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Teoria do Delito 1) Infração Penal 1.1 Conceito → Violação da norma penal I – Sistemas Classificatórios a) Sistema tripartido → Delito, Crime e Contravenção Penal b) Sistema bipartido → Crime e Contravenção 1.2 Conceito de delito I – Formal → Violação da norma penal II – Material → Fato previsto como delito III – Analítico → Conduta, Típica, Ilícita e Culpável 1.3 Distinção entre crime e contravenção → Art. 1ª da Lei de Introdução ao Código Penal 1.4 Objeto jurídico e objeto material – distinção → Objeto jurídico é o interesse que a norma busca proteger (bem jurídico penal – ex: vida), enquanto objeto material é o objeto sobre o qual recai a conduta (ex: corpo humano) 1.5 Sujeitos do delito I – Conceito → Os protagonistas da infração penal, aqueles que se envolvem de qualquer forma com a conduta proibida II - Espécies Sujeito Ativo → Quem realiza a conduta proibida (autor do delito) Sujeito Passivo → Quem sofre a ação (titular do bem jurídico protegido) 1.6 Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica I – Previsão de punibilidade → Lei de crimes ambientais – Lei 9.605/98 II – Fundamento da punibilidade → Art. 225, § 3ª, da Constituição Federal III – Controvérsias 2) Classificação doutrinária dos delitos 2.1 Quanto ao sujeito do delito I – Crimes próprios → Condutas que só podem ser realizadas por determinados indivíduos (Ex: Peculato, Art. 312, CP) II – Crimes comuns → Condutas que qualquer indivíduo pode realizar (Ex: Ameaça, Art. 147, CP) a) Crimes de mão própria → Embora cometidos por qualquer pessoa, não permitem que o indivíduo delegue a função da realização da conduta, exigindo que a realize diretamente (Ex: Falso Testemunho, Art. 342, CP) 2.2 Quanto ao resultado I – Crimes Materiais → O tipo penal descreve um resultado como exigível para consumação do crime (Ex: Homicídio, Art. 121, CP) II – Crimes Formais → O tipo penal descreve o resultado como a intenção do autor (Ex: Corrupção Ativa, Art. 333, CP) III – Crimes de mera conduta → O tipo penal não descreve resultado algum para verificação do crime, se satisfazendo com a simples prática da ação proibida (Ex: Omissão de Socorro – Art. 135, CP) 2.3 Quanto ao momento de sua realização I – Crimes instantâneos → Aqueles que se realizam no instante da ação, produzindo seus efeitos imediatamente (Ex: Lesão Corporal, Art. 129, CP) II – Crimes permanentes → Aqueles que se realizam ao longo do tempo, enquanto perdurar a conduta perdura a ofensa ao bem jurídico (Ex: Seqüestro, Art. 148, CP) a) Critérios de aplicação da norma penal no tempo III – Crimes instantâneos de efeitos permanentes → Aqueles que tendo se realizado instantaneamente, produzem efeitos que perduram definitivamente (Ex: homicídio, Art. 121, CP) 2.4 Quanto a vulneração do bem jurídico I – De dano → Conduta descrita como proibida afetando o bem jurídico protegido II – De perigo → Conduta descrita como proibida que, embora não afete o bem jurídico protegido, o coloca em uma situação de risco (probabilidade de surgimento do resultado) 2.5 Quanto a estrutura da ação proibida I – Crimes simples → Aquele em que para sua realização basta que o autor realize uma única ação ou omissão (Ex: Furto, Art. 155, CP) II – Crimes complexos → Aqueles em que para sua realização faz-se necessário que o autor realize duas ou mais ações proibidas (Ex: Roubo, Art. 157, CP) III – Crimes de tipicidade múltipla e alternativa → Aqueles em que a norma prevê diversas ações como proibidas, mas para sua realização basta que o autor tenha praticado uma única delas (Ex: Tráfico de Drogas, Art. 33 da Lei 11.343/2006)
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