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Lâminas de histologia - Completo

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Eduarda Vitória - 107 UFES 
Eduarda Vitória - 107 UFES 
Sumário:  
Aula 1: Tecido conjuntivo e tecido adiposo __________________________ 3  
Aula 2: Tecido epitelial e sistema tegumentar ________________________ 7  
Aula 3: Tecidos cartilaginoso e ósseo ______________________________ 11  
Aula 4: Tecido muscular e sistema respiratório ______________________ 18  
Aula 5: Tecido nervoso ________________________________________ 19  
Aula 6: Sistema circulatório e células sanguíneas ____________________ 22  
Aula 7: Sistema reprodutor feminino _____________________________ 28  
Aula 8: Sistema endócrino _____________________________________ 32  
Aula 9: Sistema reprodutor masculino ____________________________ 37  
Aula 10: Sistema urinário ______________________________________ 46  
Aula 11: Boca e glândulas anexas ao tubo digestório ___________________ 49  
Aula 12: Tubo digestório (esôfago, estômago e intestinos) _______________ 55  
Aula 13: Olho e orelha interna ___________________________________ 60  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
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Aula 1 - Tecido Conjuntivo, T.C. propriamente dito e Tec. Adiposo:  
Lâmina MH 024, 025, 026 Mesentery (H&E, Azan, Verhoeff) – Mesentério 
Trata-se de uma lâmina de mesentério com colorações que permitem a visualização de fibras colágenas e elásticas do 
tecido conjuntivo localizadas em uma artéria calibrosa. Pela coloração de H&E pode-se observar a espessura da fibra 
colágena, evidenciada em laranja devido à sua afinidade por corantes ácidos (eosina). Embora tenha diferenças 
estruturais grandes, o tecido muscular também tem grande afinidade por corantes ácidos, e a distinção entre colágeno e 
músculo liso é facilitada pelo corante Azan, que cora o colágeno de azul escuro, ou até mesmo pela coloração de 
Verhoeff, que o cora de preto. 
A fibra elástica, importante componente de artérias calibrosas (elásticas), são mais facilmente evidenciadas pela 
coloração de Verhoeff em preto, embora outras colorações permitam verificar sua presença de forma mais discreta. 
 
Imagem 1 : Vista ampla da parede do vaso. 
Imagem 2 : Fibras colágenas e um aspecto mais denso com coloração forte por ser uma estrutura proteica com 
fibroblastos bastante espaçados. 
 
Imagem 3 : Fibras elásticas com aspecto mais rosa claro (em volta da túnica íntima). É importante para quando o vaso 
aumenta e diminui devido a passagem do sangue.Também possui bastante músculo liso. Obs: No HeE a fibra elástica 
não fica tão corada. O colágeno é mais evidente. 
Imagem 4 : Mesma lâmina mas com outra coragem (mais azul). Observe como mudou as cores. 
 
Lâmina MH 078 Lymp Node (Verhoeff) – Linfonodo 
A fibra reticular constitui o arcabouço de vários órgãos linfáticos. Nessa lâmina está em evidência a fibra reticular 
(colágeno tipo III) compondo a região paracortical do linfonodo. Ela atua como um esqueleto molecular onde os linfócitos 
se instalam. 
 
Figura 024 – Connective Tissue – Tecido conjuntivo. 
O tecido conjuntivo frouxo apresenta fibras colágenas espaçadas, e espalhadas pelo leito tecidual sem uma organização 
definida. As células estão mais próximas em comparação ao tecido conjuntivo denso, e há espaço aparentemente vazio 
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entre esses componentes pois a substância fundamental é perdida no preparo histológico. Algumas fibras elásticas são 
percebidas mais discretamente coradas nesse tecido. O tecido conjuntivo denso não modelado apresenta grande 
quantidade de colágeno do tipo I, que também não apresenta uma organização definida. 
As células se mostram mais distantes em relação ao frouxo e pode-se perceber menos espaço “vazio” entre as fibras, 
que ocupam boa parte da matriz extracelular. 
O tecido conjuntivo denso modelado apresenta grande quantidade de fibras colágenas organizadas numa única direção, 
seguindo a orientação da força exercida sobre ela como ocorre no tendão. Os fibroblastos apresentam-se comprimidos 
entre as fibras. 
 
Imagem 1 : Menos fibras colágenas - T.C. Frouxo 
Imagem 2 : Mais fibras colágenas e células mais espaçadas - T. C Denso não modelado 
Imagem 3 : Fibras colágenas seguem direção única (coloração forte) com poucos núcleos de células. 
 
Lâmina MH 091 Thick Skin (Azul de Toluidina) – Pele espessa 
A pele espessa é um bom exemplo para se diferenciar tecido conjuntivo frouxo de tecido conjuntivo denso. Ao se 
observar as camadas da pele, vemos que mais externamente encontramos a epiderme com todas as suas subdivisões. 
Abaixo da camada basal da epiderme, temos as papilas dérmicas, em contato íntimo com esta camada. A derme pode 
ser dividida em duas regiões. A derme papilar e a derme reticular. 
A derme papilar é a mais próxima da camada basal da pele e é composta por um tecido conjuntivo frouxo, que se 
caracteriza por apresentar fibras colágenas, mas em quantidade moderada. Ainda podem ser observadas muitas células 
bem distanciadas, logo com grande espaço extracelular. As células predominantes nessa camada são os fibroblastos. 
A derme reticular se situa mais profundamente, e tem uma extensão bem maior que a derme papilar. Nessa camada 
pode-se perceber uma grande quantidade de fibras colágenas (coradas em laranja), e essas fibras se apresentam mais 
densamente organizadas, ou seja, sua coloração é mais forte quando comparada a de um tecido conjuntivo frouxo. 
Podemos observar que há menos células nesse tecido que é preenchido pela grande quantidade de fibras colágenas. 
 
Imagem 1 : Corte de pele espessa (ex: palma das mãos e dorso dos pés) com as 5 camadas do epitélio + porção 
conjuntiva que conta com a (mais superficial) derme papilar - T.C. frouxo (mais células e porção mais clara, pálida)e a 
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(mais profunda) derme reticular - T.C. denso não modelado (menos celularizada - menos núcleos - e coloração do 
colágeno mais intensa) 
Imagem 2 : Os núcleos de células a maioria é fibroblasto mas não tem como afirmar com certeza. 
Se fosse na prova: qual é a camada apontada? (derme papilar ou derme reticular) Classifique o tec: (tec. conj. frouxo ou 
denso não modelado) 
 
Lâmina MH 21 Connective tissue (HE) – Tecido conjuntivo 
Nesta lâmina de tecido conjuntivo podemos observar regiões onde estão presentes o tecido adiposo unilocular, tecido 
conjuntivo frouxo e tecido conjuntivo denso. Trata-se de um revestimento de adventícia comum em órgãos 
supradiafragmáticos como o esôfago. 
Tecido adiposo unilocular: Podemos perceber uma grande quantidade de células adiposas, que tem uma aparência 
grande e com citoplasma vazio. Essas células apresentam uma grande gota de gordura que preenche boa parte do 
citoplasma e acaba deslocando o núcleo para a periferia. A gordura é perdida no preparo histológico deixando um espaço 
vazio no interior da célula. 
Podemos perceber que há uma abundante vascularização por todo o tecido adiposo. 
Tecido conjuntivo frouxo, com células bem afastadas e presença de colágeno do tipo I preenchendo a matriz entre as 
células. 
Tecido conjuntivo denso, menos celularizado e muito rico em colágeno do tipo I. Esse tecido pode ser classificado como 
Tecido Conjuntivo Denso Não Modelado. 
 
Imagem 1 : Células de gordura com o núcleo deslocado para a periferia. Obs: As vezes parece que está sem núcleo mas 
é porque está fora do campo de corte. Grande quantidade de vasos sanguíneos cortados em diversos planos. 
Se fosse na prova: Estruturas: tecido adiposo unilocular; célula adipócita unilocular; Características: ampla 
vascularização, acúmulo de triglicerídeos. 
 
Lâmina M29A Tendon (HE) Tendão 
Essa lâmina mostra um exemplo de tecido conjuntivo denso modelado. Ou seja, as fibras colágenas estão seguindo uma 
orientação única, e como são muito abundantes, o que é possível se concluir pela intensa coloração, concluímos se tratar 
de um tecido conjuntivo denso modelado. 
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Imagens 1 e 2 : Tec. Conj. denso modelado no tendão (possibilidade de movimento mais limitado). Fibroblastos (ou 
fibrócitos) espremidos entre as fibras colágenas já que os tendões são muito estáveis, então não é necessário que o 
fibroblasto seja muito ativo. 
 
Lâmina MHS 293 Spleen Baço (fibras reticulares) 
Essa lâmina mostra o baço, órgão do sistema hemolinfopoiético, que tem pronunciada função de defesa do organismo. 
Esse órgão apresenta uma grande quantidade de fibras reticulares, compostas por colágeno do tipo III, que tem a função 
de dar o arcabouço para o órgão. A observação da fibra reticular é possível pela impregnação por sais de prata que 
conferem a ela uma coloração preta. Os espaços em branco são os locais ocupados pelas células no órgão. 
 
Imagem 1 : Órgão de defesa e rico em células linfócitos B que se ocupam entre as fibras reticulares (removeram as 
demais fibras). 
Questão prova: Identifique a estrutura mostrada: Fibra reticular. Colágeno tipo III 
 
Lâmina MH 020a: Fibroblastos jovens 
 
 
 
Lâmina MH 024-26: Macrófagos 
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Imagens 1 e 2 : Observe os macrofagos bem maiores que as demais células. 
 
Lâmina MH 008: Mastócitos 
 
 
Aula 2 - Tecido Epitelial e Sistema Tegumentar: 
 
MH 091 Thick Skin (HE) 
A pele espessa cobre as palmas das mãos e as plantas dos pés. A camada mais superficial, queratinizada, é 
substancialmente mais espessa do que em outras partes do corpo. 
• Epiderme - epitélio de revestimento estratificado pavimentoso queratinizado, dividido em cinco estratos (ou 
camadas): Estrato basal - camada única de células germinativas que repousa sobre a membrana basal que está 
fixada na derme. Estrato espinhoso – apresenta várias camadas de queratinócitos ligados uns aos outros por 
desmossomos em processos espinhosos. Estrato granuloso - queratinócitos com numerosos grânulos de 
querato-hialina basofílicos em seu citoplasma (são grânulos visíveis na microscopia de luz). Estrato lúcido – 
evidente nesse tipo de lâmina, células achatadas, eosinofílicas e translúcidas. Núcleos e organelas digeridas por 
enzimas lisossomais. Estrato córneo - camada espessa de células que formam placas sem vida, desprovidas de 
núcleos, organelas e demossomos. 
• Derme - tecido conjuntivo denso não modelado e apresenta as seguintes camadas: Camada papilar – papilas 
que se projetam da derme. É uma camada delgada, formada por conjuntivo frouxo ricamente vascularizado. As 
papilas dérmicas aumentam a adesão entre a epiderme e a derme, e os capilares papilares levam nutrientes 
para a epiderme. Camada reticular – conjuntivo denso não modelado. 
Observação: na derme é possível observar as glândulas sudoríparas (tecido epitelial glandular exócrino simples 
tubuloenovelado) com parte secretora levemente corada e porção excretora (ductos) com coloração escura. 
Também podemos observar diversos feixes vasculo nervosos. 
Estruturas relacionadas à percepção tátil: 
Um mecanorreceptor é um receptor sensorial que responde à pressão ou vibração. São facilmente vistos na pele 
dos dedos ou lábios. 
• Corpúsculos de Meissner - terminações nervosas da pele responsáveis pela sensibilidade ao toque leve. 
Localizados nas papilas dérmicas, cada corpúsculo consiste em um axônio amielínico que apresentam uma 
cápsula. 
• Corpúsculos de Pacini - terminações nervosas da pele responsáveis pela sensibilidade à vibração e pressão. 
Grandes estruturas ovais ouesféricas de 20 a 60 lamelas concêntricas localizadas no tecido conjuntivo denso. 
 
 
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Imagem 1 : Camada córnea: camada mais superficial e espessa, formada por células mortas, anucleadas e que 
não possuem desmossomos (foram perdidos, por isso sofrem esfoliação, já que as células não estão juntas) 
Imagem 2 : Camada lúcida: logo acima da granulosa. É bem fina e mais difícil de ver. Suas células possuem 
organelas mas não possuem núcleos (é a camada que começa a perda do núcleo). 
Imagem 3 : Camada granulosa: logo abaixo da lúcida. É a mais corada, já que suas células possuem grânulos 
(acúmulo de queratina) 
 
Imagem 4 : Camada espinhosa: muito rica em desmossomos (por isso o nome, devido aos feixes de queratina 
que parecem espinhos). Suas células possuem citoplasma agranular, nucléolos proeminentes e núcleos mais 
evidentes, além de capacidade mitótica (não é a principal). É a camada com maior número de células e de 
estratos. 
Imagem 5 : Camada basal ou germinativa: é a principal camada de mitose/renovação das células da epiderme. 
Formada por apenas 1 camada de células com núcleos mais esféricos. Obs: Cristas epidérmicas (a interface 
entre a camada basal e derme não é linear): projeções da epiderme - aumentam a superfície de contato. 
Imagem 6 : Derme papilar: camada mais superficial. Formada por tecido conjuntivo frouxo. Presente nas papilas 
dérmicas (projeções da derme). 
 
Imagem 7 : Vaso na derme. Obs: a epiderme é não vascularizada e muito inervada. Os vasos da derme 
(principalmente da derme papilar) são responsáveis por levar nutrientes através de difusão para a epiderme. 
Imagem 8 : Corpúsculo de Meissner: Estrutura exclusiva de pele espessa (circulada). É um mecanorreceptor de 
estímulos táteis (delicados, sutis), é uma terminação nervosa envolvida por uma cápsula. 
Imagem 9 : Derme reticular: tecido conjuntivo denso não modelado (muito fibras colágenas tipo I) 
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Imagem 10 : Conjunto de estruturas: feixes vasculonervosos (obs: as estruturas nervosas da pra ver mais ou 
menos as fibras e os vasos da para ver o lúmen - vazio) 
Imagem 11 : Corpúsculo de Pacini (mais profundo do que o de meissner), é um mecanorreceptor encapsulado 
relacionado com a recepção de estímulos mais grosseiros. 
Imagem 12 : As várias “bolinhas” roxas na periferia com a hipoderme são glândulas sudoríparas (presentes na 
pele fina e espessa. Obs: folículos pilosos e glândulas sebáceas só existem em pele fina). As glândulas 
sudoríparas são tecido epitelial invaginado no tecido conjuntivo (por isso é roxinho). 
Obs: pele espessa é GLABRA (sem pelos) 
partes/células mais claras: produtoras de suor 
partes/células mais escuras: excretoras de suor (partes do ducto) 
parte branca - lúmen: é o espaço onde é lançado o suor; É contínuo com o ducto 
 
Imagens 13 e 14 : Ductos de glândulas sudoríparas (são exócrinas - contém ducto que vai para a superfície). 
Essa “linha” roxinha e as “bolinhas” na camada superficial são pedaços de ductos). Obs: classificação histológica 
da glândula sudorípara: glândula simples exócrina de túbulo enovelada. 
Obs: hipoderme não é a 3a camada da pele, a pele só tem 2 camadas (derme e epiderme). 
 
Lâmina MH 086b Scalp (HE) 
Apenas a pele fina contém folículos pilosos e glândulas sebáceas associadas. 
•Epiderme - epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. Na pele fina, a epiderme é mais simples, não 
estando presentes as camadas granulosa e lúcida, e a camada córnea é delgada. 
• Derme - tecido conjuntivo denso não modelado. 
• Pêlos - encontrados no centro dos folículos pilosos. A haste contém um córtex e uma medula circundados por 
uma cutícula fina (rosa claro). Bainha epitelial folicular interna - É dividida em camada de Huxley (camada 
interna de células achatadas) e camada de Henle (camada única externa de células cuboidais). Bainha epitelial 
folicular externa - camada de células germinativas. Membrana vítrea - membrana basal espessa que separa o 
folículo piloso da derme. 
• Glândulas sebáceas - produzem secreção rica em lipídios chamada sebo, que é liberada no folículo piloso. Os 
aglomerados de células têm um citoplasma claro porque o lipídio foi extraído durante a preparação do tecido. 
• Músculo eretor de pêlos (setas) - pequenos músculos lisos ligados aos folículos que na contração tornam os 
pêlos eriçados. 
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Imagem 1 : Pele fina e delgada. Obs: pele fina: as separações das camadas não são tão visíveis e a camada 
lúcida pode não estar presente. A espessura de toda a epiderme é mais fina e destaca-se a camada córnea, que 
é bem mais fina e está descamando. A camada lúcida e a granulosa é bem difícil de ver 
Imagem 2 : Músculo eretor do pelo (músculo liso). Se prende em uma das bainhas do folículo piloso e a outra 
ponta na região da papila dérmica. 
Imagem 3 : Glândula sebácea. Caga “gominho” é uma célula. Suas células possuem o citoplasma cheio de 
depósito lipídico). Na histologia o lipídio é removido, por isso fica branco. O roxo é o núcleo que quanto mais 
perto do folículo se torna mais condensado e vai se degenerando por autólise (as células tronco realizam mitose 
para regenerar as células perdidas) 
 
Imagem 4 : Folículo piloso: O folículo é o pelo (mais castanho e no meio) + bainhas (estruturas concêntricas 
envolvendo o pelo). O pelo é formado por queratina (conjunto de queratinócitos). As bainhas são um conjunto de 
células. A bainha mais interna é a epitelial e a mais externa é a bainha conjuntiva. 
 
Lâmina MH 087b Scalp (HE) Pele fina com seções longitudinais de folículos pilosos. 
• Eixo capilar - as células crescem a partir do bulbo capilar.O córtex é composto por células queratinizadas com 
melanina, enquanto a medula contém células vacuoladas. 
• Cutícula - camada mais externa do pêlo. 
• Bainha epitelial folicular interna - estende-se apenas do bulbo capilar até o nível das glândulas sebáceas: 
Camada de Huxley - camada única ou dupla de células achatadas. Camada de Henle - camada única externa de 
células cuboidais. 
• Bainha epitelial folicular externa - camadas de células contínuas com a epiderme. 
 
Imagem 1 : Formação do folículo por invaginção. 
Imagem 2 : Folículo interno: pelo + bainha epitelial 
Imagem 3 : Bulbo do pelo: parte mais volumosa com a raiz (onde há o crescimento do pelo). Obs: A melanina 
que dá a cor ao pelo. 
Estrutura cônica: Papila conjuntiva do folículo: Possui muitas células mesenquimais (tipo de célula tronco que 
libera fatores de crescimento que estimulam a mitose das células tronco para o crescimento do pelo). Obs: as 
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células marrom escuras: melanócitos (produzem e transferem a melanina para os queratinócitos que formarão o 
pelo para dar a característica de cor) 
 
Lâmina MHS 236 Thin Skin - Melanin (HE) Pele fina de um indivíduo de cor/raça preta. 
• Epiderme: Melanócitos - células produtoras de melanina localizadas no estrato basal da epiderme. 
Paradoxalmente, os melanócitos não são pigmentados porque não armazenam melanina. O pigmento é 
transferido para os queratinócitos. Estratos basal e espinhoso - fortemente pigmentado com grânulos 
marrom-escuros de melanina. 
 
Imagem 1 : Melanócitos (tem origem na crista neural. Obs: não tem a mesma origem dos queratinócitos, embora 
eles andem juntos). Ficam na camada basal e na camada espinhosa, principalmente (pq são áreas de mitose, 
para proteger e evitar a formação de células alteradas). Os melanócitos são produtores de melanina (proteção 
contra raios UV) e estão presentes não só na epiderme. Obs: a maior parte da melanina não fica nos 
melanócitos, mas são jogados para fora e fagocitados pelos queratinócitos. Obs: A melanina fica tipo um 
“chapéu” na região supranuclear dos queratinócitos na direção da radiação UV. 
Imagem 2 : Melanócitos “empurrando” a lâmina basal e com aspecto “vazio” (branco) 
 
Aula 3 - Tecidos Cartilaginoso e Ósseo:  
 
MH 136 Trachea (HE) 
Este slide contém uma seção transversal e uma seção longitudinal da traqueia. A cartilagem hialina fornece 
suporte estrutural no sistema respiratório (laringe, traqueia e brônquios). A via aérea da traqueia é mantida 
aberta por anéis cartilaginosos de cartilagem hialina: 
• Pericôndrio - uma camada de tecido conjuntivo denso e irregular que envolve a cartilagem. Está dividido em 
duas camadas: Camada Fibrosa Externa - contém fibroblastos que produzem o colágeno tipo I na superfície 
externa do pericôndrio. Camada condrogênica interna - contém células semelhantes a fibroblastos que podem 
se diferenciar em condroblastos, iniciar a produção de matriz (colágeno tipo II) e tornarem-se condrócitos 
imaturos. 
• Condrócitos - células dentro das lacunas da cartilagem que ocorrem individualmente ou em aglomerados 
chamados grupos isógenos. 
• Matriz - composta principalmente de colágeno tipo II, glicosaminoglicanos e proteoglicanos: Matriz territorial - 
área basofílica imediatamente ao redor dos condrócitos. Matriz interterritorial - área com coloração menos 
intensa entre grupos isógenos de condrócitos. 
A cartilagem hialina não contém vasos sanguíneos ou nervos. 
 
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Imagem 1 : Corte transversal de traqueia. A parte mais roxinha é a cartilagem hialina, a grande quantidade de 
cargas negativas deixa bem corado. 
Imagem 2 : Pericôndrio: faixa de tecido conjuntivo na periferia da cartilagem. É bem corado pela eosina (bem 
rosa). O pericôndrio possui duas faixas: a parte maior (camada fibrosa) é de tecido conjuntivo denso modelado 
(bastante colágeno). A parte mais perto da cartilagem (camada condrogênica interna) possui tecido conjuntivo 
com mais células e menos matriz. 
Imagem 3 : Cartilagem hialina. Os espaços (buracos), são as lacunas no tecido. Dentro das lacunas estão os 
condrócitos (células maduras) ou podem estar vazios (obs: no vivo, não tem esses buracos, as lacunas estão 
sempre preenchidas pelos condrócitos). Obs: Esses “buracos” são porque na histologia o citoplasma dos 
condrócitos se “atrofiam”. 
Obs: condrócitos isógenos: grupos de condrócitos que ocupam a mesma lacuna e tem origem conjunta (obs: não 
é uma célula multinucleada, são várias células). 
Obs: os condrócitos vem de condroblastos do pericôndrio. 
Imagem 4 : “partes” da matriz extracelular: Parte territorial: perto (ao redor) dos condrócitos; mais escura (mais 
GAGs e proteoglicanos). Parte interterritorial: nos espaços entre as lacunas; mais claras (mais colágeno). Obs: 
essa parte eu não tenho certeza se anotei certo. 
 
Lâmina MH 038-039 Epiglottis (HE) 
A epiglote é uma estrutura cartilaginosa na raiz da língua que se dobra sobre a glote para evitar que alimentos 
ou líquidos entrem na traquéia durante a deglutição. A cartilagem elástica é semelhante à cartilagem hialina, 
exceto que a matriz também contém uma densa rede de fibras elásticas ramificadas e anastomosadas. Fornece 
suporte flexível e está presente na orelha externa e na epiglote. As cartilagens elástica e hialina têm aparência 
semelhante quando coradas por HE porque as fibras elásticas não são coradas. Compare com a próxima 
amostra corada com Verhoeff. A cartilagem elástica forma o núcleo da epiglote: 
• Pericôndrio - uma camada de tecido conjuntivo denso e irregular que envolve a cartilagem. Está dividido em 
duas camadas: Camada Fibrosa Externa - fibroblastos que produzem o colágeno tipo I na superfície externa do 
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pericôndrio. Camada condrogênica interna - contém células mesenquimais que se diferenciam em 
condroblastos, iniciam a produção de matriz (elastina e colágeno tipo II) e tornam-se condrócitos imaturos. 
• Condrócitos - células dentro das lacunas da cartilagem que ocorrem individualmente ou em aglomerados 
chamados grupos isógenos. 
• Matriz - composta principalmente por fibras elásticas, colágeno tipo II e uma substância fundamental de 
proteoglicanos. As estrias rosadas dentro da matriz são devidas à presença de fibras elásticas. A cartilagem 
elástica não contém vasos sanguíneos ou nervos. 
O mesmo corte corado pela técnica de Verhoeff mostra as fibras elásticas intensamente manchadas de preto. 
 
Imagem 1 : Cartilagem elástica: é basicamente cartilagem hialina + fibras elásticas. Camadas (não precisa saber 
agora): epitélio de revestimento; tecido conjuntivo , glândulas e tecido cartilaginoso. 
Imagem 2 : Fibra elástica não cora bem com H&E porque ela é hidrofóbica, então é usado outro tipo de 
coloração. 
Imagem 3 : Tudo o que está em preto é fibra elástica. Os vazios são as lacunas (no vivo não é vazio, tem as 
células). A margem fica menos corada porque tem menos fibras elásticas. 
 
Lâmina MH 040 Intervertebral Disk (HE) 
A fibrocartilagem é uma mistura de tecido conjuntivo denso e cartilagem hialina. Pode ser encontrada nos discos 
intervertebrais, sínfise púbica, discos articulares e meniscos das articulações. Os discos intervertebrais que se 
encontram entre as vértebras adjacentes da coluna vertebral contêm fibrocartilagem. Eles têm uma aparência 
fibrosa com áreas intercaladas de cartilagem. (Observe que o citoplasma foi extraído da maioria das células 
durante a preparação da amostra.) 
• Fibras de colágeno - a maior parte da fibrocartilagem é uma mistura de colágeno tipo I e tipo II. O colágeno tipo 
I é corado de rosa/vermelho. 
• Fibroblastos - células dispersas em regiões fibrosas com núcleos alongados ou achatados. Poucos são vistos 
neste espécime. 
• Condrócitos - estão dispersos entre as fibras de colágeno individualmente, em colunas ou em grupos isógenos 
e são circundados por uma matriz basofílica. 
• Matriz - muito menos material envolve cada condrócito do que na cartilagem hialina. É composta de colágeno 
tipo II e uma substância fundamental dos proteoglicanos. A basofilia se deve ao alto teor de glicosaminoglicanos 
sulfatados (GAGs). Não há pericôndrio. 
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Imagens 1 e 2 : A cartilagem fibrosa/fibrocartilagem é meio que uma mistura de cartilagem hialina e tecido 
conjuntivo denso. As células são roxinhas e ficam espremidas entre as fibras de colágeno. Feixes de fibras 
colágenas: rosa - eosina (sempre essa coloração, lembrar). 
Obs: Na cartilagem o colágeno fica roxo porque está muito ligado às GAGs e proteoglicanos. 
 
Lâmina MH 044 Ground Bone (não corada) 
Seções retificadas de osso são preparadas com o uso de uma serra para preparo de cortes finos que são então 
retificados para permitir a visualização com um microscópio. A matéria orgânica é perdida deixando apenas a 
matriz mineral do osso. Espaços abertos preenchidos com ar parecem mais escuros do que a matriz 
mineralizada. 
• Lamelas circunferenciais - camadas paralelas de matriz mineralizada na superfície do osso. 
• Lamelas circunferenciais externas - formam a superfície externa e recebem nutrientes dos vasos sanguíneos 
no periósteo. 
• Lamelas circunferenciais internas - formam a superfície interna e recebem nutrientes dos vasos sanguíneos no 
endósteo. 
• Osteons (# 1, # 2 e # 3) - compostos por camadas concêntricas de matriz mineralizada que circundam um 
canal central. Canais Haversianos - abertura circular em seu centro. 
• Lacunas - pequenos espaços na matriz circundante. 
• Canais de Volkmann - aberturas que correm perpendicularmente aos canais de Havers, conectando-os com a 
superfície (# 1 e # 2) e entre si (# 3 e # 4). Eles carregam vasos sanguíneos e fibras nervosas para o sistema 
Haversiano. 
 
 
Eduarda Vitória - 107 UFES 
 
Imagem 1 : Osso compacto: mineralizado e bem desenvolvido. Espaço vazio no meio do osso - canal medular. 
Periósteo é uma camada de tecido conjuntivo na periferia do osso (não dá pra ver nessa lâmina porque é tecido 
orgânico). 
Obs: Os ossos possuem na matriz uma parte orgânica e outra inorgânica. Essas partes são vistas de forma 
separadas em dois tipos de preparos histológicos diferentes. 
Imagem 2 : Faixas na periferia: Sistema circunferencial externo (circunscrevendo por fora) e sistema 
circunferencial interno (por dentro). 
Imagem 3 : Bolinhas: Sistema de Havers (ósteon). No centro tem um canal por onde passa os vasos e ao redor 
temos as lamelas concêntricas (varia o tamanho). 
Imagem 4 : Linhas: Canal de volkmann: São conexões entre os canais de Havers ou entre um canal de havers 
com o canal medular. 
 
Observação lâmina MHS 202 Ground Bone: 
Corte de osso processado com Schmorl para revelar pequenos espaços abertos no osso. O contraste mais alto 
permite que a estrutura fina do osso seja vista com detalhes excelentes. 
 
Imagem 1 : Pedaço do sistema circunferencial (no canto inferior esquerdo) e vários sistemas de Havers. O canal 
de Havers no centro é revestido por endósteo (que serve como fonte para renovação de células. Não dá pra ver 
porque é tecido orgânico). 
Imagem 2 : Os pontinhos pretos são as lacunas onde estão os osteócitos. Os osteócitos emitem prolongamentos 
que são cercados pela matriz mineralizando. Os espaços contendo os prolongamentos são chamados de 
canalículos. Obs: osteócito vem do osteoblasto que é envolvido pela matriz, quando a matriz começa a se 
mineralizar o osteócito também de diferencia (os prolongamento são uma diferenciação por exemplo). 
Obs: A matriz da cartilagem não é mineralizada e é rica em água, por isso conseguedifundir os nutrientes. No 
osso a matriz é mineralizada e com pouca água então não consegue difundir os nutrientes adequadamente, por 
isso esses prolongamentos, para passar os nutrientes. 
Imagem 3 : Sistemas intersticiais: lamelas entre os canais de Havers. 
 
Eduarda Vitória - 107 UFES 
Lâmina MH 029b Bone (HE) 
A formação do osso endocondral ocorre na placa epifisária dos ossos longos. Pode ser identificada pela camada 
de cartilagem hialina basofílica. 
• Zona de repouso - camada fina de condrócitos que não se dividem. 
• Zona proliferativa - condrócitos de divisão rápida (basofílicos) que se organizam em colunas distintas ("pilhas 
de moedas"). 
• Zona de hipertrofia - os condrócitos (basofílicos) param de se dividir e aumentam de tamanho. A matriz da 
cartilagem forma bandas lineares (ligeiramente basofílicas) entre as colunas de células hipertrofiadas. 
• Zona de calcificação - a matriz da cartilagem calcifica-se inibindo a difusão dos nutrientes. Os condrócitos são 
removidos deixando espículas longitudinais de cartilagem calcificada (intensamente basofílica). 
• Zona de ossificação - as células osteoprogenitoras migram para as cavidades com os novos vasos sanguíneos. 
Novo osso (eosinofílico) se forma na estrutura da cartilagem calcificada (basofílica). 
Osteoblastos - condensam-se nas espículas de cartilagem calcificada e produzem novo osso (osteóide). 
Osteoclastos (# 1, # 2 e # 3) - células grandes e multinucleadas que removem o tecido ósseo (matriz 
mineralizada e colágeno tipo I). 
 
Imagem 1 : Corte longitudinal de osso em desenvolvimento preparada pelo método de desmineralização (para 
ver a parte orgânica). Formação através de molde de cartilagem hialina (a cartilagem desaparece e cede lugar 
para o osso). Esse processo geralmente começa nas diáfises e depois vai para as epífises e se estende até 
aproximadamente 20 anos de idade. Obs: não é toda a cartilagem dos ossos que some, a cartilagem articular 
continua e a lâmina epifisial até ~20 anos). 
Imagem 2 : A parte superior e mais rosa é a cartilagem articular. A parte rosa/vermelha no centro é osso e as 
roxinhas são as trabéculas do osso. Os “vazios” são medula óssea nas trabéculas. Obs: Na periferia das 
trabéculas estão osteoblastos e osteoclastos. 
  
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Imagem 3 : Lâmina epifisial (bem roxa) - responsável pelo crescimento longitudinal. Formada por 5 zonas. O 
conjunto em rosa: matriz óssea com colágeno na epífise e os pontinhos roxos no osso são osteócitos. 
Imagem 4 : Zona de repouso (mais clarinha e em contato com a epífise): características de cartilagem hialina: 
células volumosas. Zona de proliferação(é a parte que a seta está apontando): ocorre mitose (um monte de 
células achatadas empilhadas). 
Imagem 5 : Zona hipertrófica: aumento de volume da células (produção e acúmulo no citoplasma de 
componentes que são relevantes para a próxima etapa) e a matriz cartilaginosa vai diminuindo bastante. 
Imagem 6 : Zona calcificada: apoptose de condrócitos (liberam as vesículas de mineral para fora - núcleo 
condensa, citoplasma diminui de volume) e a matriz calcifica (a presença de mineralização liberada atrai células 
osteoprogenitoras que povoam sobre a matriz cartilaginosa ossificada e essas novas células ósseas liberam 
matriz óssea). Aos poucos a matriz cartilaginosa vai desaparecendo e sendo substituída somente por matriz 
óssea. 
Imagem 7 : Zona de ossificação: limite com a diáfise. Não tem mais a célula cartilaginosa. 
Espículas ósseas: osso recém formado. Região óssea com resquícios da matriz de cartilagem (faixas roxinhas).  
  
  
Imagem 8 : Osteoclasto: célula grande, multinucleada na superfície óssea. Função de reabsorção de osso (a 
partir da liberação de bombas de prótons para acidificar o ambiente e desmineralizar o mineral, expondo a parte 
orgânica - colágeno. Daí liberam enzimas que destroem o colágeno). Formado pela fusão de várias células 
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precursoras. Possui citoplasma bem corado porque é muito rico em grânulos com enzimas, bombas de prótons e 
mitocôndrias. 
Imagem 9 : Osteoblasto: na superfície óssea, bem roxas escuras porque tem muito RER e golgi, sendo basófilos. 
Imagem 10 : Osteócitos (cercados por matriz óssea). 
Imagem 11 : Essas células “perdidas” são células da medula óssea. Também tem vasos com hemácias mais 
vermelhinhas. Obs: Não precisa saber isso agora. 
 
Aula 4 - Tecido Muscular e Sistema Respiratório: 
 
 
Lâmina MH 055a Skeletal Muscle – Tecido muscular estriado esquelético. 
O tecido muscular esquelético apresenta fibras alongadas, coradas intensamente por eosina. Os núcleos são 
deslocados para a periferia e as fibras são multinucleadas. Em corte longitudinal observa-se o núcleo periférico, 
a presença do endomísio e do perimísio. Em corte transversal é possível observar a característica mais 
marcante do tecido muscular estriado esquelético: as estrias transversais (efeito causado pela alternância das 
bandas I e A. Podem ser observados vasos capilares e células satélites (importantes para a renovação tecidual) 
 
Imagem 1 : Estrias transversais; Núcleos mais periféricos (obs: se atentar para o nível do corte, às vezes parece 
central mas não é); Organização mais “empacotada”, com direção mais reta das fibras. 
Imagem 2 : Corte transversal. Núcleos periféricos; Endomísio entre as fibras musculares. 
Imagem 3 : Perimísio - essa parte branca mais larga (não tá tão evidente nesta imagem). 
 
Lâmina MHS 262 Skeletal Muscle (HE) – Tecido Muscular estriado esquelético. 
Nessa lâmina ficam evidentes: Endomísio: lâmina basal que envolve cada uma das fibras musculares. Epimísio: 
camada de tecido conjuntivo frouxo que envolve feixes musculares, isolando-os em pequenosgrupos. Epimísio: 
Camada de tecido conjuntivo que envolve toda a estrutura muscular. É possível perceber a presença de fibras 
musculares do tipo I (menos evidentes e mais escuras) e fibras musculares do tipo II (a grande maioria, com 
coloração mais clara). 
 
Imagem 1 : Endomísio e perimísio 
Imagem 2 : Epimísio envolvendo o músculo como um todo. 
 
Lâmina MH 054 Cardiac Muscle (HE) Tecido Muscular Estriado Cardíaco 
Em corte transversal as fibras musculares têm formato arredondado com núcleo central. Em corte longitudinal as 
fibras musculares cardíacas apresentam células ramificadas com um ou dois núcleos centrais. As fibras são 
ramificadas e tem como características mais marcante a presença de discos intercalares (sítio de junções 
celulares) 
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Imagem 1 : Aspecto mais desorganizado; Com estriações; Núcleos centralizados e com discos intercalares (dá 
pra ver nessa imagem mas tá mais difícil). 
Imagem 2 : Células com aspecto mais arredondado e desorganizado; Com núcleo central. 
 
Lâmina MH 130a Gallbladder (HE) Tecido muscular liso 
Em corte longitudinal é possível observar que as células musculares lisas são alongadas e eosinofílicas. Não 
são encontradas estriações transversais. Em corte transversal as células musculares lisas apresentam núcleo 
central arredondado. 
 
Imagem 1 : Músculo liso com células alongadas e núcleos acompanhando o formato da célula. 
Imagem 2 : Músculo liso com aspecto transversal (essa imagem dá pra ver longitudinal tbm). 
 
Lâmina MH 135 Laryns (HE) - Laringe 
A laringe é uma estrutura fundamental para o processo de fonação. O ar em direção aos pulmões não sofre 
qualquer influência da laringe, que apresenta epitélio respiratório em boa parte de seu revestimento. Entretanto, 
o ar ao ser expirado, ao se chocar contra a corda vocal verdadeira, irá produzir som que posteriormente será 
modulado pela cavidade oral, língua e dentes. A composição histológica da laringe pode ser descrita da seguinte 
forma: Prega vocal vestibular: revestida por epitélio respiratório em sua lâmina própria há abundantes glândulas 
seromucosas (porção serosa mais bem corada, núcleos centrais, e porção mucosa mais pálida e núcleos 
deslocados para a base. Prega vocal verdadeira: revestida por epitélio estratificado pavimentoso não 
queratinizado. Presença de um espesso ligamento vocal (Tecido conjuntivo denso) e de músculo vocal (músculo 
estriado esquelético). A presença de tecido pavimentoso estratificado confere maior resistência às pregas vocais 
verdadeiras que sofrem intenso atrito com o ar. 
 
 
Aula 5 - Tecido Nervoso: 
 
 
Lâmina MHS 284 Brain (Coloração de Golgi) – Cérebro 
Eduarda Vitória - 107 UFES 
O cérebro é uma estrutura complexa que pode ser dividida histologicamente em substância cinzenta e 
substância branca. A substância cinzenta concentra grande quantidade de neurônios como os neurônios 
piramidais. Na substância branca há um predomínio de prolongamentos de neurônios, que dá uma cor mais 
clara para o tecido. Nessa região podemos perceber a presença de astrócitos. Os astrócitos apresentam 
estruturas chamadas pés vasculares, que servem para remover nutrientes dos vasos sanguíneos presentes no 
cérebro. Outras células da glia presentes nos cortes histológicos são os oligodendrócitos e as micróglias. 
 
Imagem 1 : Corte com coloração para favorecer a visualização das células nervosas. A borda é a substância 
cinzenta onde ficam os corpos de neurônios. O meio é a substância branca que possui mais células da glia. 
Imagens 2 e 3 : Substância cinzenta: neurônios piramidais (aspecto “de pirâmide"). Também possui células da 
glia, mas os neurônios são muito mais abundantes, então não dá para ver muito bem. 
 
Imagem 4 : Substância branca: mais variedade de células: prolongamento de axônios e mais células da glia. 
Parece vazio mas é por causa da coloração. 
Imagem 5 : Astrócitos (na seta): forma de estrela com o núcleo mais condensado e vários prolongamentos. 
Imagem 6 : Oligodendrócito (na seta). 
 
Imagem 7 : Microglia (na seta): aspecto mais alongado, núcleo mais fino, célula mais irregular. 
Imagem 8 : Vaso sanguíneo com um astrócito (na seta) do lado emitindo um pé vascular. 
 
Lâmina MHS 240 Spinal Cord (HE) – Medula Espinhal 
A medula é outra importante estrutura do Sistema Nervoso Central. Histologicamente também é dividida em 
substância branca e substância cinzenta, entretanto, a substância branca se encontra externamente e a 
substância cinzenta internamente. No centro da substância cinzenta podemos encontrar o canal medular, por 
onde circula o líquido cefalorraquidiano, ou líquor. Fazendo o limite do canal medular encontramos as células 
ependimárias, um tipo de célula da glia, com cílios, que ajudam na condução do líquor. A substância cinzenta, ao 
redor do canal medular assume um aspecto que lembra a letra H, com cornos anteriores e posteriores. Por se 
tratar de substância cinzenta, ela é rica em corpos de neurônios com um núcleo bem aparente e alguns 
prolongamentos. Podemos encontrar nessa região também as células da glia, com núcleo bem menor e mais 
abundantes. A substância branca posiciona-se mais perifericamente, e nela podemos ver abundantes 
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prolongamentos de axônios, rodeados pela bainha de mielina. São visíveis também nessa região as células da 
glia, como os oligodendrócitos, que produzem a bainha de mielina no sistema nervoso central. 
 
 
Imagem 1 : Medula: substância branca periférica, substância cinzenta central. Cornos ventrais e dorsais. 
Imagem 2 : Substância cinzenta: neurônios (grandes e escuros). Células da glia ao redor. 
Imagem 3 : Substância branca: maiscélulas da glia. Não dá pra saber qual é mas grande parte são 
oligodendrócitos. Vários axônios (no centro da mielina) com a bainha de mielina (partes brancas ao redor do 
axônio). 
Imagem 4 : Canal medular onde corre o liquor com células ependimárias ao redor (muitas são ciliadas). 
 
Lâmina MH7 Dorsal Root Ganglion (HE) Gânglio sensitivo dorsal 
Os gânglios são coleções de corpos de neurônios localizados fora do sistema nervoso central. O gânglio 
sensitivo dorsal é importante para o sistema nervoso central receber estímulos vindos do lado externo do corpo 
que primeiro passam pelo gânglio sensitivo dorsal e depois chega até à medula espinhal. Esses gânglios 
apresentam neurônios com núcleos grandes e volumosos. Esses neurônios são considerados pseudounipolares, 
ou seja, apresentam somente um prolongamento que depois se ramifica em uma estrutura como um axônio e 
um dendrito. Rodeando esses neurônios pseudounipolares podemos encontrar células da glia (células satélites). 
 
Imagem 1 : Neurônios pseudounipolares. Os núcleos em volta são células satélites (células da glia fora dos 
nervos e SNC). 
 
Lâmina MH 052 Peripheral nerve (HE) (nervo periférico) 
Esse corte mostra um nervo periférico cortado transversalmente mostrando a estrutura histológica de um nervo 
(sistema nervoso periférico). Semelhante ao que acontece no tecido muscular, os axônios, feixes de axônios e o 
nervo são envolvidos por tecido conjuntivo frouxo que individualiza as estruturas nervosas além de favorecer o 
acesso dos vasos sanguíneos para nutrição e oxigenação. Envolvendo os axônios podemos observar o 
endoneuro, uma camada de lâmina basal formada por tecido conjuntivo frouxo. Encerrando um feixe nervoso 
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(conjunto de vários axônios), temos o perineuro, camada mais espessa de tecido conjuntivo com fibras 
colágenas bem evidentes e fibroblastos. Envolvendo toda a estrutura nervosa temos e epineuro, também 
formado por tecido conjuntivo que dá a coloração esbranquiçada ao nervo. Nesse corte é possível perceber 
abundantes células de Schwann, que formam a bainha de mielina no sistema nervoso periférico. 
 
Imagem 1 : Epineuro (na seta) por fora: aspecto esbranquiçado (mielina e colágeno tipo 1). 
Imagem 2 : Perineuro (na seta): separando feixes de fibras no nervo. É de tecido conjuntivo denso não 
modelado. 
Imagem 3 : Endoneuro (na seta): envolve cada fibra nervosa (axônio + mielínico). Esses núcleos são as células 
de Schwann que embrulham e formam a mielina. 
 
Aula 6 - Sistema circulatório e células sanguíneas:  
MH 033hr Blood Smear 
As células sanguíneas são examinadas usando uma única varredura de alta resolução 60x adquirida da zona de 
melhor morfologia desse esfregaço de sangue. Identifique os diferentes tipos de células sanguíneas distinguindo 
características como morfologia nuclear, presença e aparência de grânulos, tamanho e forma. 
Os glóbulos vermelhos (ou eritrócitos) são o tipo de glóbulo mais abundante (98% de todas as células). Células 
pequenas (7 a 8 μm de diâmetro). Disco bicôncavo e sem núcleo; Citoplasma eosinofílico (rosa claro) devido à 
alta concentração da proteína hemoglobina. Os glóbulos vermelhos estão envolvidos no transporte de oxigênio e 
dióxido de carbono. Eles circulam no sangue por cerca de 100 a 120 dias. 
As plaquetas são pequenos fragmentos de megacariócitos produzidos sob a influência da trombopoietina. Cada 
megacariócito produz entre 5.000 e 10.000 plaquetas. São muito menores do que os glóbulos vermelhos. Discos 
pequenos (2 a 4 μm de diâmetro); Sem núcleo; A região central é a estrutura basofílica (granulômero); A região 
externa não corada (hialômero). As plaquetas são normalmente encontradas como clusters. Estão envolvidas na 
formação de coágulos sanguíneos. Poucas plaquetas podem causar sangramento excessivo, enquanto muitas 
plaquetas podem causar a formação de coágulos. Sua vida útil é de 7 a 10 dias. 
Os neutrófilos (também conhecidos como leucócitos polimorfonucleares [PMN]) são o tipo mais abundante de 
leucócitos (60-70%). 12 a 15 μm de diâmetro; Núcleo segmentado com 2 a 5 lóbulos; Citoplasma é um azul-rosa 
pálido; Grânulos específicos são salmão rosa; Poucos grânulos azurófilos; Não é mais capaz de mitose. Os 
neutrófilos fagocitam e destroem as bactérias. Eles circulam no sangue por 8 a 16 horas e sobrevivem nos 
tecidos periféricos por apenas 1 a 2 dias. 
Os eosinófilos são um pequeno componente dos glóbulos brancos (2-4%). 12 a 15 μm de diâmetro; Núcleo é 
bilobado; O citoplasma é um azul-rosa pálido; Grânulos específicos eosinofílicos - oval, de 1 a 1,5 μm de 
diâmetro, vermelho / laranja; Poucos grânulos azurófilos; Não é mais capaz de mitose. Os eosinófilos matam os 
parasitas multicelulares e os complexos imunes fagocitose. Eles circulam no sangue por 8 a 16 horas e 
sobrevivem nos tecidos periféricos por apenas 2 a 5 dias. 
Os basófilos são raros glóbulos brancos (<1%). Células menores (10 a 12 μm de diâmetro); Núcleo bilobado ou 
em forma de S; O citoplasma é um azul-rosa pálido; Grânulos específicos - 1 a 1,5 μm de diâmetro, muito 
basofílicos (azul a preto); Poucos grânulos azurófilos; Não é mais capaz de mitose.Os basófilos medeiam as 
respostas inflamatórias. 
Os linfócitos são um grande componente dos glóbulos brancos (20 a 25%). Linfócitos Pequenos: Células 
redondas de 6 a 9 μm de diâmetro; Coloração intensa do núcleo esférico da cromatina principalmente 
condensada; O citoplasma é limitado a uma pequena borda que é azul claro; Sem grânulos específicos; Capaz 
de mitose. Linfócitos Grandes: Células redondas de 9 a 15 μm de diâmetro; Coloração manchada (às vezes 
referida como colina e vale) do núcleo esférico; Grande quantidade de citoplasma; Sem grânulos específicos; 
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Capaz de mitose. Os linfócitos são liberados da medula óssea para a circulação periférica. Eles saem do sanguepara um dos órgãos linfáticos periféricos e continuam a se dividir. 
Os monócitos são o maior tipo de glóbulo branco. Células grandes (12 a 20 μm de diâmetro); Núcleo grande, em 
forma de rim; O citoplasma é azul claro; Poucos grânulos azurófilos. Os monócitos são liberados da medula 
óssea para a circulação periférica. Seu intervalo de tempo no sangue é de apenas 16 horas. Os monócitos do 
tecido conjuntivo diferenciam-se em macrófagos. Os monócitos estão envolvidos na fagocitose e na 
apresentação de antígenos. 
Review.: Coloração de sangue de Wright: 
• Eritrócitos (glóbulos vermelhos) → vermelho-rosa 
• Leucócitos (glóbulos brancos): Núcleos → azul-púrpura Citoplasma → azul claro 
• Grânulos de neutrófilos → roxo-rosa pálido 
• Grânulos de eosinófilos → vermelho alaranjado brilhante 
• Grânulos de basófilo → roxo-azulado profundo 
• Grânulos azurófilos → azul-púrpura 
• Plaquetas → lavanda 
 
Imagem 1 : Hemácias: anucleadas, coradas em rosa (sem roxo, que geralmente é o núcleo), dura 
aproximadamente 120 dias (principal órgão de degradação: baço pela hemocaterese). São bicôncavas (mantida 
pelo citoesqueleto) para aumentar a superfície de contato. Obs: Passa pelos capilares que são bem 
pequenininhos então é bem importante o citoesqueleto funcionar direito, se não pode sofrer lise. 
Imagem 2 : Pontinhos roxos: agregados de plaquetas em volta das hemácias. Têm função no processo da 
coagulação. Duram ~14 dias, já que são apenas fragmentos. Possuem grânulos e citoesqueleto que participam 
da coagulação. 
Imagem 3 : Neutrófilo: Primeiros a chegar no sítio de inflamação (1a linha de defesa, principalmente contra 
bactérias), seu citoplasma possui um comportamento neutro aos corantes (por isso o nome), sendo um lilás com 
grânulos não tão corados. Possui núcleo lobular (~4 ou mais) com pontes de cromatina ligando. 
 
Imagem 4 : Eosinófilo: Vários grânulos específicos (corados mais em rosa - por isso o nome) que tem função no 
combate a parasitas e estão muito presentes em reações alérgicas. Possui núcleo bilobulado com ponte de 
cromatina ligando. 
Imagem 5 : Basófilo: é menos comum, bem roxinho (afinidade com hematoxilina, por isso o nome), com grânulos 
específicos bem grandes e núcleo bem irregular (em S, não dá pra ver muito bem). Possui aspectos 
semelhantes a mastócitos: receptores para Ig e grânulos como histamina e heparina que participam no processo 
de choque anafilático. 
Imagem 6 : Linfócitos: não possuem grânulos específicos, têm núcleo bem grande e único (com uma 
“entradinha”), ocupando a maior parte e não dá para ver muito citoplasma. Esse é um linfócito pequeno. 
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Imagem 7 : Linfócito grande: dá para ver um pouco mais o citoplasma que é bem transparente e com o núcleo 
bem grande também. 
Imagem 8 : Monócito: agranulócito, grande, citoplasma liso, uniforme com grânulos não específico e núcleo com 
aspecto reniforme ou em forma de letra C (não é lobulado). É na verdade uma etapa e quando sofre diapedese 
se diferenciam em macrófagos. 
 
Lâmina MH 070 Heart (HE) 
Os ventrículos direito e esquerdo possuem a carga de trabalho mais alta que resulta em paredes mais espessas 
do que nos átrios (compare com MH 069 Heart). 
• Ventrículo direito - recebe sangue do átrio direito e o bombeia para os pulmões através das artérias 
pulmonares. A parede do ventrículo direito é composta por três camadas: Endocárdio - superfície interna com 
epitélio simples pavimentoso (endotélio) suportado por apenas algumas fibras de tecido conjuntivo. Miocárdio - 
músculo cardíaco responsável pela ação de bombeamento do coração. Ele também contém vasos sanguíneos, 
nervos e células adiposas. Epicárdio - superfície externa com células mesoteliais (ausente nesta amostra) 
suportada por tecido conjuntivo denso e irregular. 
• Ventrículo esquerdo - recebe sangue oxigenado do átrio esquerdo e bombeia para a circulação sistêmica pela 
aorta. Essa carga de trabalho maior resulta em uma parede muito mais espessa do que o ventrículo direito. A 
parede do ventrículo esquerdo é composta por três camadas: Endocárdio - superfície interna com epitélio 
simples pavimentoso (endotélio) suportado por apenas algumas fibras de tecido conjuntivo. Miocárdio - a mais 
espessa das quatro câmaras do coração. Epicárdio - superfície externa com células mesoteliais (ausente nesta 
amostra) suportada por uma camada de tecido conjuntivo denso e irregular. Uma camada interna de tecido 
conjuntivo adiposo frouxo é particularmente proeminente. 
 
Imagem 1 : Coração (cortes de ventrículo esquerdo e direito): observar que o lado esquerdo é bem mais 
espesso. Camadas: endocárdio (endotélio - epit simples pavimentoso que reveste todo o sistema circulatório - 
em contato com o sangue), miocárdio e epicárdio. 
Imagem 2 : Em branco: câmara/espaço interior do ventrículo revestido por endotélio. 
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Imagem 3 : Epitélio simples pavimentoso (endotélio): 1a camada do endocárdio. As outras camadas 
(membrana/lâmina basal, tecido conjuntivo), não dá pra ver. 
Imagem 4 : Miocárdio: maior parte da parede, é muscular. 
Imagem 5 : Parte branca: tecido conjuntivo frouxo entre as células musculares. 
 
 
Imagem 6 : Superfície externa: epicárdio (folheto visceral do pericárdio): tecido conjuntivo e tecido adiposo. 
Imagem 7 : Vasos de médio calibre (artérias coronárias e veias cardíacas) no epicárdio. Essa da imagem é uma 
artéria coronária (muscular /de médio calibre), porque possui uma espessa camada de músculo liso na túnica 
média. Obs: Estrutura de um vaso: túnicas íntima (em contato com o sangue), média e adventícia. 
Imagem 8 : Túnica íntima: A 1a camada é endotélio (epitélio de revestimento simples pavimentoso). Depois tem 
uma faixa fina de tecido conjuntivo (subendotelial). Apenas nas artérias, a última camada da íntima é a lâmina 
elástica interna (não dá pra ver na imagem),porque o sistema arterial opera sob pressão, então a lâmina 
elástica permite a adaptação do vaso. 
Imagem 9 : Túnica média: Músculo liso circunscrevendo a luz do vaso, o que permite vasoconstrição e 
vasodilatação. Depois tem uma lâmina elástica externa separando da adventícia. 
 
Imagem 10 : Túnica adventícia 
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Imagem 11 : Veia acompanhante (da artéria) de médio calibre. Também possui as 3 camadas mas são muito 
mais delgadas e de difícil visualização das separações. 
Imagem 12 : Observar as diferenças das paredes. Obs: A camada mais desenvolvida nas veias é a adventícia e 
nas artérias é a média. Obs: lâminas elásticas são só no sistema arterial (uma lâmina elástica interna e uma 
externa limitando a túnica média). 
 
 
Imagem 13 : Arteríolas: ainda possuem músculo liso mas sem lâminas elásticas. Esses núcleos roxos próximos 
da luz da arteríola é o endotélio. A camada mais rosa e espessa é a túnica média (músculo). A adventícia em 
volta com núcleos roxos (dá para ver só na de cima). 
Imagem 14 : Capilares: vasos bem fininhos onde ocorrem as trocas. Paredes bem delgadas formadas só por 
endotélio e membrana basal. No corte transversal ele parece um anel. Seta em azul: o núcleo. Obs: capilar 
contínuo: é fechado, sem fenestrações. Os capilares fenestrados são mais comuns no sistema endócrino. 
Imagem 15 : Pequena artéria: artéria muscular pequena (não chega a ser arteríola) 
 
Imagem 16 : Vênula: dá pra ver a parede e o sangue dentro. 
Imagem 17 : Círculos azuis: arteríolas. Setas: capilares contínuos. 
 
Lâmina MH 063 Carotid Artery and Brachiocephalic Vein (HE) 
As paredes dos vasos sanguíneos são compostas por três camadas (ou túnicas). 
• Artéria elástica (artéria carótida) - apresenta túnica média como a mais espessa e contém tecido elástico 
proeminente. Túnica íntima - camada interna composta de endotélio, tecido conjuntivo subendotelial e uma fina 
camada de fibrilas elásticas (a membrana elástica interna). Túnica média - camada intermediária composta por 
camadas alternadas de músculo liso circunferencialmente arranjado (rosa-azulado) e lâminas onduladas de 
tecido elástico (corado ou rosa claro). Túnica adventícia - camada externa de tecido conjuntivo denso e irregular 
contendo fibras de colágeno mal organizadas. 
• Veia de Grande Calibre (Veia Braquiocefálica) - tem paredes mais finas do que artérias e camadas menos 
distintas. A túnica adventícia é a mais espessa das três camadas. Túnica íntima - camada interna composta de 
endotélio e uma fina camada de fibrilas de colágeno. Túnica média - camada intermediária de apenas algumas 
(3 a 8) camadas de músculo liso. Túnica adventícia - camada externa de tecido conjuntivo denso e irregular 
contendo principalmente arranjos longitudinais ou espirais de músculo liso e fibras de colágeno. Vasa Vasorum - 
vasos sanguíneos que suprem as túnicas adventícia e média. 
Eduarda Vitória - 107 UFES 
. 
Imagem 1 : Vasos de grande calibre do sistema venoso e arterial respectivamente. Artéria: manutenção mais 
regular da morfologia (mais redondinho) e presença das lâminas elásticas. 
Imagem 2 : Artéria de grande calibre. Observar a diferença de coloração das camadas (interna: musculatura lisa / 
externa: colágeno - tecido conjuntivo). O roxinho é a túnica média com musculatura lisa abundante. A faixa 
vermelha por fora é a túnica adventícia com tecido conjuntivo (col tipo 1) e tecido adiposo. 
 
Imagem 3 : Artérias de grande calibre (artérias elásticas) possuem várias lâminas elásticas entre os feixes de 
músculo liso (nas artérias médias não). Obs: As lâminas elásticas são esses zigue-zague que permitem a 
extensão e o retorno do tamanho. 
Imagem 4 : Muitas fibras de colágenos que oferecem resistência para evitar distensão excessiva. A disposição 
das fibras colágenas é perpendicular às fibras elásticas. 
Imagem 5 : Vasos vasorum: componentes da microcirculação na adventícia de vasos maiores. Nessa imagem 
são arteríolas. 
 
Imagem 6 : Vênula. 
Imagem 7 : Veia de grande calibre. Exceção: a adventícia possui músculo liso junto com o tecido conjuntivo já 
que transportam grande quantidade de sangue, então eles precisam de uma estrutura mais forte para evitar a 
dilatação. (obs: só as veias de grande calibre). As túnicas íntima e média são normais. Observe as partes 
musculares mais roxinhas e as fibras de colágeno do tecido conjuntivo mais vermelhinhas. 
 
Lâmina VH 062 Vein Valve (Masson Trichrome) 
Trata-se de uma seção longitudinal de uma grande veia com válvulas. Foi corada com Tricrômio de Masson para 
demonstrar as fibras musculares (vermelho), o colágeno (azul), o citoplasma (vermelho claro ou rosa) e os 
núcleos (marrom escuro a preto). 
• Uma válvula consiste em uma dobra (cúspide ou folheto) da túnica íntima que se estende para o lúmen do 
vaso. Neste exemplo, dois folhetos abertos são mostrados junto com um terceiro folheto cuja abertura não está 
dentro do plano da seção. 
• O sangue empurra os folhetos abertos à medida que se move em direção ao coração e as cúspides atuam no 
retorno sanguíneo, impedindo seu refluxo. 
Eduarda Vitória - 107 UFES 
 
 
Imagem 1 : “cordinhas” (na seta): válvulas (exclusiva de sistemas venoso e linfático) que impedem o retorno. 
Observar a irregularidade do vaso. 
Imagem 2 : Em laranjinha é o sangue preso nos “bolsos” das válvulas. As válvulas são projeções da túnica 
íntima: Formadas por endotélio e o eixo é de tecido conjuntivo. Tudo isso que ta em azul é fibra colágena (para 
ter sustentação e fazer sua função). 
 
Imagem 3 : Núcleos rosinhas: endotélio. Eixo bem corado: grande quantidade de fibras colágenas. Obs: sem 
musculatura. 
 
Obs: Lâmina

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