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CLT Leone Atualização2-3ed

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CLT – CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO 
Organizador Leone Pereira 
2.ª para 3.ª edição, 2012 
 
 
p. 12 – Substituir o inc. XIII do art. 21 por: 
XIII  –  organizar  e manter  o  Poder  Judiciário,  o Ministério  Público  do Distrito  Federal  e  dos 
Territórios  e  a  Defensoria  Pública  dos  Territórios;  (Redação  de  acordo  com  a  Emenda 
Constitucional nº 69, de 2012) 
 
p. 13 – Substituir o inc. XVII do art. 22 por: 
XVII – organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da 
Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes; (Redação de 
acordo com a Emenda Constitucional nº 69, de 2012) 
 
p. 20 – Substituir o inc. IX do art. 48 por: 
IX – organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da 
União e dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal; 
(Redação de acordo com a Emenda Constitucional nº 69, de 2012) 
 
p. 63 – Substituir o art. 76 por: 
Art. 76. São desvinculados de órgão, fundo ou despesa, até 31 de dezembro de 2015, 20% 
(vinte por cento) da arrecadação da União de impostos, contribuições sociais e de intervenção 
no domínio  econômico,  já  instituídos ou que  vierem  a  ser  criados  até  a  referida data,  seus 
adicionais e respectivos acréscimos  legais.  (Redação de acordo com a Emenda Constitucional 
nº 68, de 2011) 
§ 1º O disposto no  caput não  reduzirá  a base de  cálculo das  transferências  a Estados, 
Distrito Federal e Municípios, na forma do § 5º do art. 153, do inciso I do art. 157, dos incisos I 
e  II do  art. 158 e das  alíneas a, b e d do  inciso  I e do  inciso  II do  art. 159 da Constituição 
Federal, nem a base de cálculo das destinações a que se refere a alínea c do inciso I do art. 159 
da Constituição Federal. (Redação de acordo com a Emenda Constitucional nº 68, de 2011) 
§  2º  Excetua‐se  da  desvinculação  de  que  trata  o  caput  a  arrecadação  da  contribuição 
social do salário‐educação a que se refere o § 5º do art. 212 da Constituição Federal. (Redação 
de acordo com a Emenda Constitucional nº 68, de 2011) 
§ 3º Para efeito do cálculo dos recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino 
de  que  trata  o  art.  212  da  Constituição  Federal,  o  percentual  referido  no  caput  será 
nulo. (Redação de acordo com a Emenda Constitucional nº 68, de 2011) 
 
p. 71 – Incluir o art. 6º‐A: 
Art. 6º‐A. O servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas 
autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até a data de publicação 
desta Emenda Constitucional e que tenha se aposentado ou venha a se aposentar por invalidez 
permanente, com fundamento no inciso I do § 1º do art. 40 da Constituição Federal, tem 
direito a proventos de aposentadoria calculados com base na remuneração do cargo efetivo 
em que se der a aposentadoria, na forma da lei, não sendo aplicáveis as disposições 
constantes dos §§ 3º, 8º e 17 do art. 40 da Constituição Federal. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 70, de 2012) 
Parágrafo único. Aplica‐se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base no 
caput o disposto no art. 7º desta Emenda Constitucional, observando‐se igual critério de 
revisão às pensões derivadas dos proventos desses servidores. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 70, de 2012) 
p. 73 – Incluir as Emendas Constitucionais 69 e 70: 
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 69, DE 29 DE MARÇO DE 2012 
 
 
Altera os arts. 21, 22 e 48 da Constituição 
Federal, para transferir da União para o 
Distrito Federal as atribuições de organizar e 
manter a Defensoria Pública do Distrito 
Federal. 
 
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do art. 60 da 
Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional: 
Art. 1º Os arts. 21, 22 e 48 da Constituição Federal passam a vigorar com a seguinte 
redação: 
"Art. 21. (...) 
XIII – organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e 
dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; 
(...)" (NR) 
"Art. 22. (...) 
XVII – organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e 
da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes;  
(...)" (NR) 
"Art. 48. (...) 
IX – organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública 
da União e dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal; 
(...)" (NR) 
Art. 2º Sem prejuízo dos preceitos estabelecidos na Lei Orgânica do Distrito Federal, 
aplicam‐se à Defensoria Pública do Distrito Federal os mesmos princípios e regras que, nos 
termos da Constituição Federal, regem as Defensorias Públicas dos Estados. 
Art. 3º O Congresso Nacional e a Câmara Legislativa do Distrito Federal, imediatamente 
após a promulgação desta Emenda Constitucional e de acordo com suas competências, 
instalarão comissões especiais destinadas a elaborar, em 60 (sessenta) dias, os projetos de lei 
necessários à adequação da legislação infraconstitucional à matéria nela tratada. 
Art. 4º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação, 
produzindo efeitos quanto ao disposto no art. 1º após decorridos 120 (cento e vinte) dias de 
sua publicação oficial. 
Brasília, 29 de março de 2012. 
Mesa da Câmara dos Deputados 
Mesa do Senado Federal  
 
 
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 70, DE 29 DE MARÇO DE 2012 
  
Acrescenta art. 6º‐A à Emenda Constitucional 
nº 41, de 2003, para estabelecer critérios para 
o cálculo e a correção dos proventos da 
aposentadoria por invalidez dos servidores 
públicos que ingressaram no serviço público 
até a data da publicação daquela Emenda 
Constitucional. 
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 
da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional: 
Art. 1º A Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, passa a vigorar 
acrescida do seguinte art. 6º‐A: 
"Art. 6º‐A. O servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas 
suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até a data de publicação 
desta Emenda Constitucional e que tenha se aposentado ou venha a se aposentar por invalidez 
permanente, com fundamento no inciso I do § 1º do art. 40 da Constituição Federal, tem 
direito a proventos de aposentadoria calculados com base na remuneração do cargo efetivo 
em que se der a aposentadoria, na forma da lei, não sendo aplicáveis as disposições 
constantes dos §§ 3º, 8º e 17 do art. 40 da Constituição Federal.  
Parágrafo único. Aplica‐se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base no 
caput o disposto no art. 7º desta Emenda Constitucional, observando‐se igual critério de 
revisão às pensões derivadas dos proventos desses servidores." 
Art. 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, assim como as 
respectivas autarquias e fundações, procederão, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias da 
entrada em vigor desta Emenda Constitucional, à revisão das aposentadorias, e das pensões 
delas decorrentes, concedidas a partir de 1º de janeiro de 2004, com base na redação dada ao 
§ 1º do art. 40 da Constituição Federal pela Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro 
de 1998, com efeitos financeiros a partir da data de promulgação desta Emenda 
Constitucional. 
Art. 3º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 29 de março de 2012. 
Mesa da Câmara dos Deputados 
Mesa do Senado Federal  
 
p. 91 – Incluir nota ao art. 48: 
* Atualmente, Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego. 
 
p. 93 – Incluir o § 5º do art. 71: 
§ 5º  Os intervalos expressos no caput e no § 1.º poderão ser fracionados quando compreendidos entre 
o  término da primeira hora  trabalhada  e o  início da última hora  trabalhada, desdeque previsto  em 
convenção  ou  acordo  coletivo  de  trabalho,  ante  a  natureza  do  serviço  e  em  virtude  das  condições 
especiais  do  trabalho  a  que  são  submetidos  estritamente  os motoristas,  cobradores,  fiscalização  de 
campo e afins nos  serviços de operação de  veículos  rodoviários, empregados no  setor de  transporte 
coletivo de passageiros, mantida a mesma remuneração e concedidos intervalos para descanso menores 
e  fracionados  ao  final  de  cada  viagem,  não  descontados  da  jornada.  (§  5º  acrescentado  pela  Lei 
12.619, de 30.04.2012) 
 
p. 105 – Incluir a Seção IV‐A: 
Seção IV‐A 
DO SERVIÇO DO MOTORISTA PROFISSIONAL 
* Seção IV‐A acrescentada pela Lei 12.619, de 30.04.2012. 
 Art.  235‐A.  Ao  serviço  executado por motorista profissional  aplicam‐se os preceitos  especiais desta 
Seção.  
 Art. 235‐B.  São deveres do motorista profissional:  
 I ‐ estar atento às condições de segurança do veículo;  
 II  ‐  conduzir  o  veículo  com  perícia,  prudência,  zelo  e  com  observância  aos  princípios  de  direção 
defensiva;  
 III  ‐  respeitar  a  legislação de  trânsito  e,  em  especial,  as normas  relativas  ao  tempo de direção  e de 
descanso;  
 IV ‐ zelar pela carga transportada e pelo veículo;  
 V ‐ colocar‐se à disposição dos órgãos públicos de fiscalização na via pública;  
 VI ‐ (Vetado);  
 VII ‐ submeter‐se a teste e a programa de controle de uso de droga e de bebida alcoólica, instituído pelo 
empregador, com ampla ciência do empregado.  
 Parágrafo único.  A inobservância do disposto no inciso VI e a recusa do empregado em submeter‐se ao 
teste e ao programa de  controle de uso de droga e de bebida alcoólica previstos no  inciso VII  serão 
consideradas infração disciplinar, passível de penalização nos termos da lei.  
 Art. 235‐C.  A  jornada diária de trabalho do motorista profissional será a estabelecida na Constituição 
Federal ou mediante instrumentos de acordos ou convenção coletiva de trabalho.  
 § 1o  Admite‐se a prorrogação da jornada de trabalho por até 2 (duas) horas extraordinárias.  
 §  2o   Será  considerado  como  trabalho  efetivo  o  tempo  que  o  motorista  estiver  à  disposição  do 
empregador, excluídos os intervalos para refeição, repouso, espera e descanso.  
 § 3o  Será assegurado ao motorista profissional intervalo mínimo de 1 (uma) hora para refeição, além de 
intervalo de repouso diário de 11 (onze) horas a cada 24 (vinte e quatro) horas e descanso semanal de 
35 (trinta e cinco) horas.  
 § 4o  As horas  consideradas extraordinárias  serão pagas  com acréscimo estabelecido na Constituição 
Federal ou mediante instrumentos de acordos ou convenção coletiva de trabalho.  
 § 5o  À hora de trabalho noturno aplica‐se o disposto no art. 73 desta Consolidação.  
 § 6o  O excesso de horas de trabalho realizado em um dia poderá ser compensado, pela correspondente 
diminuição  em  outro  dia,  se  houver  previsão  em  instrumentos  de  natureza  coletiva,  observadas  as 
disposições previstas nesta Consolidação.  
 § 7o  (Vetado).  
 §  8o   São  consideradas  tempo  de  espera  as  horas  que  excederem  à  jornada normal  de  trabalho do 
motorista de transporte rodoviário de cargas que ficar aguardando para carga ou descarga do veículo no 
embarcador  ou  destinatário  ou  para  fiscalização  da mercadoria  transportada  em  barreiras  fiscais  ou 
alfandegárias, não sendo computadas como horas extraordinárias.  
 § 9o  As horas  relativas ao período do  tempo de espera  serão  indenizadas  com base no  salário‐hora 
normal acrescido de 30% (trinta por cento).  
 Art. 235‐D.  Nas viagens de longa distância, assim consideradas aquelas em que o motorista profissional 
permanece fora da base da empresa, matriz ou filial e de sua residência por mais de 24 (vinte e quatro) 
horas, serão observados:  
 I ‐ intervalo mínimo de 30 (trinta) minutos para descanso a cada 4 (quatro) horas de tempo ininterrupto 
de direção, podendo ser fracionados o tempo de direção e o de  intervalo de descanso, desde que não 
completadas as 4 (quatro) horas ininterruptas de direção;  
 II  ‐  intervalo mínimo  de  1  (uma)  hora  para  refeição,  podendo  coincidir  ou  não  com  o  intervalo  de 
descanso do inciso I;  
 III  ‐  repouso diário do motorista obrigatoriamente  com o veículo estacionado, podendo  ser  feito em 
cabine leito do veículo ou em alojamento do empregador, do contratante do transporte, do embarcador 
ou do destinatário ou em hotel, ressalvada a hipótese da direção em dupla de motoristas prevista no § 
6o do art. 235‐E.  
 Art.  235‐E.  Ao  transporte  rodoviário de  cargas  em  longa distância,  além do previsto no  art. 235‐D, 
serão aplicadas regras conforme a especificidade da operação de transporte realizada.  
 § 1o  Nas viagens com duração superior a 1 (uma) semana, o descanso semanal será de 36 (trinta e seis) 
horas  por  semana  trabalhada  ou  fração  semanal  trabalhada,  e  seu  gozo  ocorrerá  no  retorno  do 
motorista  à  base  (matriz  ou  filial)  ou  em  seu  domicílio,  salvo  se  a  empresa  oferecer  condições 
adequadas para o efetivo gozo do referido descanso.  
 § 2o  (Vetado).  
 § 3o  É permitido o fracionamento do descanso semanal em 30 (trinta) horas mais 6 (seis) horas a serem 
cumpridas na mesma semana e em continuidade de um período de repouso diário.  
 § 4o  O motorista fora da base da empresa que ficar com o veículo parado por tempo superior à jornada 
normal  de  trabalho  fica  dispensado  do  serviço,  exceto  se  for  exigida  permanência  junto  ao  veículo, 
hipótese em que o tempo excedente à jornada será considerado de espera.  
 § 5o  Nas viagens de longa distância e duração, nas operações de carga ou descarga e nas fiscalizações 
em  barreiras  fiscais  ou  aduaneira  de  fronteira,  o  tempo  parado  que  exceder  a  jornada  normal  será 
computado como tempo de espera e será indenizado na forma do § 9o do art. 235‐C.  
 § 6o  Nos  casos em que o empregador adotar  revezamento de motoristas  trabalhando em dupla no 
mesmo  veículo, o  tempo que  exceder  a  jornada normal de  trabalho em que o motorista  estiver  em 
repouso no veículo em movimento será considerado tempo de reserva e será remunerado na razão de 
30% (trinta por cento) da hora normal.  
 § 7o  É garantido ao motorista que  trabalha em  regime de  revezamento  repouso diário mínimo de 6 
(seis) horas consecutivas fora do veículo em alojamento externo ou, se na cabine  leito, com o veículo 
estacionado.  
 § 8o  (Vetado).  
 § 9o  Em caso de força maior, devidamente comprovado, a duração da jornada de trabalho do motorista 
profissional poderá ser elevada pelo  tempo necessário para sair da situação extraordinária e chegar a 
um local seguro ou ao seu destino.  
 §  10.   Não  será  considerado  como  jornada  de  trabalho  nem  ensejará  o  pagamento  de  qualquer 
remuneração  o  período  em  que  o  motorista  ou  o  ajudante  ficarem  espontaneamente  no  veículo 
usufruindo do intervalo de repouso diário ou durante o gozo de seus intervalos intrajornadas.  
 § 11.  Nos casos em que o motorista tenha que acompanhar o veículo transportado por qualquer meio 
onde  ele  siga  embarcado,  e  que  a  embarcação  disponha  de  alojamento  para  gozo  do  intervalo  de 
repouso  diário  previsto  no  §  3o  do  art.  235‐C,  esse  tempo  não  será  considerado  como  jornada  de 
trabalho, a não ser o tempo restante, que será considerado de espera.  
 § 12.  Aplica‐se o disposto no  § 6o deste  artigo  ao  transporte de passageiros de  longa distância  em 
regime de revezamento.  
 Art.  235‐F.   Convenção  e  acordo  coletivo  poderão  prever  jornada  especial  de  12  (doze)  horas  de 
trabalho  por  36  (trinta  e  seis)  horas  de  descanso  para  o  trabalho  do  motorista,  em  razão  da 
especificidade do transporte, de sazonalidade ou de característica que o justifique.  
 Art. 235‐G.  É proibida a remuneração do motorista em  função da distância percorrida,do  tempo de 
viagem  e/ou  da  natureza  e  quantidade  de  produtos  transportados,  inclusive  mediante  oferta  de 
comissão ou qualquer outro tipo de vantagem, se essa remuneração ou comissionamento comprometer 
a segurança rodoviária ou da coletividade ou possibilitar violação das normas da presente legislação.  
 Art.  235‐H.   Outras  condições  específicas  de  trabalho  do  motorista  profissional,  desde  que  não 
prejudiciais  à  saúde  e  à  segurança  do  trabalhador,  incluindo  jornadas  especiais,  remuneração, 
benefícios, atividades acessórias e demais elementos  integrantes da relação de emprego, poderão ser 
previstas  em  convenções  e  acordos  coletivos  de  trabalho,  observadas  as  demais  disposições  desta 
Consolidação.”  
 
p. 343 – Substituir o § 1º do art. 1.331 por: 
§  1º As  partes  suscetíveis  de  utilização  independente,  tais  como  apartamentos,  escritórios, 
salas, lojas e sobrelojas, com as respectivas frações ideais no solo e nas outras partes comuns, 
sujeitam‐se  a propriedade exclusiva, podendo  ser  alienadas e  gravadas  livremente por  seus 
proprietários, exceto os abrigos para veículos, que não poderão ser alienados ou alugados a 
pessoas estranhas ao condomínio,  salvo autorização expressa na convenção de condomínio. 
(Redação dada pela Lei 12.607/2012) 
 
p. 429 (1) – Substituir o art. 1º por: 
Art.  1º  Regem‐se  pelas  disposições  desta  Lei,  sem  prejuízo  da  ação  popular,  as  ações  de 
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: 
p. 429 (2) – Substituir o inc. V do art. 1º por: 
V – por infração da ordem econômica; (Redação de acordo com a Lei 12.529, de 2011) 
 
p. 525 – Incluir texto na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993: 
Seção II 
Da Habilitação 
Art. 27.  Para a habilitação nas licitações exigir‐se‐á dos interessados, exclusivamente, 
documentação relativa a: 
I – habilitação jurídica; 
II – qualificação técnica; 
III – qualificação econômico‐financeira; 
IV – regularidade fiscal e trabalhista; (Redação dada pela Lei nº 12.440, de 2011) 
V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7o da Constituição Federal. (Incluído 
pela Lei nº 9.854, de 1999) 
 
(...) 
 
Art. 29.  A documentação relativa à regularidade fiscal e trabalhista, conforme o caso, 
consistirá em: (Redação dada pela Lei nº 12.440, de 2011)  
I – prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Geral de 
Contribuintes (CGC);  
II – prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, se houver, 
relativo ao domicílio ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível 
com o objeto contratual;  
III – prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do domicílio 
ou sede do licitante, ou outra equivalente, na forma da lei;  
IV – prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por Tempo 
de Serviço (FGTS), demonstrando situação regular no cumprimento dos encargos sociais 
instituídos por lei. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 
V – prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante 
a apresentação de certidão negativa, nos termos do Título VII‐A da Consolidação das Leis do 
Trabalho, aprovada pelo Decreto‐Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943. (Incluído pela Lei nº 
12.440, de 2011)  
(...) 
 
p. 527 – Incluir na Tabela de evolução do salário mínimo: 
Decreto 7.655, de 23.12.2011 – R$622,00 
 
p. 608 – Incluir o § 6º do art. 202‐A: 
§ 6º O FAP produzirá efeitos tributários a partir do primeiro dia do quarto mês subsequente ao 
de sua divulgação. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007) 
 
p. 713 – Substituir o art. 4º por: 
Art. 4o  A contribuição social do servidor público ativo de qualquer dos Poderes da União, incluídas suas 
autarquias e fundações, para a manutenção do respectivo regime próprio de previdência social, será de 
11% (onze por cento), incidentes sobre: 
 I  ‐ a  totalidade da base de contribuição, em  se  tratando de  servidor que  tiver  ingressado no  serviço 
público até a data da publicação do ato de instituição do regime de previdência complementar para os 
servidores públicos federais titulares de cargo efetivo e não tiver optado por aderir a ele; 
 II ‐ a parcela da base de contribuição que não exceder ao limite máximo estabelecido para os benefícios 
do regime geral de previdência social, em se tratando de servidor: 
 a) que tiver ingressado no serviço público até a data a que se refere o inciso I e tenha optado por aderir 
ao regime de previdência complementar ali referido; ou 
 b)  que  tiver  ingressado  no  serviço  público  a  partir  da  data  a  que  se  refere  o  inciso  I, 
independentemente de adesão ao regime de previdência complementar ali referido.  (Art. 4.º, caput, 
alterado pela Lei 12.618, de 30.04.2012) 
 
p. 833 (1) – Instrução Normativa nº 3, de 2010: 
* Republicada em 7 de março de 2012, com as alterações da Resolução TST 180, de 5 de março 
de 2012. 
p. 833 (2) – Substituir a alínea g do inciso II por: 
g) a expedição de Mandado de Citação Penhora e Avaliação em fase definitiva ou provisória de 
execução deverá levar em conta a dedução dos valores já depositados nos autos, em especial 
o depósito recursal (Redação dada pela Res. TST 180, de 2012) 
 
p. 854 – Incluir nova Lei 12.618/2012:  
Institui o regime de previdência complementar para os servidores públicos federais titulares de 
cargo efetivo,  inclusive os membros dos órgãos que menciona;  fixa o  limite máximo para a 
concessão de aposentadorias e pensões pelo regime de previdência de que trata o art. 40 da 
Constituição  Federal;  autoriza  a  criação  de  3  (três)  entidades  fechadas  de  previdência 
complementar,  denominadas  Fundação  de  Previdência  Complementar  do  Servidor  Público 
Federal  do  Poder  Executivo  (Funpresp‐Exe),  Fundação  de  Previdência  Complementar  do 
Servidor  Público  Federal  do  Poder  Legislativo  (Funpresp‐Leg)  e  Fundação  de  Previdência 
Complementar  do  Servidor  Público  Federal  do  Poder  Judiciário  (Funpresp‐Jud);  altera 
dispositivos da Lei no 10.887, de 18 de junho de 2004; e dá outras providências. 
Fonte: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011‐2014/2012/Lei/L12618.htm 
 
p. 854 – Incluir nova Lei 12.619/2012: 
Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista; altera a Consolidação das Leis do Trabalho 
‐ CLT, aprovada pelo Decreto‐Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e as Leis nos 9.503, de 23 de 
setembro de 1997, 10.233, de 5 de junho de 2001, 11.079, de 30 de dezembro de 2004, e 
12.023, de 27 de agosto de 2009, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de 
direção do motorista profissional; e dá outras providências. 
Fonte: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011‐2014/2012/Lei/L12619.htm 
 
p. 869 – Na Súmula 207 do TST, anote: 
CANCELADA (Pleno, 16.04.2012).  
 
p. 870 – Substituir a Súmula 221 por: 
Súm. 221. RECURSO DE REVISTA. VIOLAÇÃO DE LEI. INDICAÇÃO DE PRECEITO. INTERPRETAÇÃO 
RAZOÁVEL.  (Alterada  em  decorrência  do  inciso  II  do  art.  894  da  CLT,  incluído  pela  Lei  nº 
11.496/2007) – Pleno, 16.04.2012.  
I – A  admissibilidade do  recurso de  revista por  violação  tem  como pressuposto  a  indicação 
expressa do dispositivo de  lei ou da Constituição tido como violado. (ex‐OJ nº 94 da SBDI‐1 – 
inserida em 30.05.1997) 
II –  Interpretação  razoável de preceito de  lei, ainda que não seja a melhor, não dá ensejo à 
admissibilidade ou ao conhecimento de recurso de revista com base na alínea "c" do art. 896, 
da CLT. A violação há de estar  ligada à  literalidade do preceito. (ex‐Súmula nº 221 – alterada 
pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) 
 
p. 874 – Substituir a Súmula 298 por: 
 
Súm.  298.  AÇÃO  RESCISÓRIA.  VIOLAÇÃO  A  DISPOSIÇÃO  DE  LEI.  PRONUNCIAMENTO 
EXPLÍCITO  (Redação  alterada pelo  Tribunal Pleno na  sessão  realizada  em 6.2.2012)  – Res. 
177/2012, DEJT divulgado em 13, 14 e 15.02.2012I  –  A  conclusão  acerca  da  ocorrência  de  violação  literal  a  disposição  de  lei  pressupõe 
pronunciamento explícito, na sentença rescindenda, sobre a matéria veiculada.  
II – O pronunciamento explícito exigido em ação rescisória diz respeito à matéria e ao enfoque 
específico  da  tese  debatida  na  ação,  e  não,  necessariamente,  ao  dispositivo  legal  tido  por 
violado.  Basta  que  o  conteúdo  da  norma  reputada  violada  haja  sido  abordado  na  decisão 
rescindenda para que se considere preenchido o pressuposto.  
III – Para efeito de ação rescisória, considera‐se pronunciada explicitamente a matéria tratada 
na sentença quando, examinando remessa de ofício, o Tribunal simplesmente a confirma.  
IV – A sentença meramente homologatória, que silencia sobre os motivos de convencimento 
do juiz, não se mostra rescindível, por ausência de pronunciamento explícito.  
V – Não é absoluta a exigência de pronunciamento explícito na ação rescisória, ainda que esta 
tenha por  fundamento  violação de dispositivo de  lei. Assim, prescindível o pronunciamento 
explícito quando o vício nasce no próprio julgamento, como se dá com a sentença "extra, citra 
e ultra petita". 
 
p. 878 – Substituir a Súmula 368 por:  
Súm.  368  DESCONTOS  PREVIDENCIÁRIOS  E  FISCAIS.  COMPETÊNCIA.  RESPONSABILIDADE 
PELO PAGAMENTO. FORMA DE CÁLCULO (Redação do item II alterada na sessão do Tribunal 
Pleno realizada em 16.04.2012) 
I  – A  Justiça  do  Trabalho  é  competente  para  determinar  o  recolhimento  das  contribuições 
fiscais.  A  competência  da  Justiça  do  Trabalho,  quanto  à  execução  das  contribuições 
previdenciárias,  limita‐se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, 
objeto de acordo homologado, que integrem o salário de contribuição. (ex‐OJ nº 141 da SBDI‐1 
– inserida em 27.11.1998) 
II – É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições previdenciárias e 
fiscais, resultante de crédito do empregado oriundo de condenação judicial, devendo ser 
calculadas, em relação à incidência dos descontos fiscais, mês a mês, nos termos do art. 12‐A 
da Lei n.º 7.713, de 22/12/1988, com a redação dada pela Lei nº 12.350/2010. (redação do 
item II alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 16.04.2012) 
III  –  Em  se  tratando  de  descontos  previdenciários,  o  critério  de  apuração  encontra‐se 
disciplinado  no  art.  276,  §4º,  do  Decreto  n  º  3.048/1999  que  regulamentou  a  Lei  nº 
8.212/1991 e determina que a contribuição do empregado, no caso de ações trabalhistas, seja 
calculada  mês  a  mês,  aplicando‐se  as  alíquotas  previstas  no  art.  198,  observado  o  limite 
máximo  do  salário  de  contribuição.  (ex‐OJs  nºs  32  e  228  da  SBDI‐1  –  inseridas, 
respectivamente, em 14.03.1994 e 20.06.2001) 
 
p. 883 – Incluir as novas Súmulas abaixo indicadas: 
 
Súm. 430. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA  INDIRETA. CONTRATAÇÃO. AUSÊNCIA DE CONCURSO 
PÚBLICO. NULIDADE. ULTERIOR PRIVATIZAÇÃO. CONVALIDAÇÃO. INSUBSISTÊNCIA DO VÍCIO 
–  Res.  177/2012,  DEJT  divulgado  em  13,  14  e  15.02.2012  –  Convalidam‐se  os  efeitos  do 
contrato  de  trabalho  que,  considerado  nulo  por  ausência  de  concurso  público,  quando 
celebrado originalmente com ente da Administração Pública Indireta, continua a existir após a 
sua privatização. 
Súm. 431. SALÁRIO‐HORA. 40 HORAS SEMANAIS. CÁLCULO. APLICAÇÃO DO DIVISOR 200 – 
Res. 177/2012, DEJT divulgado em 13, 14 e 15.02.2012 – Aplica‐se o divisor 200  (duzentos) 
para o cálculo do valor do salário‐hora do empregado sujeito a 40 (quarenta) horas semanais 
de trabalho.  
Súm. 432. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL. AÇÃO DE COBRANÇA. PENALIDADE POR ATRASO 
NO RECOLHIMENTO. INAPLICABILIDADE DO ART. 600 DA CLT. INCIDÊNCIA DO ART. 2º DA LEI 
Nº 8.022/1990 – Res. 177/2012, DEJT divulgado em 13, 14 e 15.02.2012 – O recolhimento a 
destempo da contribuição sindical rural não acarreta a aplicação da multa progressiva prevista 
no art. 600 da CLT, em decorrência da sua revogação tácita pela Lei nº 8.022, de 12 de abril de 
1990.  
 
Súm. 433. EMBARGOS. ADMISSIBILIDADE. PROCESSO EM FASE DE EXECUÇÃO. ACÓRDÃO DE 
TURMA  PUBLICADO  NA  VIGÊNCIA  DA  LEI  Nº  11.496,  DE  26.06.2007.  DIVERGÊNCIA  DE 
INTERPRETAÇÃO DE DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL – Res. 177/2012, DEJT divulgado em 13, 
14 e 15.02.2012 – A admissibilidade do  recurso de embargos  contra acórdão de Turma em 
Recurso  de  Revista  em  fase  de  execução,  publicado  na  vigência  da  Lei  nº  11.496,  de 
26.06.2007,  condiciona‐se  à  demonstração  de  divergência  jurisprudencial  entre  Turmas  ou 
destas e a Seção Especializada em Dissídios  Individuais do Tribunal Superior do Trabalho em 
relação à interpretação de dispositivo constitucional.  
 
Súm.  434. RECURSO.  INTERPOSIÇÃO  ANTES DA  PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO  IMPUGNADO. 
EXTEMPORANEIDADE (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 357 da SBDI‐1 e inserção 
do item II à redação) – Res. 177/2012, DEJT divulgado em 13, 14 e 15.02.2012  
I – É extemporâneo recurso interposto antes de publicado o acórdão impugnado. (ex‐OJ nº 357 
da SBDI‐1 – inserida em 14.03.2008)  
II – A interrupção do prazo recursal em razão da interposição de embargos de declaração pela 
parte  adversa  não  acarreta  qualquer  prejuízo  àquele  que  apresentou  seu  recurso 
tempestivamente. 
 
p. 890 – Substituir a OJ nº 115 da SBDI‐I por: 
OJ‐SBDI‐I‐115.  RECURSO  DE  REVISTA.  NULIDADE  POR  NEGATIVA  DE  PRESTAÇÃO 
JURISDICIONAL. (Alterada em decorrência do inciso II do art. 894 da CLT, incluído pela Lei nº 
11.496/2007,  na  sessão  do  Tribunal  Pleno  realizada  em  16.04.2012).  O  conhecimento  do 
recurso de  revista, quanto à preliminar de nulidade por negativa de prestação  jurisdicional, 
supõe  indicação  de  violação  do  art.  832  da  CLT,  do  art.  458  do  CPC  ou  do  art.  93,  IX,  da 
CF/1988. 
 
p. 891 – Substituir a OJ nº 142 da SBDI‐I por: 
OJ‐SBDI‐I  142.  EMBARGOS  DE  DECLARAÇÃO.  EFEITO  MODIFICATIVO.  VISTA  À  PARTE 
CONTRÁRIA  (inserido  o  item  II  à  redação)  –  Res.  178/2012, DEJT  divulgado  em  13,  14  e 
15.02.2012  
I – É passível de nulidade decisão que acolhe embargos de declaração com efeito modificativo 
sem que seja concedida oportunidade de manifestação prévia à parte contrária.  
II – Em decorrência do efeito devolutivo amplo conferido ao recurso ordinário, o item I não se 
aplica às hipóteses em que não se concede vista à parte contrária para se manifestar sobre os 
embargos de declaração opostos contra sentença. 
 
p. 895 – Substituir a OJ nº 235 da SBDI‐I por: 
OJ‐SBDI‐I‐235. HORAS EXTRAS. SALÁRIO POR PRODUÇÃO.  (Redação alterada na  sessão do 
Tribunal Pleno  realizada  em  16.04.2012). O empregado que  recebe  salário por produção e 
trabalha em sobrejornada tem direito à percepção apenas do adicional de horas extras, exceto 
no caso do empregado cortador de cana, a quem é devido o pagamento das horas extras e do 
adicional respectivo. 
 
p. 896 – Substituir a OJ nº 257 da SBDI‐I por: 
OJ‐SBDI‐I‐257.  RECURSO  DE  REVISTA.  FUNDAMENTAÇÃO.  VIOLAÇÃO  DE  LEI.  VOCÁBULO 
VIOLAÇÃO.  DESNECESSIDADE  (Alterada  em  decorrência  do  inciso  II  do  art.  894  da  CLT, 
incluído  pela  Lei  nº  11.496/2007,  alterada  na  sessão  do  Tribunal  Pleno  realizada  em 
16.04.2012). A invocação expressa no recurso de revista dos preceitos legais ou constitucionais 
tidos  como  violados  não  significa  exigir  da  parte  a  utilização  das  expressões  "contrariar", 
"ferir", "violar" etc. 
 
p. 900 – Substituir a OJ nº 336 da SBDI‐I por: 
 
OJ‐SBDI‐I  336.  EMBARGOS  INTERPOSTOS  ANTERIORMENTE  À  VIGÊNCIA  DA  LEI  N.º 
11.496/2007. RECURSO NÃO  CONHECIDO  COM BASE  EM ORIENTAÇÃO  JURISPRUDENCIAL. 
DESNECESSÁRIO  O  EXAME  DAS  VIOLAÇÕES  DE  LEI  E  DA  CONSTITUIÇÃO  ALEGADAS  NA 
REVISTA  (Redação alterada pelo Tribunal Pleno na  sessão  realizada em 06.02.2012) – Res. 
178/2012,  DEJT  divulgado  em  13,  14  e  15.02.2012  –  Estando  a  decisão  recorridaem 
conformidade com orientação  jurisprudencial, desnecessário o exame das divergências e das 
violações de  lei e da Constituição alegadas em embargos  interpostos antes da vigência da Lei 
n.º 11.496/2007, salvo nas hipóteses em que a orientação  jurisprudencial não  fizer qualquer 
citação do dispositivo constitucional. 
 
 
 
pp. 900‐901 – Substituir a OJ nº 352 da SBDI‐I por: 
 
OJ‐SBDI‐I 352. PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO. RECURSO DE REVISTA FUNDAMENTADO EM 
CONTRARIEDADE A ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL. INADMISSIBILIDADE. ART. 896, § 6º, DA 
CLT,  ACRESCENTADO  PELA  LEI  Nº  9.957,  DE  12.01.2000  (Redação  alterada  pelo  Tribunal 
Pleno  na  sessão  realizada  em  6.2.2012)  –  Res.  178/2012,  DEJT  divulgado  em  13,  14  e 
15.02.2012 – Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, a admissibilidade de recurso 
de  revista  está  limitada  à  demonstração  de  violação  direta  a  dispositivo  da  Constituição 
Federal  ou  contrariedade  a  Súmula  do  Tribunal  Superior  do  Trabalho,  não  se  admitindo  o 
recurso  por  contrariedade  a  Orientação  Jurisprudencial  deste  Tribunal  (Livro  II,  Título  II, 
Capítulo III, do RITST), ante a ausência de previsão no art. 896, § 6º, da CLT. 
 
p. 901 – Na OJ nº 357 da SBDI‐I, anote: 
 
(CANCELADA  em  decorrência  da  sua  conversão  na  Súmula  434)  –  Res.  178/2012,  DEJT 
divulgado em 13, 14 e 15.02.2012  
 
p. 904 – Incluir as novas OJs SBDI‐I abaixo indicadas: 
 
OJ‐SBDI‐I 412. AGRAVO INOMINADO OU AGRAVO REGIMENTAL. INTERPOSIÇÃO EM FACE DE 
DECISÃO  COLEGIADA.  NÃO  CABIMENTO.  ERRO  GROSSEIRO.  INAPLICABILIDADE  DO 
PRINCÍPIO  DA  FUNGIBILIDADE  RECURSAL.  (DEJT  divulgado  em  14,  15  e  16.02.2012)  –  É 
incabível agravo  inominado (art. 557, § 1.º, do CPC) ou agravo regimental (art. 235 do RITST) 
contra decisão proferida por Órgão  colegiado.  Tais  recursos destinam‐se,  exclusivamente,  a 
impugnar decisão monocrática nas hipóteses expressamente previstas. Inaplicável, no caso, o 
princípio da fungibilidade ante a configuração de erro grosseiro.  
 
OJ‐SBDI‐I  413. AUXÍLIO‐ALIMENTAÇÃO.  ALTERAÇÃO  DA  NATUREZA  JURÍDICA.  NORMA 
COLETIVA OU ADESÃO AO PAT. (DEJT divulgado em 14, 15 e 16.02.2012) – A pactuação em 
norma  coletiva  conferindo  caráter  indenizatório  à  verba  “auxílio‐alimentação”  ou  a  adesão 
posterior do empregador ao Programa de Alimentação do Trabalhador — PAT — não altera a 
natureza  salarial  da  parcela,  instituída  anteriormente,  para  aqueles  empregados  que, 
habitualmente,  já  percebiam  o  benefício,  a  teor  das  Súmulas  nos  51,  I,  e  241  do  TST. 
 
OJ‐SBDI‐I  414.  COMPETÊNCIA  DA  JUSTIÇA  DO  TRABALHO.  EXECUÇÃO  DE  OFÍCIO. 
CONTRIBUIÇÃO  SOCIAL REFERENTE AO  SEGURO DE ACIDENTE DE  TRABALHO  (SAT). ARTS. 
114,  VIII,  E  195,  I,  “A”,  DA  CONSTITUIÇÃO  DA  REPÚBLICA.  (DEJT  divulgado  em  14,  15  e 
16.02.2012) – Compete à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da contribuição referente 
ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), que tem natureza de contribuição para a seguridade 
social  (arts.  114,  VIII,  e  195,  I,  “a”,  da  CF),  pois  se  destina  ao  financiamento  de  benefícios 
relativos à incapacidade do empregado decorrente de infortúnio no trabalho (arts. 11 e 22 da 
Lei nº 8.212/1991). 
 
OJ‐SBDI‐I  415.  HORAS  EXTRAS.  RECONHECIMENTO  EM  JUÍZO.  CRITÉRIO  DE 
DEDUÇÃO/ABATIMENTO  DOS  VALORES  COMPROVADAMENTE  PAGOS  NO  CURSO  DO 
CONTRATO DE TRABALHO. (DEJT divulgado em 14, 15 e 16.02.2012) – A dedução das horas 
extras comprovadamente pagas daquelas reconhecidas em juízo não pode ser limitada ao mês 
de  apuração,  devendo  ser  integral  e  aferida  pelo  total  das  horas  extraordinárias  quitadas 
durante o período imprescrito do contrato de trabalho. 
 
OJ‐SBDI‐I  416.  IMUNIDADE  DE  JURISDIÇÃO.  ORGANIZAÇÃO  OU  ORGANISMO 
INTERNACIONAL. (DEJT divulgado em 14, 15 e 16.02.2012) – As organizações ou organismos 
internacionais  gozam  de  imunidade  absoluta  de  jurisdição  quando  amparados  por  norma 
internacional incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro, não se lhes aplicando a regra do 
Direito  Consuetudinário  relativa  à  natureza  dos  atos  praticados.  Excepcionalmente, 
prevalecerá a  jurisdição brasileira na hipótese de renúncia expressa à cláusula de  imunidade 
jurisdicional.  
 
OJ‐SBDI‐I  417.  PRESCRIÇÃO. RURÍCOLA.  EMENDA  CONSTITUCIONAL Nº  28, DE  26.05.2000. 
CONTRATO DE  TRABALHO  EM CURSO.  (DEJT divulgado  em 14, 15 e 16.02.2012)  – Não há 
prescrição total ou parcial da pretensão do trabalhador rural que reclama direitos relativos a 
contrato  de  trabalho  que  se  encontrava  em  curso  à  época  da  promulgação  da  Emenda 
Constitucional nº 28, de 26.05.2000, desde que ajuizada a demanda no prazo de cinco anos de 
sua publicação, observada a prescrição bienal. 
 
OJ SDI‐I 418. EQUIPARAÇÃO SALARIAL. PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS. APROVAÇÃO POR 
INSTRUMENTO COLETIVO. AUSÊNCIA DE ALTERNÂNCIA DE CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO POR 
ANTIGUIDADE E MERECIMENTO.   (DEJT divulgado em 12, 13 e 16.04.2012) – Não constitui 
óbice à equiparação salarial a existência de plano de cargos e salários que,  referendado por 
norma  coletiva,  prevê  critério  de  promoção  apenas  por  merecimento  ou  antiguidade,  não 
atendendo, portanto, o requisito de alternância dos critérios, previsto no art. 461, § 2º, da CLT. 
 
p. 907 – Substituir a OJ SBDI‐1‐T 42 por: 
OJ‐SBDI‐1‐T‐42.  PETROBRAS.  PENSÃO  POR  MORTE  DO  EMPREGADO  ASSEGURADA  NO 
MANUAL  DE  PESSOAL.  ESTABILIDADE  DECENAL.  OPÇÃO  PELO  REGIME  DO  FGTS  (Inserido 
item II à redação na sessão do Tribunal Pleno realizada em 16.04.2012) 
I – Tendo o empregado adquirido a estabilidade decenal, antes de optar pelo regime do FGTS, 
não há como negar‐se o direito à pensão, eis que preenchido o requisito exigido pelo Manual 
de Pessoal. (ex‐OJ nº 166 da SDI‐1 – inserida em 26.03.1999) 
II  –  O  benefício  previsto  no  manual  de  pessoal  da  Petrobras,  referente  ao  pagamento  de 
pensão  e  auxílio‐funeral  aos  dependentes  do  empregado  que  vier  a  falecer  no  curso  do 
contrato de  trabalho, não  se  estende  à hipótese  em que  sobrevém o óbito do  trabalhador 
quando  já extinto o  contrato de  trabalho.  (inserido  item  II à  redação na  sessão do Tribunal 
Pleno realizada em 16.04.2012) 
 
p. 918 – Incluir as novas OJs SBDI‐I abaixo indicadas: 
OJ  SDI‐II  157.  AÇÃO  RESCISÓRIA.  DECISÕES  PROFERIDAS  EM  FASES  DISTINTAS  DE  UMA 
MESMA  AÇÃO.  COISA  JULGADA.  NÃO  CONFIGURAÇÃO.   (DEJT  divulgado  em  12,  13  e 
16.04.2012) – A ofensa à coisa  julgada de que trata o art. 485,  IV, do CPC refere‐se apenas a 
relações processuais distintas. A invocação de desrespeito à coisa julgada formada no processo 
de  conhecimento,  na  correspondente  fase  de  execução,  somente  é  possível  com  base  na 
violação do art. 5º, XXXVI, da Constituição da República. 
OJ SDI‐II 158. AÇÃO RESCISÓRIA. DECLARAÇÃO DE NULIDADE DE DECISÃO HOMOLOGATÓRIA 
DE ACORDO EM RAZÃO DE COLUSÃO  (ART. 485,  III, DO CPC). MULTA POR  LITIGÂNCIA DE 
MÁ‐FÉ.  IMPOSSIBILIDADE.   (DEJT  divulgado  em  12,  13  e  16.04.2012)    –A  declaração  de 
nulidade de decisão homologatória de acordo, em razão da colusão entre as partes (art. 485, 
III, do CPC), é sanção suficiente em relação ao procedimento adotado, não havendo que ser 
aplicada a multa por litigância de má‐fé. 
 
p. 959 – Incluir verbete: 
HONORÁRIOS PERICIAIS (art. 642‐a, § 1º, I; 790‐B; 879, § 6º)

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