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1
OAB 2ª Fase Civil
Profª. Fernanda Pimentel
Direito de Família 
Aula 05 
Filiação 
2
Base legal - CRFB
Art. 227, § 6º - Os filhos, havidos ou não da
relação do casamento, ou por adoção, terão os
mesmos direitos e qualificações, proibidas
quaisquer designações discriminatórias relativas à
filiação.
Base legal - CCB
Art. 1.593. O parentesco é natural ou civil,
conforme resulte de consangüinidade ou outra
origem.
3
Base legal - CCB
Art. 1.593. O parentesco é natural ou civil,
conforme resulte de consangüinidade ou outra
origem.
Enunciados do CJF
En. 103 – Art. 1593: o Código Civil reconhece, no art. 1593,
outras espécies de parentesco civil além daquele decorrente
da adoção, acolhendo, assim a noção de que há também
parentesco civil no vínculo parental proveniente quer das
técnicas de reprodução assistida heteróloga relativamente
ao pai (ou mãe) que não contribuiu com seu material
fecundante, quer na paternidade socioafetiva, fundada na
posse do estado de filho.
4
104 – Art. 1.597: no âmbito das técnicas de reprodução assistida envolvendo o
emprego de material fecundante de terceiros, o pressuposto fático da relação
sexual é substituído pela vontade (ou eventualmente pelo risco da situação
jurídica matrimonial) juridicamente qualificada, gerando presunção absoluta ou
relativa de paternidade no que tange ao marido da mãe da criança concebida,
dependendo da manifestação expressa (ou implícita) da vontade no curso do
casamento.
En. 256 – A posse do estado de filho ( parentalidade socioafetiva) constitui
modalidade de parentesco civil.
En. 339 – A paternidade socioafetiva, calcada na vontade livre, não pode ser
rompida em detrimento do melhor interesse do filho.
Jurisprudência
A eventual existência de posse de estado de filho, originada em vontade viciada, não é
óbice à procedência da negatória, uma vez que não atende aos interesses da
criança a manutenção de uma paternidade exclusivamente jurídica,
permeada por sentimentos de rejeição, traição e mágoa. (TJ/RJ, AP. CÍVEL
2007.001.00559) .
X
Sendo a filiação um estado social, comprovada a posse do estado de filho,
não se justifica a anulação de registro de nascimento. Existência de
vínculo afetivo entre as partes. Contexto dos autos demonstra a existência de relação
parental, e análise das demais provas é desfavorável à tese do demandante. ( TJ/RS ,
AP. CÍVEL 70021847603 )
5
Base legal
Art. 1597: Presumem-se concebidos na constância do casamento os
filhos:
I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a
convivência conjugal;
II - nascidos nos trezentos dias subseqüentes à dissolução da sociedade
conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulação do
casamento;
III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o
marido;
IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões
excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga;
V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha
prévia autorização do marido.
Enunciados do CJF
En. 106 – Art. 1.597, inc. III: para que seja presumida
a paternidade do marido falecido, será obrigatório
que a mulher, ao se submeter a uma das técnicas de
reprodução assistida com o material genético do
falecido, esteja na condição de viúva, sendo
obrigatório, ainda, que haja autorização escrita do
marido para que se utilize seu material genético após
sua morte.
6
Inc. IV – A qualquer tempo, em se tratando se 
embriões excedentários: 
Art. 5º É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de
células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos
produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo
procedimento, atendidas as seguintes condições:
I – sejam embriões inviáveis; ou
II – sejam embriões congelados há 3 (três) anos ou mais, na data da
publicação desta Lei, ou que, já congelados na data da publicação
desta Lei, depois de completarem 3 (três) anos, contados a partir da
data de congelamento.
Lei 11.105/2005
Base legal Enunciados do CJF
En. 107 – Art. 1.597, IV: finda a sociedade conjugal,
na forma do art. 1.571, a regra do inc. IV somente
poderá ser aplicada se houver autorização prévia,
por escrito, dos ex-cônjuges para a utilização dos
embriões excedentários, só podendo ser revogada
até o início do procedimento de implantação desses
embriões.
7
Base legal: Ação negatória
Art. 1.601. Cabe ao marido o direito de contestar a paternidade dos filhos
nascidos de sua mulher, sendo tal ação imprescritível.
Parágrafo único. Contestada a filiação, os herdeiros do impugnante têm direito
de prosseguir na ação.
Art. 1.602. Não basta a confissão materna para excluir a paternidade.
Art. 1.603. A filiação prova-se pela certidão do termo de nascimento registrada
no Registro Civil.
Art. 1.604. Ninguém pode vindicar estado contrário ao que resulta do registro
de nascimento, salvo provando-se erro ou falsidade do registro.
Jurisprudência 
Tem-se como perfeitamente demonstrado o vício de consentimento a
que foi levado a incorrer o suposto pai, quando induzido a erro ao
proceder ao registro da criança, acreditando se tratar de filho biológico. -
A realização do exame pelo método DNA a comprovar
cientificamente a inexistência do vínculo genético, confere
ao marido a possibilidade de obter, por meio de ação
negatória de paternidade, a anulação do registro ocorrido
com vício de consentimento. (...)
8
E mesmo considerando a prevalência dos interesses da criança
que deve nortear a condução do processo em que se discute de um lado o
direito do pai de negar a paternidade em razão do
estabelecimento da verdade biológica e, de outro, o direito da
criança de ter preservado seu estado de filiação, verifica-se que não há
prejuízo para esta, porquanto à menor socorre o direito de perseguir a
verdade real em ação investigatória de paternidade, para valer-se, aí sim,
do direito indisponível de reconhecimento do estado de filiação e das
conseqüências, inclusive materiais, daí advindas .
( STJ –REsp 878954 / RS) 
Filiação extramatrimonial
9
Base legal 
Art. 1.607. O filho havido fora do
casamento pode ser reconhecido pelos
pais, conjunta ou separadamente
Base legal 
Art. 1.609. O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é
irrevogável e será feito:
I - no registro do nascimento;
II - por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em 
cartório;
III - por testamento, ainda que incidentalmente manifestado;
IV - por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o 
reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o 
contém.
Parágrafo único. O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho 
ou ser posterior ao seu falecimento, se ele deixar descendentes.
10
Base legal: Lei 8560/92
Art. 5° No registro de nascimento não se fará qualquer
referência à natureza da filiação, à sua ordem em
relação a outros irmãos do mesmo prenome, exceto
gêmeos, ao lugar e cartório do casamento dos pais e ao
estado civil destes.
Art. 7° Sempre que na sentença de primeiro grau se
reconhecer a paternidade, nela se fixarão os alimentos
provisionais ou definitivos do reconhecido que deles
necessite.
Jurisprudência: Anulação do registro
ANULATÓRIA DE REGISTRO CIVIL. EXAME DE DNA QUE ATESTA A
FALSIDADE DO ASSENTO CIVIL. AUSÊNCIA DE CONFRONTO ENTRE A
VERDADE BIOLÓGICA E A SÓCIO-AFETIVA. I. Constatada a falsidade do
registro de nascimento, comprovando o exame de DNA erro essencial quanto
ao estado da pessoa, tenho que afastada, por completo, a verdade jurídica
então estabelecida, cedendo o assentamento civil espaço para a
comprovação da verdade real. II. Possível a postulação da anulação de
assento civil, movida pelo filho, em nome próprio, visto que não participou
do ato de declaração da paternidade apontado como falso. III. Ao
acolhimento da anulatória de registro de nascimento basta ausência de
vínculo biológico de paternidade, aliado à de vínculo afetivo, entre supostos
pai e filho. (TJMG; APCV 9329225-17.2006.8.13.0024; 8ª C.Cív.; Rel. Des.
FernandoBotelho; DJEMG 02/02/2010)
11
Base legal:
Lei 12.004, de 29 de julho de 2009
Altera a Lei no 8.560, de 29 de dezembro de 1992, que regula a
investigação de paternidade dos filhos havidos fora do casamento e dá
outras providências.
Art. 2o A Lei no 8.560, de 29 de dezembro de 1992, passa a vigorar
acrescida do seguinte art. 2o-A:
“Art. 2o-A. Na ação de investigação de paternidade, todos os meios
legais, bem como os moralmente legítimos, serão hábeis para provar a
verdade dos fatos.
Parágrafo único. A recusa do réu em se submeter ao exame de código
genético - DNA gerará a presunção da paternidade, a ser apreciada
em conjunto com o contexto probatório.”
Questão
Pablo, 19 anos, ingressou com ação de investigação de paternidade em
face de seus supostos avós paternos, Paulo e Lúcia, uma vez que
Mauro, seu suposto pai, já era falecido. Em contestação, Paulo e Lúcia
alegaram que o direito ao reconhecimento é personalíssimo e que o
legitimado passivo seria o seu filho, já falecido. Como advogado de
Pablo, manifeste-se sobre a questão à luz da lei e dos princípios
constitucionais pertinentes ao direito de família.
12
Jurisprudência 
“É juridicamente possível o pedido dos netos formulado contra o avô,
os seus herdeiros deste, visando o reconhecimento judicial da relação
avoenga.”
REsp 604154 / RS

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