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Aula 14 - Concurso de Pessoas - 1ª Parte

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Concurso de Pessoas - 1ª Parte
Teorias Acerca do Concurso de Agentes
1.1- Pluralística
caráter subjetivo
participação implica em crime autônomo, partícipe e autor não se distinguem
ocorrem tantos crimes quanto forem os autores/partícipes
1.2- Dualística
a) ocorrem dois delitos, um para o autor outro para os partícipes
b) distinção entre partícipes primários e secundários
1.3- Monística
a) há um único delito
b) não há distinção entre autoria e participação
Requisitos do concurso de agentes
Formais
pluralidade de indivíduos
relevância causal de cada conduta
vínculo subjetivo ou psicológico entre os agentes
identidade de ilícito penal (querer cometer o mesmo delito)
Distinção entre concurso de agentes e autoria colateral (quando dois ou mais autores sem acordo de vontades praticam ações concomitantes)
Espécies de concursos
3.1- Co-autoria ( diversos autores
3.2- Participação ( um autor e diversos colaboradores (partícipes)
por instigação
por cumplicidade
Conceito de autor
4.1- Conceito unitário ou monista ( autor é todo aquele que contribui de forma causal para o delito (derivado da teoria da equivalência das condições)
4.2- Conceito objetivo-formal (restritivo) ( autor é quem realiza a figura típica, ou algum elemento do tipo
4.3- Conceito extensivo ( autor é quem concorre de qualquer modo para o resultado, sem distinção entre autoria e participação (derivado da teoria da conditio sine qua non)
4.4- Conceito subjetivo ( autor é quem age com vontade de ser autor, e partícipe quem age com vontade de contribuir na conduta alheia
4.5- Conceito finalista - teoria do domínio do fato ( autor é quem possui domínio sobre o curso causal da conduta, podendo desistir ou não da ação
Espécies de autoria
5.1- Intelectual ( planifica a ação a ser executada por terceiros que somente a realizam por solicitação deste
5.2- Autor executor ( pratica a ação proibida através de acordo firmado com o autor intelectual
5.3- Direta ( pratica a ação por desejar produzir o resultado
5.4- Mediata ( pratica a ação através de terceiro que tem sua conduta totalmente controlada sem capacidade de se autodeterminar

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