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Diagnóstico das doenças periodontais

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–
O periograma não é realizado em todos os pacientes, mas 
somente naqueles que apresentarem necessidade, como 
por exemplo, pacientes com bolsas periodontais 
profundas e muita inflamação. O periograma é necessário 
para saber a profundidade da bolsa em cada região. 
O cálculo atrapalha a sondagem, em alguns casos torna-
se necessário a remoção do tártaro antes da soldagem, 
mesmo que essa não seja a ordem das etapas (casos de 
cálculo em excesso atrapalham a sondagem, impedindo o 
acesso a região). 
 
 
Essa troca de informação enriquece a consulta e 
desperta o paciente a melhorar seus hábitos de 
higienização. 
 
Nenhum procedimento pode ser realizado com saúde 
bucal deficiente. 
 
 Cálculos Supragengivais. 
 Cálculos Subgengivais. 
 Defeitos nas margens das restaurações. 
 
Fator importante da aula: o principal causador de 
resseção gengival é a escovação traumática. Resseções 
em pacientes periodontais ela aparece em vários dentes 
e não há preservação de papila, e a recessão aumenta 
as chances de cárie radicular. 
 
Em dentes ausentes, realiza-se a marcação no 
periograma de um X grande para evitar marcação 
errada. 
 
Em casos de envolvimento de furca grave, não há o que 
fazer pois não é possível a realização de enxerto ósseo, 
entendendo que a recuperação em região de furca é algo 
trabalhoso e difícil. 
 
A recuperação tecidual em região de furca é possível de 
se realizar porém é complicada, e por isso em alguns 
casos indica-se a exodontia. 
Regeneração é quando se utiliza um material para 
reconstruir a região (osso) e faz uso de uma membrana 
de colágeno para proteger o osso do tecido mole, sem o 
uso da membrana de colágeno o tecido mole que tem um 
desenvolvimento mais rápido invade a região e impede a 
formação óssea. 
A regeneração periodontal é mais difícil do que a 
regeneração implantar. O RTG (regeneração tecidual 
guiada), se baseia em recuperar osso ou tecidos ao redor 
do dente. No implante isso se chama ROG (regeneração 
óssea guiada), isso é importante pois ao redor do implante 
deseja-se apenas o osso alveolar para segurar. No caso 
do dente outras estruturas são necessárias, como 
cimento e ligamento periodontal. 
Para verificação de região de furca utiliza-se a sonda de 
Nabers e a sondagem dos dentes é de acordo com o 
número de raízes. Nos molares inferiores é realizada 
entre a raiz mesial e distal, sendo feito a sondagem por 
vestibular e lingual. Nos molares superiores são duas 
razies vestibulares e uma palatina, e a sondagem é feita 
por vestibular, disto palatino e mesiopalatino. Resumindo, 
a sondagem deve ser feita entre as raízes. 
 
 
• Grau I – perda horizontal do tecido de suporte 
menor que 3 mm. 
• Grau II – perda horizontal do tecido de suporte 
maior ou igual a 3 mm. 
• Grau III – perda horizontal do tecido de um lado 
a outro da furca. 
Alguns autores citam a furca de grau IV, que seria a 
furca exposta. 
• Grau O – mobilidade fisiológica da coroa, isto é, 
menor que 0,1 e 0,2 mm na direção horizontal. 
• Grau 1 – mobilidade aumentada da coroa de no 
máximo 1 mm na direção horizontal. 
• Grau 2 – aumento visível da coroa excedendo 1 
mm na direção horizontal. 
• Grau 3 – intensa mobilidade na coroa de um 
dente, nas direções horizontais e verticais. 
perda contínua dos tecidos de suporte; 
trauma de oclusão (restauração alta, por exemplo.) 
causando um aumento do ligamento periodontal. 
dois instrumentos duros e realiza-se 
movimento horizontal. O diagnóstico é por meio de 
sensação tátil através de dois instrumentos. (Exemplo: 
cabo do espelho. ) 
 
Na doença periodontal trabalha-se com radiografia 
periapical, observando o contorno da crista óssea alveolar 
interproximal. Para diagnóstico da doença periodontal 
utiliza-se o periograma + radiografia. 
O paciente saudável é caracterizado por uma sondagem 
até 3 mm sem sangramentos. 
✓ Sondagem com sangramentos. 
✓ Bolsas até 3 mm. 
✓ Lesões restritas à margem gengival 
✓ Perda de inserção de 1 – 2 mm, ou seja 5 mm ( 
3 + 2 da perda de inserção). 
✓ Todos os sintomas da gengivite. 
✓ Todos os sintomas da gengivite 
✓ Perda de inserção de 3 – 4 mm
✓ Todos os sintomas da gengivite 
✓ Perda de inserção de 5 mm ou mais. 
 
 
Forma de tratamento para dentes que se 
movimentaram: ortodontia para trazer o dente de volta 
para a posição original. Ou desgastar um pouco do esmalte 
(meloplastia) para caber o dente, essa é uma medida 
paliativa. 
Existe na cavidade oral uma microbiota natural, ou seja, 
sempre haverá bactérias na cavidade oral. 
 
No esmalte não há descamação e formação de novos 
tecidos como no resto do corpo, isso significa que o 
acúmulo de bactérias no elemento dentário não é 
removido naturalmente, é necessário a remoção 
mecânica para manutenção da limpeza. Quando essa 
limpeza mecânica não é realizada, haverá o acúmulo de 
bactérias e uma resposta inflamatória reprodutível.. 
 
 
Gengivite experimental em humanos. Foi realizado em 
1965 e durou 21 dias com 12 voluntários. Essas pessoas 
não escovaram os dentes durante os 12 dias, e assim que 
o biofilme foi removido houve a reconstrução periodontal, 
evidenciando que o maior motivo da doença periodontal é 
o acúmulo de biofilme. 
 
Também realizado por Loe. Ele utilizou uma população sem 
orientação de saúde bucal e estudou seus 
comportamentos e saúde bucal durante um tempo, sem 
fornecer a essa população uma orientação adequada 
(conduta que hoje é reprovada pelo comitê de ética). 
 
 
 
Segundo esse estudo, três grupos foram separados de 
acordo com a evolução da doença periodontal. 
 Rápida progressão (8%) – em 2 anos já 
apresentou perda dentária por questão 
periodontal. 
 Progressão moderada (81%) – acontece 
lentamente e aos 50 anos perde o dente. O 
paciente considerado “normal” para a sociedade. 
 Sem progressão para periodontite, porém 
todos apresentaram gengivite. (11%) 
De uma forma geral, observa-se que o mais comum é de 
fato a progressão moderada da doença periodontal.

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