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Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil

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Resíduos 
A cada dia são descartadas .... 
Atualidades 
Foram 61 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos
(RSU) produzidos em 2010.
Foram 23 milhões de toneladas encaminhadas a lixões e aterros
controlados - que, por não possuírem mecanismos adequados
de disposição e armazenamento do lixo, contaminam o solo e ade disposição e armazenamento do lixo, contaminam o solo e a
água - contra 21,7 milhões, em 2009.
A média de geração de lixo no Brasil atualmente é de 1,152 kg
por habitante por dia, padrão próximo aos dos países da União
Europeia, cuja média é de 1,2 kg por habitante por dia.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
RSU no Brasil
MA
� Crescimento demográfico = ocorre um aumento significativo da geração
de resíduos sólidos.
O crescimento acelerado das metrópoles/ cidades fez com que 
as áreas disponíveis para colocar o lixo se tornassem escassas –
disposição final do lixo às vezes realizada de formas inadequadas.
População do Rio de Janeiro: 15 993 583 habitantes. População do Rio de Janeiro: 15 993 583 habitantes. 
� Com avanço da tecnologia, lixo = plásticos, isopores, pilhas, baterias de
celular, lâmpadas, fraldas descartáveis, etc.
� LIXO. O lixo é tanto que a cada dia, daria para cobri a Via Dutra, de São
Paulo até o Rio, com uma camada de 11 centímetros de resíduos.
FONTE: Campanha Ziraldo 
Comlurb 
website 
SMA 
São Sebastião 
DMLU 
POA 
UNICEF 
website 
Material 
 
Casca de banana 
ou laranja 2 anos 2 a 12 meses 
Papel 3 a 6 meses De 3 meses a 
vários anos 2 a 4 semanas 3 meses 
Papel plastificado 1 a 5 anos 
pano 6 meses a 1 ano 
Ponta de cigarro 5 anos 10 a 20 
anos 
De 3 meses a 
vários anos 1 a 2 anos 
Meias de lã 10 a 20 
anos 
 
Chiclete 5 anos 5 anos 5 anos 5 anos 
Madeira pintada 13 anos 14 anos 
Fralda descartável 600 anos Fralda descartável 600 anos 
Nylon Mais de 3 anos 30 anos 
Sacos plásticos 30 a 40 
anos 
 
Plástico Mais de 100 anos Mais de 100 
anos 
450 anos 450 anos 
Metal Mais de 100 anos Até 50 anos 10 anos 100 anos 
Couro Até 50 anos 
Borracha Tempo indeterminado 
Alumínio 80 a 100 
anos 
Mais de 1000 
anos 
200 a 500 
anos 
200 a 500 
anos 
Vidro 1 milhão de anos Indefinido Mais de 10 mil 
anos 
Indeterminado 4 mil anos 
Garrafas plásticas Indefinido 
Longa vida 100 anos 
Palito de fósforo 6 meses 
 
www.lixo.com.br
Antigamente ....
Histórico da Gestão de Resíduos Sólidos
Pré-história
• Os humanos viviam em pequenos grupos nas cavernas;
• Se alimentavam dos animais que caçavam e das plantas;
• Se mudavam com frequência à procura de mais recursos
e nunca ficavam num mesmo lugar tempo suficiente para
acumular muito lixo;
• Seus resíduos: ossadas e objetos de pedra lascada.
Histórico da Gestão de Resíduos Sólidos
Surgimento das Cidades
� Os humanos passaram a se estabelecer em comunidades
permanentes – cidades;
� Aumentou a concentração de pessoas e de resíduos produzidos por
elas. O acúmulo desses resíduos passou a incomodar.elas. O acúmulo desses resíduos passou a incomodar.
� Até meados do século XVIII, o lixo era produzido em pequena
quantidade e constituído essencialmente de sobras de alimentos.
� Exemplos: em Atenas surgem os primeiros lixões - atraíram ratos,
baratas e outros insetos indesejáveis. Os gregos passaram então a
cobrir o lixo com camadas de terra e criaram, em 500 a.C. o aterro
controlado – o lixo era composto basicamente por restos de comida.
Revolução Industrial
� O consumo dos bens ficou mais fácil, e o ocorreu um aumento significativo
do consumo e consequentemente da produção de lixo.
� Aumenta a problemática da geração e descarte de lixo. Porém, esse fato
não causou nenhuma preocupação maior: o que estava em alta era o
desenvolvimento econômico e não suas consequências.
� As fábricas começaram a produzir objetos de consumo em larga escala e a
introduzir novas embalagens no mercado, aumentando o volume e a
diversidade de resíduos gerados nas áreas urbanas.
� Na “onda do consumismo”, os produtos que antigamente eram feitos para
durar muitos anos, hoje tem uma vida útil muito menor
� O homem passou a viver então a era dos descartáveis.
RSU no Brasil
� No Brasil do século XVIII, em 1760, a cidade do Rio de Janeiro, com população de 30 mil habitantes, já enfrentava 
problemas relacionados aos resíduos sólidos. 
� A primeira postura da Câmara Municipal referente à limpeza, data de 1830, e curiosamente versava sobre: "limpeza, 
desempachamento das ruas e praças, providências contra a divagação de loucos, embriagados e animais ferozes e 
os que podiam incomodar o público".
� Em 1885, o Imperador D. Pedro II, assinou o Decreto nº 3024 e aprovou o contrato provisório de Aleixo Gary, cujo 
sobrenome origina-se a palavra gari, para o serviço de limpeza das praias e remoção do lixo da cidade para Ilha de sobrenome origina-se a palavra gari, para o serviço de limpeza das praias e remoção do lixo da cidade para Ilha de 
Sapucaia, localizada no bairro chamado Caju.
� Contrato encerrado em 1892 com empresa, na época administrada por Luciano Gary.
� Cria-se a Superintendência de Limpeza Pública – Não obteve o retorno esperado e em 1897 a Prefeitura contrata 
novamente empresa terceirizada.
� 1899 Prefeitura retorna com serviço de limpeza. Em 1906 o serviço de limpeza dispunha de 1084 animais que eram 
insuficientes para limpeza de 560 toneladas de lixo.
� Assim a título de experiência são adquiridos dois caminhões, seria o início da passagem 
do uso animal para o uso mecânico na coleta.
DefiniçãoDefinição
Resíduos x Rejeitos - Lei 12.305
Capítulo II, Art 3
X
Definição de resíduo
Segundo a Norma NBR 10004 – Resíduos Sólidos
“Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de
atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial,
agrícola, de serviços e de varrição.”
Na ausência de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos, as
normas técnicas (NBRs) relativas ao gerenciamento de resíduos
sólidos publicadas na ABNT, são as regulamentações
amplamente adotadas no Brasil.
Conceitos Gerais
Algumas sub-classificações de resíduos sólidos:
Resíduos sólidos urbanos:
Compreendem todos os resíduos sólidos gerados num aglomerado
urbano, excetuados os resíduos de saúde, industriais e dos portos,
aeroportos e zonas de fronteira e ainda aqueles estabelecidos em
legislação específica de responsabilidade exclusiva de seu gerador.
aeroportos e zonas de fronteira e ainda aqueles estabelecidos em
legislação específica de responsabilidade exclusiva de seu gerador.
Resíduos sólidos industriais:
São todos os resíduos no estado sólido ou semi-sólido resultantes das
atividades industriais, incluindo lodos e determinados líquidos, cujas
características tornem inviável seu lançamento na rede pública de
esgotos ou corpos d´água ou que exijam para isso soluções técnica e
economicamente inviáveis.
Conceitos Gerais
Resíduos de serviços de saúde: 
São todos aqueles resultantes de atividades exercidas nos
estabelecimentos relacionados com o atendimento à saúde
humana ou animal, inclusive dos serviços de assistência
domiciliar e de trabalhos de campo, laboratórios analíticos, de
produtos para a saúde; necrotérios, funerárias e serviços ondeprodutos para a saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde
se realizem atividades de embalsamamento.
Resíduos de construção e demolição (RCD):
Construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação,
reformas, reparos de edificações e de outras obras de
infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem.
Conceitos Gerais
Resíduo Nuclear:
Composto por produtos altamente radioativos, como restos de combustíveis
nuclear, produtos hospitalares que tiveram contato com radioatividade (aventais,
papéis, etc), enfim, qualquer material que teve exposição prolongada à
radioatividade ou que possui algum grau de radioatividade. Devido ao fato de que
tais materiaiscontinuam a emitir radioatividade por muito tempo, eles precisam
ser totalmente confinados e isolados do resto do mundo.ser totalmente confinados e isolados do resto do mundo.
Resíduos portuários, aeroportuários e de outras áreas alfandegárias:
Todos os resíduos provenientes de outros países podem ser classificados como
perigosos, pois são possíveis agentes contaminantes e vetores de doenças
endêmicas. Os resíduos considerados perigosos são incinerados com os mesmos
cuidados utilizados na eliminação de lixo hospitalar.
Classificação
Os resíduos e suas classificações
A classificação dos resíduos gerados é o primeiro passo para
estruturar um plano de gestão adequado.
A NBR 10004 classifica os resíduos quanto aos riscos potenciais
ao meio ambiente e ás saúde pública, a classificação baseia-se:ao meio ambiente e ás saúde pública, a classificação baseia-se:
Classificação dos Resíduos Sólidos 
Segundo a Norma ABNT NBR 10004 de 09/1987, os resíduos sólidos
industriais são classificados nas seguintes classes:
Classe I (perigosos)
São aqueles cujas propriedades apresentam risco à saúde pública
ou ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma
inadequada. Verificar anexos A ou B da NBR 10004 ou apresentarinadequada. Verificar anexos A ou B da NBR 10004 ou apresentar
uma ou mais das seguinte características: inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxidade e patogenicidade.
Exemplos: resíduos hospitalares, agrícolas, pilhas, baterias,
lâmpadas fluorescentes, medicamentos e produtos químicos
vencidos, embalagens de produtos químicos em geral (inclusive de
limpeza pesada e inseticidas), restos de tintas e solventes, etc.
Classificação dos Resíduos Sólidos 
Classe II (não perigosos)
Classe II a (não inertes)
Podem ter propriedades como combustibilidade,
biodegradabilidade ou solubilidade. Não apresentam perigo ao
homem ou ao meio ambiente, porém não são inertes. Exemplos: a
maioria dos resíduos domésticos, sucatas de materiais ferrosos emaioria dos resíduos domésticos, sucatas de materiais ferrosos e
não ferrosos, embalagens de plástico etc..
Classe II b (inertes)
Não contêm nenhum constituinte solubilizável em concentração
superior ao padrão de potabilidade das águas. Exemplos: entulhos
de demolições como pedras, areias, concreto e outros resíduos
como o vidro.
Leis Ambientais
Leis Ambientais
A CF de 1988, em seu Art. 225, parágrafo 3, estabelece que:
“As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente
sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e
administrativas, independente da obrigação de reparar os danos
causados”.
Na ausência de uma legislação específica a gestão adequada de
resíduos deve seguir os preceitos da Política Nacional de Meio
Ambiente (PNMA – Lei 6.938,1981).
A Lei 9.605 de 1998, Lei de Crimes Ambientais, estabelece sanções
para quem praticar condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, o
que engloba o gerenciamento inadequado de resíduos sólidos.
Lei 9.605/98 - Lei de Crimes Ambientais
As multas podem chegar a 50 milhões
Lei 12.305, 02 de agosto de 2010.
Institui a Política Nacional dos Recursos Sólidos 
(PNRS); altera a Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 
1998; e da outra providências: 
Art. 1Art. 1
Lei 12.305, 02 de agosto de 2010.
Capítulo II, Definições, Art. 3
Lei 12.305 - PNRS
Lei 12.305, 02 de agosto de 2010.
O texto do projeto, aprovado em julho de 2010,
teve como relator o senador César Borges (PR-BA) e
visa a redução a geração de resíduos, incentivo à
reciclagem e orientação sobre os prováveis
destinos do lixo remanescente.destinos do lixo remanescente.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos reúne
princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes para
a gestão dos resíduos sólidos e basicamente, a nova
lei regula a reciclagem e disciplina o manejo dos
resíduos.
Princípios
Art. 6º São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos: 
I - a prevenção e a precaução; 
II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor; 
III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as 
variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde 
pública; pública; 
IV- o desenvolvimento sustentável; 
V - a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a 
preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as 
necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do 
impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no 
mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta;
VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor
empresarial e demais segmentos da sociedade;
Princípios
VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos 
produtos(Logística Reversa); 
VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e 
reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador 
de trabalho e renda e promotor de cidadania; de trabalho e renda e promotor de cidadania; 
IX - o respeito às diversidades locais e regionais; 
X - o direito da sociedade à informação e ao controle social; 
Logística reversa
Consiste em ações, procedimentos e meios
relacionados com a coleta e restituição dos
resíduos sólidos (restos, embalagens, materiais
desgastados, produtos vencidos e/ou obsoletos,desgastados, produtos vencidos e/ou obsoletos,
etc.) aos setores empresariais para
reaproveitamento em seu ciclo ou novos ciclos
de produção, ou ainda, outras destinações
ambientalmente adequadas.
Objetivos
Art.7º São objetivos da Política Nacional dos resíduos sólidos.
I - proteção da saúde pública e da qualidade ambiental;
II - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo
de bens e serviços;de bens e serviços;
III - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas
como forma de minimizar impactos ambientais;
IV - redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos;
Objetivos
VI - incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias-
primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados; 
VII - gestão integrada de resíduos sólidos;
VIII - articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o setor 
empresarial, com vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de 
resíduos sólidos; resíduos sólidos; 
IX - capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos; 
X - regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos 
serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, com adoção de 
mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação dos custos dos 
serviços prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade operacional e 
financeira, observada a Lei nº 11.445, de 2007; 
Objetivos
XI - prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para:
a) produtos reciclados e recicláveis;
b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de
consumo social e ambientalmente sustentáveis;
XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que
envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtosenvolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos
XIII - estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do produto;
XIV - incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial
voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos
resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento energético;
XV - estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável.
Objetivo
É fundamental destacar também que, entre os
seus objetivos está a redução do uso dos
recursos naturais (água e energia, por exemplo)
no processo de elaboração de novos produtos,no processo de elaboração de novos produtos,
intensificar ações de educação ambiental,
aumentar a reciclagem no país, promover a
inclusão social, a geração de emprego e renda
de catadoresde materiais recicláveis.
Instrumentos
Art. 8o São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos,
entre outros:
I - os planos de resíduos sólidos;
II - os inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos;
III - a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outrasIII - a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras
ferramentas relacionadas à implementação da responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
IV - o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de
outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis
e recicláveis;
V - o monitoramento e a fiscalização ambiental, sanitária e
agropecuária;
Instrumentos
VI - a cooperação técnica e financeira entre os setores público e
privado para o desenvolvimento de pesquisas de novos produtos,
métodos, processos e tecnologias de gestão, reciclagem, reutilização,
tratamento de resíduos e disposição final ambientalmente adequada
de rejeitos;
VII - a pesquisa científica e tecnológica;VII - a pesquisa científica e tecnológica;
VIII - a educação ambiental; 
IX - os incentivos fiscais, financeiros e creditícios; 
X - o Fundo Nacional do Meio Ambiente e o Fundo Nacional de 
Desenvolvimento Científico e Tecnológico;
Instrumentos
XI - o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão
dos Resíduos Sólidos (Sinir);
XII - o Sistema Nacional de Informações em Saneamento
Básico (Sinisa);
XIII - os conselhos de meio ambiente e, no que couber, os
de saúde;de saúde;
XIV - os órgãos colegiados municipais destinados ao
controle social dos serviços de resíduos sólidos urbanos;
XV - o Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos
Perigosos;
XVI - os acordos setoriais;
XVII - no que couber, os instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente, entre 
eles:
a) os padrões de qualidade ambiental;
b) o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou 
Utilizadoras de Recursos Ambientais;
c) o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa
Instrumentos
c) o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa
Ambiental;
d) a avaliação de impactos ambientais;
e) o Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (Sinima);
f) o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente 
poluidoras
Instrumentos
XVIII - os termos de compromisso e os termos 
de ajustamento de conduta;
XIX - o incentivo à adoção de consórcios ou de XIX - o incentivo à adoção de consórcios ou de 
outras formas de cooperação entre os entes 
federados, com vistas à elevação das escalas de 
aproveitamento e à redução dos custos 
envolvidos.
Para a nova lei sair do papel, um hábito
importante precisará ser incentivado: a
devolução dos produtos eletrônicos fora de uso,
com base nas informações prestadas pelas
empresas. Além disso, condomínios, escolas,empresas. Além disso, condomínios, escolas,
associações, lojas e empresas adotam cada vez
mais as lixeiras diferenciadas por cores para
receber materiais recicláveis.
Outras normas utilizadas para completar essa classificação
Destinação do lixo/resíduos
Áreas de destinação de resíduos:
São áreas destinadas ao recebimento de resíduos para fins de
transferência, beneficiamento ou disposição final, devidamente
licenciadas pela autoridade ambiental competente.
� Lixão ou Vazadouro a céu aberto;� Lixão ou Vazadouro a céu aberto;
� Aterro Controlado;
� Aterro Sanitário;
� Aterro Industrial;
� Incineração;
� Reciclagem;
� Compostagem.
Destinação
DESTINO DO LIXO NO BRASIL
Destinação do lixo/resíduos
Lixão ou Vazadouro a céu aberto: 
Local onde ocorre a disposição de resíduos em bruto, sobre o
terreno, sem qualquer cuidado ou técnica, caracterizando-se
pela falta de medidas de proteção ao meio ambiente e à saúde
pública.
Destinação do lixo/resíduos
Aterro controlado: 
É uma fase intermediária entre o lixão e o aterro sanitário. Normalmente é
uma célula adjacente ao lixão que foi remediado, ou seja, que recebeu
cobertura de argila, e grama (idealmente selado com manta impermeável
para proteger a pilha da água de chuva) e captação de chorume e gás.
A operação do aterro sanitário, assim como a do aterro controlado prevê a
cobertura diária do lixo, não ocorrendo a proliferação de vetores, mau cheiro
e poluição visual
Destinação do lixo/resíduos
Aterro sanitário:
Disposição adequada dos resíduos sólidos urbanos pois antes de iniciar a
disposição do lixo teve o terreno preparado previamente com o
nivelamento de terra e com o selamento da base com argila e mantas de
PVC, esta extremamente resistente.
Principais vantagens:
� Construção rápida;
� Baixos custos de manutenção;
� Grande capacidade.
Principais desvantagens:
� Requer grandes áreas de 
implantação;
� Possibilidade de contaminação de 
águas subterrâneas.
Aterro Sanitário – Colocar Vídeo
Destinação do lixo/resíduos
Aterro industrial:
Local de disposição final de resíduos industriais perigosos ou não perigosos
que utiliza princípios e técnicas especificas de engenharia para seu seguro
confinamento, com vistas à efetiva proteção ao meio ambiente e à saúde
pública.
Destinação do lixo/resíduos
Tratamento Térmico: Incineração 
Combustão de resíduos a altas temperaturas, que, assim, se reduzem a cinzas e
gases. Consiste, basicamente, em um processo de combustão controlada, com
temperatura acima de 900°C, reduzindo significativamente o volume
(geralmente 90%) e peso (superior a 75%).
Principais vantagens:Principais vantagens:
� Grande redução do volume de lixos;
� Pequena área de implantação;
� As partículas sólidas ficam retidas nos filtros, sendo encaminhadas para os aterros
sanitários juntamente com as cinzas;
� Os filtros retiram os gases ácidos e as partículas, para que as emissões não
contaminem a atmosfera;
� Quase todas as estações de incineração estão concebidas para produzirem
eletricidade e em algumas incineradoras há separação de materiais para posterior
reciclagem.
Tratamento Térmico: Incineração 
Principais desvantagens:
� Poluição atmosférica;
� Emissão de substâncias tóxicas (dioxinas); e
� Custos elevados.
Destinação do lixo/resíduos
Compostagem: A implantação de usinas de compostagem
depende de uma série de condições favoráveis, como a
existência de áreas de cultura agrícola nas imediações,
onde o composto produzido possa ser aplicado e tenha
indústrias para o aproveitamento do que pode ser
reciclado.
Vantagens:
• Elimina o problema de “catação” de lixo;
• Impede a proliferação de ratos e insetos, e
• recicla o lixo úmido, devolvendo-o aos campos de
cultivo em forma de adubo.
Destinação do lixo/resíduos
Reciclagem:
É o processo de reaproveitamento de resíduos sólidos orgânicos e
inorgânicos. É considerado o melhor método de destinação do lixo, em
relação ao meio ambiente, uma vez que diminui a quantidade de resíduos
enviados a aterros sanitários, e reduz a necessidade de extração de matéria-
prima diretamente da natureza.
Principais vantagens:
� Mitigar o uso de matéria prima e de energia;
� Redução da poluição (atmosférica, da água e dos solos);
� Redução da quantidade de resíduos sólidos;
� Proteção dos ecossistemas.
� Primeira seta representa a indústria, que produz um 
determinado produto (uma garrafa PET, por 
exemplo); 
� Segunda refere-se ao consumidor, que utiliza o item 
(a pessoa que consome um refrigerante); 
� Terceira sete representa a reciclagem, que permite a 
reutilização da matéria-prima (a garrafa, que volta a 
ser matéria-prima, dando origem a novas garrafas 
PETs e outros produtos).
Cada tipo de material - plástico, vidro, 
metal e papel - tem um símbolo próprio. 
Atualidades 
O estado do Rio de janeiro é composto por 92 Municípios, em resíduos
sólidos, se encontra com:
� 16 Aterros Sanitários recebendo de 34 municípios: Barra Mansa, Seropédica, São
Gonçalo, Santa Maria Madalena (particular), Teresópolis, Macaé, Campos
(particular), Piraí, Belford Roxo (particular), São Pedro da Aldeia (particular),
Itaboraí (particular),Nova Friburgo, Miguel Pereira, Nova Iguaçu, Rio das Ostras,
Sapucaia;
� 11 Aterros Controlados em atividade recebendo de 16 municípios: Angra dos
Reis, Natividade, Miracema, Barra do Piraí, Resende, Porciúncula, Caxias
(Gramacho), Petrópolis, Rio Bonito, Guapimirim, Magé;
� 03 CTRs em Construção: Paracambi, Vassouras, São Fidélis;
� 20 Unidades de Triagem e Compostagem em fase de implantação;
� 42 Unidades de Triagem e Compostagem implantadas;
� 30 Vazadouros oficiais em atividade.
www.lixo.com.br

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