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AVALIAÇÃO DA DOR

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Kamylle Magalhães – Medicina – 1º semestre - UNIFG 
Avaliação da Dor 
> O que é dor? 
Podemos definir dor como uma experiência 
sensorial e emocional desagradável que é 
associada a lesões reais ou potenciais ou descrita 
em termos de tal lesão. Dor é sempre subjetiva. 
Cada sujeito aprende a utilizar esse termo através 
de suas experiências. 
> Tipos de dor: 
- DOR AGUDA: 
• Função de alerta; 
• Existência de lesão tecidual; 
• Respostas neurovegetativas; 
• Desaparece após a cura da lesão; 
• Fisiopatologia bem compreendida; 
• Diagnóstico relativamente fácil; 
• Controle adequado; 
- DOR CRÔNICA: 
• Persiste além da cura da lesão; 
• Resultante de doenças crônicas; 
• Permanece mais de 3 meses; 
• Contínua/intermitente; 
• Sem respostas neurovegetativas; 
• Provoca alterações nos sistemas 
musculoesquelético, neurológico e 
psíquico; 
• Interfere na vivência familiar, social, 
estilo de vida...; 
• Depressão; 
• Erros cognitivos; 
> Classificação: 
Nociceptiva: 
> Compreende dor somática e visceral e, ocorre 
diretamente por estimulação química ou física 
de terminações nervosas normais. É resultado 
de danos teciduais mais comuns e frequentes nas 
situações inflamatórias, traumáticas e invasivas, 
ou isquêmicas. A mensagem de dor viaja dos 
receptores de dor (nociceptores), nos tecidos 
periféricos, através de neurônios intactos; 
- Somática: dor somática aparece a partir da 
lesão da pele ou tecidos mais profundos e é 
usualmente localizada por toque no local de dor; 
- Visceral: dor visceral se origina em vísceras 
abdominais e/ou torácicas; 
- Neuropática: resulta de alguma injúria a um 
nervo ou de função nervosa anormal em qualquer 
ponto ao longo das linhas de transmissão neuronal, 
dos tecidos mais periféricos ao SNC; 
- Simpática: diferenciada pelo relato de 
irradiação arterial, normalmente necessitando de 
diagnóstico diferencial por bloqueio anestésico; 
> Avaliação da dor: 
- Deve ser: 
Þ Contínua; 
Þ Sistematizada; 
Þ Registrada; 
Þ Compartilhada entre a equipe; 
- Deve conter alguns componentes: 
Þ História da dor; 
Þ Localização/início; 
Þ Frequência/duração; 
Þ Padrão de instalação; 
Þ Intensidade; 
Þ Qualidade sensitiva/afetiva; 
Þ Fatores desencadeantes; 
Þ Tratamentos anteriores; 
Kamylle Magalhães – Medicina – 1º semestre - UNIFG 
 > Quais/resultados/efeitos; 
Þ Tratamento atual; 
Þ Drogas ilícitas; 
> Instrumentos de avaliação: 
- Instrumentos unidimensionais: 
 
- Multidimensionais: 
 
- Localização da dor: o paciente aponta 
exatamente o local que sente dor; 
 
 
 
 
 
- Diário de dor: É importante para monitorização 
do tratamento. Nesse diário, os doentes 
registram a intensidade da dor, a administração 
de medicamentos, os efeitos secundários 
associados, as suas atividades e o seu bem-
estar em geral. Esta ferramenta ajuda os 
profissionais escolherem o tratamento adequado 
para cada doente, estabelecendo objetivos 
terapêuticos em conjunto. Outro ponto positivo é 
a colaboração ativa e 
maior envolvimento do 
doente no seu 
tratamento.

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