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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA SABRINA KELLY FERREIRA DIAS MATRÍCULA: 202109283881 Prática como Componente Curricular (PCC) Observar, Pesquisar e Concluir o Conhecimento Brasília – DF 2021 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho denominado Prática como Componente Curricular – PCC, tem como objetivo discutir a respeito da importância do conhecimento prévio do aluno para o processo de ensino e aprendizagem. 2. DESENVOLVIMENTO Observar, Pesquisar e Construir o Conhecimento A charge abaixo fez parte da questão 26 da Prova do Curso de Letras do ENADE 2017 Analise com atenção, pois nos traz muitas reflexões acerca da importância da Didática. Ao analisar a charge acima, realize as atividades a seguir: 1. Faça uma breve discussão sobre a importância do conhecimento prévio do aluno para o processo de ensino e aprendizagem. No âmbito das relações de ensino e aprendizagem, entende-se por conhecimento prévio todo o aprendizado que o aluno traz para a sala de aula que não foi adquirido na escola. É o conhecimento adquirido das relações que o aluno estabelece ao longo da vida de acordo com a influência familiar, religiosa, política, intelectual e cultural. Para Vigotski (1998) o meio em que o aluno vive exerce influência em seus conhecimentos prévios, assim como o meio social tem peso importante no desenvolvimento do sujeito. Paulo Freire (1987) acredita que a produção do processo de conhecimento depende da relação de troca e interação que se efetiva e se caracteriza fundamentalmente pela mediação social. Para Sobral e Teixeira (2007) os conhecimentos anteriores àqueles aprendidos na escola irão interferir e influenciar na aprendizagem de novos conteúdos. Dessa forma, é necessário que o professor não ignore aquilo que o aluno já sabe ou acredita que sabe. Os professores têm um papel importante em auxiliar os alunos a reverem seus conhecimentos prévios para que eles possam se apropriar de conhecimentos sistematizados de tal forma que que sejam significativos a eles. Por isso, não deveria haver professor que inicie a abordagem de um conteúdo sem antes identificar o que sua turma efetivamente conhece sobre o que será tratado. Começar a ensinar um conceito novo partindo de onde o professor acredita ser o início pode ser desafiador para uns e fácil e desinteressante para outros. O ideal é que o docente levante o que o estudante já conhece sobre esse novo tema, o que cada um já ouviu falar sobre esse conceito, quais sentidos esses estudantes já têm construído sobre o assunto apresentado. Ou seja, aborde o conhecimento prévio dos alunos sobre o assunto. Esse conhecimento possibilita a relação do aluno com o que será ensinado e deve ser aproveitado e não ignorado pelo professor. Paulo Freire defende ainda que o aprendizado é um processo de construção e por isso deve sempre levar em consideração o conhecimento prévio dos indivíduos. De acordo com Moran (2013), A aprendizagem é mais significativa quando os alunos são motivados intimamente, quando eles acham sentido nas atividades propostas, quando consultadas suas motivações profundas, quando se engajam em projetos para os quais trazem contribuições, quando há diálogo sobre as atividades e a forma de realizá-las. 2. Imagine que a professora da charge faltou ao trabalho hoje e você foi solicitado para assumir a turma e continuar o trabalho do conteúdo que essa professora está ministrando na charge. Pense em como faria essa aula e responda: a) Quais atividades faria com os alunos? Primeiramente, levantaria o conhecimento prévio que os alunos tenham a respeito do tema trabalhado. Esse levantamento poderia ser feito através de um questionário didático a respeito das regiões que seriam estudadas, ou até mesmo através de um diálogo com a turma. Abordaria questões para trabalhar especificamente cada região, bem como suas tradições, músicas, culinária e outras características, a fim de fazer com que os educandos cultivem o sentimento de respeito às diferentes culturas, tradições e sotaques. Utilizaria como material de apoio mapas do Brasil, reportagens sobre o tema, vídeos, receitas, slides, brincadeiras, músicas e diferentes textos. b) Como os avaliaria? Os educandos poderiam ser avaliados de diferentes formas. Um exemplo seria um seminário em grupo onde cada grupo seria responsável por uma região. Cada grupo apresentaria sua região da forma que mais se identificasse, através de apresentações de danças típicas, colorindo e confeccionando um quebra-cabeça do mapa das regiões do Brasil. Outra opção seria a organização de uma feira gastronômica com os pratos típicos de cada região para que pudessem eles mesmos preparar e degustar os alimentos. Esse tipo de avaliação, além de possibilitar momentos de interação entre as crianças, estimularia também a oralidade, a escuta, o senso crítico, a criatividade, a ampliação do vocabulário, dentre outros benefícios. A seguir, há exemplos de atividades que poderiam ser desenvolvidas com os alunos dentro da temática proposta na charge. Figura 1 . Mapa das regiões do Brasil. Fonte: www.smartkids.com.br http://www.smartkids.com.br/ Figura 2. As regiões brasileiras. Fonte: www.smartkids.com.br Figura 3. Caça-palavras regiões do Brasil. Fonte: www.smartkids.com.br http://www.smartkids.com.br/ http://www.smartkids.com.br/ c) Como responderia as considerações realizadas pelos alunos, no quadro 2 da charge? Agiria de forma diferente da professora da charge pois entendo que o aluno também tem conhecimento, e que a sala de aula é um lugar onde podem trocar opiniões e se sintam livres para expressar as suas contribuições ao processo de ensino-aprendizagem. Iniciaria a aula perguntando aos alunos de onde eles são, em seguida pediria que cada um falasse um pouco do lugar onde vivem com o intuito de descobrir as semelhanças e diferenças de seus lugares de origem, buscando sempre a participação dos alunos e dessa forma, captando a sua atenção através de uma aula mais dinâmica, didática e participativa. Feito isso, explicaria para os alunos sobre variação linguística com ênfase nas variações regionais e ensinaria sobre os dialetos, os costumes, tradições e cultura de uma forma geral. 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Abaurre, M. B. (1984). Regionalismo lingüístico e a contradição da alfabetização no intervalo. Seminário Multidisciplinar de Alfabetização .(p. 13- 18).Brasília: Inep. Assis, R. M. (1988). Variáveis lingüísticas e suas implicações no ensino do vernáculo: uma abordagem sociolingüística. Ilha do Desterro,20, 59-91. Site: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/39/conhecimentos- previos-dos-discentes-contribuicoes-para-o-processo-de-ensino- aprendizagem-baseado-em-projetos Site: https://www.smartkids.com.br/atividades-educativas/c/regioes-brasileiras Site: https://blog.maxieduca.com.br/didatica-importancia-sala-de-aula/ Site: http://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/viewFile/643/708 Site: https://pontodidatica.com.br/aproveitar-conhecimento-previo-aluno/ https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/39/conhecimentos-previos-dos-discentes-contribuicoes-para-o-processo-de-ensino-aprendizagem-baseado-em-projetos https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/39/conhecimentos-previos-dos-discentes-contribuicoes-para-o-processo-de-ensino-aprendizagem-baseado-em-projetos https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/39/conhecimentos-previos-dos-discentes-contribuicoes-para-o-processo-de-ensino-aprendizagem-baseado-em-projetos https://www.smartkids.com.br/atividades-educativas/c/regioes-brasileiras https://blog.maxieduca.com.br/didatica-importancia-sala-de-aula/http://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/viewFile/643/708 https://pontodidatica.com.br/aproveitar-conhecimento-previo-aluno/
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