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Diabetes

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Compreender diabetes, seus tipos e tratamentos
1. Diabetes : É uma síndrome relacionada ao metabolismo defeituoso de carboidratos, lipídios e  proteínas , causado pela ausência de insulina ou pela falta de sensibilidade dos tecidos à insulina.
Como resultado, a concentração de glicose sanguínea aumenta, a utilização celular da glicose cai ainda mais, e a utilização dos lipídios e das proteínas aumenta
1.1: Tipos:
-> Militos 1 : É causada pela ausência de secreção de insulina. Dependente de insulina
-> Militos 2: É causada pela diminuição da sensibilidade dos tecidos à insulina.
-> Insipidus: É uma sindrome não relacionada à insulina, estando ligada a ação da do hormônio ADH.
0. Milito Tipo 1: — Deficiência de Produção de Insulina pelas Células Beta do Pâncreas
-> Causa: É Causada por lesões nas células beta do pâncreas ou doenças que prejudiquem a produção de insulina. Infecções virais e distúrbios autoimunes são as principais causas. 
A hereditariedade também pode estar relacionada, deixando o individuo mais susceptível, de maneira que a pessoa pode desenvolver esse distúrbio sem que ocorra infecção ou ação autoimune.
-> Inicio: É mais frequente aos 14 anos(assim como no texto). Mas pode ocorre em qualquer idade.Os sintomas podem surgir de maneira repentina, em dias ou semanas.
-> Tratamento: O tratamento efetivo do diabetes milito tipo 1 requer administração de insulina suficiente, de modo que o paciente possa ter metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas tão normal quanto for possível
Usualmente, o paciente portador da forma grave do diabetes tipo 1 recebe uma só dose de uma das insulinas com ação prolongada a cada dia, de modo a aumentar o metabolismo global dos carboidratos durante o dia. Então, quantidades adicionais de insulina regular são administradas durante o dia, nos momentos em que o nível da glicose sanguínea costuma subir muito, por exemplo, nas refeições. Assim, cada paciente recebe padrão de tratamento individualizado. 
0. Milito Tipo 2: É muito mais comum que a primeira , 90 a 95%. Geralmente ocorre apos os 30 anos de idade, entre os 50 e 60 anos. Esta associada ao aumento da concentração de insulina plasmática.
A redução da sensibilidade à insulina prejudica a utilização e o armazenamento dos carboidratos, elevando o nível da glicose sanguínea e estimulando o aumento compensatório da secreção de insulina. 
-> Causa:  Esta associada ao aumento da concentração de insulina plasmática que ocorre graças a uma resposta do pâncreas a resistência do organismo a insulina.
A causa mais relacionada a resistência a insulina é a obesidade. Isso pode se dar através da comparação entre indivíduos gordos e magros, onde os obesos possuem menos receptores a insulina em suas células. Outra questão pode estar relacionada a uma sinalização celular inadequada, onde o hormônio ativa o receptor, mas ela ocorre de maneira errada, estando ligada aos efeitos tóxicos do acumulo de gordura no corpo.
Outros fatores podem ser por hormônios , como o próprio GH que diminui essa sensibilidade. Síndrome de ovário policísticos aumentam a secreção de hormônios androgênicos que aumentam a resistência a insulina.
-> Tratamento: Nas pessoas portadoras de diabetes tipo 2, dieta e exercícios são, geralmente, recomendados na tentativa de induzir a perda de peso e reverter a resistência à insulina. Se essa estratégia falhar, podem ser administrados medicamentos para elevar a sensibilidade à insulina ou para estimular o aumento da produção da insulina pelo pâncreas, como indicado anteriormente. Contudo, em muitas pessoas, deve-se empregar insulina exógena para regular a glicose sanguínea. 
->Consequencias: 
1: Aumento do nível de glicose plasmática em até 4 vezes. de 300 para 1200mg/100ml de sangue.
2: Glicosúria: A glicose sanguínea elevada faz com que mais glicose chegue aos tubulos renais e esse excesso não consiga ser totalmente reabsorvida.
3:Desidratação: O excesso de glicose causa um aumento no gradiente osmotico, de maneira que a agua intracelular saia e causa a desidratação. Alem disso, a presença excessiva da glicose nos tubulos faz com que a reabsorção de agua seja comprometida e leve a uma diurese aumentada.
4: Depleção das proteinas do organismo: A incapacidade da utilização de glicose faz com que ocorre uma maior utilização de proteinas e lipidios, consequentemente a pessoa emagrece , astenia.
0. Insipidus: Ocorre quando há diminuição da ação do hormônio antidiurético (ADH)
Tipos: uma alteração no eixo hipotálamo/hipófise que impede a produção e a liberação do ADH, mesmo em estados de desidratação; ou um problema nos rins, que deixam de responder à presença do ADH.
Quando existe ADH, mas o rim não responde ao mesmo, damos o nome de diabetes insipidus nefrogênico. Quando há falta de produção do ADH pelo sistema nervoso central, chamamos de diabetes insipidus central.
Causas: 
Central:Cirurgia do sistema nervoso central com lesão acidental do hipotálamo ou hipófise.Tumores do sistema nervoso central.Genética. Algumas famílias apresentam falhas na produção de ADH por mutações genéticas.
Nefrogenica: Alterações genéticas nos receptores dos túbulos renais.
· Uso crônico de lítio.
· Hipercalcemia (cálcio sanguíneo elevado).
· Hipocalemia (potássio sanguíneo baixo).
· Amiloidose.
Tratamento: Como no diabetes insipidus central há falta de produção do ADH, o tratamento baseia-se na reposição de ADH sintético por via oral ou intra-nasal. O principal medicamento usado para este fim é a desmopressina.
 Gestacional :Durante a gravidez ocorrem adaptações na produção hormonal materna para permitir o desenvolvimento do bebê. A placenta é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. O pâncreas materno, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro de resistência á sua ação. Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas desenvolvem quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue.

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