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CCJ0001-WL-RA-Resumo-AV1-Fundamentos das Ciências Sociais

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RESUMO FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS 
 
AULA – 01 - INTRODUÇÃO 
Política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; 
aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política 
externa). Nos regimes democráticos,a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos 
assuntos públicos com seu voto ou com sua militância. 
A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em cidades-estado chamadas 
"polis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké" (política em geral) e "politikós" (dos 
cidadãos, pertencente aos cidadãos), que estenderam-se ao latim "politicus" e chegaram às línguas 
européias modernas através do francês "politique" que, em 1265 já era definida nesse idioma como 
"ciência do governo dos Estados". 
 
Cidadania (do latim, civitas, "cidade") é o conjunto de direitos e deveres ao qual um indivíduo está 
sujeito em relação à sociedade em que vive. 
O conceito de cidadania sempre esteve fortemente "ligado" à noção de direitos, especialmente os direitos 
políticos, que permitem ao indivíduo intervir na direção dos negócios públicos do Estado, participando de 
modo direto ou indireto na formação do governo e na sua administração, seja ao votar (direto), seja ao 
concorrer a um cargo público (indireto). No entanto, dentro de uma democracia, a própria definição de 
Direito, pressupõe a contrapartida de deveres, uma vez que em uma coletividade os direitos de um 
indivíduo são garantidos a partir do cumprimento dos deveres dos demais componentes da sociedade. 
Idéia: Tese  Antitese. (Síntese – Consenso). 
FILOSOFIA (Hegel) primeiro momento do processo dialético, ao qual se 
contrapõe uma antítese, gerando-se um conflito que se resolve numa 
síntese. 
 
AULA – 02 – CULTURA E SOCIEDADE 
Introdução – Cristina Costa 
Tópicos: 
 O conhecimento como característica da humanidade. 
 Tornar-se humano. 
 As culturas humanas como processos. 
 A ciência como ramo do conhecimento. 
 O milagre grego – o espírito especulativo. 
 A razão a serviço do indivíduo e da sociedade. 
 A sociologia: um conhecimento de todos. 
 O uso da sociologia nos diversos campos da atividade humana. 
 Desafios da sociologia hoje. 
 
Cultura (Capítulo I) – Por Jacob Portela 
Tópicos: 
 Cultura. 
 Cultura, etnocentrismo e relativismo. 
 
AULA – 03 – A EMERGÊNCIA DO PENSAMENTO SOCIAL EM BASES 
CIENTÍFICAS 
A Emergência do Pensamento Social em Bases Científicas (Capítulo IV) – Cristina Costa 
Tópicos: 
 Introdução. 
 O darwinismo social. 
 Uma visão crítica do darwinismo social – ontem e hoje. 
 Duas formas de avaliar as mudanças sociais. 
 Organicismo. 
 Evolucionismo e história da humanidade. 
 Da filosofia social à sociologia. 
 
O Texto se refere a Conceitos Científicos. 
1-Teoria da Evolução (Charles Darwin) => Defende a Adaptação. 
Australopithecus => Homo Erectus => Homo Habilis => Homo Sapiens. 
2-Darwinismo Social => Raças. O Darwinismo Social deturpa a idéia de Darwin e 
cria o Conceito de Raças: 
Branco > Asiático (Amarelo) > Indígena (Vermelho) > Negros > Mestiços 
(Degenerados). 
Craniometria e Eugenia (Eugenismo). 
O Eugenismo leva ao Determinismo Biológico. 
 
Darwinismo social - é a tentativa de se aplicar o darwinismo nas sociedades humanas. O termo foi 
popularizado em 1944 pelo historiador americano Richard Hofstadter e, geralmente, tem sido usado mais 
por críticos do que por defensores do que o termo supostamente representa. 
Origens 
O darwinismo social tem origem na teoria da seleção natural de Charles Darwin, que explica a 
diversidade de espécies de seres vivos através do processo evolução. O sucesso da teoria da evolução 
motivou o surgimento de correntes nas ciências sociais baseadas na tese da sobrevivência do mais 
adaptado, da importância de um controle sobre a demografia humana. 
 
Eugenia - é um termo cunhado em 1883 por Francis Galton (1822-1911), significando "bem 
nascido".Galton definiu eugenia como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou 
empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente. Em outras palavras, 
melhoramento genético. O tema é bastante controverso, particularmente após o surgimento da eugenia 
nazista, que veio a ser parte fundamental da ideologia de pureza racial, a qual culminou no Holocausto. 
Mesmo com a cada vez maior utilização de técnicas de melhoramento genético usadas atualmente em 
plantas e animais, ainda existem questionamentos éticos quanto a seu uso com seres humanos, chegando 
até o ponto de alguns cientistas declararem que é de fato impossível mudar a natureza humana. 
 
AULA – 04 – A SOCIOLOGIA DE DURKHEIM 
A Sociologia de Durkheim (Capítulo V) – Cristina Costa 
Tópicos: 
 O que é fato social. 
 A objetividade do fato social. 
 Suicídio. 
 Sociedade: um organismo em adaptação. 
 A consciência coletiva. 
 Morfologia social: as espécies sociais. 
 Durkheim e a sociologia científica. 
 
Contexto de Durkheim (1858/1917): Fundador da Escola Francesa de Sociologia. ***Modo 
de Pensar*** 
Legado: 
 Combinar a pesquisa Empírica e Teórica. 
 Desenvolvimento Metodológico da Sociologia. 
Análise Final: (Empirismo = Agricultor) ≠ (Teoria = Agrônomo). 
 
Introdução: o que é fato social 
 
Embora Comte seja considerado o pai da sociologia e tenha-lhe dado esse nome, 
Durkheim é apontado como um de seus primeiros grandes teóricos. Ele e seus 
colaboradores se esforçaram por emancipar a sociologia das demais teorias sobre a 
sociedade e constituí-la como disciplina rigorosamente científica. Em livros e cursos, 
sua preocupação foi definir com precisão o objeto, o método e as aplicações dessa 
nova ciência. 
Em uma de suas obras fundamentais. As regras do método sociológico, publicada em 
1895, Durkheim definiu com clareza o objeto da sociologia — os fatos sociais. 
Comte deu o nome de sociologia a essa ciência, mas Durkheim foi um dos seus 
grandes teóricos. 
 
São três as características básicas que distingue os fatos sociais: 
 
A primeira delas é a coerção social, ou seja, a força que os fatos exercem sobre os 
indivíduos, levando-os a conformar-se às regras da sociedade em que vivem, 
independentemente de sua vontade e escolha. Essa força se manifesta quando o 
indivíduo adota um determinado idioma, quando se submete a um determinado tipo de 
formação familiar ou quando está subordinado a determinado código de leis. 
 
O grau de coerção dos fatos sociais se torna evidente pelas sanções a que o indivíduo 
estará sujeito quando tenta se rebelar contra elas. As sanções podem ser legais ou 
espontâneas. Legais são as sanções prescritas pela sociedade, sob a forma de leis, 
nas quais se estabelece a infração e a penalidade subseqüente. Espontâneas seriam 
as que aflorariam como decorrência de uma conduta não adaptada à estrutura do 
grupo ou da sociedade à qual o indivíduo pertence. Diz Durkheim, exemplificando este 
último tipo de sanção: 
“Se sou industrial, nada me proíbe de trabalhar utilizando processos e técnicas do 
século passado; mas, se o fizer, terei a ruína como resultado inevitável". 
Do mesmo modo, uma ofensa num grupo social pode não ter penalidade prevista por 
lei, mas o grupo pode espontaneamente reagir penalizando o agressor. A reação 
negativa a certa forma de comportamento é, muitas vezes, mais intimidadora do que a 
lei. Jogar lixo no chão ou fumar em espaços particulares — mesmo quando não 
proibidos por lei nem reprimidos por penalidade explícita — são comportamentos 
inibidos pela reação espontânea dos grupos que a isso se opuserem. 
A educação — entendida de forma geral, ou seja, a educação formal e a informal — 
desempenha, segundo Durkheim, uma importante tarefa nessa conformação dos 
indivíduos à sociedade em que vivem, a ponto de, após algum tempo, as regras 
estarem internalizadas e transformadas em hábitos. O uso de uma determinada língua 
ou o predomínio no uso da mão direitasão internalizados no indivíduo que passa a 
agir assim sem sequer pensar a respeito. 
 
A segunda característica dos fatos sociais é que eles existem e atuam sobre os 
indivíduos independentemente de sua vontade ou de sua adesão consciente, ou seja, 
são exteriores aos indivíduos. As regras sociais, os costumes, as leis, já existem antes 
do nascimento das pessoas, são a elas impostos por mecanismos de coerção social, 
como a educação. Portanto, os fatos sociais são ao mesmo tempo coercitivos e 
dotados de existência exterior às consciências individuais. 
 
A terceira característica apontada por Durkheim é a generalidade. É social todo fato 
que é geral, que se repete em todos os indivíduos ou, pelo menos, na maioria deles. 
Por essa generalidade, os fatos sociais manifestam sua natureza coletiva ou um 
estado comum ao grupo, como as formas de habitação 
Suicídio 
O suicídio, amplamente estudado por Durkheim, constituía-se, nesse sentido, em fato 
social por corresponder a todas essas características: é geral, existindo em todas as 
sociedades; e, embora sendo fortuito e resultando - razões particulares, apresenta em 
todas elas certa regularidade, recrudesce ou diminui de intensidade em certas 
condições históricas, expressando assim sua natureza social. 
 
AULA – 05 – A SOCIOLOGIA DE DURKHEIM 
A Sociologia Alemã: A contribuição de Max Weber (Capítulo VI) – Cristina Costa 
Tópicos: 
 Introdução. 
 A sociedade sob uma perspectiva histórica. 
 A ação social: uma ação com sentido. 
 A tarefa do cientista. 
 O tipo ideal. 
 A ética protestante e o espírito do capitalismo. 
 Análise histórica e método compreensivo. 
 
França e Inglaterra desenvolveram o pensamento social sob a influência do desenvolvimento 
industrial e urbano, que tornou esses países potências emergentes nos séculos XVII e XVIII e 
sedes do pensamento burguês da Europa. 
 
 
NOTA: Uma das diferenças existentes entre positivismo o idealismo é a importância que o 
segundo dá à historia. 
 
Max Weber, figura dominante na sociologia alemã, com formação histórica 
consistente, se oporá a essa concepção. Para ele, a pesquisa histórica é essencial para a 
compreensão das sociedades. Essa pesquisa, baseada na coleta de documentos e no esforço 
interpretativo das fontes, permite o entendimento das diferenças sociais, que seriam, para 
Weber, de gênese e formação, e não de estágios de evolução. 
Portanto, segundo a perspectiva de Weber, o caráter particular e específico de 
cada formação social e histórica deve ser respeitado. O conhecimento histórico, entendido 
como a busca de evidências, torna-se um poderoso instrumento para o cientista social. 
Weber consegue combinar duas perspectivas: a histórica, que respeita as particularidades de 
cada sociedade, e a sociológica, que ressalta os elementos mais gerais de cada fase do 
processo histórico. 
Weber rejeita a maioria das proposições positivistas: o evolucionismo, a exterioridade do 
cientista social em relação ao objeto de estudo e a recusa em aceitar a importância dos 
indivíduos e dos diferentes momentos históricos na análise da sociedade. Para esse 
sociólogo, o cientista, como todo indivíduo em ação, também age guiado por seus motivos, 
sua cultura e suas tradições, sendo impossível descartar-se de suas prenoções como propunha 
Durkheim. 
O tipo ideal 
Para atingir a explicação dos fatos sociais, Weber propôs um instrumento de 
análise que chamou de "tipo ideal". Assim, por exemplo, em As causas sociais do declínio da 
cultura antiga, ele procura entender o que teria sido o patrício romano no auge do império, o 
aristocrata dono de terras que constituía a elite política e econômica de Roma: 
O tipo ideal 
 
O tipo ideal de Max Weber corresponde ao que Florestan Fernandes definiu como 
conceitos sociológicos construídos interpretativamente enquanto instrumentos de ordenação 
da realidade. O conceito, ou tipo ideal, é previamente construído e testado, depois aplicado a 
diferentes situações em que dado fenômeno possa ter ocorrido. À medida que o fenômeno se 
aproxima ou se afasta de sua manifestação típica, o sociólogo pode identificar e selecionar aspectos 
que tenham interesse à explicação, como, por exemplo, os fenômenos típicos "capitalismo" e 
"feudalismo".

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