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1. Identificação do paciente: • Tomar cuidado para sempre identificar corretamente o paciente. Verificar se é o paciente correto e se todos os dados estão corretos também, como idade, estado civil, religião, filhos (apoio familiar, suporte), profissão, naturalidade, residência. 2. Queixa principal: • Exemplo: em caso de depressão, questionar o tempo em que a pessoa se encontra triste, se isso afeta a vida pessoal, profissional, familiar. Em casos em que o paciente tenta demonstrar que está com algum transtorno, verificar se está utilizando termos técnicos (que podem ser adquiridos pesquisando na internet) ou se o acompanhante está relatando algo que está dentro da realidade (paciente diz que seu marido a agride, mas o marido é cadeirante e paraplégico. Nesse caso, não são necessárias maiores provas de que a paciente está mentindo). 3. História mórbida atual; 4. História mórbida pregressa; • Internações em hospital psiquiátrico e quantas vezes isso aconteceu. Quais medicamentos já foram usados e porque abandonou. O que o paciente possui de doença clínica. Se já fez alguma cirurgia. Histórico do neuro desenvolvimento do paciente (exemplo: questionar até qual série o paciente estudou, verificar quantas vezes repetiu o mesmo ano de estudo). Questionamentos como idade em que começou a andar e começou a falar e se estão de acordo com o que é considerado natural para a idade). Componentes genéticos ajudam no tratamento (verificar se existe na família mais de uma pessoa com o mesmo tipo de transtorno). Cálculo de carga tabágica (calcular quanto tempo o paciente fuma e quantos por dia. Exemplo: fuma a 20 anos e 2 maços por dia = 40 anos/maço). Quanto à bebida, verificar qual a frequência de uso (exemplo: paciente não usa bebida a semana toda e usa no final de semana todo e de forma excessiva = Binge). Verificar possíveis sequelas de doenças infantis e adultas. Quanto à sexualidade, deixar para questionar nos encontros seguintes. Caso exista relato de abuso sexual, verificar qual a reação ao relatar sobre isso, se o paciente sorri ou fica triste (não é normal que o paciente traga esse tipo de informação no primeiro encontro. Pode ser identificação para um transtorno de mentalidade). 5. História mórbida familiar; 6. CHV (condições e hábitos de vida); 7. Avaliação do estado mental; 8. Hipótese diagnóstica • Classificar nos eixos do DSM-IV. Eixo I: síndromes clínica. Eixo II: transtornos de personalidade e retardo mental; Eixo III: transtornos ou condições físicas; Eixo IV: estresse atual na vida do paciente; Eixo V: avaliação global do funcionamento; 9. CD Entrevista: • Obter perspectiva histórica sobre a vida do paciente; • Demonstração de importância com o paciente; • Vínculo com o paciente; • Compreende o funcionamento do paciente para o plano de diagnóstico e tratamento final. Técnicas: • Ambiente confortável e privacidade: nem todos os lugares e clínicas possuem esse ambiente, mas, é importante que se aloque o paciente no melhor ambiente; • Apresentação para o paciente, demonstrando empatia e sensibilidade; • Não estabelecer juízo de valores; • Observar o comportamento não verbal: como não fazer contato visual, bater muito as mãos ou as pernas; • Evitar anotações excessivas: com o tempo se adquire técnica para desenvolver a anamnese mais rápida e com pontos importantes, além de prestar mais atenção no que o paciente está falando; • Manter a entrevista ativa: tentar fazer perguntas abertas, para que o paciente se sinta mais à vontade para responder; • Utilizar uma linguagem compatível com a escolaridade do paciente = tentar não parecer artificial. Questionar se o paciente entendeu o que foi dito; • Adequar as perguntas ao estado mental = muitas vezes o familiar também pode atrapalhar a entrevista, mas questionar ao familiar o que for necessário, caso o paciente não consiga resolver; • Tempo média de entrevista: entre 15 e 90 minutos. Se não conseguir levantar todas as questões, anotar no prontuário para questionar na próxima entrevista. Planos de tratamento: • Psicoterapia; • Terapia medicamentosa; • Modificação comportamental; • Hospitalização.
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