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Aula 07 Informática p/ TRE-GO (todos os cargos) Professores: Alexandre Lênin, Junior Martins 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 1/71 Segurança da Informação. SUMÁRIO PÁGINA 1. Segurança da Informação 03 2. Criptografia e Certificação Digital. 32 3. Backup 43 4. Questões comentadas 48 5. Lista das questões comentadas na aula 64 6. Gabaritos 71 Prezados amigos, Vamos falar de Segurança? Certamente uma questão será sobre este assunto. Prof. Lênin e Júnior 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 2/71 1. Conceitos de Proteção e Segurança da Informação. O que significa SEGURANÇA? É colocar tranca nas portas de sua casa? É ter as suas informações guardadas de forma suficientemente segura para que pessoas sem autorização não tenham acesso a elas? Vamos nos preparar para que a próxima vítima não seja você !!! A segurança é uma palavra que está presente em nosso cotidiano e refere-se a um estado de proteção, em que estamos “livres” de perigos e incertezas. A Tecnologia da informação só se torna uma ferramenta capaz de alavancar verdadeiramente os negócios, quando seu uso está vinculado às medidas de proteção dos dados corporativos, para assegurar a sobrevivência da empresa e a continuidade dos negócios da organização. Segurança da informação é o processo de proteger a informação de diversos tipos de ameaças externas e internas para garantir a continuidade dos negócios, minimizar os danos aos negócios e maximizar o retorno dos investimentos e as oportunidades de negócio. Soluções pontuais isoladas não resolvem toda a problemática associada à segurança da informação. Segurança se faz em pedaços, porém todos eles integrados, como se fossem uma corrente. Isso reafirma o ditado popular, muito citado pelos especialistas em segurança, que diz que nenhuma corrente é mais forte do que o seu elo mais fraco. De nada adianta uma corrente ser a mais resistente de todas se existe um elo que é fraco. É claro que a resistência da corrente será a resistência do elo mais fraco e não dos demais. Se a corrente passar por um teste de esforço, certamente o elo que partirá será o mais fraco. Essa mesma ideia aplica-se ao contexto da informação. Quando precisamos garantir a segurança da informação, precisamos eliminar os “elos fracos” do ambiente em que a informação está armazenada. Já que 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 3/71 eliminar, neste contexto é sempre difícil, então buscamos sempre reduzir ao máximo os riscos de que a segurança da informação seja violada. A segurança da informação não deve ser tratada como um fator isolado e tecnológico apenas, mas sim como a gestão inteligente da informação em todos os ambientes, desde o ambiente tecnológico passando pelas aplicações, infraestrutura e as pessoas. Segurança se faz protegendo todos os elos da corrente, ou seja, todos os ativos (físicos, tecnológicos e humanos) que compõem seu negócio. Afinal, o poder de proteção da corrente está diretamente associado ao elo mais fraco! Em uma corporação, a segurança está ligada a tudo o que manipula direta ou indiretamente a informação (inclui-se aí também a própria informação e os usuários!!!), e que merece proteção. Esses elementos são chamados de ativos, e podem ser divididos em: tangíveis: informações impressas, móveis, hardware (Ex.:impressoras, scanners); intangíveis: marca de um produto, nome da empresa, confiabilidade de um órgão federal etc.; lógicos: informações armazenadas em uma rede, sistema ERP (sistema de gestão integrada) etc.; físicos: galpão, sistema de eletricidade, estação de trabalho etc.; humanos: funcionários. Os ativos são os elementos que sustentam a operação do negócio e estes sempre trarão consigo VULNERABILIDADES que, por sua vez, submetem os ativos a AMEAÇAS. Quanto maior for a organização maior será sua dependência com relação à informação, que pode estar armazenada de várias formas: impressa em papel, em meios digitais (discos, fitas, DVDs, disquetes, etc.), na mente das pessoas, em imagens armazenadas em fotografias/filmes... Nesse sentido, é propósito da segurança proteger os elementos que fazem parte da comunicação, são eles: as informações; os equipamentos e sistemas que oferecem suporte a elas; as pessoas que as utilizam. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 4/71 Elementos que a Segurança da Informação Busca Proteger Princípios de segurança da informação Ao estudarmos o tema, deparamo-nos com alguns princípios norteadores, segundo os padrões internacionais. Dentre estes princípios, podemos destacar a tríade CID – Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade. Estes três atributos orientam a análise, o planejamento e a implementação da segurança da informação nas organizações. Segundo a norma ABNT-ISO-IEC 27001, “adicionalmente outras propriedades, tais como autenticidade, responsabilidade, não repúdio e confiabilidade, podem também estar envolvidas”. Estudemos, primeiramente, as três propriedades que fazem parte do conceito de segurança da informação. Confidencialidade: preocupa-se com quem acessa as informações. Dizemos que existe confidencialidade quando somente as pessoas autorizadas possuem acesso à informação. Quando contamos um segredo a alguém - fazemos uma confidência - estamos dando acesso à informação. Mas não queremos que outras pessoas tenham acesso ao segredo, exceto à pessoa a quem estamos contando. Em outras palavras, a confidencialidade protege as informações de uma eventual revelação a alguém não autorizado. Observe que esta proteção não se aplica apenas à informação em sua forma digital; aplica-se a quaisquer mídias onde a informação esteja armazenada: CD, DVD, mídia impressa, entre outros. Além disso, nem mesmo uma pequena parte da informação poderá ser violada. A informação deve ser completamente protegida contra acessos indevidos. Se pensarmos, como exemplo, na Internet, onde os dados trafegam por vários caminhos e passam por diversas redes de computadores até chegarem ao destino, a confidencialidade deve garantir que os dados não serão vistos nem copiados por agentes não autorizados durante todo o percurso que realizarem na grande rede mundial. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 5/71 Integridade: a informação deve manter todas as características originais durante sua existência. Estas características originais são as estabelecidas pelo proprietário da informação quando da criação ou manutenção da informação (se a informação for alterada por quem possui tal direito, isso não invalida a integridade). Existem vários exemplos de ataques feitos à integridade da informação: alteração em mensagens que trafegam na rede; modificação de sites da Internet; substituição de textos impressos ou em mídia digital etc. Em resumo, a Integridade é o princípio da proteção da informação contra a criação ou modificação não autorizada. A violação da integridade pode estar relacionada com erro humano, por atos dolosos ou não. Esta violação pode tornar a informação sem valor ou,até, perigosa, especialmente se a violação for uma alteração da informação, o que pode levar a decisões equivocadas e causadoras de prejuízos. Disponibilidade: garante que a informação esteja sempre disponível quando um usuário autorizado quiser acessar. A informação está lá quando for necessário recuperá-la. Claro que não consiste em uma violação da disponibilidade as interrupções dos serviços de acesso de forma autorizada ou programada, como nos casos de manutenção preventiva do sistema. A disponibilidade aplica-se à informação e aos canais de acesso a ela. Veja o quadro abaixo. Resumimos os três princípios básicos em segurança da informação. Segurança da Informação Princípio básico Conceito Objetivo Confidencialidade Propriedade de que a informação não esteja disponível ou revelada a indivíduos, entidades ou processos não autorizados Proteger contra o acesso não autorizado, mesmo para dados em trânsito. Integridade Propriedade de salvaguarda da exatidão e completeza de ativos Proteger informação contra modificação sem permissão; garantir a fidedignidade das informações. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 6/71 Disponibilidade Propriedade de estar acessível e utilizável sob demanda por uma entidade autorizada Proteger contra indisponibilidade dos serviços (ou degradação); garantir aos usuários com autorização, o acesso aos dados. O que a segurança da informação pretende é diminuir o risco de sofrer qualquer perda do valor da informação. A ideia é evitar a ocorrência de incidentes de segurança da informação que, segundo a ABNT, é “um simples ou uma série de eventos de segurança da informação indesejados ou inesperados, que tenham uma grande probabilidade de comprometer as operações do negócio e ameaçar a segurança da informação”. Já um evento é “uma ocorrência identificada de um estado de sistema, serviço ou rede, indicando uma possível violação da política de segurança da informação ou falha de controles, ou uma situação previamente desconhecida, que possa ser relevante para a segurança da informação”. Para a norma ISO 27001, um risco para a segurança da informação é uma combinação de fatores. De um modo geral, é a combinação de uma ameaça (temos aqui um agente) e uma vulnerabilidade (temos aqui uma fraqueza). Daí, combinando um agente com uma fraqueza, temos o risco. É um conceito mais geral para a idéia de risco. Cuidado para não pensar que as vulnerabilidades são apenas ligadas aos sistemas de informação em si. Lembre-se que existem os aspectos físicos e os aspectos lógicos. Existem os acontecimentos naturais que podem resultar em incidentes de segurança: incêndio, terremotos, inundações etc. Sem esquecermos dos incidentes com causa humana: negligência, imperícia, imprudência, vingança, terrorismo etc.; e, claro de fatos puramente técnicos: equipamentos com defeito, ruídos etc. Nesse sentido, uma ameaça é qualquer coisa que possa afetar a operação, a disponibilidade, a integridade da informação. Uma ameaça busca explorar uma vulnerabilidade – fraqueza – por meio de um ataque (técnica para explorar a vulnerabilidade). Do outro lado estão as contramedidas ou os mecanismos de defesa, que são as técnicas para defesa contra os ataques ou para reduzir as vulnerabilidades. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 7/71 As principais origens das vulnerabilidades residem em falhas de projeto de hardware ou software, falhas na implantação (configuração errada, falta de treinamento), falhas de gerenciamento (problemas de monitoramento, procedimentos inadequados ou incorretos). Observe a figura a seguir. Ela mostra alguns tipos de ataques em ambientes computacionais. O fluxo normal da informação é o exemplificado em (a). Os demais exemplos mostram ataques realizados. Em (b) o fluxo é interrompido e o destinatário não recebe a mensagem. Diferentemente de (c), onde o receptor obtém a mensagem, mas há uma interceptação não autorizada. Em (d) e (e) o resultado é semelhante, pois o destinatário recebe uma mensagem diferente da original, sendo que em (d) houve uma modificação e em (e) uma mensagem nova foi encaminhada, com se fosse o remetente que a tivesse enviado. Assim, temos: (b) ataque à disponibilidade (c) ataque à confidencialidade (d) ataque à Integridade (e) ataque à autenticidade Ameaças aos Sistemas de Informação Ameaça é algo que possa provocar danos à segurança da informação, prejudicar as ações da empresa e sua sustentação no negócio, mediante a exploração de uma determinada vulnerabilidade. Origem da Informação Destino da Informação 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 8/71 Em outras palavras, uma ameaça é tudo aquilo que pode comprometer a segurança de um sistema, podendo ser acidental (falha de hardware, erros de programação, desastres naturais, erros do usuário, bugs de software, uma ameaça secreta enviada a um endereço incorreto etc) ou deliberada (roubo, espionagem, fraude, sabotagem, invasão de hackers, entre outros). Ameaça pode ser uma pessoa, uma coisa, um evento ou uma ideia capaz de causar dano a um recurso, em termos de confidencialidade, integridade, disponibilidade etc. Basicamente existem dois tipos de ameaças: internas e externas. Ameaças externas: são aqui representadas por todas as tentativas de ataque e desvio de informações vindas de fora da empresa. Normalmente essas tentativas são realizadas por pessoas com a intenção de prejudicar a empresa ou para utilizar seus recursos para invadir outras empresas. Ameaças internas: estão presentes, independentemente das empresas estarem ou não conectadas à Internet. Podem causar desde incidentes leves até os mais graves, como a inatividade das operações da empresa. Malware - Um tipo de ameaça que deve ser considerado!! Malware (combinação de malicious software – programa malicioso) é uma expressão usada para todo e quaisquer softwares maliciosos, ou seja, programados com o intuito de prejudicar os sistemas de informação, alterar o funcionamento de programas, roubar informações, causar lentidões de redes computacionais, dentre outros. Resumindo, malwares são programas que executam deliberadamente ações mal-intencionadas em um computador!! 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 9/71 Os tipos mais comuns de malware: vírus, worms, bots, cavalos de troia, spyware, keylogger, screenlogger, estão descritos a seguir. Vírus: são pequenos códigos de programação maliciosos que se “agregam” a arquivos e são transmitidos com eles. Quando o arquivo é aberto na memória RAM, o vírus também é, e, a partir daí se propaga infectando, isto é, inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos de um computador. O vírus depende da execução do programa ou arquivo hospedeiro para que possa se tornar ativo e dar continuidade ao processo de infecção. Alguns vírus são inofensivos, outros, porém, podem danificar um sistema operacional e os programas de um computador. Dentre os tipos de vírus conhecidos, podemos citar: Vírus de boot: infectam o setor de boot dos discos rígidos. Vírus de macro: vírus de arquivos que infectam documentos que contém macros. Umamacro é um conjunto de comandos que são armazenados em alguns aplicativos e utilizados para automatizar algumas tarefas repetitivas. Um exemplo seria, em um editor de textos, definir uma macro que contenha a sequência de passos necessários para imprimir um documento com a orientação de retrato e utilizando a escala de cores em tons de cinza. Um vírus de macro é escrito de forma a explorar esta facilidade de automatização e é parte de um arquivo que normalmente é manipulado por algum aplicativo que utiliza macros. Para que o vírus possa ser executado, o arquivo que o contém precisa ser aberto e, a partir daí, o vírus pode executar uma série de comandos automaticamente e infectar outros arquivos no computador. Existem alguns aplicativos que possuem arquivos base (modelos) que são abertos sempre que o aplicativo é executado. Caso este arquivo base seja infectado pelo vírus de macro, toda vez que o aplicativo for executado, o vírus também será. Arquivos nos formatos gerados por programas da Microsoft, como o Word, Excel, Powerpoint e Access, são os mais suscetíveis a este tipo de vírus. Arquivos nos formatos RTF, PDF e PostScript são menos suscetíveis, mas isso não significa que não possam conter vírus. Auto Spam: vírus de macro que enviam e-mails com arquivo infectado para endereços captados no programa de e-mail. Um vírus propagado por e-mail (e-mail borne virus) normalmente é recebido 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 10/71 como um arquivo anexado a uma mensagem de correio eletrônico. O conteúdo dessa mensagem procura induzir o usuário a clicar sobre o arquivo anexado, fazendo com que o vírus seja executado. Quando este tipo de vírus entra em ação, ele infecta arquivos e programas e envia cópias de si mesmo para os contatos encontrados nas listas de endereços de e-mail armazenadas no computador do usuário. É importante ressaltar que este tipo específico de vírus não é capaz de se propagar automaticamente. O usuário precisa executar o arquivo anexado que contém o vírus, ou o programa leitor de e-mails precisa estar configurado para auto- executar arquivos anexados. Vírus de programa: infectam arquivos de programa (de inúmeras extensões, como .exe, .com,.vbs, .pif. Vírus stealth: programado para se esconder e enganar o antivírus durante uma varredura deste programa. Tem a capacidade de se remover da memória temporariamente para evitar que antivírus o detecte. Vírus polimórficos: alteram seu formato (“mudam de forma”) constantemente. A cada nova infecção, esses vírus geram uma nova seqüência de bytes em seu código, para que o antivírus se confunda na hora de executar a varredura e não reconheça o invasor. Vírus de script: propagam-se por meio de scripts, nome que designa uma sequência de comandos previamente estabelecidos e que são executados automaticamente em um sistema, sem necessidade de intervenção do usuário. Dois tipos de scripts muito usados são os projetados com as linguagens Javascript (JS) e Visual Basic Script (VBS). Segundo Oliveira (2008) tanto um quanto o outro podem ser inseridos em páginas Web e interpretados por navegadores como Internet Explorer e outros. Os arquivos Javascript tornaram-se tão comuns na Internet que é difícil encontrar algum site atual que não os utilize. Assim como as macros, os scripts não são necessariamente maléficos. Na maioria das vezes executam tarefas úteis, que facilitam a vida dos usuários – prova disso é que se a execução dos scripts for desativada nos navegadores, a maioria dos sites passará a ser apresentada de forma incompleta ou incorreta. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 11/71 Vírus de celular: propaga de telefone para telefone através da tecnologia bluetooth ou da tecnologia MMS (Multimedia Message Service). O serviço MMS é usado para enviar mensagens multimídia, isto é, que contêm não só texto, mas também sons e imagens, como vídeos, fotos e animações. A infecção ocorre da seguinte forma: o usuário recebe uma mensagem que diz que seu telefone está prestes a receber um arquivo e permite que o arquivo infectado seja recebido, instalado e executado em seu aparelho; o vírus, então, continua o processo de propagação para outros telefones, através de uma das tecnologias mencionadas anteriormente. Os vírus de celular diferem-se dos vírus tradicionais, pois normalmente não inserem cópias de si mesmos em outros arquivos armazenados no telefone celular, mas podem ser especificamente projetados para sobrescrever arquivos de aplicativos ou do sistema operacional instalado no aparelho. Worms (vermes): são programas parecidos com vírus, mas que na verdade são capazes de se propagarem automaticamente através de redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador (observe que os worms apenas se copiam, não infectam outros arquivos, eles mesmos são os arquivos!!). Além disso, geralmente utilizam as redes de comunicação para infectar outros computadores (via e-mails, Web, FTP, redes das empresas etc). Diferentemente do vírus, o worm não embute cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos e não necessita ser explicitamente executado para se propagar. Sua propagação se dá através da exploração de vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados em computadores. Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos recursos. Degradam sensivelmente o desempenho de redes e podem lotar o disco rígido de computadores, devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam propagar. Além disso, podem gerar grandes transtornos para aqueles que estão recebendo tais cópias. Difíceis de serem detectados, muitas vezes os worms realizam uma série de atividades, incluindo sua propagação, sem que o usuário tenha conhecimento. Embora alguns programas antivírus permitam detectar a presença de worms e até mesmo evitar que eles se propaguem, isto nem sempre é possível. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 12/71 Bots: de modo similar ao worm, é um programa capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de software instalado em um computador. Adicionalmente ao worm, dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor, permitindo que o bot seja controlado remotamente. Os bots esperam por comandos de um hacker, podendo manipular os sistemas infectados, sem o conhecimento do usuário. Nesse ponto, cabe destacar um termo que já foi cobrado várias vezes em prova!! Trata-se do significado do termo botnet, junção da contração das palavras robot (bot) e network (net). Uma rede infectada por bots é denominada de botnet (também conhecida como rede zumbi), sendo composta geralmente por milhares desses elementos maliciosos que ficam residentes nas máquinas, aguardando o comando de um invasor. Um invasor que tenha controle sobre uma botnet pode utilizá-la para aumentar a potência de seus ataques, por exemplo, para enviar centenas de milhares de e-mails de phishing ou spam, desferir ataques de negação de serviço etc (CERT.br, 2006). Trojan horse (Cavalo de troia): é um programa aparentemente inofensivo que entra em seu computador na forma de cartão virtual, álbum de fotos, protetor de tela, jogo etc, e que, quando executado (com a sua autorização!), parece lhe divertir, mas, por trás abre portas de comunicação do seu computador para que ele possa ser invadido. Por definição,o cavalo de troia distingue-se de um vírus ou de um worm por não infectar outros arquivos, nem propagar cópias de si mesmo automaticamente. O trojans ficaram famosos na Internet pela facilidade de uso, e por permitirem a qualquer pessoa possuir o controle de um outro computador apenas com o envio de um arquivo. Os trojans atuais são divididos em duas partes, que são: o servidor e o cliente. Normalmente, o servidor encontra-se oculto em algum outro arquivo e, no momento em que o arquivo é executado, o servidor se instala e se oculta no computador da vítima. Nesse momento, o computador já pode ser acessado pelo cliente, que enviará informações para o servidor executar certas operações no computador da vítima. O Cavalo de troia não é um vírus, pois não se duplica e não se dissemina como os vírus. Na maioria das vezes, ele irá instalar programas para possibilitar que um invasor tenha controle total sobre um computador. Estes programas podem permitir: 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 13/71 que o invasor veja e copie ou destrua todos os arquivos armazenados no computador; a instalação de keyloggers ou screenloggers (descubra todas as senhas digitadas pelo usuário); o furto de senhas e outras informações sensíveis, como números de cartões de crédito; a inclusão de backdoors, para permitir que um atacante tenha total controle sobre o computador; a formatação do disco rígido do computador, etc. Exemplos comuns de cavalos de troia são programas que você recebe ou obtém de algum site e que parecem ser apenas cartões virtuais animados, álbuns de fotos de alguma celebridade, jogos, protetores de tela, entre outros. Enquanto estão sendo executados, estes programas podem ao mesmo tempo enviar dados confidenciais para outro computador, instalar backdoors, alterar informações, apagar arquivos ou formatar o disco rígido. Existem também cavalos de troia utilizados normalmente em esquemas fraudulentos, que, ao serem instalados com sucesso, apenas exibem uma mensagem de erro. Adware (advertising software): este tipo de programa geralmente não prejudica o computador. O adware apresenta anúncios, cria ícones ou modifica itens do sistema operacional com o intuito de exibir alguma propaganda. Nem sempre são maliciosos! Um adware malicioso pode abrir uma janela do navegador apontando para páginas de cassinos, vendas de remédios, páginas pornográficas, etc. Um exemplo do uso legítimo de adwares pode ser observado no programa de troca instantânea de mensagens MSN Messenger. Spyware: trata-se de um programa espião (spy em inglês = espião). É um programa que tem por finalidade monitorar as atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros. Keylogger: um tipo de malware que é capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado de um computador. Dentre as informações capturadas podem estar o texto de um e-mail, dados digitados na declaração de Imposto de Renda e outras informações sensíveis, como senhas bancárias e números de cartões de crédito. Em muitos casos, a ativação do keylogger é condicionada a uma ação prévia do usuário, como por exemplo, após o acesso a um site específico de comércio eletrônico ou Internet Banking. Normalmente, o keylogger contém mecanismos que permitem o envio 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 14/71 automático das informações capturadas para terceiros (por exemplo, através de e-mails). As instituições financeiras desenvolveram os teclados virtuais para evitar que os keyloggers pudessem capturar informações sensíveis de usuários. Então, foram desenvolvidas formas mais avançadas de keyloggers, também conhecidas como screenloggers, capazes de: armazenar a posição do cursor e a tela apresentada no monitor, nos momentos em que o mouse é clicado, ou armazenar a região que circunda a posição onde o mouse é clicado. Normalmente, o keylogger vem como parte de um programa spyware ou cavalo de troia. Desta forma, é necessário que este programa seja executado para que o keylogger se instale em um computador. Geralmente, tais programas vêm anexados a e-mails ou estão disponíveis em sites na Internet. Existem ainda programas leitores de e-mails que podem estar configurados para executar automaticamente arquivos anexados às mensagens. Neste caso, o simples fato de ler uma mensagem é suficiente para que qualquer arquivo anexado seja executado. Screenlogger: forma avançada de keylogger, capaz de armazenar a posição do cursor e a tela apresentada no monitor, nos momentos em que o mouse é clicado, ou armazenar a região que circunda a posição onde o mouse é clicado. Ransomwares: são softwares maliciosos que, ao infectarem um computador, criptografam todo ou parte do conteúdo do disco rígido. Os responsáveis pelo software exigem da vítima, um pagamento pelo "resgate" dos dados. Backdoors Normalmente um atacante procura garantir uma forma de retornar a um computador comprometido, sem precisar recorrer aos métodos utilizados na realização da invasão. Na maioria dos casos, também é intenção do atacante poder retornar ao computador comprometido sem ser notado. A esses programas que permitem o retorno de um invasor a um computador comprometido, utilizando serviços criados ou modificados para este fim, dá-se o nome de backdoor. A forma usual de inclusão de um backdoor consiste na disponibilização de um novo serviço ou substituição de um determinado serviço por uma versão alterada, normalmente possuindo recursos que permitam 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 15/71 acesso remoto (através da Internet). Pode ser incluído por um invasor ou através de um cavalo de troia. Rootkits Um invasor, ao realizar uma invasão, pode utilizar mecanismos para esconder e assegurar a sua presença no computador comprometido. O conjunto de programas que fornece estes mecanismos é conhecido como rootkit. É muito importante ficar claro que o nome rootkit não indica que as ferramentas que o compõem são usadas para obter acesso privilegiado (root ou Administrator) em um computador, mas sim para mantê-lo. Isto significa que o invasor, após instalar o rootkit, terá acesso privilegiado ao computador previamente comprometido, sem precisar recorrer novamente aos métodos utilizados na realização da invasão, e suas atividades serão escondidas do responsável e/ou dos usuários do computador. Um rootkit pode fornecer programas com as mais diversas funcionalidades. Dentre eles, podem ser citados: programas para esconder atividades e informações deixadas pelo invasor (normalmente presentes em todos os rootkits), tais como arquivos, diretórios, processos, conexões de rede, etc; backdoors, para assegurar o acesso futuro do invasor ao computador comprometido (presentes na maioria dos rootkits); programas para remoção de evidências em arquivos de logs; sniffers, para capturar informações na rede onde o computador está localizado, como por exemplo senhas que estejam trafegando em claro, ou seja, sem qualquer método de criptografia; scanners, para mapear potenciais vulnerabilidades em outros computadores. Sniffers (farejadores): são programas que agem na rede farejando pacotes na tentativa de encontrar certas informações, como senhas de acesso, nomes de usuários, informações confidenciais, etc. Foram desenvolvidos como ferramentas auxiliares de diagnósticoem redes e posteriormente alterados para fins ilícitos. Vulnerabilidades de Segurança Nesta aula estaremos dando continuidade ao tema segurança da informação, já abordado inicialmente na aula demonstrativa. Vamos lá? Um conceito bastante comum para o termo vulnerabilidade: 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 16/71 Trata-se de falha no projeto, implementação ou configuração de software ou sistema operacional que, quando explorada por um atacante, resulta na violação da segurança de um computador. Em outras palavras, vulnerabilidade é uma fragilidade que poderia ser explorada por uma ameaça para concretizar um ataque. O conhecimento do maior número de vulnerabilidades possíveis permite à equipe de segurança tomar medidas para proteção, evitando assim ataques e conseqüentemente perda de dados. Não há uma receita ou lista padrão de vulnerabilidades. Esta deve ser levantada junto a cada organização ou ambiente em questão. Sempre se deve ter em mente o que precisa ser protegido e de quem precisa ser protegido de acordo com as ameaças existentes. Podemos citar como exemplo inicial, uma análise de ambiente em uma sala de servidores de conectividade e Internet com a seguinte descrição: a sala dos servidores não possui controle de acesso físico!! Eis a vulnerabilidade detectada nesse ambiente. Outros exemplos de vulnerabilidades: uso de senhas não encriptadas, mal formuladas e mal utilizadas; ambientes com informações sigilosas com acesso não controlado; software mal desenvolvido; hardware sem o devido acondicionamento e proteção; falta de atualização de software e hardware; falta de mecanismos de monitoramento e controle (auditoria); ausência de pessoal capacitado para a segurança; inexistência de políticas de segurança. A seguir serão citadas as vulnerabilidades existentes em uma organização, segundo classificação própria da área: Vulnerabilidades Físicas São aquelas presentes em ambientes onde se armazenam as informações, como: instalações prediais fora do padrão; ausência de recursos para combate a incêndios; CPDs mal planejados; disposição desorganizada de fios de energia e cabos de rede; ausência de controle de acesso físico, etc. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 17/71 Vulnerabilidades de Hardware Compreendem possíveis defeitos de fabricação, erros de configuração ou falhas nos equipamentos. Como exemplos citam-se erros decorrentes da instalação, desgaste, obsolescência ou má utilização do equipamento etc. É importante observar detalhes como o dimensionamento adequado do equipamento, ou seja, se sua capacidade de armazenamento, processamento e velocidade estão compatíveis com as necessidades, de modo a não sub ou super dimensioná-lo. Vulnerabilidades de Software São possíveis falhas de programação, erros de instalação e configuração, que podem, por exemplo, causar acesso indevido, vazamento de informações, perda de dados etc. Sistemas operacionais são altamente visados para ataque, pois através deles é possível ter acesso ao hardware do computador. Ataques como estes são de alta gravidade, e podem comprometer todo o sistema. Um grande número de empresas, ao identificarem alguma vulnerabilidade em seus softwares, lançam boletins informativos a fim de alertar os usuários, e normalmente disponibilizam pacotes de atualização, denominados Service Packs, para correção desta vulnerabilidade. Vulnerabilidades de Armazenamento Relacionadas com a forma de utilização das mídias (disquetes, CD-ROMs, fitas magnéticas, discos rígidos dos servidores, etc.) em que estão armazenadas as informações, como armazenamento de disquetes em local inadequado etc. Vulnerabilidades de Comunicação Relacionadas com o tráfego de informações, independente do meio de transmissão, podendo envolver ondas de rádio, satélite, fibra ótica etc. Podem, por exemplo, permitir acesso não autorizado ou perda de dados durante a transmissão de uma informação. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 18/71 A escolha do meio de transmissão e das medidas de segurança é de suma importância, pois a informação poderá ser interceptada antes de chegar ao destino. Uma opção de segurança nesse contexto envolveria por exemplo o uso de criptografia1. Vulnerabilidades Humanas Relacionadas aos danos que as pessoas podem causar às informações e ao ambiente tecnológico que as suporta, podendo ser intencionais ou não. Podem ocorrer devido a desconhecimentos das medidas de segurança, falta de capacitação para execução da tarefa dentro dos princípios de segurança, erros e omissões. Risco Alguns conceitos necessitam ser expostos para o correto entendimento do que é risco e suas implicações. Risco é a medida da exposição à qual o sistema computacional está sujeito. Depende da probabilidade de uma ameaça atacar o sistema e do impacto resultante desse ataque. Sêmola (2003, p. 50) diz que risco é a “probabilidade de ameaças explorarem vulnerabilidades, provocando perdas de confidencialidade, integridade e disponibilidade, causando, possivelmente, impactos nos negócios”. Como exemplo de um risco pode-se imaginar um funcionário insatisfeito e um martelo ao seu alcance; nesse caso o funcionário poderia danificar algum ativo da informação. Assim pode-se entender como risco tudo aquilo que traz danos às informações e com isso promove perdas para a organização. Risco: é medido pela probabilidade de uma ameaça acontecer e causar algum dano potencial à empresa. Existem algumas maneiras de se classificar o grau de risco no mercado de segurança, mas de uma forma simples, poderíamos tratar como alto, médio e baixo risco. No caso do nosso exemplo da sala dos servidores, poderíamos dizer que, baseado na vulnerabilidade encontrada, a ameaça associada é de alto risco. Incidente 1 Criptografia é o processo de converter dados em um formato que não possa ser lido por um outro usuário, a não ser o usuário que criptografou o arquivo. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 19/71 Incidente de segurança da informação: é indicado por um simples ou por uma série de eventos de segurança da informação indesejados ou inesperados, que tenham uma grande probabilidade de comprometer as operações do negócio e ameaçar a segurança da informação. Exemplos de alguns incidentes de segurança da informação: invasão digital; violação de padrões de segurança de informação. Figura. Impacto de incidentes de segurança nos negócios Ataques Ataque é uma alteração no fluxo normal de uma informação que afeta um dos serviços oferecidos pela segurança da informação. Ele é decorrente de uma vulnerabilidade que é explorada por um atacante em potencial. A figura seguinte representa um fluxo de informações e quatro ameaças possíveis para a segurança de um sistema de informação: Interrupção: ataque na transmissão da mensagem, em que o fluxo de dados é interrompido. Um exemplo pode ser a danificação de componentes de hardware ou a queda do sistema de comunicação por sabotagem. Interceptação: este é um ataque sobre a confidencialidade. Ocorre quando uma pessoa não autorizada tem acesso às informaçõesconfidenciais de outra. Um exemplo seria a captura de dados na rede ou a cópia ilegal de um arquivo. Modificação: este é um ataque à integridade da mensagem. Ocorre quando uma pessoa não autorizada, além de interceptar as mensagens, altera o conteúdo da mensagem e envia o conteúdo alterado para o destinatário. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 20/71 Fabricação: este é um ataque sobre a autenticidade. Uma pessoa não autorizada insere mensagens no sistema assumindo o perfil de um usuário autorizado. Figura - Exemplos de ataques contra um sistema de informação Os principais tipos de ataque são: Engenharia Social É o método de se obter dados importantes de pessoas através da velha “lábia”. No popular é o tipo de vigarice mesmo pois é assim que muitos habitantes do underground da internet operam para conseguir senhas de acesso, números de telefones, nomes e outros dados que deveriam ser sigilosos. A engenharia social é a técnica que explora as fraquezas humanas e sociais, em vez de explorar a tecnologia. Guarde isso!!! A tecnologia avança e passos largos mas a condição humana continua na mesma em relação a critérios éticos e morais. Enganar os outros deve ter sua origem na pré-história portanto o que mudou foram apenas os meios para isso. Em redes corporativas que são alvos mais apetitosos para invasores, o perigo é ainda maior e pode estar até sentado ao seu lado. Um colega 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 21/71 poderia tentar obter sua senha de acesso mesmo tendo uma própria, pois uma sabotagem feita com sua senha parece bem mais interessante do que com a senha do próprio autor. Phishing (também conhecido como Phishing scam, ou apenas scam) Phishing é um tipo de fraude eletrônica projetada para roubar informações particulares que sejam valiosas para cometer um roubo ou fraude posteriormente. O golpe de phishing é realizado por uma pessoa mal-intencionada através da criação de um website falso e/ou do envio de uma mensagem eletrônica falsa, geralmente um e-mail ou recado através de scrapbooks como no sítio Orkut, entre outros exemplos. Utilizando de pretextos falsos, tenta enganar o receptor da mensagem e induzi-lo a fornecer informações sensíveis (números de cartões de crédito, senhas, dados de contas bancárias, entre outras). Uma variante mais atual é o Pharming. Nele, o usuário é induzido a baixar e executar arquivos que permitam o roubo futuro de informações ou o acesso não autorizado ao sistema da vítima, podendo até mesmo redirecionar a página da instituição (financeira ou não) para os sites falsificados. As duas figuras seguintes apresentam “iscas” (e-mails) utilizadas em golpes de phishing, uma envolvendo o Banco de Brasil e a outra o Serasa. Figura. Isca de Phishing Relacionada ao Banco do Brasil 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 22/71 Figura. Isca de Phishing Relacionada ao SERASA A palavra phishing (de fishing) vem de uma analogia criada pelos fraudadores, em que “iscas” (e-mails) são usadas para “pescar” informações sensíveis (senhas e dados financeiros, por exemplo) de usuários da Internet. Atualmente, este termo vem sendo utilizado também para se referir aos seguintes casos: mensagem que procura induzir o usuário à instalação de códigos maliciosos, projetados para furtar dados pessoais e financeiros; mensagem que, no próprio conteúdo, apresenta formulários para o preenchimento e envio de dados pessoais e financeiros de usuários. Ataques a servidores Web O crescimento do uso do phishing pode ser uma decorrência do aumento do número de ataques aos servidores Web, que cresceu 41% em relação ao trimestre anterior e 77% em relação ao mesmo período de 2009. De acordo com o Cert.br, houve crescimento deste tipo de ataque durante todo o ano de 2010. Os atacantes exploram vulnerabilidades em aplicações Web para, então, hospedar nesses sites páginas falsas de instituições financeiras, cavalos de Troia, ferramentas utilizadas em ataques a outros servidores Web e scripts para envio de spam ou scam. Pharming O Pharming é uma técnica que utiliza o sequestro ou a "contaminação" do DNS (Domain Name Server) para levar os usuários a um site falso, alterando o DNS do site de destino. O sistema também pode redirecionar os usuários para sites autênticos através de proxies 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 23/71 controlados pelos phishers, que podem ser usados para monitorar e interceptar a digitação. Os sites falsificados coletam números de cartões de crédito, nomes de contas, senhas e números de documentos. Isso é feito através da exibição de um pop-up para roubar a informação antes de levar o usuário ao site real. O programa mal-intencionado usa um certificado auto-assinado para fingir a autenticação e induzir o usuário a acreditar nele o bastante para inserir seus dados pessoais no site falsificado. Outra forma de enganar o usuário é sobrepor a barra de endereço e status de navegador para induzi-lo a pensar que está no site legítimo e inserir suas informações. Os phishers utilizam truques para instalar programas criminosos nos PCs dos consumidores e roubar diretamente as informações. Na maioria dos casos, o usuário não sabe que está infectado, percebendo apenas uma ligeira redução na velocidade do computador ou falhas de funcionamento atribuídas a vulnerabilidades normais de software. Um software de segurança é uma ferramenta necessária para evitar a instalação de programas criminosos se o usuário for atingido por um ataque. Ataques de senhas A utilização de senhas seguras é um dos pontos fundamentais para uma estratégia efetiva de segurança. As senhas garantem que somente as pessoas autorizadas terão acesso a um sistema ou à rede. Infelizmente isso nem sempre é realidade. As senhas geralmente são criadas e implementadas pelos próprios usuários que utilizam os sistemas ou a rede. Palavras, símbolos ou datas fazem com que as senhas tenham algum significado para os usuários, permitindo que eles possam facilmente lembrá-las. Neste ponto é que existe o problema, pois muitos usuários priorizam a conveniência ao invés da segurança. Como resultado, eles escolhem senhas que são relativamente simples. Enquanto isso permite que possam lembrar facilmente das senhas, também facilita o trabalho de quebra dessas senhas por hackers. Em virtude disso, invasores em potencial estão sempre testando as redes e sistemas em busca de falhas para entrar. O modo mais notório e fácil a ser explorado é a utilização de senhas inseguras. A primeira linha de defesa, a utilização de senhas, pode se tornar um dos pontos mais falhos. Parte da responsabilidade dos administradores de sistemas é garantir que os usuários estejam cientes da necessidade de utilizar senhas seguras. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 24/71 Isto leva a dois objetivos a serem alcançados: primeiro, educar os usuários sobre a importância do uso de senhas seguras; e segundo, implementar medidas que garantam que as senhas escolhidas pelosusuários são efetivamente adequadas. Para alcançar o primeiro objetivo, a educação do usuário é o ponto chave. Já para alcançar o segundo objetivo, é necessário que o administrador de sistemas esteja um passo à frente, descobrindo senhas inseguras antes dos atacantes. Para fazer isso é necessária a utilização das mesmas ferramentas utilizadas pelos atacantes. As duas principais técnicas de ataque a senhas são: Ataque de Dicionário: nesse tipo de ataque são utilizadas combinações de palavras, frases, letras, números, símbolos, ou qualquer outro tipo de combinação geralmente que possa ser utilizada na criação das senhas pelos usuários. Os programas responsáveis por realizar essa tarefa trabalham com diversas permutações e combinações sobre essas palavras. Quando alguma dessas combinações se referir à senha, ela é considerada como quebrada (Cracked). Geralmente as senhas estão armazenadas criptografadas utilizando um sistema de criptografia HASH. Dessa maneira os programas utilizam o mesmo algoritmo de criptografia para comparar as combinações com as senhas armazenadas. Em outras palavras, eles adotam a mesma configuração de criptografia das senhas, e então criptografam as palavras do dicionário e comparam com senha. Força-Bruta: enquanto as listas de palavras, ou dicionários, dão ênfase a velocidade, o segundo método de quebra de senhas se baseia simplesmente na repetição. Força-Bruta é uma forma de se descobrir senhas que compara cada combinação e permutação possível de caracteres até achar a senha. Este é um método muito poderoso para descoberta de senhas, no entanto é extremamente lento porque cada combinação consecutiva de caracteres é comparada. Ex: aaa, aab, aac ..... aaA, aaB, aaC... aa0, aa1, aa2, aa3... aba, aca, ada... Sniffing É o processo de captura das informações da rede por meio de um software de escuta de rede (sniffer), que é capaz de interpretar as informações transmitidas no meio físico. Para isso, a pilha TCP/IP é configurada para atuar em modo promíscuo, ou seja, desta forma irá repassar todos os pacotes para as camadas de aplicação, mesmo que 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 25/71 não sejam endereçados para a máquina. Esse é um ataque à confidencialidade dos dados, e costuma ser bastante nocivo, uma vez que boa parte dos protocolos mais utilizados em uma rede (FTP, POP3, SMTP, IMAP, Telnet) transmitem o login e a senha em aberto pela rede. Importante Sniffers – Farejadores: Por padrão, os computadores (pertencentes à mesma rede) escutam e respondem somente pacotes endereçados a eles. Entretanto, é possível utilizar um software que coloca a interface num estado chamado de modo promíscuo. Nessa condição o computador pode monitorar e capturar os dados trafegados através da rede, não importando o seu destino legítimo. Os programas responsáveis por capturar os pacotes de rede são chamados Sniffers, Farejadores ou ainda Capturadores de Pacote. Eles exploram o fato do tráfego dos pacotes das aplicações TCP/IP não utilizar nenhum tipo de cifragem nos dados. Dessa maneira um sniffer pode obter nomes de usuários, senhas ou qualquer outra informação transmitida que não esteja criptografada. A dificuldade no uso de um sniffer é que o atacante precisa instalar o programa em algum ponto estratégico da rede, como entre duas máquinas, (com o tráfego entre elas passando pela máquina com o farejador) ou em uma rede local com a interface de rede em modo promíscuo. Spoofing – Falsificação de Endereço Spoofing é a modificação de campos de identificação de pacotes de forma que o atacante possa atuar se passando por outro host. Pode ser considerado como sendo uma técnica utilizada por invasores para conseguirem se autenticar a serviços, ou outras máquinas, falsificando o seu endereço de origem. Ou seja, é uma técnica de ataque contra a autenticidade, uma forma de personificação que consiste em um usuário externo assumir a identidade de um usuário ou computador interno, atuando no seu lugar legítimo. A técnica de spoofing pode ser utilizada para acessar serviços que são controlados apenas pelo endereço de rede de origem da entidade que irá acessar o recurso específico, como também para evitar que o endereço real de um atacante seja reconhecido durante uma tentativa da invasão. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 26/71 Essa técnica é utilizada constantemente pelos Hackers, sendo que existem várias ferramentas que facilitam o processo de geração de pacotes de rede com endereços falsos. IP Spoofing (Falsificação de endereço IP) A falsificação de endereço IP não é exatamente um ataque, ela na verdade é utilizada juntamente com outros ataques para esconder a identidade do atacante. Consiste na manipulação direta dos campos do cabeçalho de um pacote para falsificar o número IP da máquina que dispara a conexão. Quando um host A quer se conectar ao B, a identificação é feita através do número IP que vai no cabeçalho, por isto, se o IP do cabeçalho enviado pelo host A for falso (IP de um host C), o host B, por falta de outra forma de identificação, acredita estar se comunicando com o host A. Através desta técnica, o hacker consegue atingir os seguintes objetivos: obter acesso a máquinas que confiam no IP que foi falsificado, capturar conexões já existentes e burlar os filtros de pacotes dos firewalls que bloqueiam o tráfego baseado nos endereços de origem e destino. Denial of Service (DoS) Os ataques de negação de serviço (denial of service - DoS) consistem em impedir o funcionamento de uma máquina ou de um serviço específico. No caso de ataques a redes, geralmente ocorre que os usuários legítimos de uma rede não consigam mais acessar seus recursos. O DoS acontece quando um atacante envia vários pacotes ou requisições de serviço de uma vez, com objetivo de sobrecarregar um servidor e, como conseqüência, impedir o fornecimento de um serviço para os demais usuários, causando prejuízos. No DoS o atacante utiliza um computador para tirar de operação um serviço ou computador(es) conectado(s) à Internet!! Como exemplo deste tipo de ataque tem-se o seguinte contexto: gerar uma sobrecarga no processamento de um computador, de modo que o usuário não consiga utilizá-lo; gerar um grande tráfego de dados para uma rede, ocasionando a indisponibilidade dela; indisponibilizar serviços importantes de um provedor, impossibilitando o acesso de seus usuários. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 27/71 Cabe ressaltar que se uma rede ou computador sofrer um DoS, isto não significa que houve uma invasão, pois o objetivo de tais ataques é indisponibilizar o uso de um ou mais computadores, e não invadi-los. Distributed Denial of Service (DDoS) -> São os ataques coordenados! Em dispositivos com grande capacidade de processamento, normalmente, é necessária uma enorme quantidade de requisições para que o ataque seja eficaz. Para isso, o atacante faz o uso de uma botnet (rede de computadores zumbis sob comando do atacante) para bombardear o servidor com requisições, fazendo com que o ataque seja feito de forma distribuída (Distributed Denial of Service – DDoS). No DDoS – ataque de negação de serviço distribuído - , um conjunto de computadores é utilizado para tirar de operação um ou mais serviços ou computadores conectados à Internet. SYN Flood O SYN Flood é um dos mais populares ataquesde negação de serviço. O ataque consiste basicamente em se enviar um grande número de pacotes de abertura de conexão, com um endereço de origem forjado (IP Spoofing), para um determinado servidor. O servidor ao receber estes pacotes, coloca uma entrada na fila de conexões em andamento, envia um pacote de resposta e fica aguardando uma confirmação da máquina cliente. Como o endereço de origem dos pacotes é falso, esta confirmação nunca chega ao servidor. O que acontece é que em um determinado momento, a fila de conexões em andamento do servidor fica lotada, a partir daí, todos os pedidos de abertura de conexão são descartados e o serviço inutilizado. Esta inutilização persiste durante alguns segundos, pois o servidor ao descobrir que a confirmação está demorando demais, remove a conexão em andamento da lista. Entretanto se o atacante persistir em mandar pacotes seguidamente, o serviço ficará inutilizado enquanto ele assim o fizer. Ataques de Loop Dentro desta categoria de ataque o mais conhecido é o Land. Ele consiste em mandar para um host um pacote IP com endereço de origem e destino iguais, o que ocasiona um loop na tabela de conexões de uma máquina atacada. Para executar um ataque como este, basta 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 28/71 que o hacker tenha um software que permita a manipulação dos campos dos pacotes IP. Ataques via ICMP O protocolo ICMP (Internet Control Message Protocol) é utilizado no transporte de mensagens de erro e de controle. Essencialmente é um protocolo de transferência de mensagens entre gateways e estações. Como todos os protocolos do conjunto TCP/IP, o ICMP não tem como ter garantia se a informação recebida é verdadeira, e por este motivo, um atacante pode utilizar o ICMP para interromper conexões já estabelecidas, como por exemplo enviando uma mensagem ICMP de host inacessível para uma das máquinas. Ping of Death Ele consiste em enviar um pacote IP com tamanho maior que o máximo permitido (65.535 bytes) para a máquina atacada. O pacote é enviado na forma de fragmentos (porque nenhuma rede permite o tráfego de pacotes deste tamanho), e quando a máquina destino tenta montar estes fragmentos, inúmeras situações podem ocorrer: a maioria trava, algumas reinicializam, outras exibem mensagens no console, etc. Dumpster diving ou trashing É a atividade na qual o lixo é verificado em busca de informações sobre a organização ou a rede da vítima, como nomes de contas e senhas, informações pessoais e confidenciais. Muitos dados sigilosos podem ser obtidos dessa maneira. Antivírus O programa Antivírus verifica se existem vírus conhecidos ou desconhecidos no seu computador. O vírus conhecido é aquele que pode ser detectado e identificado pelo nome. O vírus desconhecido é o que ainda não foi definido pelo programa Antivírus. O programa Antivírus monitora continuamente o seu computador a fim de protegê-lo contra ambos os tipos de vírus. Para isso, ele usa: definições de vírus (que detectam os vírus conhecidos): o serviço de definição de vírus consiste em arquivos que o programa Antivírus usa para reconhecer os vírus e interromper suas atividades; tecnologia Bloodhound: detecta vírus analisando a estrutura, o comportamento e outros atributos dos arquivos, como a lógica de 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 29/71 programação, as instruções de computador e todos os dados nele contidos. Ela também define ambientes simulados nos quais carrega documentos e testa a existência de vírus de macro; bloqueios de scripts: o script é um programa gravado em linguagem de script (como, por exemplo, Visual Basic Script ou JavaScript) que pode ser executado sem interação com o usuário. Como podem ser abertos com editores ou processadores de texto, os scripts são muito fáceis de alterar. Eles podem ser usados quando você se conecta à Internet ou verifica seu e-mail. A reinicialização do computador também requer o uso de scripts que lhe informem que programas deve carregar e executar. Os scripts também podem ser criados para executar atividades maliciosas quando iniciados. Você pode receber um script malicioso sem perceber, abrindo documentos ou anexos de e-mail infectados, visualizando mensagens de e-mail em HTML infectadas ou visitando sites da Internet infectados. O bloqueio de scripts detecta vírus de Visual Basic e JavaScript, sem a necessidade de definições de vírus específicas. Ele monitora os scripts em busca de atividades típicas de vírus, emitindo alertas caso sejam detectadas. Os recursos representados pelas definições de vírus, tecnologia Bloodhound, bloqueio de scripts e verificação de e-mail e mensageiros instantâneos são todos empregados nas verificações agendadas e manuais, além de serem usados pelo Auto-Protect para monitorar constantemente um computador. O Auto-Protect do programa Antivírus é carregado na memória durante a inicialização do Sistema Operacional, fornecendo proteção constante enquanto se trabalha. Usando o Auto-Protect, o programa Antivírus automaticamente: elimina quaisquer worms, Cavalos de troia e vírus, inclusive os de macro, e repara arquivos danificados; verifica a existência de vírus cada vez que se utiliza programas, discos flexíveis ou outras mídias removíveis em um computador ou utiliza documentos criados ou recebidos; monitora o computador em busca de sintomas atípicos que possam indicar a existência de um vírus em ação; protege o computador contra vírus provenientes da Internet. Prevenção de Intrusão e Firewall Em um sistema em segurança de redes de computadores, a intrusão é qualquer conjunto de ações que tendem a comprometer a integridade, confidencialidade ou disponibilidade dos dados ou sistemas. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 30/71 Os intrusos em uma rede podem ser de dois tipos: internos (que tentam acessar informações não autorizadas para ele); externos (tentam acessar informações via Internet). IDS (Intrusion Detection Systems) são sistemas de detecção de intrusos, que têm por finalidade detectar atividades incorretas, maliciosas ou anômalas, em tempo real, permitindo que algumas ações sejam tomadas. • Geram logs para casos de tentativas de ataques e para casos em que um ataque teve sucesso. • Mesmo sistemas com Firewall devem ter formas para detecção de intrusos. • Assim como os firewalls, os IDSs também podem gerar falsos positivos (Uma situação em que o firewall ou IDS aponta uma atividade como sendo um ataque, quando na verdade não é). As informações podem ser coletadas em redes, de várias formas: • Sistemas de detecção de intrusão baseados em rede (NIDS) Neste tipo de sistema, as informações são coletadas na rede, normalmente por dispositivos dedicados que funcionam de forma similar a sniffers de pacotes. Vantagens: diversas máquinas podem ser monitoradas utilizando-se apenas um agente (componente que coleta os dados). Desvantagens: o IDS “enxerga” apenas os pacotes trafegando, sem ter visão do que ocorre na máquina atacada. • Sistemas de detecção de intrusão baseados em host (HIDS) Coletam informações dentro das máquinas monitoradas, o que normalmente é feito através de um software instalado dentro delas. • Hybrid IDS Combina as 2 soluções anteriores!! Cabe ressaltar que o IDS (Intrusion Detection Systems) procura por ataques já catalogados e registrados, podendo, em alguns casos,fazer análise comportamental. O firewall não tem a função de procurar por ataques. Ele realiza a filtragem dos pacotes e, então, bloqueia as transmissões não permitidas. O firewall atua entre a rede externa e interna, controlando o tráfego de informações que existem entre elas, procurando certificar-se de 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 31/71 que este tráfego é confiável, em conformidade com a política de segurança do site acessado. Também pode ser utilizado para atuar entre redes com necessidades de segurança distintas. O IPS (Sistema de Prevenção de Intrusão) é que faz a detecção de ataques e intrusões, e não o firewall!! Um IPS é um sistema que detecta e obstrui automaticamente ataques computacionais a recursos protegidos. Diferente dos IDS tradicionais, que localizam e notificam os administradores sobre anomalias, um IPS defende o alvo sem uma participação direta humana. Basicamente, o firewall é um sistema para controlar o acesso às redes de computadores, desenvolvido para evitar acessos não autorizados em uma rede local ou rede privada de uma corporação. Pode ser desde um software sendo executado no ponto de conexão entre as redes de computadores ou um conjunto complexo de equipamentos e softwares. A RFC 2828 (Request for Coments nº 2828) define o termo firewall como sendo uma ligação entre redes de computadores que restringem o tráfego de comunicação de dados entre a parte da rede que está “dentro” ou “antes” do firewall, protegendo-a assim das ameaças da rede de computadores que está “fora” ou depois do firewall. Esse mecanismo de proteção geralmente é utilizado para proteger uma rede menor (como os computadores de uma empresa) de uma rede maior (como a Internet). Um firewall deve ser instalado no ponto de conexão entre as redes, onde, através de regras de segurança, controla o tráfego que flui para dentro e para fora da rede protegida. Pode ser desde um único computador, um software sendo executado no ponto de conexão entre as redes de computadores ou um conjunto complexo de equipamentos e softwares. Deve-se observar que isso o torna um potencial gargalo para o tráfego de dados e, caso não seja dimensionado corretamente, poderá causar atrasos e diminuir a performance da rede. Os firewalls são implementados, em regra, em dispositivos que fazem a separação da rede interna e externa, chamados de estações guardiãs (bastion hosts). As principais funcionalidades oferecidas pelos firewalls são: regular o tráfego de dados entre uma rede local e a rede externa não confiável, por meio da introdução de filtros para pacotes ou aplicações; 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 32/71 impedir a transmissão e/ou recepção de acessos nocivos ou não autorizados dentro de uma rede local; mecanismo de defesa que restringe o fluxo de dados entre redes, podendo criar um “log” do tráfego de entrada e saída da rede; proteção de sistemas vulneráveis ou críticos, ocultando informações de rede como nome de sistemas, topologia da rede, identificações dos usuários etc. Fique ligado! Existem ameaças das quais o firewall NÃO PODE proteger: uso malicioso dos serviços que ele é autorizado a liberar; usuários que não passam por ele, ou seja, o firewall não verifica o fluxo intrarredes; falhas de seu próprio hardware e sistema operacional; ataques de Engenharia Social – uma técnica em que o atacante (se fazendo passar por outra pessoa) utiliza-se de meios, como uma ligação telefônica ou e-mail, para persuadir o usuário a fornecer informações ou realizar determinadas ações. Exemplo: algum desconhecido liga para a sua casa e diz ser do suporte técnico do seu provedor de acesso. Nessa ligação, ele informa que sua conexão com a Internet está apresentando algum problema e, então, solicita sua senha para corrigi-lo. Caso a senha seja fornecida por você, esse “suposto técnico” poderá realizar uma infinidade de atividades maliciosas com a sua conta de acesso à Internet, relacionando, dessa maneira, tais atividades ao seu nome. 2. Criptografia e Certificação Digital A palavra criptografia é composta dos termos gregos KRIPTOS (secreto, oculto, ininteligível) e GRAPHO (escrita, escrever). Trata-se de um conjunto de conceitos e técnicas que visa codificar uma informação de forma que somente o emissor e o receptor possam acessá-la. A criptografia é, provavelmente, tão antiga quanto a própria escrita, sendo alvo constante de extenso estudo de suas técnicas. Na informática, as técnicas mais conhecidas envolvem o conceito de chaves, as chamadas "chaves criptográficas". Trata-se de um conjunto de bits (unidade de medida de armazenamento) baseado em um determinado algoritmo capaz de codificar e de decodificar informações. Se o receptor da mensagem usar uma chave incompatível com a chave do emissor, não conseguirá extrair a informação. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 33/71 Os primeiros métodos criptográficos existentes usavam apenas um algoritmo de codificação. Assim, bastava que o receptor da informação conhecesse esse algoritmo para poder extraí-la. No entanto, se um intruso tiver posse desse algoritmo, também poderá decifrá-la, caso capture os dados criptografados. Há ainda outro problema: imagine que a pessoa A tenha que enviar uma informação criptografada à pessoa B. Esta última terá que conhecer o algoritmo usado. Imagine agora que uma pessoa C também precisa receber uma informação da pessoa A, porém a pessoa C não pode descobrir qual é a informação que a pessoa B recebeu. Se a pessoa C capturar a informação envida à pessoa B, também conseguirá decifrá-la, pois quando a pessoa A enviou sua informação, a pessoa C também teve que conhecer o algoritmo usado. Para a pessoa A evitar esse problema, a única solução é usar um algoritmo diferente para cada receptor. Detalhe: Na área de segurança é comum utilizar os nome Alice (A) e Bob (B) para representar as pessoas que querem se comunicar de forma secreta. Terminologia básica sobre Criptografia: Mensagem ou texto é a informação de se deseja proteger. Esse texto quando em sua forma original, ou seja, a ser transmitido, é chamado de texto puro ou texto claro. Remetente ou emissor refere-se à pessoa que envia a mensagem. Destinatário ou receptor refere-se à pessoa que receberá a mensagem. Encriptação é o processo em que um texto puro passa, transformando-se em texto cifrado. Desencriptação é o processo de recuperação de um texto puro a partir de um texto cifrado. Criptografar é o ato de encriptar um texto puro, assim como, descriptografar é o ato de desencriptar um texto cifrado. Sistemas Criptográficos Chave é a informação que o remetente e o destinatário possuem, e que será usada para criptografar e descriptografar um texto ou mensagem. Chaves criptográficas Na criptografia, para proteger os dados é necessário um algoritmo (método/processo), que para encriptar (criptografar) os dados, necessita de uma chave (número ou frase secreta). Hoje, podemos afirmar que a criptografia computadorizada opera por meio da utilização de chaves secretas, ao invés de algoritmos secretos. Se 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 34/71 protegermos os dados com uma chave,precisamos proteger somente a chave. Se utilizarmos chaves para proteger segredos, podemos utilizar diversas chaves para proteger diferentes segredos. Em outras palavras, se uma chave for quebrada, os outros segredos ainda estarão seguros. Por outro lado, se um algoritmo secreto for quebrado por um invasor, este terá acesso a todos os outros segredos. Com o uso de chaves, um emissor pode usar o mesmo algoritmo (o mesmo método) para vários receptores. Basta que cada um receba uma chave diferente. Além disso, caso um receptor perca ou exponha determinada chave, é possível trocá-la, mantendo-se o mesmo algoritmo. Você já deve ter ouvido falar de chave de 64 bits, chave de 128 bits e assim por diante. Esses valores expressam o tamanho de uma determinada chave. Quanto mais bits forem utilizados, maior será a chave e mais difícil de descobrir o segredo por meio da força bruta (tentativa e erro) ou técnicas automatizadas de quebra da chave. Assim, sendo maior a chave, mais segura será a criptografia. Explico: caso um algoritmo use chaves de 8 bits, apenas 256 chaves poderão ser usadas na decodificação, pois 2 elevado a 8 é 256. Isso deixa claro que 8 bits é inseguro, pois até uma pessoa é capaz de gerar as 256 combinações (embora demore), imagine então um computador. Porém, se forem usados 128 ou mais bits para chaves (faça 2 elevado a 128 para ver o que acontece), teremos uma quantidade extremamente grande de combinações, deixando a informação criptografada bem mais segura. Primeiro, tenha em mente que o bit (Binary Digit) ou dígito binário é a menor unidade de armazenamento na memória do computador. Ele pode representar dois valores apenas. No caso da computação, ou armazena o zero ou armazena o um (0-1). Para formar mensagens, é preciso agrupar os bits. O padrão atual é o byte (Binary Term) ou termo binário, que é composto por 8 bits. Isto não é ao acaso. Oito bits que podem valer 0 ou 1 cada, permitem 256 combinações diferentes. Então, para representar os símbolos, basta existir uma tabela com 256 posições e, em casa posição da tabela, um símbolo. Assim, internamente ao computador temos uma sequencia de 8 dígitos (zeros ou uns), que, associados a uma tabela, representam um símbolo. Já ouviu falar da tabela ASCII (American Code for Interchange Information)? Ela é o padrão para as tabelas de codificação de símbolos. Nela temos desde as letras e dígitos, aos caracteres especiais e outras teclas especiais. Por exemplo, a letra “A” é ocupa a casa de número 65 nesta tabela (convertendo 65 para o sistema de numeração binário – zeros e uns – temos 1000001). Bom, o interessante é que você pode 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 35/71 armazenar símbolos na memória por meio deste sistema de numeração e da tabela ASCII. Veja a mensagem abaixo (texto = “PASSEI!” Texto (símbolos) P A S S E I ! Tabela ASCII 80 65 83 83 69 73 33 Binário 1010000 1000001 1010011 1010011 1000101 1001001 100001 É essa a ideia. Cada símbolo do texto “PASSEI!” possui um número na tabela ASCII. Este número é armazenado na memória do computador (em binário). Então, falando em criptografia, estamos falando em fazer contas com estes números para encontrar novos números que, quando associados à tabela, ficam estranhos. Por exemplo, somemos 30 a cada número da tabela ASCII que representa um símbolo do texto claro. Temos: 90, 75, 83, 83, 69, 73 e 43. Usando a tabela, teríamos: Texto (símbolos) P A S S E I ! Tabela ASCII 80 65 83 83 69 73 33 Binário 1010000 1000001 1010011 1010011 1000101 1001001 100001 Algoritmo = Ascii+10 90 75 93 93 79 83 43 Texto Cifrado Z K ] ] O S + Na tabela acima, temos o texto cifrado como resultado da aplicação do algoritmo: “some 10 ao código ASCII de cada símbolo do texto claro”. O resultado é: “ZK]]OS+”. Assim, quem conseguir obter a mensagem não conseguirá entendê-la, exceto se conhecer o algoritmo que cifrou a mensagem. Agora, imagine que o algoritmo fosse tal que ao invés de usar um valor constante para calcular o novo caractere, usasse um valor fornecido pelo usuário. Esta chave informada, resultaria em textos diferentes, para chaves diferentes. Neste caso, a chave deve ser conhecida pelos participantes do processo, tanto o emissor quanto o receptor, além do algoritmo, é claro. Além deste esquema, existe um que possui não uma, mas duas chaves. Uma para cifrar e outra para decifrar. Vamos estudar estes casos separadamente. Existem dois tipos de chaves: simétricas e assimétricas. Chave simétrica Esse é um tipo de chave mais simples, onde o emissor e o receptor fazem uso da mesma chave, isto é, uma única chave é usada na codificação e na decodificação da informação. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 36/71 Nas figuras acima, podemos observar o funcionamento da criptografia simétrica. Uma informação é encriptada através de um polinômio utilizando-se de uma chave (Chave A) que também serve para decriptar a informação. As principais vantagens dos algoritmos simétricos são: Rapidez: Um polinômio simétrico encripta um texto longo em milésimos de segundos Chaves pequenas: uma chave de criptografia de 128bits torna um algoritmo simétrico praticamente impossível de ser quebrado. A maior desvantagem da criptografia simétrica é que a chave utilizada para encriptar é igual à chave que decripta. Quando um grande número de pessoas tem conhecimento da chave, a informação deixa de ser um segredo. O uso de chaves simétricas tem algumas desvantagens, fazendo com que sua utilização não seja adequada em situações onde a informação é muito valiosa. Para começar, é necessário usar uma grande quantidade de chaves caso muitas pessoas estejam envolvidas. Ainda, há o fato de que tanto o emissor quanto o receptor precisa conhecer a chave usada. A transmissão dessa chave de um para o outro pode não ser tão segura e cair em "mãos erradas". Existem vários algoritmos que usam chaves simétricas, como o DES, o IDEA, e o RC: DES (Data Encryption Standard): criado pela IBM em 1977, faz uso de chaves de 56 bits. Isso corresponde a 72 quadrilhões de combinações (256 = 72.057.594.037.927.936). É um valor absurdamente alto, mas não para um computador potente. Em 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 37/71 1997, ele foi quebrado por técnicas de "força bruta" (tentativa e erro) em um desafio promovido na internet; IDEA (International Data Encryption Algorithm): criado em 1991 por James Massey e Xuejia Lai, o IDEA é um algoritmo que faz uso de chaves de 128 bits e que tem uma estrutura semelhante ao DES. Sua implementação em software é mais fácil do que a implementação deste último; RC (Ron's Code ou Rivest Cipher): criado por Ron Rivest na empresa RSA Data Security, esse algoritmo é muito utilizado em e- mails e faz uso de chaves que vão de 8 a 1024 bits. Possui várias versões: RC2, RC4, RC5 e RC6. Essencialmente, cada versão difere da outra por trabalhar com chaves maiores. Há ainda outros algoritmos conhecidos, como o AES (Advanced Encryption Standard) - que é baseado no DES, o 3DES, o Twofish e sua variante Blowfish, por exemplo. Chave assimétrica Também conhecida como "chave pública", a técnica de criptografia por chave assimétrica trabalha com duas chaves: uma denominada privada e outra denominada pública. Nesse método, uma pessoa deve criar uma chave de codificação e enviá-la a quem for mandar informações a ela.Essa é a chave pública. Outra chave deve ser criada para a decodificação. Esta – a chave privada – é secreta. Para entender melhor, imagine o seguinte: O USUÁRIO-A criou uma chave pública e a enviou a vários outros sites. Quando qualquer desses sites quiser enviar uma informação criptografada ao USUÁRIO-A deverá utilizar a chave pública deste. Quando o USUÁRIO-A receber a informação, apenas será possível extraí-la com o uso da chave privada, que só o USUÁRIO-A tem. Caso o USUÁRIO-A queira enviar uma informação criptografada a outro site, deverá conhecer sua chave pública. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 38/71 Entre os algoritmos que usam chaves assimétricas, têm-se o RSA (o mais conhecido) e o Diffie-Hellman: RSA (Rivest, Shamir and Adleman): criado em 1977 por Ron Rivest, Adi Shamir e Len Adleman nos laboratórios do MIT (Massachusetts Institute of Technology), é um dos algoritmos de chave assimétrica mais usados. Nesse algoritmo, números primos (número primo é aquele que só pode ser dividido por 1 e por ele mesmo) são utilizados da seguinte forma: dois números primos são multiplicados para se obter um terceiro valor. Porém, descobrir os dois primeiros números a partir do terceiro (ou seja, fazer uma fatoração) é muito trabalhoso. Se dois números primos grandes (realmente grandes) forem usados na multiplicação, será necessário usar muito processamento para descobri-los, tornando essa tarefa quase sempre inviável. Basicamente, a chave privada no RSA são os números multiplicados e a chave pública é o valor obtido; ElGamal: criado por Taher ElGamal, esse algoritmo faz uso de um problema matemático conhecido por "logaritmo discreto" para se tornar seguro. Sua utilização é frequente em assinaturas digitais. Existem ainda outros algoritmos, como o DSA (Digital Signature Algorithm), o Schnorr (praticamente usado apenas em assinaturas digitais) e Diffie-Hellman. Exemplo: Quando Alice quer mandar uma mensagem para Bob, ela procura a chave pública dele em um diretório e usa esta chave para encriptar a mensagem. Bob, ao receber a mensagem de Alice, usa a sua chave privada para decriptar a mensagem e lê-la. Este sistema também 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 39/71 permite a autenticação digital de mensagens, ou seja, é possível garantir ao receptor a identidade do transmissor e a integridade da mensagem. Quando uma mensagem é encriptada com uma chave privada, ao invés da chave pública, o resultado é uma assinatura digital: uma mensagem que só uma pessoa poderia produzir, mas que todos possam verificar. Normalmente autenticação se refere ao uso de assinaturas digitais: a assinatura é um conjunto inforjável de dados assegurando o nome do autor ou funcionando como uma assinatura de documentos. Isto indica que a pessoa concorda com o que está escrito. Além do que, evita que a pessoa que assinou a mensagem depois possa se livrar de responsabilidades, alegando que a mensagem foi forjada (garantia do não-repúdio). Sistemas de uma chave são bem mais rápidos, e sistemas de duas chaves são bem mais seguros. Uma possível solução é combinar as duas, fornecendo assim um misto de velocidade e segurança. Simplesmente usa-se a encriptação de uma chave para encriptar a mensagem, e a chave secreta é transmitida usando a chave pública do destinatário. NÃO confunda a chave privada com chave secreta. A primeira é mantida em segredo, enquanto que a segunda é enviada para as pessoas que efetivarão a comunicação. PGP – Pretty Good Privacy Trata-se de um software de criptografia, de uso livre, criado por Philip Zimmermman em 1991. A intenção de Zimmermman foi a de ajudar na defesa da liberdade individual nos Estados Unidos e no mundo inteiro, uma vez que ele percebeu que o uso do computador seria algo cada vez maior e que o direito à privacidade deveria ser mantido nesse meio. Por ser disponibilizado de forma gratuita, o PGP acabou se tornando uns dos meios de criptografia mais conhecidos, principalmente na troca de e- mails. No PGP, chaves assimétricas são usadas. Além disso, para reforçar a segurança, o software pode realizar um segundo tipo de criptografia através de um método conhecido como "chave de sessão" que, na verdade, é um tipo de chave simétrica. Certificado Digital O Certificado Digital, também conhecido como Certificado de Identidade Digital, associa a identidade de um titular a um par de chaves eletrônicas (uma pública e outra privada) que, usadas em conjunto, fornecem a comprovação da identidade. São elementos comuns dos certificados digitais: 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 40/71 Informação de atributo: É a informação sobre o objeto que é certificado. No caso de uma pessoa, isto pode incluir seu nome, nacionalidade e endereço e-mail, sua organização e o departamento da organização onde trabalha. Chave de informação pública: É a chave pública da entidade certificada. O certificado atua para associar a chave pública à informação de atributo, descrita acima. A chave pública pode ser qualquer chave assimétrica, mas usualmente é uma chave RSA. Assinatura da Autoridade em Certificação (CA): A CA assina os dois primeiros elementos e, então, adiciona credibilidade ao certificado. Quem recebe o certificado verifica a assinatura e acreditará na informação de atributo e chave pública associadas se acreditar na Autoridade em Certificação. Dentre os atributos do certificado deve estar a Data de Validade. O Certificado Digital pode ser usado em uma grande variedade de aplicações, como comércio eletrônico, groupware (Intranet's e Internet) e transferência eletrônica de fundos. Dessa forma, um cliente que compre em um shopping virtual, utilizando um Servidor Seguro, solicitará o Certificado de Identidade Digital deste Servidor para verificar: a identidade do vendedor e o conteúdo do Certificado por ele apresentado. Da mesma forma, o servidor poderá solicitar ao comprador seu Certificado de Identidade Digital, para identificá-lo com segurança e precisão. Caso qualquer um dos dois apresente um Certificado de Identidade Digital adulterado, ele será avisado do fato, e a comunicação com segurança não será estabelecida. O Certificado de Identidade Digital é emitido e assinado por uma Autoridade Certificadora Digital (Certificate Authority). Para tanto, esta autoridade usa as mais avançadas técnicas de criptografia disponíveis e de padrões internacionais (norma ISO X.509 para Certificados Digitais), para a emissão e chancela digital dos Certificados de Identidade Digital. Assinatura Digital A assinatura digital busca resolver dois problemas não garantidos apenas com uso da criptografia para codificar as informações: a Integridade e a Procedência. Ela utiliza uma função chamada one-way hash function, também conhecida como: compression function, cryptographic checksum, message digest ou fingerprint. Essa função gera uma sequencia de símbolos única (hash) sobre uma informação, se esse valor for o mesmo 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 41/71 tanto no remetente quanto destinatário, significa que essa informação não foi alterada. Mesmo assim isso ainda não garante total integridade, pois a informação pode ter sido alteradano seu envio e um novo hash pode ter sido calculado. Para solucionar esse problema, é utilizada a criptografia assimétrica com a função das chaves num sentido inverso, onde o hash é criptografado usando a chave privada do remetente, sendo assim o destinatário de posse da chave pública do remetente poderá decriptar o hash. Dessa maneira garantimos a procedência, pois somente o remetente possui a chave privada para codificar o hash que será aberto pela sua chave pública. Já o hash, gerado a partir da informação original, protegido pela criptografia, garantirá a integridade da informação. Um certificado de chave pública, normalmente denominado apenas de certificado, é uma declaração assinada digitalmente que vincula o valor de uma chave pública à identidade da pessoa, ao dispositivo ou ao serviço que contém a chave particular correspondente. A maior parte dos certificados de uso comum se baseia no padrão de certificado X.509v32, aplicados em criptografia de chave pública - método de criptografia no qual duas chaves diferentes são usadas: uma chave pública para criptografar dados e uma chave particular para descriptografá-los. A criptografia de chave pública também é chamada de criptografia assimétrica. Os certificados podem ser emitidos para diversos fins como, por exemplo, a autenticação de usuários da Web, a autenticação de servidores Web, email seguro, segurança do protocolo Internet (IPSec), segurança de camada de transporte do protocolo TCP/IP e assinatura de código. Normalmente, os certificados contêm as seguintes informações: O valor da chave pública da entidade As informações de identificação da entidade, como o nome e o endereço de email O período de validade (tempo durante o qual o certificado é considerado válido) Informações de identificação do emissor A assinatura digital do emissor, que atesta a validade do vínculo entre a chave pública da entidade e as informações de identificação da entidade. Um certificado só é válido pelo período de tempo nele especificado; cada certificado contém datas Válido de e Válido até, que definem os prazos do 2 Versão 3 da recomendação X.509 da ITU (International Telecommunication Union) para formato e sintaxe de certificado. É o formato de certificado padrão usado pelos processos com base em certificados do Windows XP. Um certificado X.509 inclui a chave pública e informações sobre a pessoa ou entidade para a qual o certificado é emitido, informações sobre o certificado, além de informações opcionais sobre a autoridade de certificação (CA) que emite o certificado. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 42/71 período de validade. Quando o prazo de validade de um certificado termina, a entidade do certificado vencido deve solicitar um novo certificado. Se for preciso desfazer o vínculo declarado em um certificado, esse pode ser revogado pelo emissor. Cada emissor mantém uma lista de certificados revogados, que pode ser usada pelos programas quando a validade de um determinado certificado é verificada. Uma das principais vantagens dos certificados é que os hosts não têm mais que manter um conjunto de senhas para entidades individuais que precisam ser autenticadas para obterem acesso. Em vez disso, o host simplesmente deposita confiança em um emissor de certificados. Quando um host, como um servidor Web seguro, designa um emissor como uma autoridade raiz confiável, ele confia implicitamente nas diretivas usadas pelo emissor para estabelecer os vínculos dos certificados que emite. Na prática, o host confia no fato de que o emissor verificou a identidade da entidade do certificado. Um host designa um emissor como uma autoridade raiz confiável colocando o certificado auto-assinado do emissor, que contém a chave pública do emissor, no armazenamento de certificado da autoridade de certificação raiz confiável do computador host. As autoridades de certificação intermediárias ou subordinadas serão confiáveis somente se tiverem um caminho de certificação válido de uma autoridade de certificação raiz confiável. VPNs - Virtual Private Network Uma Virtual Private Network (VPN) ou Rede Virtual Privada é uma rede privada (rede com acesso restrito) construída sobre a estrutura de uma rede pública (recurso público, sem controle sobre o acesso aos dados), normalmente a Internet. Ou seja, ao invés de se utilizar links dedicados ou redes de pacotes para conectar redes remotas, utiliza-se a infraestrutura da Internet, uma vez que para os usuários a forma como as redes estão conectadas é transparente. Normalmente as VPNs são utilizadas para interligar empresas onde os custos de linhas de comunicação direta de dados são elevados. Elas criam “túneis” virtuais de transmissão de dados utilizando criptografia para garantir a privacidade e integridade dos dados, e a autenticação para garantir que os dados estão sendo transmitidos por entidades ou dispositivos autorizados e não por outros quaisquer. Uma VPN pode ser criada tanto por dispositivos específicos, softwares ou até pelo próprio sistema operacional. Alguns aspectos negativos também devem ser considerados sobre a utilização de VPNs: 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 43/71 Perda de velocidade de transmissão: as informações criptografadas têm seu tamanho aumentado, causando uma carga adicional na rede. Maiores exigências de processamento: o processo de criptografar e decriptar as informações transmitidas gera um maior consumo de processamento entre os dispositivos envolvidos. 3. Backup O procedimento de backup (cópia de segurança) pode ser descrito de forma simplificada como copiar dados de um dispositivo para o outro com o objetivo de posteriormente recuperar as informações, caso haja algum problema. Ou seja, copiar nossas fotos digitais, armazenadas no HD (disco rígido), para um DVD é fazer backup. Se houver algum problema com o HD ou se acidentalmente apagarmos as fotos, podemos então restaurar os arquivos a partir do DVD. Nesse exemplo, chamamos as cópias das fotos no DVD de cópias de segurança ou backup. Chamamos de restauração o processo de copiar os dados de volta ao local original. No Windows XP, por exemplo, tem-se o software Microsoft Backup, que irá ajudá-lo nesta tarefa. Ao clicar com o botão direito do mouse no ícone de um arquivo do Windows XP, e selecionar a opção Propriedades; em seguida, guia geral ->Avançado, será exibida uma caixa “o arquivo está pronto para ser arquivado”, marcada como padrão (No Windows XP, leia- se arquivo morto). A tela seguinte desta a opção de “arquivo morto” obtida ao clicar com o botão direito do mouse no arquivo intitulado lattes.pdf, do meu computador que possui o sistema operacional Windows 7. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 44/71 Quando um arquivo está com esse atributo marcado, significa que ele deverá ser copiado no próximo backup. Se estiver desmarcado, significa que, provavelmente, já foi feito um backup deste arquivo. Já no Windows 7 temos as seguintes ferramentas (assim chamadas pela empresa Microsoft): Ferramenta Descrição Backup do arquivo O Backup do Windows permite fazer cópias dos arquivos de dados para todas as pessoas que usam o computador. Você pode permitir que o Windows escolha o que será incluído no backup ou pode selecionar unidades, bibliotecas ou pastas individuaispara o backup. Por padrão, os backups são criados periodicamente. Você pode alterar o agendamento e criar um backup manualmente em qualquer momento. Uma vez configurado o Backup do Windows, o Windows mantém o controle dos arquivos e das pastas que são novas ou modificadas e as adiciona ao backup. Backup da imagem do sistema O Backup do Windows oferece a capacidade de criar uma imagem do sistema, que é uma imagem exata de uma unidade. Uma imagem do sistema inclui o Windows e as configurações do sistema, os programas e os arquivos. Você poderá usar uma imagem do sistema para restaurar o conteúdo do computador, se um dia o disco rígido ou o computador pararem de funcionar. Quando você restaura o computador a partir 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 45/71 Ferramenta Descrição de uma imagem do sistema, trata-se de uma restauração completa; não é possível escolher itens individuais para a restauração, e todos os atuais programas, as configurações do sistema e os arquivos serão substituídos. Embora esse tipo de backup inclua arquivos pessoais, é recomendável fazer backup dos arquivos regularmente usando o Backup do Windows, a fim de que você possa restaurar arquivos e pastas individuais conforme a necessidade. Quando você configurar um backup de arquivos agendado, poderá escolher se deseja incluir uma imagem do sistema. Essa imagem do sistema inclui apenas as unidades necessárias à execução do Windows. Você poderá criar manualmente uma imagem do sistema se quiser incluir unidades de dados adicionais. Versões anteriores As versões anteriores são cópias de arquivos e pastas que o Windows salva automaticamente como parte da proteção do sistema. Você pode usar versões anteriores para restaurar arquivos ou pastas que modificou ou excluiu acidentalmente ou que estavam danificados. Dependendo do tipo de arquivo ou pasta, você pode abrir, salvar em um local diferente ou restaurar uma versão anterior. As versões anteriores podem ser úteis, mas não devem ser consideradas como um backup porque os arquivos são substituídos por novas versões e não estarão disponíveis se a unidade vier a falhar. Restauração do sistema A Restauração do Sistema o ajuda a restaurar arquivos do sistema do computador para um ponto anterior no tempo. É uma forma de desfazer alterações do sistema no computador sem afetar os arquivos pessoais, como email, documentos ou fotos. A Restauração do Sistema usa um recurso chamado proteção do sistema para criar e salvar regularmente pontos de restauração no computador. Esses pontos de restauração contêm informações sobre as configurações do Registro e outras informações do sistema que o Windows usa. Também é possível criar pontos de restauração manualmente. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 46/71 Rsrsrsrs, eu ainda não configurei o backup do meu Windows 7. Isto acontece sempre, porque preciso formatar o tempo todo por conta das aulas (preciso sempre de um sistema limpo para que fique de acordo com os editais). Principais TIPOS de Backup: NORMAL (TOTAL ou GLOBAL) COPIA TODOS os arquivos e pastas selecionados. DESMARCA o atributo de arquivo morto (Windows). O sistema entende, assim, que estes arquivos passaram por um processo de backup. Caso necessite restaurar o backup normal, você só precisa da cópia mais recente. Normalmente, este backup é executado quando você cria um conjunto de backup pela 1ª vez. Agiliza o processo de restauração, pois somente um backup será restaurado. INCREMENTAL Copia somente os arquivos CRIADOS ou ALTERADOS desde o último backup normal ou incremental. O atributo de arquivo morto (Windows) É DESMARCADO. Isto faz com que um arquivo copiado não entre no próximo backup incremental, exceto se for alterado. Para restaurar é preciso usar o backup normal (completo) e todos os demais backups incrementais efetuados. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 47/71 DIFERENCIAL Copia somente os arquivos CRIADOS ou ALTERADOS desde o último backup normal. O atributo de arquivo morto (Windows) NÃO É ALTERADO. Isto faz com que o arquivo de um passo diferencial, seja novamente copiado em um próximo passo diferencial. Para a restauração deste backup é preciso apenas ao backup completo (normal) e o último diferencial. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 48/71 4. QUESTÕES COMENTADAS 1. (CESPE/2014/MDIC/Superior/Q43) Um backdoor (porta dos fundos) é um programa de computador utilizado pelo administrador de rede para realizar a manutenção remota da máquina de um usuário. Comentários Nada disso. Um backdoor é uma porta dos fundos, mas que é explorada por atacantes para ganhar acesso ao sistema, invadindo-o. É uma brecha, que pode ser explorada por atacantes ou malwares. GABARITO: E. 2. (CESPE/2014/MDIC/Superior/Q45) O becape diário é a cópia de segurança dos arquivos alterados em uma data específica; portanto, nesse tipo de becape, evita-se a cópia de todos os arquivos armazenados. Comentários Sim, claro. Se estivermos copiando os dados diariamente, então não é preciso copiar todos os dados. Assim, somente os arquivos que foram criados ou modificados a partir do último becape participam do novo bacape. Este é um conceito adotado pela Microsoft. GABARITO: C. 3. (CESPE/2014/DPF/ADMINISTRADOR/Q24) A ativação do firewall do Windows impede que emails com arquivos anexos infectados com vírus sejam abertos na máquina do usuário. Comentários Errado. Lembre-se de que o firewall não analisa os anexos em busca de vírus de computador. Ele realiza a filtragem dos pacotes e, então, bloqueia as transmissões não permitidas, mas não impede o uso malicioso de serviços que ele está autorizado a liberar. GABARITO: E. 4. (CESPE/2014/DPF/ADMINISTRADOR/Q25) Phishing é um tipo de malware que, por meio de uma mensagem de email, solicita informações confidenciais ao usuário, fazendo-se passar por uma entidade confiável conhecida do destinatário. Comentários 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 49/71 Esta afirmação está correta. O Phishing é um tipo de fraude eletrônica projetada para roubar informações particulares que sejam valiosas para cometer um roubo ou fraude posteriormente. E ele faz isto usando a Engenharia Social, levando o usuário a fornecer dados confidenciais imaginando tratar-se de uma operação confiável. GABARITO: C. 5. (CESPE/2014/MDIC/AGENTE ADMINISTRATIVO/Q.26) O comprometimento do desempenho de uma rede local de computadores pode ser consequência da infecção por um worm. Comentários Item Correto. O worm, que é um malware que se propaga automaticamente pelas redes enviando cópias de si mesmo de computador para computador, pode, sim, comprometer o desempenho de uma rede local. O worm consume recursos do sistema, realizando uma grande quantidade de cópias de si mesmo. GABARITO: C. 6. (CESPE/2014/MDIC/AGENTE ADMINISTRATIVO/Q.27) Os antivírus, além da sua finalidade de detectar e exterminar vírus de computadores, algumas vezes podemser usados no combate a spywares. Comentários Item correto. Os antivírus atuais, além da sua finalidade de detectar e exterminar vírus de computadores, em sua grande maioria oferecem outras proteções ao sistema, entre elas o combate aos spywares. GABARITO: C. 7. (CESPE/2014/MTE/AGENTE ADMINISTRATIVO/Q.24) Quando ativado na máquina, a principal característica do vírus time bomb é a sua capacidade de remover o conteúdo do disco rígido em menos de uma hora. Comentários Item errado. A principal característica do vírus time bomb (bomba relógio) é sua programação para ser ativado, ou seja, o criador do vírus define um dia e hora para que o vírus se torne ativo e possa causar um tipo de dano ao seu computador. Um dos vírus mais conhecidos do tipo time bomb foi o vírus “Sexta Feira 13”. GABARITO: E. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 50/71 8. (CESPE/2014/CAMARA DOS DEPUTADOS/AGENTE POLICIA LEGISLATIVO/Q.59) Quando possível, deve-se optar por conexão a rede sem fio, a qual não é vulnerável a técnicas de invasão e representa o meio de acesso à Internet mais popular e seguro. Comentários Item Errado. Não é o meio de acesso à Internet que promove a segurança e sim ferramentas de segurança, como anti-malwares, firewall e a adoção de boas técnicas de navegação com foco na segurança. GABARITO: E. 9. (CESPE/2013/CNJ/PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS/Q.66) Vírus de macro infectam arquivos criados por softwares que utilizam linguagem de macro, como as planilhas eletrônicas Excel e os documentos de texto Word. Os danos variam de alterações nos comandos do aplicativo à perda total das informações. Comentários Item correto. As macros são conjuntos de comandos armazenados em alguns aplicativos, como Excel e Word, utilizadas para automatizar tarefas repetitivas. Um vírus de macro é escrito de forma a explorar esta facilidade de automação para causar algum tipo de dano ao sistema. GABARITO: C. 10. (CESPE/2013/CNJ/PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS/Q.67) Vírus de script registram ações dos usuários e são gravados no computador quando da utilização de um pendrive infectado. Comentários Errado. Como as macros, os scripts não são, necessariamente, maléficos. Na maioria das vezes, os scripts executam tarefas úteis, que facilitam a vida dos usuários. GABARITO: E. 11. (CESPE/2013/CNJ/PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS/Q.70) Para aumentar a segurança de um programa, deve-se evitar o uso de senhas consideradas frágeis, como o próprio nome e identificador de usuário, sendo recomendada a criação de senhas consideradas fortes, ou seja, aquelas que incluem, em sua composição, letras (maiúsculas e 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 51/71 minúsculas), números e símbolos embaralhados, totalizando, preferencialmente, mais de seis caracteres. Comentários Item Correto. A boa prática para criação de uma senha forte indica que é necessário evitar o uso do próprio nome, datas de nascimento, sequência de números ou letras. O ideal é utilizar de forma conjunta letras (maiúsculas e minúsculas), números e símbolos, totalizando, preferencialmente, mais de seis caracteres. GABARITO: C. 12. (CESPE/2013/TJDFT/Técnico Judiciário-Administrativa/Q36) Autenticidade é um critério de segurança para a garantia do reconhecimento da identidade do usuário que envia e recebe uma informação por meio de recursos computacionais. COMENTÁRIOS Cuidado. A autenticidade é para quem envia. Ela garante a procedência da mensagem, não que quem recebeu é o destinatário correto. GABARITO: E. 13. (CESPE/2013/TJDFT/Técnico Judiciário-Administrativa/Q37) Nobreak é um equipamento que mantém, durante determinado tempo, em caso de falta de energia elétrica na rede, o funcionamento de computadores que a ele estiverem conectados. COMENTÁRIOS O nobreak é um equipamento que fornece energia aos equipamentos ligados a ele. Caso ocorra alguma interrupção no fornecimento normal de energia, o nobreak assume o fornecimento para que o sistema não se desligue. Normalmente, ele possui baterias que permitem a manutenção do sistema em funcionamento por algum tempo após a falha no fornecimento da energia. Item correto. GABARITO: C. 14. (CESPE/2013/TJDFT/Técnico Judiciário-Administrativa/Q38) Nas empresas, um mesmo endereço IP é, geralmente, compartilhado por um conjunto de computadores, sendo recomendável, por segurança, que dez computadores, no máximo, tenham o mesmo endereço IP. COMENTÁRIOS 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 52/71 Nada disso. É possível o compartilhamento de endereço IP, mas isto não significa que os computadores terão o mesmo endereço IP. Cada qual tem seu endereço, mas compartilha um endereço válido na Internet. O compartilhamento refere-se apenas ao endereço que acessa a rede Internet e não ao endereço do próprio computador. GABARITO: E. 15. (CESPE/2013/TJDFT/Técnico Judiciário-Administrativa/Q39) A criptografia, mecanismo de segurança auxiliar na preservação da confidencialidade de um documento, transforma, por meio de uma chave de codificação, o texto que se pretende proteger. COMENTÁRIOS Perfeito. A criptografia auxilia o processo de segurança, dificultando acesso ao texto original. O texto é modificado por algoritmos que usam chaves no processo de modificação do texto original. GABARITO: C. 16. (CESPE/2013/TJDFT/Técnico Judiciário-Administrativa/Q40) Backdoor é uma forma de configuração do computador para que ele engane os invasores, que, ao acessarem uma porta falsa, serão automaticamente bloqueados. COMENTÁRIOS A afirmação está equivocada. Ao contrário, backdoor é uma falha na segurança, uma “porta dos fundos” aberta, que permite aos invasores invadir o sistema. Diversos fatores podem deixar esta porta aberta: falhas em programas, software maliciosos, má configuração etc. GABARITO: E. 17. (CESPE/2013/TJDFT/Nível Superior/Q26) Worm é um software que, de forma semelhante a um vírus, infecta um programa, usando-o como hospedeiro para se multiplicar e infectar outros computadores. COMENTÁRIOS Não é verdade. Worms são programas parecidos com vírus, mas que na verdade são capazes de se propagarem automaticamente através de redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador (observe que os worms apenas se copiam, não infectam outros arquivos, eles mesmos são os arquivos!!). Além disso, geralmente utilizam as redes de comunicação para infectar outros computadores (via e mails, Web, FTP, redes das empresas etc). 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 53/71 GABARITO: E. 18. (CESPE/2013/TJDFT/Nível Superior/Q27) A autoridade certificadora, que atua como um tipo de cartório digital, é responsável por emitir certificados digitais. COMENTÁRIOS Isso mesmo. Guarde isso. A AC é como nosso cartório, confirmando a autenticidade por meio dos certificados digitais. GABARITO: C. 19. (CESPE/2013/TJDFT/Nível Superior/Q28) Firewall é um equipamento para redes que armazena e gerencia o software de antivírus, para garantir que toda a rede estará isenta de ataques maliciosos realizados por programas de computador. COMENTÁRIOS Nada disso. Basicamente, o firewall é um sistema para controlar o acesso às redes de computadores, desenvolvido paraevitar acessos não autorizados em uma rede local ou rede privada de uma corporação. Pode ser desde um software sendo executado no ponto de conexão entre as redes de computadores ou um conjunto complexo de equipamentos e softwares. GABARITO: E. 20. (CESPE/2013/Polícia Federal/Escrivão/Q34) Se uma solução de armazenamento embasada em hard drive externo de estado sólido usando USB 2.0 for substituída por uma solução embasada em cloud storage, ocorrerá melhoria na tolerância a falhas, na redundância e na acessibilidade, além de conferir independência frente aos provedores de serviços contratados. Comentários Afirmação equivocada. Falando em cloud storage, estamos falando em armazenamento na rede mundial. Estaríamos trocando um equipamento local por um remoto, contratando um serviço para ficar responsável pelo armazenamento dos dados. Se contratamos um serviço, então não teremos a independência citada ao final da frase. Gabarito: E. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 54/71 21. (CESPE/2013/Polícia Federal/Escrivão/Q35) Considere que o usuário de um computador com sistema operacional Windows 7 tenha permissão de administrador e deseje fazer o controle mais preciso da segurança das conexões de rede estabelecidas no e com o seu computador. Nessa situação, ele poderá usar o modo de segurança avançado do firewall do Windows para especificar precisamente quais aplicativos podem e não podem fazer acesso à rede, bem como quais serviços residentes podem, ou não, ser externamente acessados. Comentários Esta afirmação está correta. O Firewall do Windows com Segurança Avançada permite configurar e exibir regras detalhadas de entrada e saída, e integrar com o protocolo IPsec (IP seguro). Estas configurações envolvem a especificação de aplicativos que podem fazer acesso à rede e outros detalhamentos conforme descrito na questão. É preciso ser um membro do grupo Administradores ou do grupo Operadores de Rede para usar o Firewall do Windows com Segurança Avançada. Gabarito: C. 22. (CESPE/2013/Polícia Federal/Escrivão/Q36) A política de mesa limpa e de tela limpa é medida essencial para a melhoria do controle de acesso lógico e físico em um ambiente corporativo seguro. Uma política alternativa seria a instalação de um sistema de single- sign-on no ambiente de sistemas de informações corporativo. Comentários A política de mesa limpa prega que a mesa de trabalho deve ficar livre de itens que podem comprometer a segurança. Papéis de trabalho, equipamentos, dispositivos de armazenamento etc. Da mesma forma, a tela limpa é uma ação preventiva contra possíveis comprometimentos dos dados em tela visíveis a pessoas não autorizadas. Um sistema single-sign-on é aquele onde o controle de acesso é centralizado. Um só registro para todos os sistemas e até para o acesso físico. Mas as duas coisas não são excludentes, uma não é alternativa à outra. Aplicar o single-sign-on não exclui a necessidade de mesa limpa e tela limpa. A afirmativa errou neste ponto. Gabarito: E. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 55/71 23. (CESPE/2013/Polícia Federal/Escrivão/Q40) Imediatamente após a realização de um becape incremental utilizando-se um software próprio de becape, há expectativa de que esteja ajustado o flag archive de todos os arquivos originais que foram copiados para uma mídia de becape. Comentários Sim, de fato. Estes programas ajustam a propriedade de arquivamento (flag archive) para informar que os arquivos já foram copiados em um backup. Gabarito: C. 24. (CESPE/2012/Câmara dos Deputados/Técnico em Material e Patrimônio) Os worms, assim como os vírus, infectam computadores, mas, diferentemente dos vírus, eles não precisam de um programa hospedeiro para se propagar. Comentários Corretíssimo. A grande diferença entre os worms (vermes) e os vírus é justamente que aquele não precisa de um programa para se propagar. O termo Worms (vermes) refere-se a programas parecidos com vírus, mas que na verdade são capazes de se propagarem automaticamente através de redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador (observe que os worms apenas se copiam, não infectam outros arquivos, eles mesmos são os arquivos!!). Além disso, geralmente utilizam as redes de comunicação para infectar outros computadores (via e mails, Web, FTP, redes das empresas etc). Diferentemente do vírus, o worm não embute cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos e não necessita ser explicitamente executado para se propagar. Sua propagação se dá através da exploração de vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados em computadores. Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos recursos. Degradam sensivelmente o desempenho de redes e podem lotar o disco rígido de computadores, devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam propagar. Além disso, podem gerar grandes transtornos para aqueles que estão recebendo tais cópias. Difíceis de serem detectados, muitas vezes os worms realizam uma série de atividades, incluindo sua propagação, sem que o usuário tenha conhecimento. Embora alguns programas antivírus permitam detectar a presença de worms e até mesmo evitar que eles se propaguem. Isto nem sempre é possível. GABARITO: C. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 56/71 25. (CESPE/2012/Câmara dos Deputados/Técnico em Material e Patrimônio) Para garantir que os computadores de uma rede local não sofram ataques vindos da Internet, é necessária a instalação de firewalls em todos os computadores dessa rede. Comentários Nada disso. O firewall é eficiente se instalado em um ponto único de entrada da rede. Em poucas palavras, podemos dizer que o firewall é um sistema para controlar o acesso às redes de computadores, e foi desenvolvido para evitar acessos não autorizados em uma rede local ou rede privada de uma corporação. A norma internacional sobre o tema (RFC 2828) define o termo firewall como sendo uma ligação entre redes de computadores que restringem o tráfego de comunicação de dados entre a parte da rede que está “dentro” ou “antes” do firewall, protegendo-a assim das ameaças da rede de computadores que está “fora” ou depois do firewall. Esse mecanismo de proteção geralmente é utilizado para proteger uma rede menor (como os computadores de uma empresa) de uma rede maior (como a Internet). O firewall funciona como sendo uma ligação entre redes de computadores que restringem o tráfego de comunicação de dados entre a parte da rede que está “dentro” ou “antes” do firewall, protegendo-a assim das ameaças da rede de computadores que está “fora” ou depois do firewall. GABARITO: E. 26. (CESPE/2012/Câmara dos Deputados/Técnico em Material e Patrimônio) Julgue o item que se segue, acerca de procedimentos e conceitos de segurança da informação. Ao se realizar um procedimento de backup de um conjunto arquivos e pastas selecionados, é possível que o conjunto de arquivos e pastas gerado por esse procedimento ocupe menos espaço de memória que aquele ocupado pelo conjunto de arquivos e pastas de que se fez o backup. Comentários Sim, é possível. Em primeiro lugar é comum usar técnicas de compactação de dados para que o backup ocupe menos espaço do que aquele utilizado pelos arquivos separadamente. Mas, ainda que este ponto seja controverso nesta questão, pois a mesma não citounada a respeito, o processo de backup geralmente realiza a desfragmentação dos arquivos, gravando-os de forma sequencial e aproveitando ao máximo o espaço disponível no sistema do disco. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 57/71 Além disso, o backup pode ser realizado em fita magnética, aliás, uma das formas mais tradicionais de realização de backups profissionais. Nas fitas, os dados são gravados sequencialmente e com técnicas que permitem a economia de espaço. É comum que o Windows, especialmente a versão 7, use uma técnica de compactação de dados para reduzir o espaço necessário para armazenamento do backup. GABARITO: C. 27. (CESPE/2012/TRE-RJ/Técnico Judiciário Administrativa) Com relação à segurança da informação, julgue o próximo item. Recomenda-se utilizar antivírus para evitar phishing-scam, um tipo de golpe no qual se tenta obter dados pessoais e financeiros de um usuário. Comentário O phishing scan é uma técnica utilizada para roubar informações da maquina de vítimas onde as pessoas mal-intencionadas criam textos como se fossem funcionários de uma empresa conhecida e solicita a atualização dos dados de cadastro. Os criminosos em posse dos dados do internauta que acabara de receber os utilizam em transações financeiras, sem o seu consentimento e conhecimento. Esta é só uma das formas de iludir o internauta, e a melhor maneira de se prevenir é estar atento a detalhes em sites ou e-mails que geralmente entregam a farsa, aplicativos antivírus não detectam a técnica de phishing scam, então esteja sempre atento a: links fora do padrão, remetente ou qualquer outro sinal de que não é o seu banco que está enviando a mensagem; algum elemento suspeito ou mesmo a dúvida sobre a sua idoneidade, contate o seu banco para verificar qual é a política de envio de e-mails; nunca forneça mais dados do que o necessário para uma operação, tomando sempre cuidado na hora de enviar números de CPF, RG ou qualquer outro que possa ser utilizado para fraude; e-mails que exigem a alteração de senhas bancárias e números de documentos são quase sempre fraude pois vão contra a política das empresas que manipulam esses tipos de dados; promoções que exigem apenas alguns dados para oferecer um produto muito valioso (carros e iPads) precisam de cuidado redobrado; GABARITO: E. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 58/71 28. (CESPE/2012/TRE-RJ/Técnico Judiciário Administrativa) Com relação à segurança da informação, julgue o próximo item. Pharming é um tipo de golpe em que há o furto de identidade do usuário e o golpista tenta se passar por outra pessoa, assumindo uma falsa identidade roubada, com o objetivo de obter vantagens indevidas. Para evitar que isso aconteça, é recomendada a utilização de firewall, especificamente, o do tipo personal firewall. Comentário O Pharming é uma técnica que utiliza o sequestro ou a "contaminação" do DNS (Domain Name Server) para levar os usuários a um site falso, alterando o DNS do site de destino. O sistema também pode redirecionar os usuários para sites autênticos através de proxies controlados pelos phishers, que podem ser usados para monitorar e interceptar a digitação. Os sites falsificados coletam números de cartões de crédito, nomes de contas, senhas e números de documentos. Isso é feito através da exibição de um pop-up para roubar a informação antes de levar o usuário ao site real. O programa mal-intencionado usa um certificado auto-assinado para fingir a autenticação e induzir o usuário a acreditar nele o bastante para inserir seus dados pessoais no site falsificado. Outra forma de enganar o usuário é sobrepor a barra de endereço e status de navegador para induzi-lo a pensar que está no site legítimo e inserir suas informações. Os phishers utilizam truques para instalar programas criminosos nos PCs dos consumidores e roubar diretamente as informações. Na maioria dos casos, o usuário não sabe que está infectado, percebendo apenas uma ligeira redução na velocidade do computador ou falhas de funcionamento atribuídas a vulnerabilidades normais de software. Um software de segurança é uma ferramenta necessária para evitar a instalação de programas criminosos se o usuário for atingido por um ataque. GABARITO: E. 29. (CESPE/2012/TRE-RJ/Analista Judiciário Administrativa "Sem Especialidade") A respeito de segurança da informação, julgue o item subsequente. É possível executar um ataque de desfiguração (defacement) — que consiste em alterar o conteúdo da página web de um sítio — aproveitando-se da vulnerabilidade da linguagem de programação ou dos pacotes utilizados no desenvolvimento de aplicação web. Comentário 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 59/71 Defacement é um termo inglês utilizado para nomear o ato de modificar ou desfigurar a superfície de um objeto. Quando falamos em ataque de desfiguração ou defacement que pode ser analogamente comparado à pichação de muros e paredes, é a capacidade que uma pessoa mal intencionada tem de alterar o conteúdo da página web de um sítio — aproveitando-se da vulnerabilidade da linguagem de programação ou dos pacotes utilizados no desenvolvimento de aplicação web. A afirmação da questão está correta. GABARITO: C. 30. (CESPE/2012/TRE-RJ/Analista Judiciário Administrativa "Sem Especialidade") A respeito de segurança da informação, julgue o item subsequente. Nos procedimentos de backup, é recomendável que as mídias do backup sejam armazenadas no mesmo local dos dados de origem, a fim de tornar a recuperação dos dados mais rápida e eficiente. Comentário A informação hoje pode ser o maior bem de uma empresa, assegurar que ela esteja sempre à disposição da organização é uma tarefa que requer muita organização e temos algumas práticas que são recomendadas, como: Efetuar as copia de segurança e guarda-las em locais externos. Trocar as mídias magnéticas de backup regularmente. Proteção das instalações elétricas com sistemas de aterramento, para- raios, nobreaks, etc. Elaborar projeto de contingência dos principais servidores e equipamentos, mantendo atualizados de preferência em outro prédio. Elaboração de documentação do plano de recuperação de desastres. A afirmação desta questão está errada onde é citado que “é recomendável que as mídias do backup sejam armazenadas no mesmo local dos dados de origem” onde na verdade a recomendação é contrária. GABARITO: E. 31. (CESPE/2012/PF/AGENTE) Aplicativos do tipo firewall são úteis para proteger de acessos indesejados computadores conectados à Internet. A respeito do funcionamento básico de um firewall do tipo pessoal em sistemas Windows 7 configurados e em funcionamento normal, julgue os próximos itens. Quando a solicitação de conexão do tipo UDP na porta 21 for recebida por estação com firewall desligado, caberá ao sistema operacional 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 60/71 habilitar o firewall, receber a conexão, processar a requisição e desligar o firewall. Esse procedimento é realizado porque a função do UDP na porta 21 é testar a conexão do firewall com a Internet. Comentários Item ERRADO. O firewall não é ligado por conta de uma determinada tentativa de conexão. Quando se instala um firewallé para que ele proteja o sistema para que a conexão não aconteça, ou seja, antes mesmo de ser solicitada. Além disso, a porta 21 é do tipo TCP, reservada para as funções de controle do protocolo FTP. Aliás, o FTP faz – principalmente - a transferência de arquivos e não o teste de conexão do firewall. GABARITO: E. 32. (CESPE/2012/PF/AGENTE) Se uma estação com firewall habilitado receber solicitação de conexão do tipo TCP, a conexão será automaticamente negada, porque, comumente, o protocolo TCP transporta vírus. Comentários Não existe associação direta entre o vírus e o tipo da conexão para que ele seja transportado. Tanto o protocolo UDP quanto o TCP podem transferir um vírus para o computador. Negar todas as conexões TCP seria impossibilitar quase todas as atividades via rede. Muitos serviços são executados por conexões TCP (HTTP, FTP, TELNET), pois este é o protocolo de transporte que permite o gerenciamento da conexão. O UDP é usado para conexões que não precisam deste controle, onde a velocidade é mais importante (vídeo, por exemplo). Item ERRADO. GABARITO: E. 33. (CESPE/2012/PF/PAPILOSCOPISTA) A fim de se proteger do ataque de um spyware — um tipo de vírus (malware) que se multiplica de forma independente nos programas instalados em um computador infectado e recolhe informações pessoais dos usuários —, o usuário deve instalar softwares antivírus e antispywares, mais eficientes que os firewalls no combate a esse tipo de ataque. Comentários Um spyware é um programa espião. Ele não é um vírus de computador e não se multiplica de forma independente. O objetivo do spyware é espionar as atividades do usuário e enviar os dados captados, acerca do comportamento do usuário, a um destinatário que, em tese, usará estes dados com fins de direcionar propagandas e coisas do gênero. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 61/71 GABARITO: E. 34. (CESPE/2012/PF/PAPILOSCOPISTA) As senhas, para serem seguras ou fortes, devem ser compostas de pelo menos oito caracteres e conter letras maiúsculas, minúsculas, números e sinais de pontuação. Além disso, recomenda-se não utilizar como senha nomes, sobrenomes, números de documentos, placas de carros, números de telefones e datas especiais. Comentários Correto. Quanto maior a senha, mais difícil de quebrar via um processo chamado “força bruta” (tentativa e erro). Além disso, é importante que a senha não seja uma palavra conhecida em alguma língua, para dificultar o ataque de dicionário. Finalmente, usar dados pessoais em senhas é facilitar o trabalho de quem deseja descobrir a tal senha. Geralmente são as primeiras tentativas. Aliás, criar uma senha bem difícil e escrevê-la em um papel que ficará grudado no teclado também não resolve nada, rsrsrs. GABARITO: C. 35. (CESPE/2012/PF/PAPILOSCOPISTA) Uma boa prática para a salvaguarda de informações organizacionais é a categorização das informações como, por exemplo, os registros contábeis, os registros de banco de dados e os procedimentos operacionais, detalhando os períodos de retenção e os tipos de mídia de armazenagem e mantendo as chaves criptográficas associadas a essas informações em segurança, disponibilizando-as somente para pessoas autorizadas. Comentários O CESPE listou algumas das ações básicas para segurança de informações. Item CORRETO. GABARITO: C. 36. (CESPE/2012/PF/PAPILOSCOPISTA) Uma característica desejada para o sistema de backup é que ele permita a restauração rápida das informações quando houver incidente de perda de dados. Assim, as mídias de backup devem ser mantidas o mais próximo possível do sistema principal de armazenamento das informações. Comentários Manter as mídias o mais próximo possível do sistema principal de armazenamento? Não mesmo! Se a ideia é manter os dados em segurança de forma a possibilitar restaurar em caso de perda, como 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 62/71 ficaria se o CPD (a sala dos computadores) fosse incendiada? Adeus dados e adeus backup! Em uma enchente, como seria possível recuperar os dados depois? Uma das premissas do backup é guardar as mídias em local seguro e distante do sistema principal de armazenamento, se possível em outro prédio, cidade, estado, país! Sem querer alongar, mas lembra-se das torres gêmeas? Pois é, ocorreu caso de empresa que tinha uma sala em uma torre e guardou o backup na outra! GABARITO: E. 37. (CESPE/2012/PF/PAPILOSCOPISTA) Os sistemas IDS (intrusion detection system) e IPS (intrusion prevention system) utilizam metodologias similares na identificação de ataques, visto que ambos analisam o tráfego de rede em busca de assinaturas ou de conjunto de regras que possibilitem a identificação dos ataques. Comentários Correto. IPS é a sigla para "Intrusion Prevention System" ou sistema de prevenção de invasão. IDS é a sigla para "Intrusion Detection System" ou sistema de detecção de invasão. Ambos são termosdo contexto de "invasão" de computadores, redes e sistemas de informação e trabalham de forma similar na identificação de ataques. GABARITO: C. 38. (CESPE/2012/PF/PAPILOSCOPISTA) Os processos de informação fundamentam-se em dado, informação e conhecimento, sendo este último o mais valorado dos três, por ser composto por experiências tácitas, ideias e valores, além de ser dinâmico e acessível por meio da colaboração direta e comunicação entre as pessoas detentoras de conhecimento. Comentários Item CERTO. O conhecimento é um dos ativos mais importantes das organizações nos dias atuais. GABARITO: C. 39. (CESPE/2012/TCU/Técnico Federal de Controle Externo) Por meio de certificados digitais, é possível assinar digitalmente documento a fim de garantir o sigilo das informações contidas em tais documentos. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 63/71 Comentários Errado. Não é o sigilo que a assinatura digital busca garantir. Quando assinamos um documento digitalmente estamos querendo garantir a autoria dele, ou seja, a procedência. Esta característica é conhecida como Autenticidade. Além disso, o uso da assinatura digital garante a Integridade do documento assinado, pois só será possível visualizar o documento assinado se este não for alterado. Além destes princípios, a assinatura digital ainda garante a propriedade da Irretratabilidade ou Não repúdio. Isto quer dizer que se somente o autor poderia ter realizado a criptografia com sua chave privada, já que somente ele tem conhecimento dela, então ele não pode repudiar a mensagem (dizer que não foi ele o autor). A ideia básica, simplificada, é utilizar a criptografia assimétrica (duas chaves) para encriptar a mensagem, de modo que o usuário usa sua chave privada (secreta) para encriptar a mensagem e somente por meio da chave pública deste usuário será possível conhecer a mensagem. Se a mensagem for alterada será necessário gerar novamente a encriptação com a chave privada, mas esta somente o remetente possui. GABARITO: E. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 64/71 5. LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 1. (CESPE/2014/MDIC/Superior/Q43) Um backdoor (porta dos fundos) é um programa de computador utilizado pelo administrador de rede para realizar a manutençãoremota da máquina de um usuário. 2. (CESPE/2014/MDIC/Superior/Q45) O becape diário é a cópia de segurança dos arquivos alterados em uma data específica; portanto, nesse tipo de becape, evita-se a cópia de todos os arquivos armazenados. 3. (CESPE/2014/DPF/ADMINISTRADOR/Q24) A ativação do firewall do Windows impede que emails com arquivos anexos infectados com vírus sejam abertos na máquina do usuário. 4. (CESPE/2014/DPF/ADMINISTRADOR/Q25) Phishing é um tipo de malware que, por meio de uma mensagem de email, solicita informações confidenciais ao usuário, fazendo-se passar por uma entidade confiável conhecida do destinatário. 5. (CESPE/2014/MDIC/AGENTE ADMINISTRATIVO/Q.26) O comprometimento do desempenho de uma rede local de computadores pode ser consequência da infecção por um worm. 6. (CESPE/2014/MDIC/AGENTE ADMINISTRATIVO/Q.27) Os antivírus, além da sua finalidade de detectar e exterminar vírus de computadores, algumas vezes podem ser usados no combate a spywares. 7. (CESPE/2014/MTE/AGENTE ADMINISTRATIVO/Q.24) Quando ativado na máquina, a principal característica do vírus time bomb é a sua capacidade de remover o conteúdo do disco rígido em menos de uma hora. 8. (CESPE/2014/CAMARA DOS DEPUTADOS/AGENTE POLICIA LEGISLATIVO/Q.59) Quando possível, deve-se optar por conexão a 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 65/71 rede sem fio, a qual não é vulnerável a técnicas de invasão e representa o meio de acesso à Internet mais popular e seguro. 9. (CESPE/2013/CNJ/PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS/Q.66) Vírus de macro infectam arquivos criados por softwares que utilizam linguagem de macro, como as planilhas eletrônicas Excel e os documentos de texto Word. Os danos variam de alterações nos comandos do aplicativo à perda total das informações. 10. (CESPE/2013/CNJ/PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS/Q.67) Vírus de script registram ações dos usuários e são gravados no computador quando da utilização de um pendrive infectado. 11. (CESPE/2013/CNJ/PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS/Q.70) Para aumentar a segurança de um programa, deve-se evitar o uso de senhas consideradas frágeis, como o próprio nome e identificador de usuário, sendo recomendada a criação de senhas consideradas fortes, ou seja, aquelas que incluem, em sua composição, letras (maiúsculas e minúsculas), números e símbolos embaralhados, totalizando, preferencialmente, mais de seis caracteres. 12. (CESPE/2013/TJDFT/Técnico Judiciário-Administrativa/Q36) Autenticidade é um critério de segurança para a garantia do reconhecimento da identidade do usuário que envia e recebe uma informação por meio de recursos computacionais. 13. (CESPE/2013/TJDFT/Técnico Judiciário-Administrativa/Q37) Nobreak é um equipamento que mantém, durante determinado tempo, em caso de falta de energia elétrica na rede, o funcionamento de computadores que a ele estiverem conectados. 14. (CESPE/2013/TJDFT/Técnico Judiciário-Administrativa/Q38) Nas empresas, um mesmo endereço IP é, geralmente, compartilhado por um conjunto de computadores, sendo recomendável, por segurança, que dez computadores, no máximo, tenham o mesmo endereço IP. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 66/71 15. (CESPE/2013/TJDFT/Técnico Judiciário-Administrativa/Q39) A criptografia, mecanismo de segurança auxiliar na preservação da confidencialidade de um documento, transforma, por meio de uma chave de codificação, o texto que se pretende proteger. 16. (CESPE/2013/TJDFT/Técnico Judiciário-Administrativa/Q40) Backdoor é uma forma de configuração do computador para que ele engane os invasores, que, ao acessarem uma porta falsa, serão automaticamente bloqueados. 17. (CESPE/2013/TJDFT/Nível Superior/Q26) Worm é um software que, de forma semelhante a um vírus, infecta um programa, usando-o como hospedeiro para se multiplicar e infectar outros computadores. 18. (CESPE/2013/TJDFT/Nível Superior/Q27) A autoridade certificadora, que atua como um tipo de cartório digital, é responsável por emitir certificados digitais. 19. (CESPE/2013/TJDFT/Nível Superior/Q28) Firewall é um equipamento para redes que armazena e gerencia o software de antivírus, para garantir que toda a rede estará isenta de ataques maliciosos realizados por programas de computador. 20. (CESPE/2013/Polícia Federal/Escrivão/Q34) Se uma solução de armazenamento embasada em hard drive externo de estado sólido usando USB 2.0 for substituída por uma solução embasada em cloud storage, ocorrerá melhoria na tolerância a falhas, na redundância e na acessibilidade, além de conferir independência frente aos provedores de serviços contratados. 21. (CESPE/2013/Polícia Federal/Escrivão/Q35) Considere que o usuário de um computador com sistema operacional Windows 7 tenha permissão de administrador e deseje fazer o controle mais preciso da segurança das conexões de rede estabelecidas no e com o seu computador. Nessa situação, ele poderá usar o modo de segurança avançado do firewall do Windows para especificar precisamente quais aplicativos podem e não podem fazer acesso à rede, bem como quais serviços residentes podem, ou não, ser externamente acessados. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 67/71 22. (CESPE/2013/Polícia Federal/Escrivão/Q36) A política de mesa limpa e de tela limpa é medida essencial para a melhoria do controle de acesso lógico e físico em um ambiente corporativo seguro. Uma política alternativa seria a instalação de um sistema de single- sign-on no ambiente de sistemas de informações corporativo. 23. (CESPE/2013/Polícia Federal/Escrivão/Q40) Imediatamente após a realização de um becape incremental utilizando-se um software próprio de becape, há expectativa de que esteja ajustado o flag archive de todos os arquivos originais que foram copiados para uma mídia de becape. 24. (CESPE/2012/Câmara dos Deputados/Técnico em Material e Patrimônio) Os worms, assim como os vírus, infectam computadores, mas, diferentemente dos vírus, eles não precisam de um programa hospedeiro para se propagar. 25. (CESPE/2012/Câmara dos Deputados/Técnico em Material e Patrimônio) Para garantir que os computadores de uma rede local não sofram ataques vindos da Internet, é necessária a instalação de firewalls em todos os computadores dessa rede. 26. (CESPE/2012/Câmara dos Deputados/Técnico em Material e Patrimônio) Julgue o item que se segue, acerca de procedimentos e conceitos de segurança da informação. Ao se realizar um procedimento de backup de um conjunto arquivos e pastas selecionados, é possível que o conjunto de arquivos e pastas gerado por esse procedimento ocupe menos espaço de memória que aquele ocupado pelo conjunto de arquivos e pastas de que se fez o backup. 27. (CESPE/2012/TRE-RJ/Técnico Judiciário Administrativa) Com relação à segurança da informação, julgue o próximo item. Recomenda-se utilizar antivírus para evitar phishing-scam, um tipo de golpe no qual se tenta obter dados pessoais e financeiros de um usuário. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 68/71 28. (CESPE/2012/TRE-RJ/Técnico Judiciário Administrativa) Com relação à segurança da informação, julgue o próximo item. Pharming é um tipo de golpe em que há o furto de identidade do usuárioe o golpista tenta se passar por outra pessoa, assumindo uma falsa identidade roubada, com o objetivo de obter vantagens indevidas. Para evitar que isso aconteça, é recomendada a utilização de firewall, especificamente, o do tipo personal firewall. 29. (CESPE/2012/TRE-RJ/Analista Judiciário Administrativa "Sem Especialidade") A respeito de segurança da informação, julgue o item subsequente. É possível executar um ataque de desfiguração (defacement) — que consiste em alterar o conteúdo da página web de um sítio — aproveitando-se da vulnerabilidade da linguagem de programação ou dos pacotes utilizados no desenvolvimento de aplicação web. 30. (CESPE/2012/TRE-RJ/Analista Judiciário Administrativa "Sem Especialidade") A respeito de segurança da informação, julgue o item subsequente. Nos procedimentos de backup, é recomendável que as mídias do backup sejam armazenadas no mesmo local dos dados de origem, a fim de tornar a recuperação dos dados mais rápida e eficiente. 31. (CESPE/2012/PF/AGENTE) Aplicativos do tipo firewall são úteis para proteger de acessos indesejados computadores conectados à Internet. A respeito do funcionamento básico de um firewall do tipo pessoal em sistemas Windows 7 configurados e em funcionamento normal, julgue os próximos itens. Quando a solicitação de conexão do tipo UDP na porta 21 for recebida por estação com firewall desligado, caberá ao sistema operacional habilitar o firewall, receber a conexão, processar a requisição e desligar o firewall. Esse procedimento é realizado porque a função do UDP na porta 21 é testar a conexão do firewall com a Internet. 32. (CESPE/2012/PF/AGENTE) Se uma estação com firewall habilitado receber solicitação de conexão do tipo TCP, a conexão será automaticamente negada, porque, comumente, o protocolo TCP transporta vírus. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 69/71 33. (CESPE/2012/PF/PAPILOSCOPISTA) A fim de se proteger do ataque de um spyware — um tipo de vírus (malware) que se multiplica de forma independente nos programas instalados em um computador infectado e recolhe informações pessoais dos usuários —, o usuário deve instalar softwares antivírus e antispywares, mais eficientes que os firewalls no combate a esse tipo de ataque. 34. (CESPE/2012/PF/PAPILOSCOPISTA) As senhas, para serem seguras ou fortes, devem ser compostas de pelo menos oito caracteres e conter letras maiúsculas, minúsculas, números e sinais de pontuação. Além disso, recomenda-se não utilizar como senha nomes, sobrenomes, números de documentos, placas de carros, números de telefones e datas especiais. 35. (CESPE/2012/PF/PAPILOSCOPISTA) Uma boa prática para a salvaguarda de informações organizacionais é a categorização das informações como, por exemplo, os registros contábeis, os registros de banco de dados e os procedimentos operacionais, detalhando os períodos de retenção e os tipos de mídia de armazenagem e mantendo as chaves criptográficas associadas a essas informações em segurança, disponibilizando-as somente para pessoas autorizadas. 36. (CESPE/2012/PF/PAPILOSCOPISTA) Uma característica desejada para o sistema de backup é que ele permita a restauração rápida das informações quando houver incidente de perda de dados. Assim, as mídias de backup devem ser mantidas o mais próximo possível do sistema principal de armazenamento das informações. 37. (CESPE/2012/PF/PAPILOSCOPISTA) Os sistemas IDS (intrusion detection system) e IPS (intrusion prevention system) utilizam metodologias similares na identificação de ataques, visto que ambos analisam o tráfego de rede em busca de assinaturas ou de conjunto de regras que possibilitem a identificação dos ataques. 38. (CESPE/2012/PF/PAPILOSCOPISTA) Os processos de informação fundamentam-se em dado, informação e conhecimento, sendo este último o mais valorado dos três, por ser composto por experiências tácitas, ideias e valores, além de ser dinâmico e acessível 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 70/71 por meio da colaboração direta e comunicação entre as pessoas detentoras de conhecimento. 39. (CESPE/2012/TCU/Técnico Federal de Controle Externo) Por meio de certificados digitais, é possível assinar digitalmente documento a fim de garantir o sigilo das informações contidas em tais documentos. 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR Noções de Informática ʹ TRE/GO Teoria e questões comentadas Prof. Lênin e Júnior ʹ Aula 7 Prof. Lênin e Júnior www.estrategiaconcursos.com.br 71/71 6. Gabaritos 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 E C E C C C E E C E 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 C E C E C E E C E E 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 C E C C E C E E C E 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 E E E C C E C C E 03146498596 03146498596 - JEOVAH DE SOUZA NEVES JUNIOR