades diferentes, portanto tratam-se de cenários diferentes e devem ser tratados em linhas diferentes. - 8 de 11 - Avaliação Preliminar de Riscos e Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos PRO-027476, Rev.: 07 – 05-07-2021 - Coluna SEV (Severidade): Informar o nível de severidade do efeito/impacto em análise. OBS.: Descrições das possíveis severidades são mostradas na aba “Severidade” da planilha do Anexo 01. Importante: A severidade escolhida deve refletir o nível de dano que o cenário pode gerar caso ocorra. Portanto, esse exercício independe dos controles atualmente implementado pois considera-se que eles irão falhar. Por conseguinte, para os cenários de risco (para as avaliações de aspecto ambiental pode ser diferente), as classificações de severidade entre o risco Inerente e Residual não podem ser diferentes. - Colunas RISCO* Estas colunas não devem ser preenchidas, pois seu preenchimento é automático, indicando: ▪ Risco Inerente: considerar que não existem controles implantados; ▪ Risco Residual: consideraros controles já implantados e operando conforme a sua eficiência real; ▪ Risco Residual Projetado: considerar que os controles recomendados (colunas Recomendações) estarão implantados e operando em total eficiência. O nível de RISCO do cenário é obtido com o uso da matriz de riscos combinando a severidade (Linhas da Matriz) com a probabilidade/frequência (colunas da Matriz), conforme NOR-0003-G: ▪ BAIXO ▪ MÉDIO ▪ ALTO ▪ MUITO ALTO Além do nível de risco, os ASPECTOS ambientais devem ser classificados quanto à sua significância9 em usando a Matriz equivalente de Significância para aspectos contida na aba Significância do Anexo 1 deste documento: ▪ NÃO SIGNIFICATIVO ▪ SIGNIFICATIVO - Colunas CONTROLE DE PREVENÇÃO*: Informar os controles com ênfase na prevenção da ocorrência da situação de risco/aspecto, ou seja, que atuam nas causas identificadas. ▪ Coluna M: controles de prevenção já implantados para a situação de risco/aspecto analisado. ▪ Coluna S: controles de prevenção recomendados para a redução do risco ou prevenção do impacto e que podem ser implantados futuramente. Importante: No preenchimento da planilha de APR/LAIA (Anexo1) os controles devem seguir a o seguinte formato: [‘Nome do controle’>Hierarquia do controle]. Se existirem vários 9 A determinação da significância dos aspectos ambientais se dá na avaliação sem controles, ou seja, no INERENTE. Após a inserção dos controles, mesmo que na análise continue SIGNIFICATIVO, não necessariamente devem-se propor Recomendações, mas deve considera-los como oportunidades. - Inerente: Avaliado sem controles - Residual Projetado: Não necessariamente demandam recomendações, considerando que os controles atuais estejam adequados, conforme a particularidade do processo - 9 de 11 - Avaliação Preliminar de Riscos e Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos PRO-027476, Rev.: 07 – 05-07-2021 controles num mesmo cenário (célula da planilha) estes devem ser separados pelo caractere “|” (barra vertical ou “pipe”). A tabela a seguir define a Hierarquia dos controles: HIERARQUIA CÓDIGO ELIMINAÇÃO EL SUBSTITUIÇÃO SUB CONTROLES DE ENGENHARIA CE SINALIZAÇÃO E/OU ADVERTÊNCIA AS CONTROLES ADMINISTRATIVOS CA EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI Exemplo: PSV-2345>CE|PRO-016573-LIMPEZA DOS TANQUES DE DECANTAÇÃO>CA - Colunas CONTROLE DE MONITORAMENTO*: Informar os controles para observar se as condições estabelecidas estão dentro dos padrões esperados. ▪ Coluna N: controles de monitoramento já implantados para a situação de risco/ aspecto analisado. ▪ Coluna T: controles de monitoramento recomendados e que podem ser implantados futuramente. - Colunas CONTROLE DE MITIGAÇÃO*: Informar os controles com ênfase na minimização do efeito/impacto. ▪ Coluna O: controles de mitigação já implantados para a situação de risco/aspecto analisado. ▪ Coluna U: controles de mitigação recomendados e que podem ser implantados futuramente. IMPORTANTE: Os controles de prevenção, monitoramento e mitigação devem seguir a hierarquia de controles (eliminação do risco, substituição, controle de engenharia, sinalização e advertência, controle administrativo e equipamento de proteção individual ou coletivo), descrita no PGS-003123 - Diretrizes para o Gerenciamento de Riscos de Saúde, Segurança e Meio Ambiente - Coluna Aplicabilidade Informar a Gerência dona do risco. Importante: No cabeçalho existe um campo para a definição da Gerência que pode ser usado se todos os riscos da APR/LAIA sejam de responsabilidade dessa gerência, de outra forma o campo aplicabilidade pode ser preenchido linha a linha se as gerências donas dos riscos forem várias. O formato a ser usado para preenchimento desses campos (tanto o campo Gerência no cabeçalho, quanto o campo Aplicabilidade) deve ser o que segue: [Nome da Gerência][(Código do MDM)]. Exemplo: GER PERFURACAO DESMONTE (240499). - Coluna Observações Inserir observações adicionais, que se queira, sobre o cenário analisado. Este campo é de livre preenchimento, e pode ser utilizado nos casos em que haja uma dificuldade particular da equipe em caracterizar a severidade ou a frequência/probabilidade do cenário. As informações que levaram à conclusão da equipe devem ser registradas nesse campo para futura referência. - Coluna PAE - 10 de 11 - Avaliação Preliminar de Riscos e Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos PRO-027476, Rev.: 07 – 05-07-2021 Referenciar o Plano de Atendimento a Emergência no qual as medidas10 informadas para controlar as situações emergenciais de risco médio, alto e muito alto estão contempladas. - Coluna Nº: Numeração sequencial das linhas, onde cada linha representa um cenário. Ex.: 1, 2, 3, 4, 5, 6, ..., nº total de cenários identificados. 2. PERSPECTIVA DO CICLO DE VIDA: Coerente com a perspectiva de Ciclo de Vida, a Vale identifica e avalia os impactos ambientais sob sua influência e considerando as seguintes etapas: Os controles associados aos aspectos necessários estão aderentes aos procedimentos citados abaixo. Os critérios utilizados para a definição dos controles estão associados à significância dos aspectos. • Processos Antecedentes: Conforme PRO-027494 – Programa de Gestão de Produtos Químicos e PNR-000067– Gerenciamento de SSMA para Contratadas da Vale. • Processos Produtivos e Processo de Apoio: Conforme este procedimento. • Processos Subsequentes: Transporte/Entrega de Minério/Pelota no limite do escopo, seja na própria gestão – conforme este procedimento, ou por empresas terceirizadas - PNR-000067– Gerenciamento de SSMA para Contratadas da Vale. Destinação de Resíduos, conforme PGS-001719 – Gerenciamento de Resíduos e PRO-019186 - Homologação Ambiental de Empresas Destinatárias de Resíduos além de melhorias na gestão de resíduos nas unidades operacionais, conforme seus respectivos programas de gestão ambiental. Para Projetos, considera-se os controles propostos pelos Estudos de Impacto Ambiental. 10 Medidas podem ser os recursos para atendimento às emergências, informadas na coluna de Controle de Mitigação. 11 Limite do escopo: Embarque/entrega de minério ou pelota pelo site, seja no pátio de armazenamento ou no transporte, onde estas atividades ocorrerem sob a responsabilidade da Vale. ENTRADAS ATIVIDADES SAÍDAS Processos Antecedentes: Aquisição de matérias primas, insumos (produtos químicos, itens de manutenção), serviços (transporte), transportes e serviços Processos Produtivos e Processos de Apoio. Processos Subsequentes: Transporte/Entrega de minério/pelota (ao limite do escopo11) e Destinação de Resíduos - 11 de 11 - Avaliação Preliminar de Riscos e Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos PRO-027476, Rev.: 07 – 05-07-2021 Anexos • Anexo 01: Ferramenta de Avaliação Preliminar de Riscos e Levantamento de Aspectos e Impactos (APR + LAIA). IMPORTANTE: A tabelas de SEVERIDADE e PROBABILIDADE/FREQUÊNCIA, além da MATRIZ DE RISCO, estão alinhadas à NOR-0003-G, portanto toda APR/LAIA elaborada ou revisada a partir da data de publicação deste documento terá um prazo de 30 dias de carência da data de publicação para seguir o Anexo 1. As informações legadas baseadas nas versões anteriores desse documento poderão ser ajustadas gradativamente a partir da inserção destas no sistema BWISE no módulo APR quando estiver disponível.
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