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Conceito de Células de Leydig

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Conceito de Células de Leydig (ou Células Intersticiais)
As Células de Leydig (também designadas por Células Intersticiais) são células secretoras localizadas no tecido do testículo que rodeia os tubos seminíferos e que segregam testosterona.
Nomenclatura
O nome das células de Leydig derivam do anatomista alemão Franz Leydig, que as descobriu em 1850.
Funções
AS células de Leydig libertam uma classe de hormonas denominadas de androgénios. Fazem secreção de testosterona, androstediona e dehidroepiandrosterona (DHEA), quando são estimuladas pela hormona luteinizante (LH). A LH aumenta a atividade da desmolase de colesterol (enzima associada à conversão de colesterol em pregnenolona).
O hormônio folículo-estimulante (FSH) aumenta e resposta das células de Leydig à LH, ao aumentando o número de receptores de LH expressas na células.
Ultraestrutura
As células de Leydig são poligonais e eosinófilas. Possuem um núcleo arredondado e vesicular. Centém também vesículas lipídicas.
Possuem um abundante retículo endoplasmático liso (que leva à sua eosinofilia). Frequentemente, pigmentos de lipofuscina estruturas em forma de cristal (cristais de Reinke) são encontrados.
Desenvolvimento
As células de Leydig formam-se durante a 16ª e a 20ª semana de gestação e estão dormentes até à puberdade.
Espermatogênese
A espermatogênese é o processo de formação de espermatozóides maduros. Inicia-se na puberdade e ocorre, de modo contínuo, durante o resto da vida do homem.
Os testículos dividem-se em cerca de 250 lóbulos testiculares, cada lóbulo possui 1 a 4 túbulos seminíferos muito enrolados e compactados e inseridos num tecido rico e vasos sanguíneos.
Os tubos seminíferos convergem para a zona de ligação ao epidídimo.
É nos espaços intersticiais dos túbulos localizam-se as células de Leydig, que são responsáveis pela produção de testosterona.
Célula de Leydig
Testículos (Células de Leydig)
Entre os túbulos seminíferos encontra-se um tecido intersticial, constituído principalmente pelas células de Leydig, onde se dá a formação dos hormônios andrógenos (hormônios sexuais masculinos), em especial a testosterona.
Os hormônios andrógenos desenvolvem e mantém os caracteres sexuais masculinos.
Células De Leydig
1. grandes, poligonais.
2. produção testosterona
O que é
Os impulsos que fazem as células de Sertoli realizarem suas funções vêm do hormônio folículo-estimulante (FSH, em inglês), também mencionado anteriormente.
Este hormônio é secretado a partir da Hipófise e estimulas as células de Sertoli. Se esse hormônio não é produzido ou falha em chegar na área relevante, o esperma não pode ser produzido.
Quando as células de Sertoli recebem o estímulo, elas começam a secretar um hormônio chamado "estrogênio", que é indispensável para a produção de esperma.
Outro tipo de célula que influência a produção de esperma é a chamada célula de "Leydig", encontrada entre os túbulos seminíferos.
Estas células produzem outro hormônio necessário para o desenvolvimento espermático. O hormônio luteinizante (LH, em inglês) é secretado pela parte anterior da Hipófise e estimula as células de Leydig. Em seguida, estas células começam a produzir o hormônio "testosterona".
A testosterona é o hormônio que garante o crescimento dos órgãos reprodutores, o desenvolvimento de várias glândulas destes órgãos e o desenvolvimento das características masculinas. É o mais importante hormônio na produção de esperma.
As células de Sertoli têm funções adicionais, tais como produção de proteínas. Esta proteína produzida irá carregar o estrogênio e a testosterona para um fluido encontrado nos túbulos seminíferos.
E as células de Leydig também possuem uma segunda função. A fim de que as células do esperma se movam, elas requerem energia para isso.
As células de Leydig suprem essa energia através da frutose que elas produzem. (trataremos disto detalhadamente mais tarde).
Como nós podemos ver, como em outras partes do corpo, o sistema hormonal também funciona de um modo perfeitamente organizado no sistema reprodutor.
Cada hormônio imediatamente entende a mensagem transportada por outro, e responde sempre que necessário.
Por exemplo, a glândula Hipófise, quando sabe a hora certa, entra em ação e envia comandos para variadas células nos testículos informando elas o trabalho que elas deverão fazer nos órgãos e tecidos. Além disso, o que estimula a Hipófise em atividade é uma área diferente do cérebro chamada Hipotálamo.
A primeira etapa da formação de um ser humano está relacionada com a compreensão correta da mensagem que os hormônios carregam e com a apropriada execução dos comandos.
Como estas células e moléculas diferenciam e reagem às mensagens transportaras pelos hormônios?
Como elas conhecem o produto químico que compõe cada um e que métodos devem ser empregados para influenciá-los?
O fato de que, a fim de apoiar a produção de esperma, as células de Sertoli e Leydig entrarão em ação com o comando da glândula Hipófise (uma glândula bastante longe deles, da qual eles nunca viram e que possui uma estrutura completamente diferente) combinada com de que essas células não iriam realizar alguma função sem todos os comandos, torna impossível explicar sua atividade em termos evolutivos.
É impossível estes hormônios terem ganho essas características especiais como resultados de uma série de ocorrências ao acaso, porque um rompimento ou uma interrupção durante um estágio do sistema influenciaria toda a cadeia deste processo. Se um elemento no sistema é defeituoso, o funcionamento por inteiro do sistema é prejudicado.
Por exemplo, se a célula de Sertoli não entende o significado do hormônio FSH enviado através da Hipófise e não começa a secretar estrogênio, o esperma não poderá ser produzido.
Ou, se as células de Leydig não realizarem suas funções para providenciar frutose, ou se elas a produzirem em quantidades insuficientes, um esperma, mesmo que seja maduro em todos os sentidos, morrerá depois de entrar no útero da mãe, pois não encontrará nutriente.
E por causa disto não poderá atingir o óvulo, logo, a fertilização não ocorrerá.
TOXICOLOGIA EM CÉLULAS DE LEYDIG
As células de Leydig, juntamente com outros tipos celulares tais como fibroblastos, macrófagos e mastócitos, além de vasos sanguíneos e linfáticos, compõem o espaço intertubular que corresponde à porção endócrina testicular.
São células de formato poligonal, com diâmetro de aproximadamente 20mm e abundante citoplasma rico em mitocôndrias e retículo endoplasmático liso.
Estas células intersticiais são conhecidas por sua marcante produção de andrógenos como testosterona e diidrotestosterona, os quais são responsáveis pela diferenciação do trato genital masculino e da genitália externa na fase fetal, pelo aparecimento dos caracteres sexuais secundários e pela manutenção da espermatogênese a partir da puberdade.
A produção de andrógenos, sintetizados a partir do colesterol, ocorre por meio de estímulos do LH sintetizado e secretado na adenohipófise sob a influência do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) proveniente do hipotálamo.
Muitos fatores podem modular a atividade das células de Leydig e dentre estes se destacam os compostos citotóxicos os quais, de uma forma direta ou indireta, afetam a função destas células.
As células de Leydig são vulneráveis a uma ampla variedade de toxinas que comprometem a secreção de andrógenos, interferindo negativamente no processo espermatogênico.
Compostos que interferem indiretamente na atividade das células de Leydig podem agir, por exemplo, no eixo hipotalâmico-hipofisário inibindo a secreção de GnRH pelo hipotálamo ou de LH pela adenohipófise.
Já os compostos que afetam diretamente as células de Leydig podem agir basicamente de três maneiras:
1) Inibindo a secreção de andrógenos via interações específicas com a maquinaria esteroidogênica (enzimas esteroidogênicas)
2) Induzindo a formação de tumores de células de Leydig; e
3) Induzindo a morte celular (apoptose).
Embora haja numerosos estudos, tais mecanismos de açãoainda não foram completamente compreendidos, necessitando de pesquisas complementares, na tentativa de elucidar o grau de toxicidade e o mecanismo de ação desses compostos na atividade das células de Leydig.

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