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40 Lição 3 - Produção de Textos Seja qual for a atividade que você desenvolva, seja qual for o cargo que ocu- pe em uma empresa, é essencial que saiba comunicar-se eficientemente, seja oral ou por escrito. É claro que para transmitir suas ideias não basta simplesmente usar as palavras de qualquer jeito. Elas se organizam e se re- lacionam de acordo com determinadas regras. Observe a frase: Couro casaco é de seu bonito. Esta frase não faz sentido, não é mesmo? Isso acontece porque ela não obedeceu aos princípios de or- ganização e expressão do pensamento pela língua escrita. Para que a comu- nicação ocorra, é preciso alterar a ordem dessas palavras, assim: Seu casaco de couro é bonito. Ao término dessa lição, você deverá ser capaz de: a) distinguir os diferentes termos que compõem uma oração (essenciais, integrantes e acessórios); b) abordar os conhecimentos indispensáveis para a ordenação do pensamento e expressão em frases, orações, períodos e parágrafos bem construídos para produzir textos descritivos, narrativos e dissertativos. 1. Frase, Oração e Período A frase é a menor unidade de expressão do pensamento. Ela se constitui de uma palavra ou de um conjunto de palavras com sentido completo, observe: Quadro 1 – Frases, oração e período Silêncio! Puxa! Que susto! - frases Estou com vontade de viajar. - oração Há males que vêm para o bem. – período Como observamos nos exemplos, uma frase pode ter apenas uma palavra, pode não ter verbo, mas deve ter sentido. Se o verbo aparecer, então temos uma oração. Para compor essas estruturas, basta selecionar e combinar pala- vras e usar os sinais de pontuação: ponto final, exclamação, interrogação ou reticências. O período é a frase formada por uma ou mais orações, e pode ser: simples, uma só oração, ou composto, formado por duas ou mais orações. 41 Quadro 2 – Exemplos de períodos simples e composto Eu contarei uma pequena história aos garotos. (um verbo - uma oração = período simples) Miriam gosta de ouvir música enquanto aguarda sua condução. (dois verbos - duas orações = período composto) Os termos essenciais da estrutura da oração são o sujeito e o predicado. O sujeito é o ser ou o tema (coisa, pessoa, animal) de que falamos ou sobre o que escrevemos. O predicado é tudo o que se refere ao sujeito, suas ações e seu estado. Os termos integrantes da oração sempre completam o sentido de outros ter- mos que por alguma razão semântica, isto é, para produzir o sentido deseja- do aparecem como: complementos verbais (objeto direto e objeto indireto), complemento nominal e agente da passiva. Os termos chamados de acessórios servem para determinar, qualificar ou definir circunstâncias de tempo, modo, causa, condição entre outros termos. São eles: o adjunto adnominal (ligados a nomes), o adjunto adverbial (rela- cionados com verbos ou advérbios) e o aposto (usado para explicar algo). 2. Parágrafo O parágrafo corresponde à divisão das partes de um texto escrito. Vem indi- cado pela mudança de linha, cuja função é mostrar que as frases nele conti- das mantêm maior relação entre si do que com o restante do texto. Essa definição é a do parágrafo-padrão, sendo não só um modelo, mas tam- bém a forma mais encontrada. Há parágrafos que fogem ao padrão por opção estilística do autor. É comum indicar o início do parágrafo com pequeno es- paço distante da margem esquerda, dizia-se “dois dedinhos”, quando ensiná- vamos aos pequenos aprendizes; hoje com os recursos da informática, faze- mos a tabulação dos textos; o formato mais usado é o alinhamento à esquerda com espaço entre os parágrafos. Vejamos os dois primeiros parágrafos do conto Tirar Férias, de Drummond. Eles estão indicados com o símbolo do parágrafo (§) e numerados para acom- panhamento e compreensão. §1) A noção de férias está ligada a figuras de viagem, esporte, aplicações intensi- vas do corpo; quase nada de descanso. As pessoas executam durante esse intervalo aquilo que não puderam fazer ao longo do ano; fazem “mais” alguma coisa, de sorte que não há férias, no sentido religioso e romano de suspensão de atividades. 42 §2) Matutando1 nisso, resolvi tirar férias e gozá-las como devem ser gozadas: sem esforço para torná-las amenas. A ideia de viagem foi expulsa do programa: é das iniciativas mais comprometedoras e tresloucadas2 que poderia tomar o trabalhador vacante3. As viagens ou não existem, como é próprio da era do jato, em que somos transportados em velocidade superior à do nosso poder de percepção e de rumina- ção4 de impressões, ou existem demais como burocracia de passaporte, filas, falta de vaga em hotel, atrasos, moeda aviltada5, alfândega, pneu estourado no ermo6, que mais? [...] ANDRADE, C. Drummond de. Cadeira de Balanço. No primeiro parágrafo, podemos identificar qual o assunto do conto: férias. Também ficamos sabendo com que objetivo o autor escreve sobre férias: mostrar que esse não é necessariamente um período de descanso. Assim, o primeiro parágrafo orienta nossa leitura: estamos diante de um texto que questiona o verdadeiro sentido das férias. Em relação à estrutura, ao desenvolvimento, ao formato e ao tamanho dos parágrafos de um texto, devemos pensar que tudo depende do tema a ser desenvolvido e da intenção de comunicar algo. Além disso, o gênero textual, ou seja, a forma e o conteúdo do tipo de texto são importantes parâmetros a seguir. Vamos abordar, nesta lição, os três tipos de texto que se destacam no cotidia- no da vida das pessoas, seja no âmbito da vida pessoal ou profissional. São eles a descrição, a narração e a dissertação. 3. Descrição Devemos ficar atentos para não confundir definição e descrição. O dicionário define o objeto; a descrição revela como é o objeto, com suas particularidades. Vamos observar o seguinte texto: Peça da mobília que é um assento apoiado sobre pés, quase sempre em número de quatro, com um encosto e, muitas vezes, braços, com lugar para acomodar, com algum conforto, uma pessoa. 1. Matutar Pensar demoradamente sobre algo, meditar, refletir. 2. Tresloucado Desprovido de razão, falto de juízo; louco, desvairado. 3. Vacante Que está vago; estar sem ocupação. 4. Ruminação Ato, efeito ou processo de ruminar, ou seja, de pensar muito em, (fig.); cogitar profundamente; meditar; refletir. 5. Aviltado Que perdeu o valor. 6. Ermo Solitário; diz-se de ou lugar desabitado, deserto. 43 Ao ler o trecho, visualizamos rapidamente que se trata de uma cadeira. Não se trata de uma descrição, mas a sua definição, que é bastante genérica. Descrever é mais do que isso, é perguntar: qual é a cor da cadeira? De que ma- terial é feita? Qual é o formato de seus pés? Ao respondermos a essas ques- tões, estamos diferenciando essa cadeira de muitas outras, indicando suas características particulares. Quando definimos, estamos tratando de uma classe, de espécies de forma genérica. Definição Pequeno mamífero carnívoro, doméstico, da família dos felídeos, que descende do gato selvagem encontrado na África e Sudoeste da Ásia (a domesticação se deu por volta de 4000 anos atrás, no Egito). Descrição Seu andar era austero e tinha toda a graça do felino. Quando o sol batia forte, seu pelo cinza brilhava ainda mais. Não parecia muito amigo aos estranhos, mas em casa era a melhor companhia. Na janela, olhando o trabalho de meu pai, ele mais parecia uma estátua, uma obra de arte. Nos exemplos anteriores, temos a definição e a descrição subjetiva de um gato. Percebemos claramente a diferença entre elas, na definição, a aborda- gem é objetiva; na descrição, percebemos a relação afetiva que o autor tem com o animal, a presença do olhar subjetivo é a marca dessa descrição. 4. Narração Definição Narrar é apresentar fatos reais ou fictícios utilizando a linguagem verbal. Quando se narra, não é suficiente registrar os fatos em qualquer ordem, é importante que esses fatos estejam em determinada sequência. Um fato vem depois de outro e tem relação com outros, ou seja, o segundo fato temrelação com o primeiro; o terceiro fato tem relação com o segundo e assim por diante. Vejamos a sequência da fábula Socorro, de Millôr Fernandes. O socorro Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão - coveiro - era cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais. Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que, sozinho, não conse- guiria sair. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouvia um som humano, embora o cemi- tério estivesse cheio de pupilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da 44 meia-noite é que lá vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia: ‘O que é que há?’ O coveiro então gritou, desesperado: ‘Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio terrível!’ ‘Mas, coitado!’- condoeu-se o bêbado -‘Tem toda a razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!’ E, pegando a pá, en- cheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.” FERNANDES, Millôr. Fábulas Fabulosas. Rio de Janeiro: Ed. Nórdica, 1991. Vemos, por meio dessa história, a necessidade de ordenar os fatos no tempo e relacionar esses mesmos fatos. Observe que não há nenhuma dificuldade na leitura, posto que a ordem dos fatos permite sua fluência. Podemos narrar fatos reais ou fictícios. A narração de fatos reais é o relato de ações praticadas por pessoas. Ela é comum em livros científicos, de História, jornais e outros formatos e veículos de informação. A narração de fatos fictícios, por outro lado, não tem compromisso com a realidade, pois pode ser totalmente inventada ou até baseada em fatos reais, porém, enriquecidos pela imaginação de quem relata. A maneira mais co- mum de narrar é aquela em que a história se desenvolve linearmente, em uma sequência de começo, meio e fim; é a sequência mais tradicional e a mais utilizada no nosso dia a dia. Mas há outras maneiras mais criativas de fazer isso. Às vezes, com uma sim- ples mudança na ordem da narrativa, conseguem-se efeitos surpreendentes. Como exemplo, observemos este trecho da escritora Clarice Lispector e, na sequência, outra forma de construí-lo: Queixei-me de baratas. Uma senhora ouviu-me a queixa. Deu-me a receita de como matá-las. Que misturasse em partes iguais açúcar, farinha e gesso. A farinha e o açúcar as atrairiam, o gesso esturricaria o de dentro delas. Assim fiz. Morreram. Também, podemos expressar a mesma ideia alterando a ordem das palavras no período, com sutis modificações envolvendo a “pontuação” e o uso dos “co- nectivos”; observe: De baratas, queixei-me. Uma senhora ouviu-me a queixa e deu-me a receita de como matá-las: misturar açúcar, farinha e gesso em partes iguais. A farinha e o açú- car as atrairiam, o gesso esturricaria o de dentro delas. Fiz assim; elas morreram. 5. Dissertação Definição Dissertação é um texto que se caracteriza pela exposição, defesa de uma ideia que será analisada e discutida a partir de um ponto de vista. Para tal defesa, o 45 autor do texto dissertativo trabalha com argumentos, com fatos, com dados, os quais utiliza para reforçar ou justificar o desenvolvimento de suas ideias. Além de ser o tipo de texto mais exigido em provas e concursos a dissertação também é um dos textos mais simples de se redigir. Começando pela estrutu- ra dele e finalizando pelo tipo de linguagem empregado, é um texto que pode ser estudado e familiarizado com estudantes de diversos níveis. Para se produzir um texto dissertativo são necessárias algumas habilidades, que estão ao alcance de todos a serem adquiridas: • Conhecimento do assunto a ser abordado, a fim de aplicar precisão e certeza àquilo que está sendo escrito. • Habilidade com a língua escrita, de maneira que se possa fazer boas construções sintáticas, uso de palavras adequadas e relações coerentes entre os fatos, argumentos e provas. • Boa organização semântica do texto, ou seja, organização coerente das ideias aplicadas à dissertação, para que as mesmas possam facilmente ser apreendidas pelos leitores. • Bom embasamento das ideias sugeridas, boa fundamentação dos argumentos e provas. Esquema de uma dissertação Introdução: no primeiro parágrafo você deverá expor o problema e o cami- nho a ser seguido no texto para expô-lo ou para defender algum ponto de vista a respeito dele. Desenvolvimento: aqui se encontram os argumentos, opiniões, estatísticas, fatos e exemplos. Ao apresentá-los você deve sempre se direcionar para um lado da questão, um ângulo de visão, uma opinião específica. Essa opinião deve ser anteriormente pensada e analisada para que se possa fazer uma boa argumentação ou exposição. Conclusão: aqui você deixa claro o objetivo da sua dissertação, expõe o ponto de vista defendido ou a conclusão da sua exposição de forma que se arremate todos os argumentos utilizados durante a construção do texto. 6. Descrição e Narração – Uma Linha Tênue São dois tipos de composição altamente explorados, presentes nos mais di- ferentes gêneros textuais (literários, jornalísticos, publicitários, bulas de re- médios, charges, piadas, histórias do cotidiano, relatórios etc.); no entanto, o limite entre eles é tênue: um pode estar a serviço do outro. No quadro seguinte, temos um esquema comparativo para recuperar as no- ções básicas de cada tipo de composição: descrição, narração e dissertação. 46 Tabela 1 – Descrição, Narração e Dissertação Descrição: retrato Narração: relato Dissertação: ideia/ argumento Objeto descrito: pessoa, animal, lugar, coisa. Narrador, personagem(ns) e ação. Ideia/ tese Substantivos (traços) Adjetivos (atributos) Ação (conflito / relato e progressão) Diálogo Posicionamento/ponto de vista, argumentação Frases nominais Tempo e lugar (espaço/ ambiente) Problematização, análise, solução Verbos de estado no presente Verbos de ação no passado. Verbos de ação e de estado no presente Ponto de vista do narrador-observador. Relato da ação. Exposição/defesa de ideias A unidade textual é dada por 5 “Cs”: • Coerência (relações entre as partes, em nível interno e externo); • Coesão (partes amarradas, costuradas por elementos conectores/de ligação); • Correção gramatical (padrão adequado ao nível de comunicação desejado); • Concisão vocabular (economia e precisão); • Clareza (estilo e objetividade) Exercícios Propostos 1. Preencha os parênteses com os números correspondentes. Em seguida, assinale a alternativa correta: 1. Narrar 2. Argumentar 3. Expor 4. Descrever 5. Prescrever ( ) Ato próprio de textos em que há a presença de conselhos e indicações de como realizar ações, com emprego abundante de verbos no modo imperativo. ( ) Ato próprio de textos em que há a apresentação de ideias sobre determinado assunto, assim como explicações, avaliações e reflexões. Faz-se uso de linguagem clara, objetiva e impessoal. ( ) Ato próprio de textos em que se conta um fato, fictício ou não, acontecido num determinado espaço e tempo, envolvendo personagens e ações. A temporalidade é fator importante nesse tipo de texto. 47 ( ) Ato próprio de textos em que retrata, de forma objetiva ou subjetiva, um lugar, uma pessoa, um objeto etc., com abundância do uso de adjetivos. Não há relação de temporalidade. ( ) Ato próprio de textos em que há posicionamentos e exposição de ideias, cuja preocupação é a defesa de um ponto de vista. Sua estrutura básica é: apresentação de ideia principal, argumentos e conclusão. ( ) a) 3, 5, 1, 2, 4 ( ) b) 5, 3, 1, 4, 2 ( ) c) 4, 2, 3, 1, 5 ( ) d) 5, 3, 4, 1, 2 ( ) e) 2, 3, 1, 4, 5 2. O período seguinte foi pontuado de cinco formas diferentes. Leia-o e selecione a letra que correspondeao período de pontuação correta, justificando sua escolha: ( ) a) Prezados colegas deixemos agora a boa conversa, de lado! ( ) b) Prezados colegas deixemos agora, a boa conversa de lado! ( ) c) Prezados, colegas, deixemos agora, a boa conversa de lado! ( ) d) Prezados colegas deixemos agora a boa conversa de lado! ( ) e) Prezados colegas, deixemos agora a boa conversa de lado! 3. Analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta: I. A frase é a maior unidade de expressão do pensamento. II. Uma oração deve ser composta por verbo. III. O período é a frase formada por uma única oração. IV. Os termos essências da estrutura da oração são o sujeito e o predicado. V. O parágrafo é a indicação de mudança de linha. ( ) a) as afirmações I e II estão corretas ( ) b) as afirmações I, II e III estão corretas ( ) c) as afirmações I e III estão incorretas ( ) d) apenas a afirmação I está incorreta ( ) e) as afirmações III, IV e V estão corretas 4. Das frases abaixo relacionadas, indique a que contém oração: ( ) a) Que dia quente! ( ) b) Belas as manhãs sertanejas! ( ) c) Estou em Monteiro há onze anos. ( ) d) Silêncio! ( ) e) Previsão de chuva no Nordeste. 48 5. Numere o conjunto de sentenças de acordo com o primeiro, de modo que cada par forme uma sequência coesa e lógica. Identifique, em seguida, a letra da sequência numérica correta: (1) Cumpre, inicialmente, distinguir a higiene do trabalho da segurança do trabalho. (2) Na evolução por que passou a teoria do risco profissional, abandonou-se o trabalho profissional, como ponto de referência para colocar-se, em seu lugar, a atividade empresarial. (3) Há que se fazer a distinção entre acidentes do trabalho e doença do trabalho. (4) O Direito do Trabalho reconhece a importância da função da mulher no lar. (5) Motivos de ordem biológica, moral, social e econômica encontram-se na base da regulamentação legal do trabalho do menor. ( ) A culminação desse processo evolutivo encontra-se no conceito de risco social e na ideia correlata de responsabilidade social. ( ) Daí as restrições da jornada normal e ao trabalho noturno. ( ) A necessidade de trabalhar não deve prejudicar o normal desenvolvimento de seu organismo. ( ) Enquanto esta é inerente a determinados ramos de atividade, os primeiros são aqueles que ocorrem pelo exercício do trabalho, provocando lesão corporal. ( ) Constitui aquela o conjunto de princípios e regras destinados a preservar a saúde do trabalhador. A sequência numérica correta é: ( ) a) 1, 3, 4, 5, 2 ( ) b) 3, 2, 1, 5, 4 ( ) c) 2, 5, 3, 1, 4 ( ) d) 5, 1, 4, 3, 2 ( ) e) 2, 4, 5, 3, 1
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