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Manobras 
abdominais 
SMITH BATES 
Manobra de Smith-Bates: paciente contrai os 
mm. abdominais, elevando os MMII sem fletir os 
joelhos. Esta manobra é útil para diferenciar 
hérnia, se a massa sumir é porque a hérnia está 
abaixo do músculo, se continuar é da parede 
(acima do músculo). 
 
JOBERT 
O não encontro da macicez hepática ocorre nas 
seguintes eventualidades: acentuada atrofia 
hepática; interposição de alça intestinal entre o 
fígado e a parede costal; e pneumoperitônio. Esta 
última condição tem como causa frequente a 
perfuração do tubo gastrintestinal e é designada sinal 
de Jobert, que consiste no desaparecimento da 
macicez hepática, dando lugar a timpanismo. Ao 
exame radiológico observase uma camada de ar 
interposta entre o fígado e o diafragma. 
Chilaiditi 
Denomina-se síndrome de Chilaiditi a 
interposição temporária ou permanente do 
cólon ou intestino delgado no espaço 
hepatodiafragmático, causando sintomas. A 
apresentação isolada e assintomática é 
conhecida como sinal de Chilaiditi. 
Piparote 
Percussão por piparote: com uma das mãos o 
examinador golpeia o abdome com piparotes, 
enquanto a outra, espalmada na região contralateral, 
procura captar ondas líquidas chocandose contra a 
parede abdominal. A percussão por piparote é usada 
na pesquisa de ascite. 
Para aumentar a sensibilidade dessa manobra, o 
paciente deve colocar a borda de sua mão no meio do 
abdome a fim de impedir a transmissão do impulso 
pelo tecido subcutâneo. 
 
Semicírculos de Skoda 
Na pesquisa dos semicírculos de Skoda, percute-se o 
abdome a partir do epigástrio, radialmente em 
direção aos limites do abdome. Observa-se uma 
transição entre o som timpânico para o submaciço, e, 
posteriormente, para maciço, no sentido 
craniocaudal. A junção dos pontos de transição forma 
semicírculos com concavidade voltada para cima. 
 
Ponto de mcburney 
O ponto apendicular situase geralmente na 
extremidade dos dois terços da linha que une a 
espinha ilíaca anterossuperior direita ao umbigo. 
Cumpre lembrar que nas crianças o ceco localizase 
um pouco mais acima, e nos adultos é necessário 
levar em conta o biotipo, pois, como já foi referido, a 
projeção superficial dos órgãos é bastante variável. O 
ponto apendicular denominase, também, ponto de 
McBurney. 
Hepatimetria 
A hepatimetria é feita utilizando os dedos como 
medida. Começando na região abaixo do umbigo, 
deve-se percurtir em direção ao fígado até que o som 
mude de timpânico (abdominal normal) para maciço, 
indicando a margem inferior do fígado. Após isso, 
deve-se percurtir da região hemiclavicular direita na 
altura dos pulmões em direção ao fígado, até o som 
mude de som claro pulmonar (atimpânico) para 
maciço, indicando o início do fígado. Com isso, mede-
se a distância entre esses dois pontos (início e 
margem inferior do fígado), considerando que cada 
dedo tenha 1 cm de largura. 
Percussão do espaço de traube 
Normalmente, o baço não é percutível. Todo baço 
aumentado de tamanho é percutível, mas nem 
sempre é palpável. Assim, é essencial realizarse uma 
percussão adequada do espaço de Traube, e não 
confiar apenas na palpação. - timpânico 
Em condições normais o baço não é percutível, e a 
área esplênica apresenta som timpânico (espaço de 
Traube), não sendo palpável o polo inferior do baço 
A delimitação imaginária do espaço inclui uma linha 
vertical a partir da 6ª junção costocondral e outra 
linha perpendicular a partir da 9ª costela na linha 
axilar anterior, ambas terminam no rebordo costal o 
quê forma um quadrilátero irregular (Figura VIII) 
(Verghese et al., 1992). Há suspeita de 
esplenomegalia quando há macicez no espaço de 
Traube, apesar de outras causas como derrame 
pleural também ocasionarem tal achado. 
 
Posição de Schuster 
Esta posição consiste no decúbito lateral direito, 
estando o paciente com a perna direita estendida e a 
coxa esquerda fletida sobre o abdome em um ângulo 
de 90°; ademais, o ombro esquerdo é elevado, 
colocandose o braço correspondente sobre a cabeça. 
Com o paciente nesta posição, fazse a palpação: de 
início, o examinador posicionase diante do paciente, 
pousando com alguma pressão sua mão esquerda 
sobre a área de projeção do baço como se quisesse 
deslocálo para baixo. Enquanto isso, a mão direita 
executa a palpação, coordenandoa com os 
movimentos respiratórios do paciente, de tal modo 
que, durante a inspiração, o examinador avança sua 
mão no rumo da reborda costal. 
É necessário prevenirse contra o engano 
relativamente comum de confundir a última costela, 
que é flutuante, com o baço. 
 
Manobra de Blumberg 
Sinal de Blumberg Dor que ocorre à descompressão 
brusca da parede abdominal. Essa manobra – 
descompressão rápida – pode ser aplicada em 
qualquer região da parede abdominal, es eu 
significado é sempre o mesmo, ou seja, peritonite. 
Nos casos de peritonite generalizada, o sinal de 
Blumberg é observado em qualquer área do abdome 
em que for pesquisado. 
Sinal de Murphy 
Sinalde Murphy Ao se comprimir este local, pede-se 
ao paciente que inspire profundamente. Neste 
momento, o diafragma fará o fígado descer, o que faz 
com que a vesícula biliar alcance a extremidade do 
dedo que está comprimindo a área. Nos casos de 
colecistite aguda, tal manobra desperta uma dor 
inesperada que obriga o paciente a interromper 
subitamente a inspiração; este fato denomina-se 
sinal de Murphy. 
Regra Corvosier-Terrier 
A existência de uma vesícula biliar palpável em 
paciente ictérico é, portanto, sugestiva de neoplasia 
pancreática maligna, que, na maioria das vezes, 
localiza-se na cabeça do pâncreas. Esta associação, 
classicamente denominada regra de Courvoisier, 
deve ser lembrada, dada a sua utilidade no raciocínio 
diagnóstico. 
SinalouleideCourvoisieréapresençadeaumentoindolo
rdavesículabiliarem paciente com icterícia. Está 
associado a câncer da cabeça do pâncreas. 
Manobras de Lemos-torres 
Palpação do fígado: o método mais utilizado na 
prática é o de Lemos Torres, em que o examinador 
com a mão esquerda na região lombar direita do 
paciente tenta evidenciar o fígado para frente e com 
a mão direita espalmada sobre a parede anterior, 
tenta palpar a borda hepática anterior durante a 
inspiração profunda. 
Deve ser avaliado a borda hepática, se tem borda fina 
ou romba; regularidade da superfície, sensibilidade, 
consistência, presença de nodulações. 
Manobra de Mathieu-cardarelli 
Mathieu Cardarelli, é realizada com o examinador à 
esquerda do paciente. A mão direita deve ser 
posicionada em garra, próximo ao rebordo costal 
esquerdo, onde procura-se sentir a borda inferior do 
baço. 
Manobra de Israel 
Decúbito lateral oposto ao lado do rim a ser palpado; 
a perna superior deve permanecer fletida e a inferior 
em extensão. 
Colocar a mão espalmada oposta ao rim a ser 
examinado no ângulo lombocostal, elevando o flanco, 
e a outra mão espalmada abaixo do rebordo costal. 
Comprimir ambas as mãos ao mesmo tempo, 
procurando sentir e pinçar o pólo inferior do rim na 
sua descida inspiratória. 
 
 Manobra de Goelet 
Como paciente em ortostase, flete-se o joelho do 
lado que deseja-lhe palpar, apoiando-se sobre uma 
cadeira. A seguir faz-se uma tração anterior com 
uma das mãos enquanto a outra é usada na 
tentativa de palpar o polo inferior do rim. 
Manobra Vascolejo 
A pesquisa de vascolejo pode ser efetuada de duas 
maneiras: 
(1 a ) Prende-se o estômago com a mão direita, 
movimentando-o de um lado para o outro, ao mesmo 
tempo que se procura ouvir ruídos hidroaéreos nele 
originados. 
(2 a ) Repousa-se a mão sobre a região epigástrica e 
executam-se rápidos movimentos compressivos com 
a face ventral dos dedos e as polpas digitais, tendo-se 
o cuidado de não deslocar a palma da mão. Quando 
se ouvem ruídos de líquidos sacolejando, diz-se que 
há vascolejo. Esta segunda manobra costuma ser 
chamada de patinhação. 
O sinal de vascolejo denuncia a presença de líquido 
no interior do estômago, e este achado não é 
necessariamenteanormal. Pode ser encontrado no 
estômago de pessoas normais logo após a ingestão de 
líquido. No entanto, o vascolejo permite levantar a 
suspeita de estase líquida em um estômago atônico 
ou quando há estenose pilórica. 
Restaassinalarqueosinaldevascolejodesaparecequan
doopacientevomita. 
Manobra Gersuny 
O sinal de Gersuny é encontrado nos casos de 
fecaloma. Sua pesquisa consiste em palpar o “tumor 
fecal” na topograa da sigmoide. Quando positivo, 
ouve-se ligeira crepitação, decorrente do ar 
interposto entre a parede intestinal e o fecaloma 
Sinal Hochemberg 
A porção final do reto que armazena as fezes 
momentos antes da evacuação é chamada ampola 
retal 
Uma ampola retal totalmente livre de fezes (sinal de 
Hochemberg) sugere uma causa mecânica para a 
obstrução 
Manobra de rovsing 
Sinal de Rovsing: dor à palpação profunda em fossa 
ilíaca direita e flanco direito 
Sinal de Lapinsky 
Sinal de Lapinsky: Dor à compressão da FID enquanto 
se eleva o membro inferior direito esticado. Presente 
no apêndice retrocecal. 
Sinal de Lenander 
O Sinal de Lenander é um sinal semiológico que, 
quando presente, é sugestivo de Apendicite. Sua 
vigência é determinada, no decorrer do Exame Físico, 
pela dissociação entre as Temperaturas Axilar e Retal 
em mais de 01°C 
Sinal de psoas 
Teste do psoas: Dor no quadrante inferior direito 
que ocorre ao se fazer flexão ativa ou hiperextensão 
passiva do membro inferior direitoSinal de Dunphy 
Sinal de Aaron 
Sinal de Aaron é a dor sentida no espigástrio ou 
précordio quando se pressiona o ponto de McBurney 
ou a fossa ilíaca direita. Esse sinal sugere apendicite 
aguda. 
Sinal de Murphy 
Na colelitíase e na colecistite crônica (Figura 17.16), 
embora a vesícula não seja palpável, é frequente o 
paciente acusar dor quando se faz compressão sob a 
reborda costal direita, durante a inspiração profunda 
– é o sinal de Murphy. 
Sinal de cullen 
Sinal de Cullen: Equimose periumbilical, resultante 
de hemorragia retroperitoneal. Pode surgir na 
pancreatite aguda e na ruptura de gravidez ectópica. 
Sinal de Grey Turner 
Equimose dos flancos. Pode ocorrer na pancreatite 
necro-hemorrágica e indica grave comprometimento 
da víscera.

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