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Índice 1 Escassez na economia 1.1 Escassez de recursos 1.2 Escassez artificial 1.3 Escassez e pobreza 1.4 Crítica 2 Escassez biológica 3 Escassez geológica 4 Outros fenômenos 5 Ver também 6 Ligações externas 7 Referências Escassez Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Lei da escassez é um pressuposto dominante, tido como incontornável no passado - em alguns campos de estudo - hoje questionado, que postula a natureza limitada dos meios disponíveis em relação aos fins que as pessoas têm em suas ações. O pensamento dominante na economia tem como fundamento a noção de escassez. Esta é uma das razões de o pensamento e as práticas da economia serem baseados em uma concorrência que ignora e desestimula modelos colaborativos de produção. Na biologia a noção de escassez está ligada a extinção de espécies ou a ameaça de extinção de animais e plantas do meio natural. Tecnicamente, escassez na economia é definida como o caso onde num preço nulo a oferta de um bem é menor do que a demanda. Um bem abundante é assim classificado quando num preço nulo sua oferta ainda é superior a procura. A escassez leva o ser humano a se organizar e a estabelecer entre sí relações a fim de enfrentá-la ou conviver com ela atenuando-lhe o quanto possível a severidade. A divisão do trabalho e todas as instituições de natureza econômica surgiram para melhor alocar os meios escassos em relação a vários fins possíveis. Quando há escassez os agentes tem que decidir como alocar e usar estes recursos. Escassez na economia É verdade que a escassez alicerça toda a teoria económica que é leccionada nas universidades e institutos por todo o mundo, porém, Peter Drucker na obra A Sociedade Pós Capitalista, diz-nos que temos estado a evoluir para um modelo econômico onde se manterão alguns elementos típicos das sociedades capitalistas. A economia como ciência estuda os mecanismos de otimização dos recursos escassos, os três fatores produtivos clássicos, terra, trabalho e capital, no futuro a economia será entendida como a ciência que estuda a otimização de um único recurso que cria valor e que não está condicionado pela escassez, antes goza de uma abundância inesgotável. Esse recurso é o saber, o conhecimento, sendo que essa riqueza resultará da capacidade da sua aplicação nos produtos e nos serviços. Nas suas palavras, esse será o advento do Pós Capitalismo. Escassez de recursos Na economia tudo está pautado na busca de produzir o máximo de bens e serviços com os recursos limitados disponíveis, pois, como já destacado não é possível à produção de uma quantidade infinita de cada bem capaz de satisfazer completamente aos desejos humanos. Uma vez que os nossos desejos materiais são virtualmente ilimitados e insaciáveis e os recursos produtivos, escassos, assim, não podemos ter tudo o que desejamos e, portanto, é imperativo que o homem faça escolhas. Logo, um dos objetos de estudo da ciência econômica é a escassez, porque esta consiste no problema econômico por excelência. Conseqüentemente, a escassez de recursos de produção resulta na escassez dos bens. Afirmar que os bens são econômicos implica que eles são relativamente raros ou limitados. Ora, mas o fato de existir um bem em pouca quantidade não o define como escasso. É preciso, então, que esse bem seja [1] desejado, procurado. A escassez só existe se houver procura (ou demanda) para a obtenção do bem. Ora, mas poderíamos nos perguntar por que um determinado bem é procurado (ou demandado). Um bem é demandado porque tem a capacidade de satisfazer a uma necessidade humana, ou seja, tem utilidade. Um bem é procurado porque é útil. Assim, os bens econômicos, são aqueles escassos em quantidade; dada sua procura, e apropriáveis. Os bens econômicos têm como característica a utilidade, a escassez e a possibilidade de transferência. Os bens livres, por outro lado, são aqueles disponíveis em quantidade suficiente para satisfazer a todo o mundo; portanto, ilimitados em quantidade ou muito abundantes e nada apropriáveis. Mas o que seriam então as necessidades humanas? Esse poderia ser um conceito relativo, vago e filosófico, já que os desejos dos indivíduos não são fixos. Mas para a economia as necessidades humanas relevantes são aqueles desejos que envolvam a escolha de um bem econômico capaz de contribuir para a sobrevivência ou para a realização social do indivíduo. As necessidades podem ser classificadas em: a) Básicas ou primárias: indispensáveis para nossa sobrevivência ou sem as quais nossa vida será insuportável. Exemplo: alimentação, saúde, habitação, vestuário, entre outros. b) Necessidades secundárias: desejadas pelo convívio social. Exemplo: educação, transporte, lazer e turismo. Escassez artificial Escassez artificial é quando direitos de propriedade intelectual e contratos de licença, entre outros mecanismos, permitem que a produção de um item seja artificialmente diminuída. Antes desse decreto o item era abundante, seu custo de produção era zero, após a instituição desses direitos de propriedade foi criando um monopólio e isso gera o retorno financeiro a empresa que o criou. O maior exemplo na atualidade são os softwares, onde existe um grande custo para produzir a cópia "mestre", já as demais podem ser produzidas por um custo insignificante. Escassez e pobreza A escassez é definida como limitação de meios em relação a fins possíveis, é um conceito analítico abstrato enquanto pobreza é um conceito subjetivo e pratico que é classificado como falta do mínimo de recursos para satisfazer as necessidades humanas, a definição do que seriam essas necessidades é puramente subjetiva. Crítica A escassez, assim como várias premissas do pensamento socioeconômico dominante no século XX, são questionadas por autores como Hazel Henderson e outros. A escassez é refutada pela inesgotabilidade de dois insumos fundamentais: as energias renováveis e a capacidade humana de produzir inovações tecnológicas. O pressuposto da escassez, apesar da sua fragilidade, é conveniente em particular para as teorias que priorizam a concorrência, a acumulação individual e a dominação. Escassez biológica Escassez em biologia e ecologia está relacionado ao desaparecimento de espécies, subespécies ou grupos de espécies, ou seja, a extinção. O momento da extinção é geralmente considerado sendo a morte do último indivíduo da espécie. Em espécies com reprodução sexuada, extinção de uma espécie é geralmente inevitável quando há apenas um indivíduo da espécie restando, ou apenas indivíduos de um mesmo sexo. A extinção não é um evento incomum no tempo geológico - espécies são criadas pela especiação e desaparecem pela extinção . Atualmente muitos ambientalistas e governos estão preocupados com a extinção de espécies devido à [2] intervenção humana. As causas da extinção incluem poluição, destruição do habitat, e introdução de novos predadores. Espécies ameaçadas são espécies que estão em perigo de extinção. Extintas na natureza é uma expressão usada para espécies que só existem em cativeiro. Escassez geológica A escassez na geologia, se refere principalmente á fertilidade do solo. O solo funciona como alicerce da vida terrestre. Os micro e macro nutrientes, assim como boa porção da água que plantas necessitam, estão nos solos. Se um dos elementos necessários à vida não estiver presente, ou estiver em número insuficiente para aquele bioma, o solo está infértil e deve ser artificialmente corrigido. Muitas vezes, é o próprio homem que torna o solo infértil, através da erosão ou exploração acelerada. A devastação de áreas impróprias ao cultivo e a criação de animais é a principal causa de exaustão no solo . O efeito mais catastrófico da exaustão geológica é a desertificação que está acontecendo em diversas regiões do planeta, mas com destaque para o mar de Aral e o nordeste brasileiro. A escassez geológica fará milhões de pessoas se mudarem de suas localidades e irá diminuir a produção mundial de alimentos se alcançar regiões produtivas como é o caso do Cerrado brasileiro Outros fenômenosA escassez ainda se relacinona com diversos campos de estudo, sendo que o principal campo relacionado é a economia. Nos campos da demografia e da genética também há compos específicos de estudo sobre a escassez. Ver também Escassez (economia) Biodiversidade Mecânica dos solos Ligações externas Vídeo aula sobre Escassez (http://sites.eplusa.org/avenidacult/economia/escassezecpp) Referências 1. ↑ Drucker,Peter; Sociedade Pós Capitalista; Actual Editora; 2003 2. ↑ Faria, F.Felipe de A.. Georges Cuvier e a instauração da Paleontologia como ciência,Tese de doutorado - UFSC, 2010 - disponível em http://www.anppas.org.br/novosite/arquivos/Tese%20- %20F.%20Felipe%20%20A.%20Faria.pdf . [S.l.: s.n.]. 3. ↑ FAO, Base referencial mundial del recurso suelo (ftp://ftp.fao.org/docrep/fao/011/a0510s/a0510s00.pdf) Página visitada em 27 de março de 2010 Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Escassez&oldid=33155487" Categorias: Teorias e modelos econômicos Extinção Solo Esta página foi modificada pela última vez à(s) 01h58min de 3 de dezembro de 2012. [3] Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-Partilha nos Mesmos Termos 3.0 não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Consulte as condições de uso para mais detalhes.
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