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07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&PA… 1/23 SEMIÓTICA E SEMIÓTICA E PERCEPÇÃO VISUALPERCEPÇÃO VISUAL Me. Luís Gustavo Luz IN IC IAR 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&PA… 2/23 introdução Introdução Caro aluno, na presente unidade apresentaremos alguns conceitos-chave da semiótica peirceana. Apesar de densos, são conceitos úteis para a re�exão sobre o modo como lidamos com os signos no dia a dia. O conhecimento de conceitos da semiótica instrumentaliza para a leitura de informações que não são apercebidas por olhos não treinados, o que é essencial para a prática do design, tanto na compreensão do cenário quanto na atividade projetual. As teorias de Peirce são elaboradas, uma vez que visavam a compreensão geral de como conhecemos e de como fazemos ciência. Seu trabalho não era, portanto, dirigido ao design. O estudo da semiótica peirceana é, antes de tudo, uma re�exão �losó�ca ampla, cujo os conhecimentos produzidos são perfeitamente aplicáveis às teorias do design. 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&PA… 3/23 As re�exões de Charles Sanders Peirce partem de uma postura fenomenológica, isto é, uma postura baseada na relação dos indivíduos com a percepção de fenômenos. E o que é fenomenologia? “Fenômeno” signi�ca “aquilo que se mostra”, e “logos”, signi�ca “estudo”. Assim, a fenomenologia “dedica-se exclusivamente Fenomenologia e SemióticaFenomenologia e Semiótica Figura 2.1 - Visão de túnel Fonte: Free-Photos / Pixabay. 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&PA… 4/23 ao estudo dos tipos de elementos universais presentes nos fenômenos, querendo, por fenômeno, dizer tudo o que em qualquer altura e de qualquer modo está presente à mente” (PEIRCE apud GRADIM, 2008, p. 223). Sua função é a organização da experiência comum a todos os homens, visando generalizações a partir dos fenômenos. Era assim que Peirce entendia que adquirimos conhecimento em contraste com diversas outras posturas, como o idealismo cartesiano, por exemplo. Primeiridade, Secundidade e Terceiridade A fenomenologia de Peirce parte da identi�cação de três categorias fenomenológicas, chamadas de primeiridade, secundidade e terceiridade. Trata-se de um conceito aparentemente vago, mas que vai formando sentido à medida em que nos familiarizamos com o pensamento do autor. A primeiridade é compreendida como algo que se apresenta à mente do modo tal como ela é, sem referências a outras coisas. É, portanto, a qualidade possível de algo. Ela só pode ocorrer de maneira instantânea, antes que a mente busque associações com outras coisas que conhece. Já a secundidade, refere-se a um existente, pressupondo relações como “dependência, determinação, dualidade, ação e reação, aqui e agora, con�ito, surpresa, dúvida” (SANTAELLA, 2007, p. 7). Enquanto a terceiridade pressupõe a secundidade que, por sua vez, pressupõe a primeiridade. Associa-se à “generalidade, conexão, lei” (HAACK, 2010, p. 839). Somente signos da terceiridade são signos genuínos, signos da primeiridade e da secundidade são, portanto, quase-signos. É na terceiridade que a semiose se realiza. Signo, Objeto e Interpretante Segundo Peirce (2012, p. 46), “ um signo, ou representação, é aquilo que, sob certo aspecto ou modo, representa algo para alguém. Dirige-se a alguém, isto é, cria, na mente dessa pessoa, um signo equivalente.” 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&PA… 5/23 O signo cria alguma coisa no espírito do intérprete e esse alguma coisa, por ter sido criado pelo signo, foi criado também, de modo mediato e relativo, pelo objeto do signo, embora o objeto seja essencialmente diferente do signo. Essa criatura do signo é chamada de interpretante (PEIRCE apud ABBAGNANO, 2007, p. 891) Ou seja, o signo que é criado na mente do sujeito é chamado de interpretante e a coisa representada pelo signo é seu objeto. O signo, portanto, atua como um mediador entre objeto e interpretante. A essa relação entre signo e seus intérpretes, damos o nome de semiose. Abaixo, temos as classi�cações do signo de acordo com essas posições lógicas e em relação à primeiridade, a secundidade e à terceiridade. Quadro 2.1 - Classes de signo Fonte: Adaptado de Santaella (1983, p.13). Relação do signo → Consigo mesmo (1ª tricotomia) Com seu objeto (2ª tricotomia) Com seu interpretante (3ª tricotomia) Primeiridade Quali-signo Ícone Rema Secundidade Sin-signo Índice Dicente Terceiridade Legi-signo Símbolo Argumento 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&PA… 6/23 Santaella (2007, p. 9) dá o exemplo de uma peça publicitária que visa reposicionar um produto no mercado. A peça atua como signo para o produto, o produto reposicionado é o objeto do signo e o impacto, efetivo ou não, da peça na mente do público atua como interpretante. i reflitaRe�ita “O que de�ne signo, objeto e interpretante [...] é a posição lógica que cada um desses três elementos ocupa no processo representativo”. Fonte: Santaella (2007, p. 8). Figura 2.2 - Signos na publicidade Fonte: Free-Photos / Pixabay. 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&PA… 7/23 praticar Vamos Praticar A fenomenologia de Charles Sanders Peirce é fundamental para a compreensão de sua teoria semiótica. Categorias como primeiridade, secundidade e terceiridade conduzem à classi�cação dos signos, o que também leva em conta a posição lógica do signo, de seu objeto e de seu interpretante. Sobre a semiótica peirceana, assinale (V) para as a�rmativas verdadeiras e (F) para as a�rmativas falsas. I - ( ) Semiose é a relação entre signo, objeto e interpretante. II - ( ) A relação entre objeto do signo e interpretante é mediada pelo signo. III - ( ) Primeiridade é uma das categorias da fenomenologia peirceana. IV - ( ) Interpretante é o efeito interpretativo em uma mente real ou potencial. A partir disso, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. a) V, V, V, V. b) V, F, V, V. c) V, V, F, F. d) F, V, V, F. e) F, F, F, V. 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&PA… 8/23 Na primeira tricotomia, Peirce se refere aos signos com relação a eles mesmos. Essa tricotomia contrasta com a segunda e a terceira, que tratam da relação dos signos com seus objetos e com seus interpretantes, respectivamente. Santaella (2007, p. 10) compreende a relação do signo consigo mesmo como a “natureza do seu fundamento, ou daquilo que lhe dá capacidade para funcionar como tal” e que “pode ser sua qualidade, sua existência concreta ou seu caráter de lei” advindos “de uma teoria das potencialidades e limites da signi�cação”. Sin-signo, Quali-signo e Legi-signo Quali-signo é aparência, relaciona-se com a primeiridade, é um signo que é uma propriedade formal. Tal qual a primeiridade, associa-se a sentimentos e emoções. É uma qualidade em si, sem estar aplicada a nada, como um azul em si, que não está aplicado a uma coisa azul. O quali-signo é a propriedade de ser azul, bem como é a propriedade de um som, de uma textura, de um cheiro, antes que estes evoquem um objeto. Signos: 1ª TricotomiaSignos: 1ª Tricotomia 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&PA…9/23 Sin-signo é “ocorrência” (ABBAGNANO, p. 727), refere-se a “objetos ou acontecimentos individuais” (ABBAGNANO, p. 895), é uma classe associada à secundidade, à existentes. O sin-signo é a coisa material na sua singularidade. Já o legi-signo é um signo de terceiridade, associado às convenções e generalizações. São, portanto, signos que são leis. O que é uma lei? Uma lei é uma abstração, mas uma abstração que é operativa. Ela opera tão logo encontre um caso singular sobre o qual agir. A ação da lei é fazer com que o singular se conforme , se amolde a sua generalidade. (SANTAELLA, 2007, p. 13). Palavras são exemplos de legi-signos, uma vez que elas só têm sentido em função das convenções estabelecidas para seu uso. “Elas são leis porque pertencem a um sistema, sem o qual palavras não passariam de tartamudeios” (SANTAELLA, 2007, p. 14) O dinheiro, por exemplo, só tem valor porque foi assim convencionado, fora dessa convenção, o dinheiro é só um pedaço de papel com algumas �guras impressas. 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&P… 10/23 praticar Vamos Praticar As três tricotomias de Peirce agrupam os signos em função da sua relação com si mesmos, de sua relação com o objeto e de sua relação com o interpretante. Em relação à primeira tricotomia, analise as assertivas a seguir e a relação entre elas. I - A primeira tricotomia refere-se aos signos em relação a si mesmos, Portanto, II - Quali-signo não pertence a primeira tricotomia. Assinale a alternativa correta: a) I e II são verdadeiras, mas a assertiva II não decorre da assertiva I. b) I e II são verdadeiras e a assertiva II decorre da assertiva I. c) Somente a assertiva I é verdadeira. d) Somente a assertiva II é verdadeira. e) Todas as assertivas são falsas. 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&P… 11/23 A segunda tricotomia é o agrupamento dos signos em função da sua relação com o objeto, seja em função de sua similaridade, da relação causal ou da conexão convencionada. Ícone, Índice e Símbolo O ícone é um signo que se associa ao seu objeto por semelhança, isto é, ele “só pode sugerir ou evocar algo porque a qualidade que ele exibe se assemelha a uma outra qualidade” (SANTAELLA, 2007, p. 17). São níveis icônicos, a imagem, o diagrama e a metáfora. Signos: 2ª TricotomiaSignos: 2ª Tricotomia 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&P… 12/23 O índice é um signo que pressupõe algum tipo de conexão física com o objeto, geralmente, do tipo causal. O índice também pressupõe existência. Se há fumaça, há fogo; se o chão está molhado, choveu; se há uma fotogra�a de alguém, essa pessoa foi fotografada etc. O símbolo é um signo que “pode ser interpretado em consequência de um hábito ou de uma disposição natural" (PEIRCE apud ABBAGNANO, 2007, p. 901). Ocorre, por exemplo, em função de convenções de uma comunidade que dividem leis comuns de comunicação. Objeto Dinâmico e Imediato Segundo Santaella (2007, p. 15), o objeto imediato se chama assim porque “só temos acesso ao objeto dinâmico através do objeto imediato, pois na sua função mediadora, é sempre o signo que nos coloca em contato com tudo aquilo que costumamos chamar de realidade”. O objeto imediato é o objeto presente no próprio signo, é o modo como se refere ao objeto dinâmico, substituindo-o. No caso do ícone, o objeto imediato é “o modo como sua qualidade pode sugerir ou evocar outras qualidades”, no caso do símbolo, o objeto imediato “é o modo como o símbolo representa o objeto dinâmico”. Já no caso do índice, o objeto imediato “sugere através de associações por semelhança e o índice indica através de uma Figura 2.4 - A fotogra�a é índice do objeto fotografado Fonte: Trinhkien91 / Pixabay. 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&P… 13/23 conexão de fato, existencial, o símbolo representa através de uma lei” (SANTAELLA, p. 20). praticar Vamos Praticar Signos da segunda tricotomia são assim classi�cados em função de sua relação com o objeto. “O _______ só pode sugerir ou evocar algo porque a qualidade que ele exibe se assemelha a uma outra qualidade”. SANTAELLA, Lúcia. Semiótica Aplicada. São Paulo: Thomsons Learning, 2007. A seguir, assinale a alternativa que corresponde a resposta que preenche a lacuna na frase apresentada anteriormente de forma adequada. a) Índice b) Sin-signo c) Símbolo d) Ícone e) Legi-signo 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&P… 14/23 A terceira tricotomia trata da relação dos signos com seus interpretantes, que podem ser produtos de mentes singulares ou coletivas, reais ou potenciais - até mesmo um computador pode ser entendido como um interpretante. Rema, Dicisigno e Argumento Rema é um termo (ABBAGNANO, p. 895), um signo de uma hipótese qualitativa, associado à primeiridade, como “por exemplo, quando dizemos que uma nuvem tem a forma de um castelo, essa comparação não passa de uma conjectura.” (SANTAELLA, 2007, p. 26). O dicente é um signo de secundidade, que se refere à existência real, por exemplo, ao dizer que há um livro sobre a mesa, trata-se de algo que existe no local indicado. O argumento é um raciocínio (ABBAGNANO, p. 895), é um signo que “é entendido como representando seu objeto em seu caráter de signo”. São classes do argumento a dedução, indução e abdução (hipótese). Signos: 3ª Tricotomia e as 10Signos: 3ª Tricotomia e as 10 Classes de SignoClasses de Signo 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&P… 15/23 As Dez Classes de Signo A partir das três tricotomias dos signos, Peirce os combina em dez classes, que considera ao mesmo tempo a relação dos signos com eles mesmos, com os objetos dos signos e com os seus interpretantes. Assim, temos classes como quali-signo icônico remático, sin-signo indicial dicente ou legi-signo simbólico remático. São as dez classes de signo: Figura 2.5 - O pensador de Auguste Rodin Fonte: 139904 / Pixabay. 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&P… 16/23 Quadro 2.2 - Dez classes de signo Fonte: Adaptado de Peirce (2012, p. 55-57). Peirce ainda criou uma segunda regra para classi�cação, permitindo que a lista chegasse ao número de 66 classes, usando regras restritivas de classi�cação, impedindo que a lista se multiplicasse exponencialmente, o que poderia gerar uma relação que se aproximaria de 60 mil classes. 1ª Quali-signo Icônico Remático 2ª Sin-signo Icônico Remático 3ª Sin-signo Indicial Remático 4ª Sin-signo Indicial Dicente 5ª Legi-signo Icônico Remático 6ª Legi-signo Indicial Remático 7ª Legi-signo Indicial Dicente 8ª Legi-signo Simbólico Remático 9ª Legi-signo Simbólico Dicente 10ª Legi-signo Simbólico Argumento 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&P… 17/23 praticar Vamos Praticar A terceira tricotomia refere-se aos signos em sua relação com o interpretante, ou seja, em relação a mente real ou potencial que interpreta esse signo, a partir de um objeto do signo. Tratando da existência de objetos reais, assinale a alternativa correta que apresenta o signo da terceira tricotomia associado à secundidade. a) Quali-signo b) Rema c) Ícone d) Argumento saiba mais Saiba mais O artigo Compreendendo os sistemas de classes de signos de C. S. Peirce: uma comparação entre os sistemasde 10 e 66 classes da professora doutora Priscila Borges apresenta árvores de classi�cação das sessenta e seis classes de signos, de modo que o leitor possa perceber como eles se organizam de forma visual. Nele, o aluno poderá notar como essas classes são subordinadas da classi�cação com dez classes, con�gurando uma ampliação dessa. Para saber mais, leia o artigo na íntegra. ACESSAR https://casperlibero.edu.br/wp-content/uploads/2015/10/01.pdf 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&P… 18/23 e) Dicente 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&P… 19/23 indicações Material Complementar LIVRO O Que é Semiótica? Lúcia Santaella Editora: Brasiliense ISBN: 9788511011036 Comentário: Livro de bolso de caráter introdutório sobre semiótica, apresenta uma visão geral sobre a disciplina a partir da perspectiva peirceana. Útil para quem está começando os estudos na área e ainda sofre com a falta de familiaridade com alguns conceitos básicos. 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&P… 20/23 FILME Babel Ano: 2006 Comentário: O �lme conta quatro histórias de maneira paralela e que se passam em partes diferentes do mundo. Observe a diferença das matizes e tons utilizados nas cenas que passam em cada um desses lugares. Como elas são no México, nos Estados Unidos, no Japão e em Marrocos? O que essas cores dizem sobre a vida nesses lugares? 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&P… 21/23 conclusão Conclusão Baseada na fenomenologia peirceana, a semiótica é uma ciência normativa que interpreta os signos a partir da semiose - a relação entre a mente real ou potencial, entendida como interpretante, com o objeto do signo e mediada pelo signo. Essa perspectiva permite uma classi�cação complexa de signos, podendo chegar a 66 classes dependendo do modelo adotado, que pretendem abarcar todas as possibilidades lógicas de comunicar. Munido desse conhecimento, o estudante pode aprimorar seu modo de ler signos, permitindo que sejam melhor compreendidos com o �m de produzi- los de maneira consciente. Assim, a semiótica serve para estruturar logicamente a análise, enquanto teorias especializadas dão conta de questões mais especí�cas. Esse emprego conjunto dos conhecimentos consiste em uma excelente ferramenta para a produção de linguagem visual, artística, musical, dentre outras. referências Referências Bibliográ�cas ABBAGNANO, N. Dicionário de �loso�a. São Paulo: Martins Fontes, 2007. 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&P… 22/23 GRANDIM, A. Comunicação e ética: o sistema semiótico de Charles S. Peirce. Covilhã: Lusoso�a, 2008. HAACK, S. Pragmatismo. In: BUNIN, N.; TSUI-JAMES, E.P. (Orgs.). Compêndio de Filoso�a. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2010. PEIRCE, C. S. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 2012. SANTAELLA, L. O que é semiótica? São Paulo: Brasiliense, 1983. SANTAELLA, L. Semiótica Aplicada. São Paulo: Thomsons Learning, 2007. IMPRIMIR 07/10/2021 11:34 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_738472_1&P… 23/23
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