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Escoliose Cifose e Lordose

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ESCOLIOSE, CIFOSE e LORDOS 
 
I. Introdução 
A coluna vertebral pode apresentar 3 tipos principais de desvios: escoliose, 
cifose e lordose (quando há um desvio excessivo, estas duas últimas ganham os 
nomes de hipercifose e hiperlordose). Desvios leves costumam não apresentar 
sintomas e nem limitações aos pacientes, não necessitando, tratamento, porém, 
em alguns casos o desvio é bastante importante podendo mesmo precisar de 
cirurgia. 
Em todos esses casos, exercícios e postura correta são fatores de prevenção, 
sendo importantes para manter a boa saúde corporal. 
 
II. Escoliose 
Escoliose é a deformidade ocasionada quando a coluna vertebral assume 
patologicamente uma posição de desalinhamento, contorcendo-se em seu 
próprio eixo, inclinando-se para frente ou para trás e para os lados; ou seja, em 
um plano tridimensional, geralmente em forma de C ou S. Estudos indicam que 
esta afeta cerca de 3% dos brasileiros e pode se manifestar desde a infância com 
maior incidência em mulheres. Além disso, é importante destacar que casos 
leves podem não afetar a vida diária, mas os casos graves podem ser dolorosos 
e limitar a atividade normal. 
Há 4 tipos principais de escoliose: a congênita (de nascença); a 
neuromuscular; a idiopática e a degenerativa do adulto. Os principais sintomas 
são: coluna vertebral encurvada anormalmente para um os lados, desconforto 
muscular e aumento unilateral das costelas. 
Ademais, podemos citar alguns fatores de risco: idade (sintomas geralmente 
começam durante a fase de crescimento, dos 9 aos 15 anos); sexo (meninas 
possuem um risco muito maior) e histórico familiar. Normalmente, o diagnóstico 
pode ser realizado através de testes clínicos e de radiografias (Raio X, tomografia 
computadorizada, exames de ressonância magnética e avaliação postural). O 
teste de inclinação frontal (“Teste de Adams”) é de fácil execução e tem alta 
probabilidade de identificar irregularidades no contorno vertebral. Em caso de 
suspeita, deve-se procurar um fisioterapeuta, ortopedista ou clínico geral. 
O resultado do tratamento para escoliose depende da causa, da localização 
e da gravidade da curvatura. Quanto maior for a curva, maior será a chance de 
ela piorar após cessar a fase de crescimento. Mas, geralmente, existe cura para 
a escoliose, o importante é iniciar o tratamento o mais breve possível. Curvas 
de até 30 graus são tratadas conservadoramente com exercícios específicos de 
Fisioterapia, principalmente, através da RPG. Acima de 30 graus, além da 
fisioterapia, faz-se necessário o uso de coletes. E, Acima de 50 graus, o 
tratamento pode ser cirúrgico, pois pode haver compressão de órgãos vitais, ou 
conservador se não houver compressão. 
É importante salientar que sem um tratamento adequado, podem surgir 
complicações à saúde do paciente: problemas emocionais; problemas 
respiratórios; progressão cada vez maior da curvatura, principalmente, em 
crianças; danos na medula ou no nervo espinhal; infecção na coluna vertebral; 
dor na coluna lombar em adultos; extrema dificuldade do encaixe dos ossos etc. 
Uma prática física que ajuda os pacientes é o pilates, que oferece 
alongamento, fortalecimento e equilíbrio corporal e auxilia na promoção de um 
melhor alinhamento vertebral. 
 
III. Cifose (Corcundez) 
Cifose é uma curvatura da coluna vertebral no plano sagital na qual a 
convexidade é localizada na região posterior. Ou seja, é um desvio na coluna 
que faz com que as costas fiquem em posição de "corcunda" e, em alguns casos, 
pode fazer com que a pessoa apresente o pescoço, ombros e cabeça muito 
inclinados para frente. 
Os principais sintomas são: dor nas costas, especialmente na parte superior 
da coluna; dificuldade para manter corpo reto; dificuldade para respirar e 
fraqueza ou formigamento nos braços e pernas. O diagnóstico é feito pelo 
ortopedista baseado principalmente na observação da curvatura da coluna, 
normalmente são feitos exames de imagem, como raio-X lateral para que seja 
verificado o ângulo de Cobb e, assim, se possa saber a gravidade da alteração. 
O ângulo normal da cifose torácica varia entre 20-40 graus, há necessidade de 
tratamento quando existe mais de 50 graus de cifose. 
As causas principais da doença são: maus hábitos posturais; falta de 
condicionamento físico; traumatismo na coluna; fratura por compensação 
vertebral; defeitos congênitos e problemas psicológicos. O tratamento deve ser 
direcionado de acordo com a sua gravidade, pode ser indicada a prática de 
exercício físico, fisioterapia, uso de colete ortopédico e, dependendo, cirurgia. 
Alguns exemplos destes exercícios que ajudam: musculação; exercícios 
localizados; natação, hidroginástica ou remo (ajudam a fortalecer os músculos 
das costas e melhoram o condicionamento físico, ajudando a colocar os ombros 
para trás). Devem ser realizados de 2 a 3 vezes por semana e alcançam ótimos 
resultados, mas também é importante a manutenção da boa postura no dia a 
dia. Exercícios de alongamento são indicados no final do treino para promover 
a flexibilidade da coluna vertebral e aliviar dores nas costas devido à má 
postura. 
A cifose pode manifestar-se em qualquer idade, é rara nos recém-nascidos e 
comum na infância e adolescência (costuma afetar meninos muito altos e 
meninas no período do crescimento das mamas), acomete também as pessoas 
mais velhas (o desgaste das vértebras, a perda da flexibilidade dos discos 
intervertebrais, que se desidratam, e o enfraquecimento da musculatura dorsal 
representam fatores de risco) 
 
IV. Lordose 
Lordose é uma condição em que há uma curvatura interna aumentada da 
espinha. Se esta curvatura espinhal aumenta, então ela coloca muita pressão 
ou tensão sobre as outras regiões da coluna vertebral, resultando em dor. 
Diferentemente de outras curvas, a lordose é uma curvatura para dentro, as 
curvaturas cifóticas são projetadas para fora da caixa torácica e as escolióticas 
se referem à uma curvatura lateral da espinha. Apesar de ter diversas causas, 
a lordose nem sempre vai necessitar de tratamento médico, pois pode não 
causar transtornos aos pacientes. 
Os principais sintomas são: dores nas costas constantemente; dificuldades 
para se abaixar; dificuldade para carregar pesos; formigamentos nas 
extremidades do corpo; dores no pescoço sem motivo aparente; flacidez e 
sensação de fraqueza nos músculos do abdômen. Em caso de suspeita, deve-se 
consultar os profissionais já citados nas doenças acima, especializados na 
coluna. 
O diagnóstico dos desvios da coluna baseia-se no exame clínico minucioso, 
com o paciente de frente, de costas e de perfil, assim como nos achados dos 
exames de raios X da coluna. Há casos sugestivos de deformidades em que se 
torna necessário recorrer à tomografia computadorizada e à ressonância 
magnética para estabelecer o diagnóstico definitivo e encaminhar o tratamento. 
O tratamento depende diretamente do diagnóstico da doença. Em alguns 
casos, é indicado ao paciente o uso de medicamentos para dor. Em geral, o 
tratamento inclui fisioterapia, exercícios de alongamento e fortalecimento da 
musculatura. O RPG (Reeducação da Postura Globalizada) é importante para 
corrigir e evitar a progressão da deformidade. Raramente existe indicação 
cirúrgica para casos de hiperlordose. 
Como prevenção, deve-se evitar maus hábitos, como postura errada e se 
sentar de qualquer jeito na cadeira. Uma boa alimentação também ajuda, 
porque com o corpo no seu peso ideal, não haverá agressão a coluna vertebral. 
 
Abaixo uma foto para complementar o entendimento:

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