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Atualização Trabalho Saraiva 12-13ed

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Série Concursos – Direito do Trabalho 
Renato Saraiva 
12.ª para 13.ª edição, 2011 
 
 
p. 9 – Substituímos a sigla LICC – Lei de Introdução ao Código Civil pelo que segue: 
 
LINDB – Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro 
 
p. 29 – Substituímos o texto do parágrafo “Frisa-se que nenhuma das normas...” pelo texto 
que segue: 
 
Frise-se que nenhuma das normas referentes às fontes normativas subsidiárias (CLT, art. 
8.º; Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, art. 4.º; CPC, art. 126) inclui a doutrina 
como fonte supletiva. 
 
p. 75 – Substituimos o texto da OJ 191 da SDI – I/TST pelo que segue: 
 
OJ-SDI1-191 CONTRATO DE EMPREITADA. DONO DA OBRA DE CONSTRUÇÃO 
CIVIL. RESPONSABILIDADE (nova redação) – Res. 175/2011, DEJT divulgado em 27, 
30 e 31.05.2011 
Diante da inexistência de previsão legal específica, o contrato de empreitada de construção civil 
entre o dono da obra e o empreiteiro não enseja responsabilida-de solidária ou subsidiária nas 
obrigações trabalhistas contraídas pelo empreitei-ro, salvo sendo o dono da obra uma empresa 
construtora ou incorporadora. 
 
p. 116 – Acrescentamos o inciso V à Súmula 85 do TST: 
 
V – As disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório na 
modalidade ‘banco de horas’, que somente pode ser instituído por negociação coletiva” (Res. 
174, de 24.05.2011). 
 
p. 119 – Substituímos o texto da Súmula 291 do TST pelo que segue a seguir: 
 
SUM-291 HORAS EXTRAS. HABITUALIDADE. SUPRESSÃO. INDENIZAÇÃO (nova 
redação em decorrência do julgamento do processo TST-IUJERR 10700-
45.2007.5.22.0101) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com 
habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à inde-nização 
correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcial-mente, para cada 
ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O 
cálculo observará a média das horas suplementares nos úl-timos 12 (doze) meses anteriores à 
mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão. 
 
p. 148 – Acrescentamos após o parágrafo “Portanto, continuando a prestação...” o texto 
que segue: 
 
Por último, vale destacar a OJ 411 da SDI-I/TST, in verbis: 
“OJ 411 – SDI1/TST. Sucessão trabalhista. Aquisição de empresa pertencente a grupo 
econômico. Responsabilidade solidária do sucessor por débitos trabalhistas de empresa 
não adquirida. Inexistência. O sucessor não responde solidariamente por débitos 
trabalhistas de empresa não adquirida, integrante do mesmo grupo econômico da empresa 
sucedida, quando, à época, a empresa devedora direta era solvente ou idônea 
economicamente, ressalvada a hipótese de má-fé ou fraude na sucessão.” 
 
p. 196/197 – Substituímos a redação da Súmula 6 do TST pelo que segue: 
 
SUM-6 EQUIPARAÇÃO SALARIAL. ART. 461 DA CLT (redação do item VI alterada 
na sessão do Tribunal Pleno realizada em 16.11.2010) Res. 172/2010, DEJT divulgado em 
19, 22 e 23.11.2010 
I - Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da CLT, só é válido o quadro de pessoal organizado 
em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa 
exigência o quadro de carreira das entidades de direito público da administração direta, 
autárquica e fundacional aprovado por ato administrativo da autoridade competente. (ex-Súmula 
nº 06 – alterada pela Res. 104/2000, DJ 20.12.2000) 
II - Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de 
serviço na função e não no emprego. (ex-Súmula nº 135 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 
15.10.1982) 
III - A equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma exercerem a mesma 
função, desempenhando as mesmas tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma 
denominação. (ex-OJ da SBDI-1 nº 328 - DJ 09.12.2003) 
IV - É desnecessário que, ao tempo da reclamação sobre equiparação salarial, reclamante e 
paradigma estejam a serviço do estabelecimento, desde que o pedido se relacione com situação 
pretérita. (ex-Súmula nº 22 - RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) 
V - A cessão de empregados não exclui a equiparação salarial, embora exercida a função em 
órgão governamental estranho à cedente, se esta responde pelos salários do paradigma e do 
reclamante. (ex-Súmula nº 111 - RA 102/1980, DJ 25.09.1980) 
VI - Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que o 
desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto se 
decorrente de vantagem pessoal, de tese jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior 
ou, na hipótese de equiparação salarial em cadeia, se não demonstrada a presença dos requisitos 
da equiparação em relação ao paradigma que deu origem à pretensão, caso arguida a objeção 
pelo reclamado. (item alterado na sessão do Tribunal Pleno realizada em 16.11.2010) 
VII - Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a equiparação salarial de 
trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeição técnica, cuja aferição terá critérios 
objetivos. (ex-OJ da SBDI-1 nº 298 - DJ 11.08.2003) 
VIII - É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da 
equiparação salarial. (ex-Súmula nº 68 - RA 9/1977, DJ 11.02.1977) 
IX - Na ação de equiparação salarial, a prescrição é parcial e só alcança as diferenças salariais 
vencidas no período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento. (ex-Súmula nº 274 - alterada 
pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) 
X - O conceito de "mesma localidade" de que trata o art. 461 da CLT refere-se, em princípio, ao 
mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovadamente, pertençam à mesma região 
metropolitana. (ex-OJ da SBDI-1 nº 252 - inserida em 13.03.2002) 
 
p. 216 – Acrescentamos antes do tópico “• Mediante acordo de compensação de 
jornadas...” o texto que segue: 
 
Impende destacar o inteiro teor da OJ 397, da SDI-I/TST, in verbis: 
“OJ 397 – SDI-1/TST. Comissionista misto. Horas extras. Base de cálculo. Aplicação 
da súmula n.º 340 do TST. (DEJT divulgado em 02, 03 e 04.08.2010) O empregado que 
recebe remuneração mista, ou seja, uma parte fixa e outra variável, tem direito a horas 
extras pelo trabalho em sobrejornada. Em relação à parte fixa, são devidas as horas 
simples acrescidas do adicional de horas extras. Em relação à parte variável, é devido 
somente o adicional de horas extras, aplicando-se à hipótese o disposto na Súmula n.º 340 
do TST.” 
 
p. 216/217 – Acrescentamos à Súmula 85 do TST o seguinte texto: 
 
V – As disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório na 
modalidade ‘banco de horas’, que somente pode ser instituído por negociação coletiva” (Res. 
174, de 24.05.2011). 
 
p. 217 – Acrescentamos após o parágrafo “Nessa esteira, as demais hipóteses de 
compensação de jornada ....” o texto que segue: 
 
Nesse sentido, o item V da Súmula 85 do TST, acrescentado pela Res. 174, de 24.05.2011, 
reproduzido acima, esclarece que as disposições da citada Súmula não se aplicam a modalidade 
de banco de horas em que a compensação pode ser feita no prazo de até um ano, que só pode ser 
instituído por negociação coletiva. 
 
p. 220 – Acrescentamos após o parágrafo “Nesse diapasão, entendemos que a Súmula 349 
do TST...” o texto que segue: 
 
Finalmente, o Tribunal Superior do Trabalho cancelou a referida Súmula 349, em 
24.05.2011. 
 
p. 228 – Acrescentamos após a transcrição da OJ 372 da SDI-I/TST o texto que segue: 
 
“S. 429. TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR. ART. 4º DA CLT. PERÍODO 
DE DESLOCAMENTO ENTRE A PORTARIA E O LOCAL DE TRABALHO. 
Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4º da CLT, o tempo 
necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de 
trabalho, desde que supere o limite de 10 minutos diários.” 
 
p. 229 – Substituímos a redação do parágrafo“Relativamente ao uso de bip ou...” pelo 
texto que segue: 
 
Relativamente ao uso de bip ou até de celulares pelo obreiro, a doutrina não o tem caracterizado 
como horas de sobreaviso, pois o uso do pager ou do telefone móvel não impede o 
deslocamento do trabalhador, o qual pode desempenhar outras atividades desvinculadas do 
trabalho enquanto não for acionado pela empresa. Nesse sentido é a Súmula 428 do TST. 
 
p. 235 – Acrescentamos após a transcrição da OJ 394 da SDI-I/TST o texto que segue: 
 
“OJ 410 – SDI-I/TST. Repouso semanal remunerado. Concessão após o sétimo dia 
consecutivo de trabalho. Art. 7.º, XV, da CF. Violação. (DEJT divulgado em 22, 25 e 
26.10.2010). Viola o art. 7.º, XV, da CF a concessão de repouso semanal remunerado após 
o sétimo dia consecutivo de trabalho, importando no seu pagamento em dobro.” 
 
p. 237 – Acrescentamos ao item 4 “O TST, conforme...” o seguinte texto: 
 
(...) o cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores 
à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão; 
 
p. 295 – Acrescentamos ao final do tópico 8.2.6 o texto que segue: 
 
Vale destacar ainda a Súmula 466 do STJ, in verbis: 
“S. 466/STJ. O titular da conta vinculada ao FGTS tem o direito de sacar o saldo 
respectivo quando declarado nulo seu contrato de trabalho por ausência de prévia 
aprovação em concurso público.” 
 
p. 297 – Acrescentamos ao final do tópico 8.2.7 o texto que segue: 
 
Quanto à fluência da prescrição em caso de percepção do auxílio-doença ou 
aposentadoria por invalidez, confira-se a OJ 375, SDI-I/TST: 
“OJ 375 – SDI-I/TST. Auxílio-doença. Aposentadoria por invalidez. Suspensão do 
contrato de trabalho. Prescrição. Contagem. A suspensão do contrato de trabalho, em 
virtude da percepção do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez, não impede a 
fluência da prescrição quinquenal, ressalvada a hipótese de absoluta impossibilidade de 
acesso ao Judiciário.” 
 
p. 301 – Substituímos o texto do inciso do II da Súmula 396 do TST, pelo que segue: 
 
II – O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, 
assim, a estabilidade a que alude o artigo 543, § 3º, da CLT, a sete dirigentes sindicais e igual 
número de suplentes”. (Nova redação, Res. 174, de 24.05.2011) 
 
p. 301 – Acrescentamos após a transcrição da Súmula 396 do TST, o texto que segue: 
 
Destacamos ainda a OJ 399 da SDI-I/TST: 
“OJ 399 – SDI-I/TST. Estabilidade provisória. Ação trabalhista ajuizada após o 
término do período de garantia no emprego. Abuso do exercício do direito de ação. Não 
configuração. Indenização devida. (DEJT divulgado em 02, 03 e 04.08.2010). O 
ajuizamento de ação trabalhista após decorrido o período de garantia de emprego não 
configura abuso do exercício do direito de ação, pois este está submetido apenas ao prazo 
prescricional inscrito no art. 7.º, XXIX, da CF/1988, sendo devida a indenização desde a 
dispensa até a data do término do período estabilitário.” 
 
 
p. 327 – Substituímos o texto da Súmula 331 do TST pelo que segue: 
 
SUM-331 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE (nova redação 
do item IV e inseridos os itens V e VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 
30 e 31.05.2011 
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo 
diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho tem-porário (Lei nº 6.019, 
de 03.01.1974). 
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não ge-ra vínculo de 
emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da 
CF/1988). 
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei 
nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados 
ligados à atividade-meio do tomador, desde que ine-xistente a pessoalidade e a subordinação 
direta. 
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a 
responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja 
participado da relação processual e conste também do título executivo judicial. 
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, 
nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das 
obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das 
obrigações contratuais e le-gais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida 
responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas 
pela em-presa regularmente contratada. 
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes 
da condenação referentes ao período da prestação laboral. 
 
p. 328 – Substituímos texto do parágrafo “nas tercerizações regulares...”, pelo texto que 
segue: 
 
•  nas terceirizações regulares (atividade-meio) permitidas, surge para o tomador de 
serviços, seja ele empresa particular, seja ente da administração pública direta, indireta, 
autárquica e fundacional (frise-se que, em relação à Administração Pública, o STF 
decidiu no julgamento da ADC 16/2007 que ela só responde subsidiariamente se não 
fiscalizar a execução do contrato), a responsabilidade subsidiária pelo inadimplemento 
das obrigações trabalhistas por parte do empregador prestador de serviços; 
 
p. 328 – Substituímos texto do parágrafo “nesse sentido, realizada a regular licitação...” 
pelo texto que segue: 
 
•  nesse sentido, realizada a regular licitação pela administração pública, assinado o 
respectivo contrato administrativo com o contratado (prestador de serviços), será a 
administração contratante subsidiariamente responsável pelo adimplemento das 
obrigações trabalhistas dos empregados que lhe prestaram serviços por meio da 
empresa interposta (empresa contratada prestadora de serviços), caso não fiscalize a 
execução do contrato. 
 
 
p. 329 – Substituímos os dois últimos parágrafos pelo texto que segue: 
 
O STF julgou a ADC 16/2007 proposta pelo Governador do Distrito Federal 
reconhecendo a constitucionalidade do art. 71, § 1.º, da Lei 8.666/93, o qual estabelece que “a 
inadimplência do contratado com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não 
transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o 
objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante 
o Registro de Imóveis”. 
 
 Com o julgamento da ADC 16/2007 entendeu o STF que o fato da Administração 
Pública terceirizar determinado serviço não enseja a sua responsabilidade subsidiária 
automática, devendo ficar demonstrada a culpa “in vigilando”, ou seja, o ente público somente 
será responsabilizado subsidiariamente se não fiscalizar a execução do contrato, verificando se a 
empresa contratada está cumprindo as obrigações trabalhistas dos trabalhadores terceirizados 
(salários, férias, 13.º salário, FGTS etc.). 
 
p. 335 – Substituímos o tópico “9. em relação à administração...” pelo texto que segue: 
 
9. em relação à administração pública direta, indireta, autárquica e fundacional, o 
Judiciário trabalhista firmou entendimento no sentido de não permitir a contratação de 
prestadores de serviços para o desenvolvimento de atividade-fim do ente público, 
apenas admitindo a terceirização de atividades-meio, respeitando-se a Lei de Licitações 
(Lei 8.666/1993) e estabelecendo sua responsabilidade subsidiária em face do 
inadimplemento das obrigações trabalhistas pelo prestador de serviços contratado (S. 
331 do TST), se não fiscalizar a execução do contrato. 
 
p. 352 – Substituímos o texto “Primeira corrente – a base de cálculo...”, pelo texto que 
segue: 
 
•  Primeira corrente – a base de cálculo do adicional de insalubridade passa a ser o valor, 
em reais, do salário-mínimo na data da ediçãoda Súmula Vinculante 4 do STF, qual 
seja, R$ 415,00 (quatrocentos e quinze reais), somente pode ser fixado novo valor por 
meio de lei ou norma coletiva (observe-se que, nesta hipótese, mesmo com o reajuste 
do salário-mínimo, a base de cálculo continuaria a ser de R$ 415,00, até que surgisse 
lei específica dispondo sobre a matéria ou mesmo norma coletiva); 
 
p. 352 – Substituímos o texto do parágrafo “Considerando que o tema ...”, pelo texto que 
segue: 
 
A ministra do STF Cármen Lúcia decidiu recentemente (ver notícias do STF de 
23.09.2010) que o adicional de insalubridade deve continuar sendo calculado com base no 
salário-mínimo, "enquanto não superada a inconstitucionalidade por meio de lei ou convenção 
coletiva". Ela lembrou a manifestação do ministro Cezar Peluso na Reclamação 8.656/SP: "(...) 
bem distintos os conceitos de base de cálculo e de indexador. (...) O que está expressamente 
vedado é o uso do salário-mínimo como indexador (fator de reajuste real ou de correção da 
moeda), até que legislação superveniente decida o índice ou o critério que corrigirá esse valor 
certo do adicional de insalubridade". Segundo a citação do ministro, não é admissível que o 
Poder Judiciário substitua o legislador na definição de base de cálculo e seu indexador. 
 Portanto, segundo o posicionamento atual do STF, até que a Lei ou mesmo a norma 
coletiva fixe outro valor, o adicional de insalubridade continuará sendo calculado sobre o 
salário-mínimo. 
 
p. 356 – Substituímos o texto da Súmula 364 do TST pelo que segue: 
 
SUM-364 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, 
PERMANENTE E INTERMITENTE (cancelado o item II e dada nova redação ao item I) 
- Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanente-mente ou que, de 
forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de 
forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo 
extremamente reduzido. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 05 - inserida em 14.03.1994 - e 280 - DJ 
11.08.2003) 
 
p. 356 – Substituímos o texto do parágrafo “Destaque-se que, conforme entendimento ...”, 
pelo que segue: 
 
Destaque-se que o TST permitia que o adicional de periculosidade fosse fixado em percentual 
inferior ao legal (30%) e proporcional ao tempo de exposição ao risco, desde que pactuado em 
convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. Contudo, o item II da Súmula 364, que 
tratava do tema, foi cancelado em 24.05.2011, pelo Pleno do TST. 
 
p. 357 – Acrescentamos após o parágrafo “Por fim, vale salientar...”, o texto que segue: 
 
Destacamos ainda a seguinte Orientação Jurisprudencial: 
“OJ 406 – SDI-I/TST. Adicional de periculosidade. Pagamento espontâneo. 
Caracterização de fato incontroverso. Desnecessária a perícia de que trata o art. 195 da 
CLT. (DEJT divulgado em 22, 25 e 26.10.2010). O pagamento de adicional de 
periculosidade efetuado por mera liberalidade da empresa, ainda que de forma 
proporcional ao tempo de exposição ao risco ou em percentual inferior ao máximo 
legalmente previsto, dispensa a realização da prova técnica exigida pelo art. 195 da CLT, 
pois torna incontroversa a existência do trabalho em condições perigosas.” 
 
p. 361 – Substituímos o texto do tópico 25. pelo que segue: 
 
25. em respeito à Súmula Vinculante editada pelo STF, o Tribunal Superior do Trabalho 
alterou a redação da Súmula 228 (Res. 148/2008, DJ 08, 09 e 10.07.2008), passando a 
estabelecer que a partir de 9 de maio de 2008, data da publicação da Súmula Vinculante 
4, do Supremo Tribunal Federal, o adicional de insalubridade será calculado sobre o 
salário básico, salvo critério mais vantajoso fixado em instrumento coletivo. Ocorre 
que em 15 de julho de 2008, o Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro 
Gilmar Mendes concedeu liminar na Medida Cautelar em Reclamação ajuizada pela 
Confederação Nacional da Indústria – CNI (Rcl 6.266-MC/DF), em face da edição da 
nova redação da Súmula 228 do TST, suspendendo a sua aplicação na parte em que 
permite a utilização do salário básico para calcular o adicional de insalubridade. 
Posteriormente, o STF firmou entendimento no sentido de que enquanto não for criada 
lei ou norma coletiva, o adicional de insalubridade continuará tendo como base de 
cálculo o salário-mínimo. 
 
p. 379 – Acrescentamos após o parágrafo “Contudo, se o empregado não exerce na 
empresa...” o seguinte texto: 
 
Sobre a estabilidade do dirigente sindical, confira a Súmula 369 do TST: 
 
“Súm. 369. DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA – Nova redação, 
Res. 174, de 24.05.2011, DJ 30.05.2011. 
I - É indispensável a comunicação, pela entidade sindical, ao empregador, na forma do § 
5º do art. 543 da CLT. (ex-OJ nº 34 da SBDI-1 - inserida em 29.04.1994). 
II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, 
assim, a estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e 
igual número de suplentes. (Nova redação, Res. 174, de 24.05.2011) 
III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de 
estabilidade se exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional do 
sindicato para o qual foi eleito dirigente. (ex-OJ nº 145 da SBDI-1 - inserida em 
27.11.1998) 
IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, 
não há razão para subsistir a estabilidade. (ex-OJ nº 86 da SBDI-1 - inserida em 
28.04.1997) 
V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o 
período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que 
inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho. (ex-OJ nº 
35 da SBDI-1 - inserida em 14.03.1994)” 
 
p. 384 – Acrescentamos após o parágrafo “Por último, no âmbito da jurisdição...” o texto 
que segue: 
 
Destacamos ainda as seguintes orientações jurisprudenciais da SDC: 
“OJ 19 – SDC. Dissídio coletivo contra empresa. Legitimação da entidade sindical. 
Autorização dos trabalhadores diretamente envolvidos no conflito (inserido dispositivo). 
(DEJT divulgado em 16, 17 e 18.11.2010). A legitimidade da entidade sindical para a 
instauração da instância contra determinada empresa está condicionada à prévia 
autorização dos trabalhadores da suscitada diretamente envolvidos no conflito.” 
“OJ 20 – SDC. Empregados sindicalizados. Admissão preferencial. Condição violadora 
do art. 8.º, V, da CF/88 (inserido dispositivo). (DEJT divulgado em 16, 17 e 18.11.2010). 
Viola o art. 8.º, V, da CF/1988 cláusula de instrumento normativo que estabelece a 
preferência, na contratação de mão de obra, do trabalhador sindicalizado sobre os 
demais.” 
“OJ 22 – SDC. Legitimidade ‘ad causam’ do sindicato. Correspondência entre as 
atividades exercidas pelos setores profissional e econômico envolvidos no conflito. 
Necessidade (inserido dispositivo) (DEJT divulgado em 16, 17 e 18.11.2010). É 
necessária a correspondência entre as atividades exercidas pelos setores profissional e 
econômico, a fim de legitimar os envolvidos no conflito a ser solucionado pela via do 
dissídio coletivo.” 
 
p. 403/404 – Substituímos a redação da Súmula nº 6 do TST pelo que segue: 
 
N.º 6 EQUIPARAÇÃO SALARIAL. ART. 461 DA CLT (REDAÇÃO DO ITEM VI 
ALTERADA NA SESSÃO DO TRIBUNAL PLENO REALIZADA EM 16.11.2010) – 
RES. 172/2010 – DEJT19, 22 E 23.11.2010 
I – Para os fins previstos no § 2.º do art. 461 da CLT, só é válido o quadro de pessoal 
organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se, apenas, 
dessa exigência o quadro de carreira das entidades de direito público da administração direta, 
autárquica e fundacional aprovado por ato administrativo da autoridade competente. (ex-Súmula 
6 – alterada pela Res. 104/2000, DJ 20.12.2000) 
II – Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de 
serviço na funçãoe não no emprego. (ex-Súmula 135 – RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 
15.10.1982) 
III – A equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma exercerem a mesma 
função, desempenhando as mesmas tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma 
denominação. (ex-OJ da SBDI-1 328 – DJ 09.12.2003) 
IV – É desnecessário que, ao tempo da reclamação sobre equiparação salarial, reclamante e 
paradigma estejam a serviço do estabelecimento, desde que o pedido se relacione com situação 
pretérita. (ex-Súmula 22 – RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) 
V – A cessão de empregados não exclui a equiparação salarial, embora exercida a função em 
órgão governamental estranho à cedente, se esta responde pelos salários do paradigma e do 
reclamante. (ex-Súmula 111 – RA 102/1980, DJ 25.09.1980) 
VI – Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que o 
desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto se 
decorrente de vantagem pessoal, de tese jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior 
ou, na hipótese de equiparação salarial em cadeia, se não demonstrada a presença dos requisitos 
da equiparação em relação ao paradigma que deu origem à pretensão, caso arguida a objeção 
pelo reclamado. (item alterado na sessão do Tribunal Pleno realizada em 16.11.2010) 
VII – Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a equiparação salarial de 
trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeição técnica, cuja aferição terá critérios 
objetivos. (ex-OJ da SBDI-1 298 – DJ 11.08.2003) 
VIII – É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da 
equiparação salarial. (ex-Súmula 68 – RA 9/1977, DJ 11.02.1977) 
IX – Na ação de equiparação salarial, a prescrição é parcial e só alcança as diferenças salariais 
vencidas no período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento. (ex-Súmula 274 – alterada 
pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) 
X – O conceito de "mesma localidade" de que trata o art. 461 da CLT refere-se, em princípio, ao 
mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovadamente, pertençam à mesma região 
metropolitana. (ex-OJ da SBDI-1 252 – inserida em 13.03.2002) 
 
p. 412 – Substituímos o texto da Súmula 74 do TST pelo que segue: 
 
N.º 74 CONFISSÃO. (incorporada a Orientação Jurisprudencial 184 da SDI-1) – Res. 
129/2005 – DJ 20.04.2005 
I – Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não 
comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. (ex-Súmula 74 – RA 69/78, 
DJ 26.09.1978; redação alterada pela Res. 174, de 24.05.2011) 
II – A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a confissão 
ficta (art. 400, I, CPC), não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas 
posteriores. (ex-OJ 184 – Inserida em 08.11.2000) 
III – A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não 
afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo. (Inserido pela 
Res. 174, de 24.05.2011) 
 
p. 413 – Substituímos o texto da Súmula 85 do TST pelo que segue: 
 
SUM-85 COMPENSAÇÃO DE JORNADA (inserido o item V) - Res. 174/2011, DEJT 
divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo 
coletivo ou convenção coletiva. (ex-Súmula nº 85 - primeira parte - alterada pela Res. 121/2003, 
DJ 21.11.2003) 
II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em 
sentido contrário. (ex-OJ nº 182 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) 
III. O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive 
quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas 
excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido 
apenas o respectivo adicional. (ex-Súmula nº 85 - segunda parte - alterada pela Res. 121/2003, 
DJ 21.11.2003) 
IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. 
Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como 
horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais 
apenas o adicional por trabalho extraordinário. (ex-OJ nº 220 da SBDI-1 - inserida em 
20.06.2001) 
V. As disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório na 
modalidade “banco de horas”, que somente pode ser instituído por negociação coletiva. 
 
p. 434 – Substituímos o texto da Súmula 219 do TST pelo que segue: 
 
SUM-219 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. HIPÓTESE DE CABIMENTO (nova 
redação do item II e inserido o item III à redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 
30 e 31.05.2011 
I - Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários advocatícios, nunca 
superiores a 15% (quinze por cento), não decorre pura e simplesmente da sucumbência, 
devendo a parte estar assistida por sindicato da categoria profissional e comprovar a percepção 
de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em situação econômica que não 
lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família. (ex-Súmula nº 
219 - Res. 14/1985, DJ 26.09.1985) 
II - É cabível a condenação ao pagamento de honorários advocatícios em ação rescisória no 
processo trabalhista. 
III - São devidos os honorários advocatícios nas causas em que o ente sindical figure como 
substituto processual e nas lides que não derivem da relação de emprego. 
 
p. 445 – Substituímos o texto da Súmula 291 do TST pelo que segue: 
 
SUM-291 HORAS EXTRAS. HABITUALIDADE. SUPRESSÃO. INDENIZAÇÃO (nova 
redação em decorrência do julgamento do processo TST-IUJERR 10700-
45.2007.5.22.0101) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com 
habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização 
correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada 
ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O 
cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à 
mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão. 
 
p. 451 – Substituímos o texto da Súmula 326 do TST pelo que segue: 
 
SUM-326 COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. PRESCRIÇÃO TOTAL 
(nova redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
A pretensão à complementação de aposentadoria jamais recebida prescreve em 2 (dois) anos 
contados da cessação do contrato de trabalho. 
 
p. 451 – Substituímos o texto da Súmula 327 do TST pelo que segue: 
 
SUM-327 COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. DIFERENÇAS. 
PRESCRIÇÃO PARCIAL (nova redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 
31.05.2011 
A pretensão a diferenças de complementação de aposentadoria sujeita-se à prescrição parcial e 
quinquenal, salvo se o pretenso direito decorrer de verbas não recebidas no curso da relação de 
emprego e já alcançadas pela prescrição, à época da propositura da ação. 
 
p. 452 – Substituuímos o texto da Súmula 331 do TST pelo que segue: 
 
N.º 331 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE – NOVA 
REDAÇÃO, RES. 174, DE 24.05.2011 – DJ 30.05.2011 
I – A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo 
diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei 6.019, de 
03.01.1974). 
II – A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de 
emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da 
CF/1988). 
III – Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei 
7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados 
ligados àatividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação 
direta. 
IV – O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a 
responsabilidade subsidiária do tomador de serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja 
participado da relação processual e conste também do título executivo judicial. (Nova redação, 
Res. 174, de 24.05.2011) 
V – Os entes integrantes da administração pública direta e indireta respondem subsidiariamente, 
nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das 
obrigações da Lei n. 8.666/93, especialmente na fiscalização do cum- primento das obrigações 
contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não 
decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa 
regularmente contratada. (Inserido pela Res. 174, de 24.05.2011) 
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes 
da condenação. (Inserido pela Res. 174, de 24.05.2011) 
 
p. 454 – Substituímos o texto da Súmula 337 do TST pelo que segue: 
 
N.º 337 COMPROVAÇÃO DE DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. RECURSOS DE 
REVISTA E DE EMBARGOS (REDAÇÃO ALTERADA PELO TRIBUNAL 
PLENO EM SESSÃO REALIZADA EM 16.11.2010, EM DECORRÊNCIA DA 
INCLUSÃO DOS ITENS III E IV) – RES. 173/2010 – DEJT 19, 22 E 23.11.2010 
I – Para comprovação da divergência justificadora do recurso, é necessário que o recorrente: 
a) Junte certidão ou cópia autenticada do acórdão paradigma ou cite a fonte oficial ou o 
repositório autorizado em que foi publicado; e 
b) Transcreva, nas razões recursais, as ementas e/ou trechos dos acórdãos trazidos à 
configuração do dissídio, demonstrando o conflito de teses que justifique o conhecimento do 
recurso, ainda que os acórdãos já se encontrem nos autos ou venham a ser juntados com o 
recurso. (ex-Súmula 337 – alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) 
II – A concessão de registro de publicação como repositório autorizado de jurisprudência do 
TST torna válidas todas as suas edições anteriores. (ex-OJ 317 da SBDI-1 – DJ 11.08.2003); 
III – A mera indicação da data de publicação, em fonte oficial, de aresto paradigma é inválida 
para comprovação de divergência jurisprudencial, nos termos do item I, “a”, desta súmula, 
quando a parte pretende demonstrar o conflito de teses mediante a transcrição de trechos que 
integram a fundamentação do acórdão divergente, uma vez que só se publicam o dispositivo e a 
ementa dos acórdãos; 
IV – É válida para a comprovação da divergência jurisprudencial justificadora do recurso a 
indicação de aresto extraído de repositório oficial na internet, sendo necessário que o recorrente 
transcreva o trecho divergente e aponte o sítio de onde foi extraído com a devida indicação do 
endereço do respectivo conteúdo na rede (URL – Universal Resource Locator). 
 
p. 457 – Substituímos o texto da Súmula 353 do TST pelo que segue: 
N.º 353 EMBARGOS. AGRAVO. CABIMENTO (INCORPORADA A ORIENTAÇÃO 
JURISPRUDENCIAL 293 DA SBDI-1 COM NOVA REDAÇÃO COMO LETRA 
F) – RES. 171/2010 – DEJT 19, 22 E 23.11.2010 
Não cabem embargos para a Seção de Dissídios Individuais de decisão de Turma proferida 
em agravo, salvo: a) da decisão que não conhece de agravo de instrumento ou de agravo pela 
ausência de pressupostos extrínsecos; b) da decisão que nega provimento a agravo contra 
decisão monocrática do Relator, em que se proclamou a ausência de pressupostos extrínsecos de 
agravo de instrumento; c) para revisão dos pressupostos extrínsecos de admissibilidade do 
recurso de revista, cuja ausência haja sido declarada originariamente pela Turma no julgamento 
do agravo; d) para impugnar o conhecimento de agravo de instrumento; e) para impugnar a 
imposição de multas previstas no art. 538, parágrafo único, do CPC, ou no art. 557, § 2.º, do 
CPC; f) contra decisão de Turma proferida em Agravo interposto de decisão monocrática do 
relator, baseada no art. 557, § 1.º-A, do CPC. (ex-OJ 293 da SBDI-1 com nova redação) 
 
 
p. 459 – Substituímos o texto da Súmula 364 do TST pelo que segue: 
 
SUM-364 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, 
PERMANENTE E INTERMITENTE (cancelado o item II e dada nova redação ao item I) 
- Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de 
forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de 
forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo 
extremamente reduzido. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 05 - inserida em 14.03.1994 - e 280 - DJ 
11.08.2003) 
 
p. 460 – Substituímos o texto da Súmula 369 do TST pelo texto que segue: 
 
SUM-369 DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (nova redação dada 
ao item II) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
I - É indispensável a comunicação, pela entidade sindical, ao empregador, na forma do § 5º do 
art. 543 da CLT. (ex-OJ nº 34 da SBDI-1 - inserida em 29.04.1994) 
II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim, 
a estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de 
suplentes. 
III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se 
exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi 
eleito dirigente. (ex-OJ nº 145 da SBDI-1 - inserida em 27.11.1998) 
IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não 
há razão para subsistir a estabilidade. (ex-OJ nº 86 da SBDI-1 - inserida em 28.04.1997) 
V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de 
aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra 
do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho. (ex-OJ nº 35 da SBDI-1 - inserida em 
14.03.1994) 
 
p. 463 – Substituímos o texto da Súmula 387 do TST pelo que segue: 
 
SUM-387 RECURSO. FAC-SÍMILE. LEI Nº 9.800/1999 (inserido o item IV à redação) - 
Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
I - A Lei nº 9.800, de 26.05.1999, é aplicável somente a recursos interpostos após o início de 
sua vigência. (ex-OJ nº 194 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) 
II - A contagem do quinquídio para apresentação dos originais de recurso inter-posto por 
intermédio de fac-símile começa a fluir do dia subsequente ao término do prazo recursal, nos 
termos do art. 2º da Lei nº 9.800, de 26.05.1999, e não do dia seguinte à interposição do recurso, 
se esta se deu antes do termo final do prazo. (ex-OJ nº 337 da SBDI-1 - primeira parte - DJ 
04.05.2004) 
III - Não se tratando a juntada dos originais de ato que dependa de notificação, pois a parte, ao 
interpor o recurso, já tem ciência de seu ônus processual, não se aplica a regra do art. 184 do 
CPC quanto ao "dies a quo", podendo coincidir com sábado, domingo ou feriado. (ex-OJ nº 337 
da SBDI-1 - "in fine" - DJ 04.05.2004) 
IV - A autorização para utilização do fac-símile, constante do art. 1º da Lei n.º 9.800, de 
26.05.1999, somente alcança as hipóteses em que o documento é dirigido diretamente ao órgão 
jurisdicional, não se aplicando à transmissão ocorrida entre particulares. 
 
p. 464 – Substituímos o texto da Súmula 393 do TST pelo que segue: 
 
N.º 393 RECURSO ORDINÁRIO. EFEITO DEVOLUTIVO EM 
PROFUNDIDADE. ART. 515, § 1.º, DO CPC (REDAÇÃO ALTERADA PELO 
TRIBUNAL PLENO NA SESSÃO REALIZADA EM 16.11.2010) – RES. 169/2010 – 
DEJT 19, 22 E 23.11.2010 
O efeito devolutivo em profundidade do recurso ordinário, que se extrai do § 1.º do art. 515 do 
CPC, transfere ao Tribunal a apreciação dos fundamentos da inicial ou da defesa, não 
examinados pela sentença, ainda que não renovados em contrarrazões. Não se aplica, todavia, 
ao caso de pedido não apreciado na sentença, salvo a hipótesecontida no § 3.º do art. 515 do 
CPC. 
 
p. 470 – Substituímos o texto da Súmula 425 do TST pelo que segue: 
 
N.º 425 JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE – RES. 165/2010 
– DEJT 30.04.2010 E 03 E 04.05.2010 
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do 
Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação 
cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do 
Trabalho. 
 
p. 470 – Acrescentamos o texto que segue: 
 
Nº 426. DEPÓSITO RECURSAL. UTILIZAÇÃO DA GUIA GFIP. 
OBRIGATORIEDADE – RES. 174, DE 24.05.2011, DJ 30.05.2011 
Nos dissídios individuais o depósito recursal será efetivado mediante a utilização da Guia de 
Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social – GFIP, nos termos dos §§ 4º e 5º 
do art. 899 da CLT, admitido o depósito judicial, realizado na sede do juízo e à disposição deste, 
na hipótese de relação de trabalho não submetida ao regime do FGTS. 
 
Nº 427. INTIMAÇÃO. PLURALIDADE DE ADVOGADOS. PUBLICAÇÃO EM NOME 
DE ADVOGADO DIVERSO DAQUELE EXPRESSAMENTE INDICADO. NULIDADE 
– RES. 174, DE 24.05.2011, DJ 30.05.2011 
Havendo pedido expresso de que as intimações e publicações sejam realizadas exclusivamente 
em nome de determinado advogado, a comunicação em nome de outro profissional constituído 
nos autos é nula, salvo se constatada a inexistência de prejuízo. 
 
Nº 428. SOBREAVISO (CONVERSÃO DA ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 49 
DA SBDI-1) – RES. 174, DE 24.05.2011, DJ 30.05.2011 
O uso de aparelho de intercomunicação, a exemplo de BIP, “pager” ou aparelho celular, pelo 
empregado, por si só, não caracteriza o regime de sobreaviso, uma vez que o empregado não 
permanece em sua residência aguardando, a qualquer momento, convocação para o serviço. 
 
Nº 429. TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR. ART. 4º DA CLT. PERÍODO DE 
DESLOCAMENTO ENTRE A PORTARIA E O LOCAL DE TRABALHO – RES. 174, 
DE 24.05.2011, DJ 30.05.2011 
Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4º da CLT, o tempo necessário ao 
deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que supere 
o limite de 10 (dez) minutos diários.

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