Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Pneumonia Corresponde a muitas infecções que se instalam nos pulmões, acometem a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e/ou os interstícios, é provocada pela penetração de um agente infeccioso/irritante no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. Existem a pneumonia típica, causada por Streptococcus pneumoniae (≃ ⅔ do casos), e as pneumonias atípicas, causadas por outros microrganismos (fungos, protozoários, vírus e outras bactérias, sobretudo micoplasma). PNEUMONIAS BACTERIANAS PNEUMONIA PNEUMOCÓCICA Causada por S. pneumoniae, bactéria ovóide gram-positiva, também causa otite média, meningite e sepse, os pares de células são circundados por cápsula densa, que a torna resistente à fagocitose e base da diferenciação sorológica dos pneumococos em ≃ 90 sorotipos. A pneumonia pneumocócica Usualmente, os micoplasmas que não possuem paredes celulares, não crescem sob as condições usadas na recuperação da maioria dos patógenos bacterianos, mas, a bactéria Mycoplasma pneumoniae causa pneumonia por micoplasma (pneumonia atípica primária ou pneumonia ambulante), comum em jovens adultos e crianças, os sintomas, persistem por 3 semanas, incluem febre baixa, tosse e cefaléia, ocasionalmente, são graves e levam à hospitalização. O diagnóstico inclui a reação em cadeia da polimerase (PCR) e testes sorológicos que detectam anticorpos IgM contra M. pneumoniae, o tratamento com antibióticos (tetraciclinas), induz o desaparecimento dos sintomas, mas não elimina as bactérias, carreadas pelos pacientes por muitas semanas. PNEUMONIA POR MICOPLASMA As pneumonias podem ser denominadas de acordo com a parte do trato respiratório inferior que elas afetam. envolve os brônquios e os alvéolos, os sintomas são: febre alta, dificuldade de respirar e dor torácica, pulmões avermelhados, pois os vasos sanguíneos estão dilatados, e os alvéolos enchem-se com hemácias, neutrófilos e fluido dos tecido circundantes, assim, o escarro tem cor de ferrugem, devido ao sangue proveniente dos pulmões, vindo com a tosse. Pneumococos podem invadir a corrente sanguínea, a cavidade pleural que circunda pulmão e meninges, o diagnóstico é feito pelo isolamento do pneumococo em amostras de garganta, escarro e outros fluidos, nos quais podem ser diferenciados devido a inibição do crescimento próximo ao disco de optoquina ou por teste de solubilidade em bile - a virulência das bactérias pode ser baseada na resistência do portador, reduzida pelo estresse. PNEUMONIA POR HAEMOPHILUS INFLUENZAE É um cocobacilo gram-negativo, uma coloração de Gram do escarro é capaz de diferenciar esta pneumonia, mais suscetível em pacientes com alcoolismo, desnutrição, câncer ou diabetes, o diagnóstico é feito por um meio especial que determina a necessidade dos fatores X e V. Ou doença do legionário, causada por um bastonete aeróbio gram- negativo (Legionella pneumophila), que se replica dentro de macrófagos, podem crescer na água das torres de resfriamento de ar-condicionado, causando epidemias em hóteis, distritos LEGIONELOSE comerciais urbanos e hospitais através da transmissão pelo ar, é caracterizada por febre alta de 40,5oC, tosse e sintomas de pneumonia, homens com > 50 anos são mais propensos a infecção, sobretudo fumantes pesados, alcoólatras ou pessoas cronicamente doentes. Também é responsável pela febre de Pontiac, de condição leve e autolimitada, caracterizada por febre, dores musculares e tosse, o diagnóstico consiste na cultura em um meio seletivo contendo extrato de levedura e carvão, o exame de amostras respiratórias pode ser feito por métodos de anticorpo fluorescente, e um teste de sonda de DNA, o tratamento é feito com antimicrobianos (eritromicina) e antibióticos macrolídeos (azitromicina). Ou ornitose, deriva-se da associação da doença com aves psitacídeas (papagaios) e outras aves (pombos, galinhas, patos e perus), nos quais as clamídias formam pequenos corpos elementares, resistentes ao estresse ambiental, transmissíveis pelo ar, os principais sintomas são: febre, tosse, cefaléia, calafrios e raramente desorientação ou delírio. A transmissão ocorre pelo contato com fezes e outras secreções de aves, através da inalação de partículas secas de fezes, nas aves, o patógeno causa diarreia, penas arrepiadas, doença respiratória e aspecto letárgico, mas, muitas aves transportam o patógeno no baço sem sintomas, até serem estressadas, o diagnóstico é feito pelo isolamento da bactéria em ovos embrionados ou em cultura de células, e testes sorológicos identificam o organismo isolado. PSITACOSE Causada pelo Chlamydophila pneumoniae, é clinicamente semelhante à pneumonia por micoplasma, transmissível de uma pessoa para outra por via respiratória, no diagnóstico, são usados testes sorológicos, mas os resultados são complicados por variações antigênicas, o tratamento mais efetivo é através do antibiótico tetraciclina. PNEUMONIA POR CLAMÍDIA Ou "febre X", semelhante à gripe, causada pela bactéria Coxiella burnetii, membro das gamaproteobactérias, com capacidade de se multiplicar intracelularmente, tem ampla variedade de sintomas, mas 60% dos casos são assintomáticos, na fase aguda, há febre alta, cefaléia, dores musculares, sensação de indisposição e tosse, na fase crônica, há endocardite - estudos indicam que antibioticoterapia e diagnóstico precoce tem diminuído a taxa de mortalidade para < 5%. A C. burnetii é um parasito de vários artrópodes, é transmissível entre os animais pelas picadas de carrapatos, infectando gado, cabras e ovelhas, e a maioria dos animais mamíferos domésticos, assim, é disseminada para os seres humanos através da ingestão de leite não pasteurizado e inalação de aerossóis contendo micróbios, ademais, o patógeno pode ser identificado por isolamento e crescimento em ovos embrionados de galinha ou em cultura de células, podem ser usados testes sorológicos para a identificação de anticorpos específicos anti-Coxiella. FEBRE Q hialuronidase (Hyl): parte que cliva ou degrada o ácido hialurônico, tornando o tecido conjuntivo mais frouxo, facilita a invasão bacteriana; neuraminidase (Nan): A e B clivam as moléculas de ácido siálico (neuramínico) que participam da estrutura da mucina, reduzindo a viscosidade do muco, também age sobre glicolipídeos, glicoproteínas e oligossacarídeos, alterando a superfície das células epiteliais, expondo receptores e aumentando a capacidade de aderência do microrganismo; IgA protease: capaz de degradar imunoglobulinas A1, importante mecanismo de defesa do hospedeiro. 2. PspA: inibe a deposição e ativação do sistema complemento, se liga à lactoferrina, é expressa pelos sorotipos de maior importância clínica; 3. CbpA: uma das principais adesinas de pneumococos, através da ligação ao receptor de imunoglobulina polimérica (pIgR), induz o processo de endocitose, favorecendo a translocação dos pneumococos pelas células epiteliais da nasofaringe para a corrente sanguínea, além disso, pode se ligar a IgA secretora, ao 3o componente do complemento (C3b), e ao fator H, impedindo a lise mediada pelo complemento; 4. PsaA (antígeno A da superfície de pneumococos): lipoproteína multifuncional, que participa ativamente da ligação do microrganismo à célula hospedeira, pertence ao sistema transportador ABC, responsável pelo transporte de íons Mn2+ e Zn2+ para o citoplasma da célula bacteriana, e desencadeia uma resposta protetora em animais, sua deleção está associada à redução na virulência e na capacidade de adesão com o aumento da susceptibilidade ao estresse oxidativo; 5. pneumolisina (Ply): citotoxina intracelular liberada quando o microrganismo sofre ação da autolisina, do grupo de citolisinas dependentes de colesterol (CDCs), assim, o mecanismo de ação é dependente da ligação às moléculas de colesterol das células do hospedeiro, é tóxica para muitas células eucarióticas, nas quais podem criar poros, formados por oligômeros da toxina que se inserem na membrana citoplasmática da célula-alvo, e resultam em lise celular. Expressa também uma gama depropriedades citotóxicas (Ex.: diminuição dos movimentos ciliares das células do epitélio brônquico e inibição da fagocitose), em baixas concentrações, pode estimular a produção de citocinas pró-inflamatórias, a proliferação de linfócitos, a síntese de anticorpos e reduzir a migração de neutrófilos. ENZIMAS: destacam-se: PILI: múltiplas subunidades protéicas, que participam na adesão de longo alcance às células eucarióticas, ultrapassando a camada de muco que reveste os tecidos humanos, e na formação de biofilmes, além de induzir a produção de citocinas pró-inflamatórias. OUTROS FATORES DE VIRULÊNCIA: proteína PsrP, membro da família das proteínas ricas em resíduos repetitivos de serina (SRRPs) que participam do processo de adesão do microrganismo ao hospedeiro, possivelmente ligando-se à queratina humana, podem expressar PavA, que atua ligando-se a componentes da matriz extracelular e a células epiteliais e endoteliais, pode ser observada também a produção de enzimas importantes no estabelecimento e evolução de infecções pneumocócicas. Streptococcus pneumoniae Ou pneumococo, são cocos gram-positivos que se dispõem aos pares, com bordas adjacentes achatadas e as externas lanceoladas, ou em cadeias curtas, são anaeróbios facultativos, não produzem catalase e crescem bem em ágar sangue e em outros meios riscos, onde as colônias são Ⲁ-hemolíticas e imprimem cor esverdeada ao meio, são auxotróficos para colina, um dos constituintes da parede celular, assim, S. pneumoniae é um dos principais patógenos humanos, responsável por infecções graves em crianças e idosos. Polissacarídeo capsular de pneumococos é altamente imunogênico e utilizado no preparo das vacinas, pois induz desenvolvimento de anticorpos, que conferem proteção contra as infecções pneumocócicas invasivas. Infecção pneumocócica inicia com colonização da nasofaringe pelos pneumococos, na qual estruturas de superfície e enzimas podem estar envolvidas, a partir da região colonizada, eles podem alcançar ouvido médio, pela tuba auditiva, e pulmões, pelos brônquios, podem entrar na corrente sanguínea - o hospedeiro poderá ter otite média, pneumonia, meningite ou outras infecções. A sobrevivência e multiplicação deles depende do transporte das defesas do organismo (opsonofagocitose), que dependem da presença da cápsula e proteínas que interferem com atividades do complemento e anticorpos, a disseminação para o ouvido médio e pulmões é um processo direto, que necessita atravessar a barreira hemoliquórica. A reação inflamatória é causada pelos elementos da parede celular, liberados na autólise da bactéria, que ativam o complemento e estimulam a produção de citocinas. PNEUMONIA: infecção aguda, precedida por estado gripal, afeta lóbulos inferiores dos pulmões (pneumonia lobar), frequente em crianças e idosos, ocorre quando microrganismos sobrevivem à fagocitose por macrófagos pulmonares e proliferam nos alvéolos, onde sofrem autólise promovendo liberação de substâncias inflamatórias, - pode ocorrer derrame pleural purulento (empiema) ou somente seroso. FATORES DE VIRULÊNCIA CÁPSULA: polímero de alto peso molecular, composto por subunidades oligossacarídeos repetitivas, cada uma com 2-8 moléculas, que a protegem da fagocitose, devido a sua diversidade antigênica estrutural, a cápsula polissacarídica é o principal alvo nas reações sorológicas para a identificação e diferenciação de sorotipos. Os polissacarídeos capsulares são a base da divisão dos pneumococos em > 90 sorotipos, cuja identificação é feita por reações com antissoros específicos, através do intumescimento capsular ou reação de Quellung, visto que o locus capsular apresenta uma região específica para cada tipo capsular e outra comum a todos os sorotipos, esses loci ocupam a mesma posição no cromossomo e estão sujeitos à variação de fase, que torna os pneumococos adaptáveis aos diferentes microambientes do organismo. PAREDE CELULAR: composta por peptideoglicano (PG), ácidos teicóico (polissacarídeo C) ligado aos resíduos de ácido murâmico do PG, e ácido lipoteicóico (ou antígeno F) ligado aos lipídeos da membrana citoplasmática, ambos ricos em resíduos de fosforil-colina, que atua como adesina, sendo o sítio de ligação das proteínas que se ligam à colina ou CBP - que podem atuar como elementos de interação com a mucosa respiratória do hospedeiro. A parede celular é um forte indutor de inflamação, observado pela reprodução de sintomas característicos de pneumonia, otite e meningite, e é capaz de exercer efeitos semelhantes aos observados por ação das endotoxinas de bactérias Gram-negativas. A proteína presente no sangue humano, proteína C reativa, precipita, em presença de Ca, a substância C de pneumococos, assim, está presente em baixos níveis no sangue de indivíduos normais, com concentração aumentada na vigência de processos inflamatórios. proteínas que se ligam à colina (CBP): ancoradas à superfície celular dos pneumococos pela interação entre seus domínios repetitivos e a colina dos ácidos teicóicos de parede celular. PROTEÍNAS localizadas na superfície, liberadas ou excretadas para o meio extracelular, podem estar expostas na superfície celular por meio de interações de carga ou hidrofóbicas, incluindo enzimas da via glicolítica, que ao serem expostas na superfície bacteriana se ligam a componentes da MEC e a células epiteliais - importantes na colonização do hospedeiro humano. 1. LytA: enzima do grupo das autolisinas, responsável pela degradação do peptideoglicano e lise celular, na fase estacionária do crescimento bacteriano e em presença de antibióticos ou outras substâncias, há 2 domínios funcionais: C terminal, responsável pela sua ligação à colina, e N terminal pela sua atividade enzimática (amidase), atuando direta e indiretamente na patogênese pneumocócica; PATOGÊNESE A forma bacteriana é determinada pela hereditariedade, a maioria é monomórfica (forma única), mas, várias condições ambientais podem alterar a sua forma, algumas bactérias, como Rhizobium e Corynebacterium, são geneticamente pleomórficas (múltiplas formas). Citomorfologia bacteriana MENINGITE: predominante em paciente < 5 anos, pode resultar de bacteremias primárias, mas muitas vezes se instala em associação a otites, sinusites e pneumonias, podendo ser letal. Em pessoas que sofreram fratura do crânio, pode ocorrer devido a comunicações entre o espaço subaracnóideo e os seios paranasais. LAYANE SILVA DIAGNÓSTICO Usa-se a cultura em meios de risco (ágar sangue), no qual os pneumococos formam colônias circundadas por halos de Ⲁ-hemólise, identificadas através de testes simples, como o de suscetibilidade à optoquina e o de bile- solubilidade, em casos de meningite, a cultura deve ser precedida do exame microscópico de esfregaços corados pelo Gram, pois a presença de diplococos Gram-positivos no material é sugestiva de meningite pneumocócica. Outros métodos são: pesquisa de antígenos capsulares por diferentes técnicas imunológicas, e metodologia da reação em cadeia polimerase (PCR) pode ser útil para o diagnóstico das infecções pneumocócicas, pode ser aplicada a diferentes materiais clínicos e vários genes podem ser alvos para serem amplificados, entre eles o gene que codifica a autolisina. BACTEREMIA: apresentação clínica invasiva mais comum da infecção pneumocócica entre crianças de até 2 anos, ocorre em ≃ 25% dos casos de pneumonia e ≃ 80% dos casos de meningite pneumocócica. OTITE/SINUSITE: complicações de infecções virais do trato respiratório, que provocam obstrução dos seios paranasais e da trompa de Eustáquio. OUTRAS DOENÇAS: há infecções de ocorrência mais rara, como endocardite, osteomielite e artrite. EPIDEMIOLOGIA S. pneumoniae é um habitante das vias aéreas superior, sobretudo da nasofaringe (≃ 5-70% dos indivíduos são portadores de 1 ou mais tipos sorológicos), as infecções pneumocócicas ocorrem pela transmissão pessoa- pessoa, sendo a colonização nasofaríngea essencial para ocorrência da doença pneumocócica, a partir da nasofaringe, a bactéria pode se espalhar paraa mucosa adjacente e causar doença invasiva. A colonização é mais comum na criança coms 2-3 anos e inicia aos 6 meses de idade, mas, em crianças < 5 anos é um reservatório para a transmissão, contribuindo para a disseminação horizontal de pneumococos em uma população, ≃ 20 sorotipos estão associados com > 80% dos casos de doença pneumocócica invasiva em todas as faixas etárias. As infecções pneumocócicas são uma das principais causas de morbidade e mortalidade no mundo, tendo como condições predisponentes comuns: infecções virais respiratórias, alcoolismo, doenças pulmonares crônicas, diabetes e ICC. cocos: redondos/ovais, alongados/achatados na extremidade, quando se dividem para reproduzir podem permanecer ligadas, diplococos em pares, tétrades em grupos de 4, sarcinas em 3 e permanecem em grupos de 8 em forma de cubo, e estafilococos em múltiplos planos e formam um cacho de uva ou lâminas amplas; bacilos: bastonetes simples (único), diplobacilos em pares após a divisão e estreptobacilos em cadeias, com forma de canudo, extremidades cônicas ou ovais (cocobacilos), células bacilares formam cadeias longas e emboladas; espirais: 1 ou mais curvas, semelhantes a bastões curvos (vibriões), forma helicoidal e corpo rígido utilizando apêndice para se mover (espirilos), de forma helicoidal e flexível movendo-se por filamentos axiais, lembram um flagelo, mas contidos na bainha externa flexível (espiroquetas). A maioria das bactérias varia de 0,2 -2 µm de diâmetro e de 2-8 µm de comprimento, tem formato de esfera (cocos), bastão (bacilos) ou espiral. PNEUMONIA VIRAL Pode ocorrer como uma complicação da gripe, do sarampo ou da varicela, causada por uma série de vírus entéricos, que são isolados e identificados em < 1% das infecções pneumônicas, a etiologia viral é presumida se a pneumonia por micoplasma for excluída - recentemente, os coronavírus emergiram como agentes causadores de pneumonia. PNEUMONIA POR PNEUMOCYSTIS Causada por Pneumocystis jirovecii, muitas vezes, encontrado no revestimento dos alvéolos de pessoas saudáveis, estes apresentam poucos sintomas, lactentes recém-infectados apresentam sintomas de uma infecção pulmonar, e pessoas com a imunidade comprometida são as mais suscetíveis, atuando como reservatório do organismo, a perda da defesa imune eficaz permitiu a ativação de infecções latentes - outros grupos muito suscetíveis são pessoas com imunidade suprimida devido ao câncer ou que usam fármacos imunossupressores para minimizar a rejeição de tecidos transplantados. O diagnóstico é feito a partir de amostras de escarro, nas quais os cistos são detectados, onde formam um cisto de paredes espessas, em que os corpos esféricos intracísticos se dividem sucessivamente, o cisto maduro contém 8 corpos, e, no final, rompe-se e libera os corpos, que se desenvolvem em trofozoítos, as células trofozoíticas podem se reproduzir assexuadamente por fissão, e também podem entrar no estágio sexuado encistado - o tratamento utiliza trimetoprim-sulfametoxazol, clindamicina ou pentamidina intravenosa.
Compartilhar