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Desenho Técnico - Apostila Desenho Técnico

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APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO
1 – Noções Fundamentais para o DESENHO TÉCNICO
Instrumental Básico
Através de prancheta:
Esquadros de 45º e 60º
Escalímetro, régua milimetrada
Régua “T” ou Paralela
Lapiseira, borracha, fita adesiva
Compasso, gabaritos
Papel cartão, Manteiga, Vegetal, etc.
Através de Computador:
Uso de softwares aplicativos (CAD, CAD Design, CAD Map, etc)
Normas Técnicas da ABNT
A execução de desenhos técnicos é inteiramente normalizada pela ABNT. Os procedimentos para execução de desenhos técnicos aparecem em normas gerais que abordam desde a denominação e classificação dos desenhos até as formas de representação gráfica, como é o caso da NBR 5984 – NORMA GERAL DE DESENHO TÉCNICO (Antiga NB 8) e da NBR 6402 – EXECUÇÃO DE DESENHOS TÉCNICOS DE MÁQUINAS E ESTRUTURAS METÁLICAS (Antiga NB 13), bem como em normas específicas que tratam os assuntos separadamente, conforme os exemplos seguintes:
• NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL, cujo objetivo é definir os termos empregados em desenho técnico. A norma define os tipos de desenho quanto aos seus aspectos geométricos (Desenho Projetivo e Não- Projetivo), quanto ao grau de elaboração (Esboço, Desenho Preliminar e Definitivo), quanto ao grau de pormenorização (Desenho de Detalhes e Conjuntos) e quanto à técnica de execução (À mão livre ou utilizando computador).
• NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES, cujo objetivo é padronizar as dimensões das folhas utilizadas na execução de desenhos técnicos e definir seu lay-out com suas respectivas margens e legenda.
As folhas podem ser utilizadas tanto na posição vertical como na posição horizontal. Os tamanhos das folhas seguem os Formatos da série “A”, e o desenho deve ser executado no menor formato possível, desde que não comprometa a sua interpretação.
Formatos da série “A” 
Havendo necessidade de utilizar formatos fora dos padrões mostrados na tabela 1, é recomendada a utilização de folhas com dimensões de comprimentos ou larguras correspondentes a múltiplos ou a submúltiplos dos citados padrões.
A legenda deve conter todos os dados para identificação do desenho (número, origem, título, executor etc.) e sempre estará situada no canto inferior direito da folha, conforme mostra a figura abaixo.
• NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO, que normaliza a distribuição do espaço da folha de desenho, definindo a área para texto, o espaço para desenho etc.. Como regra geral deve-se organizar os desenhos distribuídos na folha, de modo a ocupar toda a área, e organizar os textos acima da legenda junto à margem direita, ou à esquerda da legenda logo acima da margem inferior.
• NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS, que fixa a forma de dobramento de todos os formatos de folhas de desenho: para facilitar a fixação em pastas, eles são dobrados até as dimensões do formato A4.
• NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS que, visando à uniformidade e à legibilidade para evitar prejuízos na clareza do desenho e evitar a possibilidade de interpretações erradas, fixou as características de escrita em desenhos técnicos.
Além das normas citadas acima, como exemplos, os assuntos abordados nos capítulos seguintes estarão em consonância com as seguintes normas da ABNT:
• NBR10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO
• NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS
• NBR 12298 – REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO
• NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
Existem normas que regulam a elaboração dos desenhos e têm a finalidade de atender a uma determinada modalidade de engenharia. Como exemplo, pode-se citar: a NBR 6409, que normaliza a execução dos desenhos de eletrônica; a NBR 7191, que normaliza a execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado; NBR 11534, que normaliza a representação de engrenagens em desenho técnico.
Uma consulta aos catálogos da ABNT mostrará muitas outras normas vinculadas à execução de algum tipo ou alguma especificidade de desenho técnico.
3 - PROJEÇÕES 
Teoria das projeções
É tarefa dos engenheiros elaborar projetos e dirigir suas construções. Para desenhar e transmitir cada detalhe é necessário preparar descrições que mostrem os aspectos construtivos das “formas e das dimensões” do objeto. A expressão gráfica é o método fundamental de comunicação entre os projetistas e o construtor.
Os métodos projetivos empregados para facilitar os entendimentos entre o projetista e o construtor são as projeções ortogonais, as perspectivas e a visão tridimensional.
Projeções ortogonais
Consiste em uma ou mais vistas, separadas e tomadas de posições diferentes (vistas), geralmente em ângulos retos entre si, dadas por perpendiculares do objeto ao plano de projeção. Cada vista mostra a forma do objeto a partir de um plano de visão.
Plano de Vista Superior ou Horizontal de projeção (PVs ou PH) - Esta projeção produz a “vista superior” do objeto ou a de “cima”. O observador se posiciona acima do objeto e tem uma visão das dimensões do objeto (largura e comprimento).
Vista Superior
Plano de Vista Frontal ou Vertical de projeção (PVf ou PF) - Produz a “vista de frente” do objeto. O observador se posiciona frontalmente ao objeto e tem a visão das alturas do objeto. Também é denominada de “fachada” ou “elevação”.
Vista Frontal
Plano de Vista Lateral ou de Perfil (PVL ou PP) - Nesta projeção tem-se a “vista lateral” do objeto. O observador se posiciona ao lado do objeto (à direita ou à esquerda) e tem também a visão das alturas.
Vista Lateral
Plano de Vista em Corte de projeção (PVc ou PC) - Esta projeção produz a “vista vertical” cortando o objeto. O observador se posiciona internamente e tem uma visão frontal do detalhamento interno (construções), podendo este estar em qualquer lugar de visão, tanto no comprimento quanto na largura, normalmente sempre onde há o maior detalhamento de informações.
Exemplos de projeções ortogonais:
A forma de entender o Layout das vistas na folha de papel é o cubo de referência. Se os planos de projeção fossem colocados paralelos a cada face principal do objeto, eles formariam um cubo, como mostrado na figura. Dentro do cubo, o objeto é projetado em cada uma das seis faces, no lado oposto do objeto, formando as seis vistas principais.
Diedros
Cada diedro é a região limitada por dois semiplanos perpendiculares entre si. Os diedros são numerados no sentido anti-horário, isto é, no sentido contrário ao do movimento dos ponteiros do relógio. Atualmente, a maioria dos países que utilizam o método mongeano adotam a projeção ortográfica no 1º diedro. No Brasil, a ABNT recomenda a representação no 1º diedro.
As posições relativas das vistas, no 1º diedro, não mudam: a vista frontal, que é a vista principal da peça, determina as posições das demais vistas; a vista superior aparece sempre representada abaixo da vista frontal; a vista lateral esquerda aparece sempre representada à direita da vista frontal. O rebatimento dos planos de projeção permitiu representar, com precisão, um modelo de três dimensões (o prisma retangular) numa superfície de duas dimensões (como esta folha de papel). Além disso, o conjunto das vistas representa o modelo em verdadeira grandeza, possibilitando interpretar suas formas com exatidão.
a projeção A, representada no plano vertical, chama-se projeção vertical ou vista frontal;
a projeção B, representada no plano horizontal, chama-se projeção horizontal ou vista superior;
a projeção C, que se encontra no plano lateral, chama-se projeção lateral ou vista lateral esquerda.
3 - COTAGEM DE DESENHOS 
Para a fabricação de peças e obras, não basta apenas seu simples desenho. Há necessidade de mostrar também as dimensões e informações complementares que possibilitem a sua execução. 
À colocação das dimensões de um objeto no desenho chamamos de cotagem. Cotar um objeto é representar suas dimensões no desenho através de uma grandeza numérica, símbolos e notas. 
Éuma forma padronizada de indicar as medidas do objeto, levando-se em conta sua construção (a pessoa que cota um desenho deve se imaginar construindo e inspecionando-o) 
As regras de cotagem devem seguir as orientações e princípios padronizados pela ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA de NORMAS TÉCNICAS –ABNT,conforme NBR 10126 e ao critério de ‘”máxima clareza”,de modo a admitir uma única interpretação Das informações do desenho.
Posição correta da cota.
Cota -É o valor numérico que representa a dimensão REAL do que é desenhado, escrito acima e no centro da linha de cota.
A unidade da medida, quando idêntica a todas as demais medidas da peça  não deve ser escrita ao lado da cota. 
No Brasil, por força da ABNT, subentende-se que as cotas são expressas em milímetros, caso contrário, a unidade da cota deve ser escrita a seu lado.
Linha de cota – Linha fina, escura, traçada paralelamente a direção do comprimento a ser cotado, limitada por flechas (no caso de desenho mecânico) ou por traços (no caso de desenho de arquitetura), indicando os limites da cota. A linha de cota deve ser traçada a uma distância de aproximadamente 7 mm de outras linhas de cota ou do contorno do desenho. 
Tipos de Linhas de Cotas (Mais usados)
Flechas - são setas colocadas nas extremidades da linha de cota  que indicam seus limites 
Regras de cotagem        
Em principio, ao se cotar um desenho, deve-se imaginar sua construção, de modo a conduzir a cotagem numa seqüência  lógica. 
Os desenhos são cotados segundo os pontos de vista; função da cota, fabricação do objeto e inspeção deste produto acabado . 
Função da cota – Toda cota deve ter sua função especifica, seja ela de fabricação, de montagem, de inspeção ou ainda de funcionamento. 
Fabricação - A cotagem na seqüência de confecção do objeto, não só facilitam as operações como também orienta o operador  de modo a evitar erros e perda de materiais.
Cotas necessárias 
  
O desenho deve conter apenas as cotas necessárias, espalhadas nas vistas e projeções da peça de modo a não se concentrarem em uma única vista, sem repetições e na posição que melhor caracterize a dimensão. 
As cotas devem ser indicadas com a máxima clareza de modo a admitir uma única interpretação, sem que seja necessário recorrer-se a cálculos. 
Incorporação de símbolos as cotas 
Podem ser incorporadas às cotas informações sob a forma de símbolos necessários ao completo entendimento de detalhes da peça tais como o diâmetro, raio, etc.
Cotagem em série e em paralelo 
  
As cotas que tiverem a mesma direção são dispostas em série e quando admitirem origem comum, em paralelo.
Cotas internas e externas em vistas representadas em corte 
É aconselhável separar as cotas internas das externas. 
Cruzamento de linhas de cota 
Devem ser evitados os cruzamentos e intersecções de linhas de cota com linhas de extensão As Cotas maiores são colocadas por fora das menores, a fim de evitar o cruzamento. 
Cruzamento com números 
Devem ser evitados os cruzamentos dos números das cotas com qualquer reta. 
Cotagem de inclinação 
A figura abaixo mostra como devem ser cotados os detalhes da inclinação. 
Cotagem de chanfros 
Os chanfros [ch] podem ser cotados das seguintes formas: 
4 - ESCALAS NUMÉRICAS E GRÁFICAS
ESCALA: é a relação entre cada medida do desenho e a sua dimensão real no objeto. A necessidade do emprego de uma escala na representação gráfica, surgiu da impossibilidade de representarmos, em muitos casos, em verdadeira grandeza; certos objetos cujas dimensões não permitem o uso dos tamanhos de papel recomendados pelas Normas Técnicas. Nesses casos empregamos escalas de redução; quando necessitamos obter representações gráficas maiores que os objetos utilizamos escalas de ampliação.
	Existem 3 tipos de escalas: 
Escala de Redução;
Escala Natural;
Escala de Ampliação.
D – Valor real
d – Valor na planta
Escala de Redução 
 
Consiste em representar as dimensões da peça  no desenho em valores menores, que suas medidas, de tal modo que o desenho se torne menor que o objeto representado, cabendo totalmente dentro  dos padrões do papel. As escalas de redução mais comumente usadas são: 1:50 –1:75  –1:100  –1:200. Lê-se,um para cinqüenta ou (um por cinqüenta), etc.  
Escala Natural 
As medidas são transportadas para o desenho sem alterações. Escala normal 1:1. Lê-se  um para um (ou um por um)
Escala de Ampliação 
 
Consiste em representar as dimensões da peça  no desenho em valores maiores, que suas medidas, de tal modo que o desenho se torne maior que o objeto, a peça, e apresente detalhes mais compreensíveis.As escalas de ampliação mais comumente usadas são;   2:1  -5:1  -10:1  -20:1  -100:1 
Lê-se, dois para um (ou dois por um),etc.                  
Qualquer que seja a escala usada, ela deve ser anotada de modo evidente no desenho; 
Quando o desenho for feito com mais de uma escala ,todas devem constar de modo a não deixar dúvidas; 
Nas escalas escritas sob a forma x:y, o primeiro número x se refere as dimensões do desenho e o segundo , y as dimensões do objeto representado; 
Os valores indicados nas cotas, qualquer que seja a escala, devem ser aqueles que representem a medida real do objeto. O que deve mudar são as dimensões do desenho e não as do objeto;
Não mudam para desenho em escala os valores de ângulos;
Os valores das escalas devem ser preferencialmente os indicados na página anterior , quando das definições de escala de redução e ampliação ,outros valores devem ser evitados.
No desenho de Engenharia e Arquitetura geralmente só se usam escalas de redução, a não ser em detalhes, onde aparece algumas vezes a escala real.
A escolha de uma escala deve ter em vista:
O tamanho do objeto a representar;
As dimensões do papel;
A clareza do desenho.
Em desenhos antigos pode-se encontrar, por exemplo, a escala de 0,05 (cinco centésimos). Se fizermos as operações, encontraremos:
0,05 = 5 / 100 = 1 / 20, ou seja, 1:20 (um por vinte) notação atual
É lógico que quando se faz a redução ou ampliação fotográfica de um desenho, sua escala fica alterada. Uma casa desenhada na escala de 1:50, reduzida fotograficamente em 25% de seu tamanho, ficará representada na escala de 1:66,6. Deve-se pois, ter o máximo cuidado de conferir as escalas numéricas indicadas em livros e revistas. Esse trabalho é dispensável quando o desenho é acompanhado de escala gráfica.
ESCALA GRÁFICA: é a representação da escala numérica. A escala gráfica correspondente a 1:50 é representada por segmentos iguais a 2 cm, pois 1 metro dividido por 50 é igual a 0,02 m. Escalas utilizadas para desenhos arquitetônicos:
1:200 ou 1:100 = rascunhos / estudos (papel manteiga)
1:100 = anteprojeto – plantas, fachadas, cortes perspectivas
1:100 = desenhos de apresentação – plantas, fachadas, cortes, perspectivas, projeto para Prefeitura
1:50 = execução (desenhos bem cotados)
1:10, 1:20 e 1:25 = detalhes
1:50 = projetos especiais – fundações, estrutura, instalações, etc.
`
5 - CORTES E SEÇÕES
Cortar quer dizer dividir, secionar, separar partes de um todo. Corte é um recurso utilizado em diversas áreas do ensino, para facilitar o estudo do interior dos objetos.
.
CORTES
Vista de uma peça seccionada por um plano imaginário, convenientemente escolhido.
Os cortes são imaginados e representados, sempre que for necessário mostrar elementos internos da peça ou elementos que não estejam visíveis, na posição em que se encontra o observador. Deve-se considerar o corte realizado por um plano de corte, também imaginário
SEÇÃO
Face cortada pelo plano representada por hachuras (linhas finas a 45° com afastamento de 1,5mm).
USO DO CORTE
	Peças com muitos detalhes em seu interior.
OBJETIVO DO CORTE
	Evitar a abundância de linhas tracejadas que dificultam a rápida e correta compreensão do desenho.
POSIÇÃO DA REPRESENTAÇÃO
De acordo com o sistema de projeção utilizado.
Seções de dentro ou fora da vista
Tipos de Cortes
Corte Total
Corte Parcial
Meio Corte
Corte em Desvio
Seções de dentro ou fora da vista
Tipos de hachurasusadas para representar materiais específicos,
6 - Introdução ao desenho Arquitetônico
DEFINIÇÕES
PLANTA: é o desenho do objeto visto na sua projeção sobre o plano horizontal.
PLANTA DO PAVIMENTO: é o corte horizontal feito acima do piso, a distância variável (geralmente 1,50m), a fim de mostrar no desenho, todos os componentes do pavimento, como paredes, vãos de portas e janelas, equipamentos fixos e móveis (opcionais), de modo a dar uma perfeita compreensão das divisões, circulação, iluminação e ventilação do pavimento.
ELEVAÇÃO / FACHADA: é o desenho do objeto visto na sua projeção sobre um plano vertical.
CORTES: são planos secantes verticais para mostrar partes internas do edifício, geralmente não são contínuos.
PERSPECTIVA: é o desenho do objeto visto bi-dimensionalmente, isto é, em projeções sobre dois planos verticais ortogonais.
PÉ-DIREITO: é a altura livre entre o piso e o teto de um compartimento.
ALINHAMENTO: é a linha projetada, marcada ou indicada pela Prefeitura Municipal, para fixar o limite do lote do terreno em relação ao logradouro público.
RECUO: é a distância da construção a divisa considerada (recuo de frente, recuo de fundo e recuos laterais direito e esquerdo ou como costuma ser denominado “afastamento lateral direito ou esquerdo”).
PROJETO ARQUITETÔNICO: é a solução de um problema de edificação, equacionando com arte e técnica, os elementos fixos e variáveis existentes, visando a obtenção do objetivo desejado, determinado por um programa estabelecido.
Elementos fixos: terrenos / programa / verba / exigências institucionais.
Elementos variáveis: programa / partido arquitetônico / funcionabilidade / estética / volumetria.
NIVEL: o sinal gráfico da indicação de nível pode ser:
0.00um círculo dividido em quatro setores iguais (quadrantes), com cheios e vazios alternados, comumente usado em plantas.
0.00
um triângulo com um vértice apontando a indicação do nível de referência escolhido, comumente usado em cortes.
CONVENÇÕES
	Linhas
	
	
	Espessuras
	linha grossa
linha média
linha fina
	
	Tipos	
	linha visível (traço cheio)
linha invisível (traço interrompido)
linha de eixo (traços e pontos)
	
Caracterização no projeto, das partes a conservar, a demolir e a construir:
Concreto
Concreto aparente
Madeira
Terra
	LEGENDA
	CORES
	A conservar
	Preta
	A demolir
	Amarela
	A construir
	Vermelha
REPRESENTAÇÃO DE UM PROJETO
De acordo com LEI COMPLEMENTAR Nº 84 DE 06 DE JULHO DE 1993 (ver módulo 05 Legislação), toda construção, reforma, ampliação de edifícios, bem como demolição parcial ou total, efetuadas por particulares ou entidade pública, a qualquer título, é regulada pela presente lei complementar, obedecidas, no que couber, as disposições federais e estaduais relativas à matéria e as normas vigentes da ABNT.
O projeto completo de uma edificação compõe-se dos seguintes elementos:
I - projeto arquitetônico;
II - projetos complementares;
III - especificações
A representação gráfica dos projetos deve seguir as diretrizes da ABNT, e o projeto arquitetônico do edifício compreende, no mínimo:
Planta de situação do terreno na quadra, contendo a orientação Norte – Sul e a distância para a esquina mais próxima;
Implantação da edificação no terreno, na escala adequada, devidamente cotada, com todos os elementos que caracterizam o terreno, suas dimensões, recuos de todos elementos salientes, reentrantes, áreas e poços, além de todo elemento existente no passeio fronteiriço;
Planta de todo pavimento, na escala adequada, devidamente cotada, com as dimensões dos ambientes, sua destinação e área, vãos de iluminação e ventilação, além da indicação dos níveis dos pisos;
Cortes ou perfis, longitudinais e transversais, que contenham a posição da edificação a ser construída, sua altura e todos os elementos salientes ou reentrantes, a identificação precisa do número de pavimentos, com indicação dos respectivos níveis, e da escada, quando houver;
	Todas as fachadas distintas do edifício com a respectiva indicação dos materiais a serem utilizados.
PLANTA DE SITUAÇÃO
Define a situação do lote em relação à quadra, às ruas e aos lotes vizinhos.
PLANTA DE LOCAÇÃO
	Indica a posição da construção dentro do terreno. Pode-se fazer um desenho único com a locação e a planta de cobertura.
	A planta de locação não se limita a casa ou construção. Ela deve mostrar os muros, portões, árvores existentes ou a plantar, a calçada ou passeio e, se necessário as construções vizinhas.
	Observe a figura que os afastamentos da construção são medidos do muro (ou do seu eixo) até a parede. Não seria correto indicar o afastamento entre o muro e a extremidade da cobertura. As escalas indicadas para a planta de locação são as 1:100 ou 1:200.
PLANTA DE COBERTURA
Define a situação do telhado, número de águas, tipo de telha, lado da queda d’ água e a largura do beiral.
PLANTA BAIXA
	Indica o destino de cada compartimento e suas dimensões: as áreas dos pavimentos, as dimensões e áreas dos vãos de iluminação, e a posição de todas as divisas do lote. As cotas constantes dos projetos deverão ser escritas em caracteres claros e facilmente legíveis. Essas medidas prevalecerão no caso de divergência com as medidas tomadas no desenho.
muro h=1.60m 
 10.00
muro h=1.60m
 20,00
muro h=1.60m 
20,00
+.20
+.32
+.33
6.00
1.50
J3
proj. da cobertura
J4
+.33
+.35
+.30
+.20
muro h=1.60m 10.00
Alinhamento
principal
Portão de correr
Rampa Sobe
calçada
PLANTA sem escala
5.00
5.00
J2
J1
P1
5.90
2.50
1.20
4.55
2.50
1.20
2.65
2.80
2.80
2.65
1.00
1.50
8.95
2.50
0.50
P2
P2
P3
abrigo
dormitório
12.05m
2
sala
16.52m
2
cozinha
7.00m
2
a.serv.
4.48m
2
banho.
 4.48m
2
A
A’
J3
J3
P1
P2
Segundo a LEI COMPLEMENTAR Nº 387 DE 13 DE ABRIL DE 2.000, a ocupação do solo fica condicionada a índices urbanísticos definidos a partir do estabelecimento de:
lote mínimo para efeito de parcelamento;
a metragem quadrada do terreno, constante do título de propriedade, deve ser verificada com levantamento topográfico que mostrará a geometria do lote.
taxa de ocupação máxima do lote, representada pelo percentual da área do lote que pode receber edificação;
coeficiente de aproveitamento máximo do lote representado pelo número de vezes que sua área pode ser reproduzida em área construída;
recuos mínimos que a edificação deve obedecer em relação aos limites do lote e entre edificações no mesmo lote;
CORTE OU SEÇÃO
São obtidos por planos verticais que interceptam as paredes, janelas, portas e lajes, com a finalidade de permitir esclarecimentos que venham facilitar a execução da obra.
As linhas indicando onde devem ser feitos os cortes são traçadas SEMPRE nas plantas do projeto (ver página 12).
Se desenharmos a vista do edifício secionado em um plano vertical, teremos um desenho demonstrativo das diferentes alturas de peitoris, janelas, portas, vergas e das espessuras das lajes do piso, do forro, dos detalhes de cobertura e dos alicerces.
Quase sempre uma única seção não é suficiente para demonstrar todos os detalhes do interior de um edifício, sendo necessários, no mínimo dois cortes. Por esse motivo, sempre que apresenta-se um projeto, representamos duas seções: LONGITUDINAL E TRANSVERSAL.
Deve-se sempre passar um dos cortes por um dos compartimentos ladrilhados, cujas paredes sejam revestidas por azulejos. Indicamos as seções nas plantas por traços grossos interrompidos por pontos e terminados por setas que indicam a situação do observador em relação ao plano da seção. Assinalamos os cortes por letras maiúsculas. As paredes secionadas devem ser representadas tal como aparecem nas plantas.
CORTE AA
2,70 m
1,60
2,73 m
+0.30
COZINHA
WC
A.SERVIÇO
+0.35
+0.32
VISTA 
EM CORTE PERSPECTIVADO DA
 RESIDÊNCIA (sem escala)
ELEVAÇÃO OU FACHADA
Elevação: nome que se dá à representação gráfica das fachadas ou frontispícios dos edifícios. Quando a elevação constitui mera projeção ortogonal chama-se elevação geométrica ou ortográfica. Elevaçãoperspectivada é a que recorre a perspectiva.
Fachada: designação de cada face de um edifício. Frontaria ou frontispício é geralmente o nome que se dá à fachada da frente, a que dá para a rua. Na linguagem mais comum, constitui apenas, esse caso, a “fachada principal”. As outras serão denominadas de fachada posterior, ou fachada lateral. O conjunto de fachadas e sua composição plástica darão, em volume, a caráter, a fisionomia do edifício. Essa composição das fachadas é feita através do tratamento do plano, das superfícies, dos cheios e vazios, da modernatura, dos materiais e sua textura e da cor. Com esses elementos o arquiteto trabalha e compõe uma fachada, dando expressão final à criação arquitetônica.
	Damos a seguir, a disposição das quatro fachadas de uma construção, relacionando-as com a planta. Notar a aplicação da convenção para os traços nas fachadas. As partes mais próximas do observador são desenhadas com traço grosso. 
a. serviço
cozinha
living
dormitório
FACHADA PRINCIPAL
FACHADA LATERAL ESQUERDA
FACHADA LADERAL DIREITA
abrigo
para auto
banhoReduzir a espessura dos traços na medida em que eles estão mais distantes do primeiro plano
7 - Autocad
Apresentação
O AutoCAD é um programa (software), que se enquadra no conceito de tecnologia CAD é utilizado mundialmente para a criação de projetos em computador. Na verdade, AutoCAD é o nome de um produto, assim como Windows, Office (Word, Excel,...), etc. existem outros softwares de CAD como MicroStation, VectorWorks, IntelligentCad; para modelamento tridimensional e paramétricos como Catia, Pro Engineer, Solid Works, Solid Edges, etc.
Aplicabilidade - Muitos dos programas CAD que existem no mercado aplicam-se a uma necessidade especifica, como arquitetura, mecânica, elétrica, geoprocessamento entre outras.
Outros sistemas de CAD também se firmaram como padrão, como o Micro-Station e o VectorWorks. Sistemas de CAD (projeto e desenho), CAM (Manufatura), CAE (Engenharia), GIS (Geoprocessamento) específicos tem sido criados, destinados à mecânica, agrimensura, engenharia, arquitetura, topografia, estradas, modelagem, tais como o AutoCAD, AutoSurf, AutoArchitect, AutoBuilding, Cad Overlay, Catia, GisPlus, EMS e Hiteck.
A tela gráfica
Barra Standart
NEW (File > New)
Cria um novo desenho. No 2004, após aberto o primeiro – se a opção se Start Up (Configurações de Options System – startup), não estiver acionado “Show StartUp dialog box” , ele pedira para abrir um arquivo template acad.dwt – também funciona, mas é melhor a caixa de dialogo tradicional.
OPEN (File > Open) 
Abre um desenho já existente.
SAVE (File > Save) 
Salva o “rascunho” (template) corrente. Se não foi dado um nome ao desenho, o AutoCAD lhe pedirá um nome.
SAVE AS (File > Save As)
Tem a mesma função do comando Save, salvar um desenho. Com a diferença de lhe perguntar o nome do desenho antes de salva-lo. OBS. Esse comando é principalmente utilizado para preservar o desenho já existente e renomeiando com outro nome ou outro local.
UNDO
Desfaz o último comando, para alguns comandos serve para desfazer a seleção, para o comando line especificamente dentro de seu comando ativo desfaz o último segmento de reta sucessivamente.
REDO
Refaz apenas o último comando desfeito pelo comando “UNDO”.
PLOT (File > Plot ) 
Plot (ou print ) Envia o desenho para que seja impresso em uma impressora gráfica ou plotter (impressora de grande porte), A opção de impressão será detalhada mais adiante.
PLOT PREVIEW (File > Plot Preview) 
Mostra como o desenho será visto quando impresso ou plotado.
PUBLISH (File > Publish ) 
Permite gerar arquivos em formato próprio para utilização em páginas de Internet.
CUTCLIP – COPYCLIP – PASTECLIP
Permite como no formato Windows - Recortar – Copiar - Colar enviando para a área de transferência ou Recuperando. 
EXIT (File<Exit AutoCAD)
DISCARD CHANGES – Abandona a tela gráfica e não grava as últimas alterações feitas no desenho. SAVE CHANGES – Grava o desenho no disco e abandona a tela gráfica.
Comandos Básicos
 LINE 		Acesso – Draw > Line
Modo Simplificado: L (via Teclado)
 ERASE		Acesso – Draw > ERASE
 Modo Simplificado: E (via Teclado)
RECTANGLE 	Acesso – DRAW > Rectangle
Modo Simplificado: REC (via Teclado)
 CIRCLE		 Acesso – DRAW > Circle
 Modo Simplificado: C (via Teclado)
POLYGON 		Acesso – DRAW> Polygon
 	 Modo Simplificado: pol (via Teclado)
ZOOM		Acesso – View > ZOMM
 Modo Simplificado: Z (via Teclado)
 FILLET 		Acesso – MODIFY > Fillet
 Modo Simplificado: F (via Teclado)
TRIM 		Acesso – MODIFY > Trim
 Modo Simplificado: TR (via Teclado)
EXTEND 		Acesso – MODIFY > Extend
 Modo Simplificado: EX (via Teclado)
HATCH 		Acesso – DRAW > Hatch
 Modo Simplificado: H (via Teclado)
MOVE 		Acesso – MODIFY> Move
 Modo Simplificado: M (via Teclado)
COPY 		Acesso – MODIFY> Copy
 Modo Simplificado: CO ou CP (via Teclado)
ARC			Acesso – DRAW> ARC
 		Modo Simplificado: A (via Teclado)
MIRROR 		Acesso – MODIFY> Mirror
 Modo Simplificado: MI (via Teclado)
ROTATE 		Acesso – MODIFY> Rotate
 Modo Simplificado: RO (via Teclado)
OFFSET 		Acesso – MODIFY> Offset
 Modo Simplificado: O (via Teclado)
DIST			Acesso – TOOLS> Inquiry > Dist
 		Modo Simplificado: DI (via Teclado)
AREA 		Acesso – TOOLS> Inquiry > Area
 Modo Simplificado: AREA (via Teclado)
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