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Balanço hídrico das plantas Fisiologia vegetal A água no solo A quantidade de água no solo e seu movimento no mesmo tem uma ligação direta com o tipo e estrutura desse solo. Essa água vai adentrar no solo devido a gravidade quando o solo recebe a água sobre ele. A água move-se no solo por fluxo de massa. Absorção de água pela raiz No processo de absorção é importante o contato entre a superfície do solo e a raiz, o contato é responsável por aumentar a área de superfície e quando maior a raiz e seus pelos maiores será essa área de superfície. A água é penetrada mais profundamente na raiz próxima ao seu ápice. A penetração da água na raiz também é diferente nas regiões mais maduras que é menos permeável por diferenças na epiderme. Perturbações no solo podem romper o contato raiz e solo. Movimento da água pela raiz A água flui entre partículas e se move por rotas da epiderme até a endoderme, e são essas rotas: - Apoplasto- o movimento é pelas paredes celulares e espaços extracelulares, e isso ocorre sem atravessar membrana. - Simplasto- vários citoplasmas celulares interconectados por plasmodesmos. O deslocamento da água se dar através do parênquima cortical via plasmodesmos. - Transmembrana- A água entra por um lado da célula e sai pelo outro. Vai atravessar a membrana plasmática duas vezes. Transporte de água pelo xilema Em boa parte das plantas a rota mais longa do transporte de água é feito pelo xilema. E constituído uma rota simples de baixa resistência. O xilema consiste em dois tipos de células de transporte Traqueídes- células fusiformes alongadas, e disposta em filas verticais sobrepostas. A água não se move por uma única rota das que foi citada, mas vai depender do gradiente e da resistência a dirijam. Elementos de vasos- mais curtos e mais largos e tem uma placa de perfuração em cada extremidade da célula. Esses elementos de vasos são empilhados para forma uma composição maior denominada de vaso. Movimento de água pelo xilema O movimento da água no xilema se dá por fluxo de massa acionado por pressão, e assim ocasiona o transporte de água a longa distância. Também é responsável pelo fluxo de água no solo e parede celular de tecidos vegetais. E diferente da difusão o fluxo de massa acionado por pressão é independente do gradiente de concentração de solutos. Teoria da coesão-tensão Essa teoria tenta explicar o transporte de água pelo xilema em que a água no topo da árvore desenvolve uma grande tensão que puxa a água pelo xilema. Então é regida por um gradiente de potencial hídrico pelas propriedades de coesão e adesão das moléculas de água e a força de tenção dos vasos do xilema. E enfatizando que o potencial hídrico do ar e menor que a folha sendo assim leva a perda de água pela atmosfera. Os vasos xilemáticos são expostos à uma grande tensão em que puxa a água para cima, isso devido as células do mesofilo que perdem água é resposta pelas células adjacentes e assim causa o gradiente de potencial hídrico que se espalha pela folha que vai atingir o xilema. Portanto como o potencial hídrico do xilema da raiz é menor que no solo a água e absorvida de forma constante pela planta. Movimento da água da folha para atmosfera. Esse movimento é consequência pelo fato da água se puxada do xilema para as paredes celulares do mesofilo para os espaços intercelulares. O vapor de água sai pelas fendas estomáticas O transporte na fase de vapor se dá por difusão, em que a corrente transpiratória final é regida por gradiente de concentração de vapor de água. As folhas é a resistência hidráulica As folhas têm grande resistência hidráulica sendo que tem uma parcela de contribuição para isso considerável. Esse transporte de água se dá por tecidos vivos altamente resistivos, como xilema. As nervuras dentro da folha influenciam a resistência hidráulica. Como se dá a perda de água: A transpiração foliar é ocasionada por dois fatores principais: - Diferença na concentração de vapor de água - Resistência à difusão: nesse caso envolve dois fatores para perda de água, que é resistência estomática foliar e resistência da camada limítrofe. Controle estomático exerce uma ligação a transpiração foliar à fotossíntese foliar Esse controle é notável pois as mudanças na resistência estomática envolvem a perda de água e a taxa de absorção do dióxido de carbono, importante na fotossíntese. Pode-se exemplificar o momento da noite quando não a fotossíntese, e por isso não há demanda de Co2, as aberturas das vendas estomáticas ficam pequenas ou fechadas para evitar perda desnecessária de água. O controle biológico da regulação da resistência estomática é realizado pelas células-guarda. Diferença nas células-guarda Morfologicamente a células-guarda pode ser dividida em: - As que são típicas de gramíneas; - As que são encontradas na maioria das outras plantas floríferas, bem em como musgos, fetos e gimnospermas.
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