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Respiração

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Camila Mariana Castro de Oliveira 
 Medicina Nove de Julho 
 BMF 2 – Fisiologia 
 
➛ Caixa torácica e pulmões formam uma só unidade 
funcional 
➛ Ar sempre se desloca da maior pressão para a 
menor pressão 
 ✓ Isso ocorre devido ao aumento de volume 
 ✓ Lei de Boyle: P1.V1 = P2.V2 
 - A pressão absoluta e o volume de uma certa 
quantidade de gás confinado são inversamente 
proporcionais se a temperatura permanecer constante 
em um sistema fechado 
 
Quando os músculos trabalham para expandir o pulmão: 
aumenta o volume, diminuindo a pressão (pressão 
negativa em relação a pressão atm) – ar entra 
Quando os músculos trabalham para contrair o pulmão: 
diminui o volume, aumentando a pressão (pressão 
positiva em relação a pressão atm) – ar sai 
 
 
➛ A medida que o ar entra ele vai se ramificando por 
essas vias 
➛ A medida que as vias aéreas vão se ramificando, a 
área da seção transversal vai aumentando – maior 
facilidade de condução do ar 
➛ Fluxo aéreo nas vias respiratórias: 
 
 
➛Resistencia das vias aéreas: 
 
 
 ✓ Influenciado pela viscosidade, comprimento e raio – 
o raio é o que mais influencia na resistencia 
✓ Nos bronquios segmentares há a maior resistencia 
da via aerea – por causa do tônus do sistema nervoso 
autonomo que controla 
 
 
➛ Equação de Poiseuille: 
 
➛ Volumes e capacidades pulmonares: 
 ✓ 4 volumes e 4 capacidades pulmonares 
 ✓ Volume corrente (Vc): ventilação em respouso; 
sequencia de inspirações e expirações tranquilas; 
aproximadamente 500mL 
 Camila Mariana Castro de Oliveira 
 Medicina Nove de Julho 
 BMF 2 – Fisiologia 
 
 ✓ Volume inspiratório de reserva (VRI): inspiração 
máxima além do volume corrente – até o máximo que 
eu consigo; aproximadamente 3000mL 
 ✓ Volume expiratório de reserva (VRE): expiração 
máxima aquém do volume corrente – tentativa de 
retirar todo o ar do pulmão; aproximadamente 1200mL 
 ✓ Volume residual (VR): volume de ar que 
permanece nos pulmões após expiração forçada 
máxima; aproximadamente 1200mL 
➛ Capacidades pulmonares: 
 ✓ É a soma de no minimo dois volumes pulmonares 
 ✓ Capacidade inspiratória (CI): volume corrente + 
volume inspiratório reserva (Vc+VRI); aproximadamente 
3500mL – é a quantidade de ar que a pessoa pode 
respirar desde um nível normal até distender o pulmão 
em seu máximo 
 ✓ Capacidade residual funcional (CRF): volume 
expiratório de reserva + volume residual (VRE+VR) – é 
o volume de gás que permanece nos pulmões após 
expiração do volume corrente (Vc) – expiração 
normal; aproximadamente 2400mL 
 - Chamada de volume de equilíbrio dos pulmões 
 ✓ Capacidade vital (CV): capacidade inspiratória + 
volume expiratório de reserva (VRI+VRE+VC); 
aproximadamente 4700Ml – é a quantidade máxima 
de ar que a pessoa pode expelir dos pulmões, após 
primeiro enche-los ao seu máximo e expirar, também 
em distensão máxima 
 ✓ Capacidade pulmonar total (CPT): soma de todos 
os volumes pulmonares (CV+VR); aproximadamente 
5900mL 
 
 
Doenças restritivas: todos os volumes e capacidades 
pulmonares diminuem 
Doença obstrutiva: o volume residual (VR) fica muito 
aumentado 
 
O Volume residual (VR) não pode ser medido pela 
epirometria; assim, as capacidades que incorporam o VR 
– CRF e CPT – também não podem ser medidas 
direta e isoladamente pela epirometria 
 
➛ Água forma uma superfície de contato com o ar 
➛ As moléculas de agua tem atração forte umas pelas 
outras – superfície de água esta sempre tentando se 
contrair 
➛ Detergentes quebram essa tensão 
➛ Surfactante pulmonar: 
 ✓ Nosso próprio corpo produz 
 ✓ Funcionam como detergente, diminuindo essa 
tensão superficial 
 ✓ Fosfolipídios que revestem o alvéolo e reduz a 
tensão superficial 
 ✓ O surfactante reduz a pressão colapsante e 
aumenta a complacência pulmonar 
 ✓ Sintetizado a partir de ácidos graxos pelos 
pneumócitos do tipo II – principal componente: DPPC 
(dipalmitoilfosfatidilcolina) 
 ✓ Moléculas de DPPC se alinham na superfície 
alveolar com as porções hidrofóbicas atraídas entre si e 
as porções hidrofílicas repelidas – eles desempenham 
essa função pois não se dissolvem completamente no 
liquido que recobre a superfície alveolar 
Lei de Laplace: P = 2T 
 r 
✓ Quanto menor o alvéolo, maior a pressão alveolar 
ocasionada pela tensão superficial 
 - Alvéolo grande: baixa pressão colapsante 
 - Alvéolo pequeno: alta pressão colapsante 
 - Alvéolo pequeno com surfactante: baixa pressão 
colapsante 
 
 Camila Mariana Castro de Oliveira 
 Medicina Nove de Julho 
 BMF 2 – Fisiologia 
 
 Em recém-nascidos pré-maturos há pouco ou nenhum 
surfactante nos alvéolos quando nascem, portanto seus 
pulmões tem tendência extreme de colapso 
 
 
➛ Capacidade do pulmão em se adaptar/flexibilizar 
➛ É a medida das propriedades elásticas do pulmão. É 
a medida do quão facilmente o pulmão se distende 
➛ Um pulmão muito complacente ele é bem 
distensível; um menos complacente é mais rígido/duro 
➛ Corresponde a 0,2L/cm H20 (variável com o 
volume pulmonar) 
➛ Causas da redução da complacência: 
 ✓ Fibrose pulmonar 
 ✓ Edema pulmonar 
 ✓ Hipertensão pulmonar venosa 
 Nessas situações, para uma mesma variação de 
volume, é necessária uma grande variação de pressão 
➛ Causas de aumento da complacência: 
 ✓ Enfisema pulmonar 
 ✓ Envelhecimento pulmonar 
 ✓ Exacerbação de asma 
 
 
➛ Elastância – é a razão entra a variação de pressão 
aplicada ao sistema respiratório e a variação 
correspondente do volume, representando a 
capacidade de retração elástica do sistema respiratório 
 ✓ É o inverso da complacência 
 
 
➛ Curva volume-pressão: 
 
 
 ✓ Quando os pulmões estão cheios de ar há uma 
interface entre o liquido alveolar e o ar no interior do 
alvéolo. 
 ✓ Nos pulmões cheios de solução salina, não existe 
interface ar-liquido, portanto o efeito da tensão 
superficial não está presente – apenas as forças 
elásticas dos tecidos estão operando nesse caso

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