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1. HISTÓRIA DA UTI.2021

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Enfª docente Ticiane Ladys 
Em 1854 surge o conceito ou a idéia de UTI. 
 
 Em 1854 inicia-se a Guerra da Criméia no 
qual a Inglaterra, França e Turquia declaram 
guerra à Rússia. Com isso a Unidade de 
Terapia Intensiva (UTI) é idealizada como 
uma unidade de monitoração de paciente 
grave através da enfermeira FLORENCE 
NIGHTINGALE. 
 
 Em condições precárias, passa existir alta 
mortalidade entre os soldados 
hospitalizados, atingindo 40% de óbitos. 
 
 
 Florence separou os pacientes graves dos que 
não estavam graves para proporcionar uma 
melhor assistência de maneira ininterrupta 
diminuindo o índice de óbitos. 
 Em 1891 Florence criou o conceito moderno 
de enfermagem em UTI, quando surgiu a 
idéia de classificar os doentes de acordo com 
o grau de dependência, colocando-os nas 
enfermarias, de maneira que os mais graves 
ficassem próximos à área de trabalho das 
enfermeiras, para maior vigilância e melhor 
atendimento. 
 
Monitorava os pacientes mais 
graves principalmente durante a 
noite quando passava com sua 
lamparina, ficando conhecida 
como a dama da lâmpada. 
 
A história conta que diminuiu de 
40% para 2%. percebendo-se 
assim a importância desse tipo 
de cuidado. 
 Em 1920 surge o dr Philip Drinker com uma 
novidade: o ventilador mecânico. 
 
 
 
 Walter Edward Dandy, nasceu em Sedalia, 
Missouri. Recebeu sua A.B. em 1907 através da 
Universidade de Missouri e seu M.D. em 1910 
através da Universidade e Escola de Medicina 
Johns Hopkins. 
 
 Dandy trabalhou um ano com o Dr. Harvey 
Cushing no Hunterian Laboratório do Johns 
Hopkins antes de iniciar seu internato e 
residência no Johns Hopkins Hospital. 
 
 Ele trabalhou na Faculdade de Johns Hopkins 
em 1914 e permaneceu até sua morte em 1946. 
 
 Uma das mais importantes contribuições para 
neurocirurgia foi o método de ar na ventriculografia, no 
qual o fluido cerebroespinal é substituído por ar para dar 
forma a imagem ao raio X do espaço ventricular no 
cérebro. 
 
 Esta técnica era extremamente bem sucedida para 
identificar as lesões e alterações cerebrais. 
 
 O Dr. Dandy também foi pioneiro nos avanços das 
operações para a doença da neuralgia do glossofaríngeo 
e de Ménière, e publicou os estudos que mostram a 
participação de discos projetando-se na dor ciática. 
 
 
 Peter Safar foi o primeiro médico intensivista, nasceu na 
Áustria, filho de médicos, e migrou para os Estados 
Unidos após permanecer no campo de concentração 
nazista. 
 
 Formou-se médico anestesista e na década de 1950 
estimulou e preconizou o atendimento de urgência-
emergência. Ainda nesta época formulou o ABC primário 
em que criou a técnica de ventilação artificial boca a 
boca e massagem cardíaca externa. 
 
 Para estes experimentos contava com voluntários da sua 
equipe o qual eram submetidos a sedação mínima. 
 
 Ainda, através de experimentos, concretizou para o 
paciente crítico as técnicas de manutenção de métodos 
extraordinários de vida. 
 
 Na cidade de Baltimore estabeleceu a primeira UTI 
cirúrgica e em 1962, na Universidade de Pittsburgh, 
criou a primeira disciplina de "medicina de apoio crítico" 
nos Estados Unidos. 
 
 Iniciou os primeiros estudos com indução da hipotermia 
em pacientes críticos. 
 
 Como últimas contribuições elaborou os projetos das 
ambulâncias-UTI de transporte, fundou a Associação 
Mundial de Medicina de Emergência e foi co-fundador da 
SCCM (Society of Critical Care Medicine), o qual foi 
presidente em 1972. 
 
 
 
 
 E essa grande história começou em meados dos 
anos 70. O país passava por mudanças político-
sócio-econômicas importantes. 
 
 Várias entidades médicas começavam a se 
formar e as que já existiam a se fortalecer. 
 
 Em 1977, surgiu a SOPATI – Sociedade Paulista 
de Terapia Intensiva, liderada pelos médicos 
João Augustos Mattar Filho, Mariza D´Agostino 
Dias, José Thales de Castro Lima e Max 
Grimberg 
 As sociedades regionais vinham sendo 
inauguradas e já era preciso uma 
entidade que reunisse todas elas e 
elaborasse, com a ajuda de profissionais 
de todo o país, padrões a serem 
estabelecidos nos cuidados aos 
pacientes críticos. 
 
 Em 1979 foi criada a SBTI – Sociedade 
Brasileira de Terapia Intensiva, no Rio de 
Janeiro, que permaneceu inativa desde 
seu início. 
 
 em 11 de dezembro de 1980, foi divulgada no 
Diário Oficial a formação da Associação 
Brasileira de Medicina Intensiva, que contou 
com a presença e adesão de médicos do Distrito 
Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio 
Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Bahia e 
São Paulo. 
 
 E de lá pra cá, a trajetória da AMIB tem sido 
marcada por muitas conquistas e, 
principalmente, por muitas melhorias que foram 
implantadas na terapia intensiva brasileira. 
Resultado do trabalho daqueles que abraçaram 
e acreditaram na especialidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MARCOS 
IMPORTANTES 
 
1980 
Fundação da AMIB 
 “Era preciso reunir todos os intensivistas 
em uma única sociedade para que 
pudéssemos iniciar o desenvolvimento de 
documentos que padronizassem o 
atendimento ao paciente crítico, além de 
fortalecer terapia intensiva como uma 
especialidade”. Dra. Mariza D´Agostino 
Dias, uma das fundadoras da AMIB e 
primeira presidente da associação. 
1982 
 
 Incorporação da SBTI – Sociedade Brasileira 
de Terapia Intensiva 
 I Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva 
(SP) 
 Realização do 1º Concurso do Título de 
Especialista, com 507 candidatos aprovados 
 Publicação da 1ª Edição do Boletim 
Informativo AMIB 
 
 “A AMIB tem valorizado o título de especialista 
com a realização de uma prova séria e de alto 
nível, ao logo desses anos”. 
1987 
 
 Presidente: Idunaldo Diniz Filho (DF) 
 
 SOTIERJ publica a 1ª Edição da 
Revista Brasileira de Terapia Intensiva 
(RBTI). 
 
1988 
 
 Primeiro Curso de Pós-Graduação de 
Medicina Intensiva na Escola de Pós-
Graduação do Rio de Janeiro 
 IV Congresso Brasileiro de Medicina 
Intensiva (DF) 
 I Congresso Brasileiro de Medicina 
Intensiva Pediátrica e Neonatal (DF) 
 I Encontro de Enfermagem, Nutrição e 
Fisioterapia em CTI (DF) 
 
 
1992 
 
 CFM reconhece a medicina intensiva como 
especialidade 
 Criado o Departamento de Enfermagem da 
AMIB 
 
 “O trabalho da AMIB tem contribuído para o 
reconhecimento do que é um médico 
intensivista do. Antes do seu surgimento, a 
função poderia ser exercida por clínicos, 
cardiologistas, anestesistas, que ficavam o 
tempo todo em ambiente fechado, mas não 
tinham a visão global da situação”. 
1993 
 
 VI Congresso Brasileiro de Medicina 
Intensiva (RS) 
 I Congresso Brasileiro de Enfermagem 
em Terapia Intensiva (RS) 
 I Congresso Brasileiro de Fisioterapia 
em Medicina Intensiva (RS) 
 
1994 
 
 É publicada a primeira edição das 
Normas Mínimas para o Funcionamento 
de UTIs 
 AMIB compra sua primeira sede 
própria 
 
1996 
 
 Criação do Departamento de 
Fisioterapia da AMIB. 
1997 
 
 É criado o Projeto AMIB do Tamanho do 
Brasil 
 Realizado o 1º Censo AMIB das UTIs 
brasileiras 
 VIII Congresso Brasileiro de Medicina 
Intensiva (BA) 
 I Fórum Latino-Americano de 
Ressuscitação (BA) 
 
2009 
 “O mapeamento das UTIs brasileiras, 
por meio do Censo Quantitativo, é um 
importante documento para nortear o 
desenvolvimento de novas estratégias 
que visem o melhoramento do 
atendimento ao paciente crítico”. Dr. 
Álvaro Réa-Neto (PR) 
 
2010/2013 
 Criação da RDC nº 07: 
 que dispõe sobre os requisitos mínimos 
para funcionamento das Unidades de 
Terapia Intensiva (UTI). A norma traz 
parâmetros tanto para a estrutura, 
organização e processos de trabalho quanto 
para a obtenção e monitoramento de 
indicadores de saúde que retratem o perfilassistencial da unidade 
 
Confira os principais pontos da 
resolução 
 
 
A preservação da identidade e da 
privacidade do paciente deve ser 
assegurada por todos os profissionais que 
atuam na UTI. 
 
 O paciente que estiver consciente e o seu 
responsável legal devem ser informados 
quanto aos procedimentos que serão 
adotados. 
 
 
 
 
 As equipes de UTI e a Comissão de 
Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) 
são co-responsáveis pelas ações de 
prevenção e controle de infecções 
relacionadas à assistência à saúde. 
 
 O hospital deve realizar gerenciamento 
dos riscos inerentes às atividades 
realizadas na unidade, bem como aos 
produtos submetidos ao controle e 
fiscalização sanitária. 
 As preparações alcoólicas para 
higienização das mãos devem estar na 
entrada da unidade, entre os leitos e em 
outros locais estratégicos definidos pela 
Comissão de Controle de Infecção 
Hospitalar (CCIH). 
 A CCIH deve divulgar os resultados das 
vigilâncias e o perfil de sensibilidade dos 
microrganismos à equipe multiprofissional 
da UTI, visando a avaliação periódica das 
medidas de prevenção e controle. 
 
 A equipe da UTI deve proceder ao uso 
racional de antimicrobianos, estabelecendo 
normas e rotinas de forma interdisciplinar e 
em conjunto com CCIH, Farmácia 
Hospitalar e Laboratório de Microbiologia.

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