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AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

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Kamylle Magalhães – Medicina – 1º semestre - UNIFG 
AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
 
- Mecânica da ventilação: 
Þ Entrada e saída de ar dos pulmões que 
acontece com a realização de dois 
movimentos básicos: inspiração e expiração; 
> INSPIRAÇÃO: 
• Contração do diafragma e dos 
músculos intercostais; 
• Aumento da cavidade torácica; 
• Redução de pressão; 
 
> EXPIRAÇÃO: 
• Processo passivo; 
• Relaxamento do diafragma; 
retração dos pulmões; 
• Aumento da pressão; 
 
 
- A entrada e saída do ar dos pulmões é 
controlada por 3 fatores: 
1) variações da pressão do ar; 
Þ O ar sempre flui do local com maior pressão 
para outro com maior pressão. A caixa 
torácica funciona como câmara impermeável 
e extensível. 
Þ No momento da inspiração o diafragma se 
contrai deixando a pressão dentro da caixa 
torácica menor que a pressão atmosférica, 
o que faz com que o ar passe da atmosfera 
para dentro dos pulmões; 
Þ Na expiração esse movimento se inverte, o 
diafragma relaxa e volta para sua posição 
original, isto faz com que o espaço dentro da 
caixa torácica diminua e consequentemente a 
sua pressão interna aumente, expulsando o ar 
para fora. 
 
 
2) resistência aérea; 
Þ A resistência é determinada principalmente 
pelo raio ou tamanho da via aérea através 
da qual o ar flui. Portanto, qualquer processo 
que modifique o diâmetro ou calibre do 
brônquio afetara a resistência da via aérea e 
alterara a velocidade do fluxo de ar; 
3) complacência; 
Þ A medida da elasticidade, expansibilidade e 
distensibilidade dos pulmões e estruturas 
torácicas é denominada de complacência, e 
está relacionada com a capacidade do pulmão 
em se distender. 
Þ Os principais fatores que determinam a 
complacência pulmonar são a tensão na 
superfície dos alvéolos (normalmente baixa 
quando na presença de surfactante) e o 
tecido conjuntivo dos pulmões (colágeno e 
elastina). 
Þ Situações em que a complacência está 
aumentada acontece quando os pulmões 
perderam sua elasticidade e o pulmão esta 
hiper-estendido, como no enfisema pulmonar. 
Þ Quando o tecido pulmonar está enrijecido diz-
se a complacência está diminuída, isto é 
comum nos quadros de fibrose pulmonar, 
atelectasias, por exemplo. 
 
• O fenômeno mais importante da respiração é 
a troca gasosa, ou seja, a troca de 02 por 
CO2. 
• Essa troca se dá devido ao diferencial de 
pressão dos gases no sangue e nos alvéolos; 
• Uma característica fundamental dos gases é 
a sua capacidade de se dissolver no meio 
líquido. Essa dissolução se dá até atingir um 
ponto de equilíbrio, ou seja, quando a pressão 
Kamylle Magalhães – Medicina – 1º semestre - UNIFG 
parcial do gás no líquido for igual a da 
mistura gasosa. 
• O oxigênio difunde-se através da membrana 
alveolar e dissolve-se no sangue até que a 
pressão parcial de oxigênio no sangue seja igual 
aquela nos alvéolos (104 mm hg); 
• Já o dióxido de carbono, sub-produto do 
metabolismo, tem pressão parcial mais 
elevada no sangue que nos alvéolos, e 
segue o caminho inverso; 
• A passagem de oxigênio e dióxido de carbono 
através da membrana dos alvéolos recebe o 
nome de DIFUSÃO. O fluxo de sangue que 
passa através da circulação pulmonar é 
chamado de PERFUSAO PULMONAR; 
• Este sangue é impulsionado pelo ventrículo 
direito e chega até os pulmões pelas artérias 
pulmonares; 
> O transporte do oxigênio e dióxido de carbono é 
realizado simultaneamente, parte diluído no plasma, 
parte carregado pelas hemoglobinas; 
> Enquanto o oxigênio migra das células sanguíneas 
para os tecidos, o dióxido de carbono faz o 
caminho contrário; 
 
> Os mecanismos que controlam a ventilação são 
dois: Mecanismos Neurais e Mecanismos Químicos. 
O mecanismo neural possui dois componentes: um 
voluntário e o outro automático; 
> O controle automático se dá através dos 
centros inspiratório e expiratório localizado no 
BULBO e na PONTE. A ventilação também é 
controlada por meio de quimiorreceptores que 
identificam as alterações de ph e CO2 (PaCO2) no 
sangue; 
> Quimiorreceptores centrais localizados no BULBO 
respondem às alterações químicas do liquido 
cefalorraquidiano e os quimiorreceptores 
periféricos respondem às alterações da PaO2, 
depois na PACO2 e no Ph do sangue. 
 
 
 
 
Kamylle Magalhães – Medicina – 1º semestre - UNIFG 
- Etapas: 
PRIMEIRA ETAPA: 
 
SEGUNDA ETAPA: 
 
TERCEIRA ETAPA: 
 
QUARTA ETAPA: 
 
QUINTA ETAPA: 
 
 
SEXTA ETAPA: 
 
SÉTIMA ETAPA: 
 
Þ Avaliar o padrão respiratório implica em 
observar a frequência e a profundida de 
respiração. A frequência respiratória normal 
de um adulto é de 12 a 18 respirações por 
minuto e tem profundidade e ritmo 
regulares; 
Kamylle Magalhães – Medicina – 1º semestre - UNIFG 
• TAQUIPNÉIA: 
- Aumento da frequência respiratória; 
 
• BRADIPNÉIA: 
- Diminuição da frequência respiratória; 
 
• HIPERPNÉIA: 
- Aumento da profundidade do movimento 
respiratório; 
 
• APNÉIA: 
- Ausência de movimentos respiratórios; 
 
• HIPOVENTILAÇÃO: 
- Redução na velocidade da profundidade 
da respiração; 
 
• HIPERVENTILAÇÃO: 
- Aumento na frequência e na 
profundidade da respiração determinando 
uma queda da PCO2; 
 
• CHEYENE-STOKES: 
- Episódios alternados de apneia e 
respiração profunda. É frequente em 
casos de insuficiência cardíaca e lesão do 
centro respiratório; 
 
- Verificação dos ciclos respiratórios: 
- Avaliar os ciclos respiratórios implica em 
identificar o ritmo, a profundidade e a própria 
frequência respiratória (número de inspirações 
e expirações em um minuto); 
- Para se obter resultados confiáveis na 
verificação da frequência respiratória é 
importante que o individuo não perceba que está 
sendo observado; 
- Cuidados: 
 
> Observe o movimento respiratório, um ciclo 
respiratório corresponde a uma inspiração e 
expiração completa. Conte a frequência 
respiratória por um minuto. 
- Passo a passo do procedimento:

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