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trabalho de inflação

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Engenharia de Produção
Fundamentos da Economia
INFLAÇÃO
Alan Albuquerque - 201202443338
Clebson Oliveira Santos - 201202074286
Santiago Maciel de Freitas - 201202074316
São Paulo
Novembro de 2012
INFLAÇÃO
Alan Albuquerque; Clebson Oliveira; Santiago Maciel.
Centro Universitário Estácio de Sá UniRadial – Jabaquara.
Engenharia de Produção – Fundamentos da Economia
1. Introdução
Esse trabalho aborda um tema da Economia que interfere muito na sociedade, pois a inflação é o aumento persistente e generalizado no valor dos preços. Existem alguns tipos de inflação que iremos comentar, apresentaremos o histórico da inflação dos anos 80, 90, 2000 e atualmente comentado e informado graficamente, falaremos sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e a sua metodologia, e sobre a taxa Selic e sua relação com a inflação. 
2. Inflação, e suas divisões. 
	
A inflação é um processo pelo qual ocorre aumento generalizado nos preços dos bens e serviços, provocando perda de poder aquisitivo da moeda. Isso faz com o que o dinheiro valha cada vez menos, sendo necessário uma quantidade cada vez maior dele para adquirir os mesmos produtos. Há suas divisões:
Inflação de demanda – É quando há excesso de demanda agregada em relação a produção disponível. Isso ocorre quando a economia produz próximo do emprego de recursos. Para ser combatida, é necessário que a politica econômica se baseie em instrumentos que provoquem a redução da procura agregada.
Inflação de custos – É associado à inflação de oferta, o nível de demanda permanece e os custos aumentam. Com o aumento dos custos ocorre uma retração da produção fazendo com que os preços de mercado também sofram aumento. As causas mais comuns de inflação de custo são: os aumentos salariais, o aumento do custo de matéria-prima, e a estrutura de mercado que algumas empresas aumentam seus lucros acima da elevação dos custos de produção.
Há também a hipótese do governo gastar mais do que arrecada, e para pagar as suas contas emite papel-moeda provocando a inflação, pois esta desvalorizando a moeda, uma vez que criou dinheiro novo sem lastro, sem garantia, sem que tenha havido criação de riqueza, de produção. Assim, os bens e serviços continuam os mesmos, mas o dinheiro em circulação aumenta de volume, passa-se então a exigir maior quantidade de dinheiro pela mesma quantidade de produto, o que alguns economistas chamam de dinheiro fraco ou dinheiro podre. O processo inflacionário, quando instalado, é de difícil controle. Funciona como um círculo vicioso, obrigando a realização de reajustes periódicos de preços e salários, com o seu consequente agravamento. E quem mais sofre com tudo isso é a camada mais pobre da população, que não tem como se proteger. Em épocas de inflação galopante, tivemos no Brasil contas bancárias com reajustes diários como forma de repor o poder de compra que o dinheiro perdia de um dia para o outro. Mas as pessoas mais pobres não tinham (e ainda não têm) acesso a contas bancárias, não podendo se utilizar desse benefício. E assim, seu dinheiro valia menos a cada dia. A Correção Monetária tem o objetivo de minimizar (ou até neutralizar) as distorções causadas pela inflação na economia. Com ela, os valores monetários são reajustados com base na inflação ocorrida no período anterior, calculada por índices que procuram medir as mudanças que ocorrem nos níveis de preços de um período para outro. No Brasil, o cálculo destes índices é feito por entidades credenciadas, como o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Outras instituições também têm elaborado estes cálculos, como a FGV - Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro; FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos, ambos em São Paulo; o IPEAD - Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis, em Belo Horizonte, dentre outros. Os índices de preços, ou de inflação, são, portanto, indicadores que procuram mensurar a evolução do nível de preços. É um número que está associado à média ponderada dos preços de um conjunto de produtos, denominado cesta, em um determinado período. Assim, se de um mês para o outro determinado índice de preços sofre uma elevação de 0,6%, por exemplo, significa que os preços que fazem parte da cesta correspondente a esse índice aumentaram, em média, 0,6%.
3. Índices de inflação.
Há diversos índices que são utilizados para medir a inflação, cada um com metodologia de cálculo própria e com utilização específica. Para aferir, por exemplo, a variação dos preços dos produtos finais consumidos pela população, usa-se o índice de custo de vida (ICV) ou o índice de preços ao consumidor (IPC), tomando por base os produtos de consumo de uma família-padrão para toda a sociedade ou certa classe. Para medir a variação nos preços dos insumos e fatores de produção e demais produtos intermediários, usam-se índices de preços ao produtor ou o índice de preços no atacado (IPA). A inflação no Brasil levou à criação de muitos índices diferentes para medir a inflação e corrigir a desvalorização da moeda. Atualmente, os principais são:
IPC Fipe - Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela FIPE/USP (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo), mede a variação dos preços de produtos e serviços, no município de São Paulo, para famílias que ganham entre um e vinte salários mínimos.
IGP-M - Índice Geral dos Preços do Mercado, calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). A coleta de preços é feita entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês corrente, com divulgação no dia 30. É composto por três índices: Índice de Preços no Atacado (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), que representam 60%, 30% e 10%, respectivamente, do IGP-M. É um dos índices mais utilizados.
IPC - Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela FGV, mede a inflação para famílias com rendimentos entre um e 33 salários mínimos, em São Paulo e no Rio de Janeiro. O IPC representa 30% do IGP-M. Este índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 30%.
IPA - Índice de Preços no Atacado, calculado pela FGV, com base na variação dos preços no mercado atacadista. Este índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 60%.
INCC - Índice Nacional do Custo da Construção, calculado pela FGV, mede a variação de preços de um conjunto (cesta) de produtos e serviços utilizados pelo setor de construção civil. Este índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 10%.
IGP-DI - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna. É calculado pela FGV entre o primeiro e o último dia do mês. Sua divulgação ocorre por volta do dia 10 do mês seguinte. Mede os preços que afetam diretamente a atividade econômica do País, excluídas as exportações. A exemplo do IGP-M, também é composto pela média ponderada do IPC, IPA e INCC, calculados para o respectivo período.
INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor. Calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. Mede a variação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendas entre um e oito salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente e é divulgado aproximadamente após o período de oito dias úteis. É o índice mais utilizado.
IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Ampliado. É calculado pelo IBGE nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federale do município de Goiânia. Mede a variação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendas entre um e quarenta salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente e é divulgado aproximadamente após o período de oito dias úteis.
ICV - Índice do Custo de Vida, calculado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos) mede a variação dos preços em quatro grupos: alimentação, transportes, saúde e habitação. A pesquisa é realizada no município de São Paulo, pegando todas as faixas de renda. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente e o índice é divulgado aproximadamente no início da 2a quinzena do mês seguinte.
ICVM - Índice do Custo de Vida da Classe Média. Calculado pela Ordem dos Economistas, a pesquisa é realizada no município de São Paulo tomando como base as despesas das famílias que tenham uma renda mensal na faixa entre dez e quarenta salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente e o índice é divulgado aproximadamente no décimo dia de mês seguinte. 
4. O IPCA 
	O IPCA, conforme consta relacionado acima como um dos Índices utilizados para tomada de decisões do governo para controle da inflação, e tem sua periodicidade mensal e abrange as principais capitais dos estados brasileiros das suas cinco regiões e Distrito Federal (Brasília). 
Abaixo resumo dos números da década de 80, 90, 2000 e atuais (fonte IBGE):
 	 		
	
	ANO
	ACUMULADO
	
	
	1980
	99,27%
	1981
	95,65%
	1982
	104,80%
	1983
	163,99%
	1984
	215,27%
	1985
	242,24%
	1986
	79,65%
	1987
	363,41%
	1988
	980,22%
	1989
	  1.972,91%
	1990
	1620,96%
	1991
	472,69%
	1992
	1119,09%
	1993
	2477,15%
	1994
	916,43%
	1995
	22,41%
	1996
	9,56%
	1997
	5,22%
	1998
	1,66%
	1999
	8,94%
	2000
	5,97%
	2001
	7,67%
	2002
	12,53%
	2003
	9,30%
	2004
	7,60%
	2005
	5,69%
	2006
	3,14%
	2007
	4,45%
	2008
	5,90%
	2009
	4,31%
	2010
	5,90%
	2011
	6,50%
	2012
	4,38%
	O IPCA é medido mensalmente pelo IBGE, foi criado com o objetivo de oferecer a variação do preço no comercio para o publico final. O IPCA é considerado o índice oficial de inflação do país. A pesquisa é realizada em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, domicílios e concessionarias de serviços públicos. Os preços obtidos são os efetivamente cobrados ao consumidor, para pagamento a vista. São considerados nove grupos de produtos e serviços: alimentação e bebidas, artigos de residência, comunicação, despesas pessoais, educação, habitação, saúde e cuidados pessoais, transportes e vestuários. O indicador reflete o custo de vida de famílias com renda mensal de um a quarenta salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas das cidades mencionadas acima. É utilizado pelo Banco Central como medidor oficial da inflação do país. O governo usa como referencia para verificar se a meta estabelecida para inflação esta sendo cumprida.
5. Taxa SELIC 
	A taxa Sistema Especial de Liquidação e Custodia (SELIC), expressa de forma anual, é a taxa média ponderada pelo volume das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e realizadas no SELIC, na forma de operações compromissadas. É a taxa básica utilizada como referencia pela politica monetária. A taxa SELIC é divulgada pelo Comitê de Politica Monetária (COPOM). Ela tem vital importância na economia, pois as taxas de juros cobradas pelo mercado são balizadas nela. 
A metodologia usada no calculo da taxa SELIC pode ser encontrada nas normas publicadas pelo Banco Central. As series são divulgadas em base mensal. Os dados abrangem os títulos do governo federal de curto, médio e longo prazo, emitidos pelo Tesouro ou pelo Banco Central, negociados e registrados pela SELIC.
O COPOM fixa periodicamente a meta para a taxa SELIC para fins de Politica Monetaria. Na tabela abaixo temos as taxas definidas pelo COPOM para um determinado período, compreendido entre as datas especificadas. O COPOM quando fixa as taxas para um determinado período ele as fixa objetivando ou redução, ou aumento ou estabilidade quando se diz que a taxa foi fixada com VIÉS de Redução, ou de Elevação, ou sem VIÉS. 
	SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA – SELIC
	 
	Meta da Taxa Selic
	Mês de referência
	Taxa
	Taxa anual
	Taxa acumulada no Ano - %
	Taxa acumulada em 12 Meses - %
	Taxa anual
	Fator diário
	
	Mensalizada
	%
	
	
	(*)
	(*)
	
	VALORES REAIS (1)
	VALORES OFICIAIS (2)
	jan/02
	1,4884
	19
	1,49
	17,74
	19,05
	1,0006922
	fev/02
	1,3387
	18,93
	2,85
	18,03
	19,05
	1,0006922
	mar/02
	1,4638
	18,66
	4,35
	18,31
	18,8
	1,00068385
	abr/02
	1,4049
	18,5
	5,82
	18,52
	18,47
	1,0006728
	mai/02
	1,4521
	18,5
	7,36
	18,7
	18,37
	1,00066945
	jun/02
	1,4049
	18,5
	8,86
	18,8
	17,31
	1,00063373
	jul/02
	1,4356
	18,27
	10,43
	18,78
	18,41
	1,00067079
	ago/02
	1,4157
	18
	11,99
	18,69
	17,83
	1,00065129
	set/02
	1,3697
	18
	13,52
	18,61
	17,87
	1,00065264
	out/02
	1,5343
	19,64
	15,27
	18,67
	17,9
	1,00065365
	NOV/2002 
	 1,6020
	21,33
	17,11
	18,85
	20,9
	1,00075343
	dez/02
	1,7912
	23,25
	19,21
	19,21
	21,9
	1,00078615
	jan/03
	1,9233
	25,14
	1,92
	19,72
	24,9
	1,0008827
	fev/03
	1,7776
	25,82
	3,74
	20,24
	25,38
	1,00089794
	mar/03
	2,0166
	26,5
	5,83
	20,89
	26,29
	1,00092666
	abr/03
	1,9509
	26,5
	7,89
	21,54
	26,32
	1,00092761
	mai/03
	2,0166
	26,5
	10,07
	22,22
	26,32
	1,00092761
	jun/03
	1,9376
	26,3
	12,2
	22,86
	26,26
	1,00092572
	jul/03
	1,9555
	25,61
	14,39
	23,49
	25,76
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	ago/03
	1,8163
	23,61
	16,47
	23,98
	24,33
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	set/03
	1,588
	21,13
	18,32
	24,25
	21,83
	1,00078386
	out/03
	1,5396
	19,71
	20,14
	24,25
	19,83
	1,00071813
	nov/03
	1,4013
	18,45
	21,83
	24,01
	18,85
	1,00068552
	dez/03
	1,3459
	17,05
	23,47
	23,47
	17,31
	1,00063373
	jan/04
	1,3044
	16,53
	1,3
	22,72
	16,34
	1,00060076
	fev/04
	1,2174
	15,36
	2,54
	22,04
	16,29
	1,00059906
	mar/04
	1,2936
	16,39
	3,89
	21,18
	16,29
	1,00059906
	abr/04
	1,2323
	15,56
	5,14
	20,32
	16,1
	1,00059256
	mai/04
	1,265
	16
	6,47
	19,44
	15,79
	1,00058195
	jun/04
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	16
	7,78
	18,6
	15,78
	1,0005816
	jul/04
	1,265
	16
	9,14
	17,8
	15,8
	1,00058229
	ago/04
	1,265
	16
	10,52
	17,16
	15,82
	1,00058298
	set/04
	1,2329
	16,12
	11,88
	16,75
	15,92
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	out/04
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	16,43
	13,33
	16,47
	16,23
	1,00059701
	nov/04
	1,2928
	16,97
	14,8
	16,35
	16,74
	1,00061439
	dez/04
	1,3759
	17,51
	16,38
	16,38
	17,23
	1,00063102
	jan/05
	1,4076
	17,89
	1,41
	16,5
	17,74
	1,00064826
	fev/05
	1,3047
	18,41
	2,73
	16,6
	18,24
	1,00066509
	mar/05
	1,4837
	18,94
	4,25
	16,82
	18,74
	1,00068184
	abr/05
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	19,33
	5,79
	17,09
	19,24
	1,00069853
	mai/05
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	19,6
	7,41
	17,4
	19,5
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	jun/05
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	19,75
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	17,71
	19,76
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	19,75
	10,69
	18,03
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	ago/05
	1,5425
	19,75
	12,4
	18,36
	19,74
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	set/05
	1,4831
	19,62
	14,07
	18,65
	19,74
	1,00071515
	out/05
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	19,31
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	19,48
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	nov/05
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	19,13
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	1,39
	19,11
	17,98
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	19,02
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	17,68
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	jul/06
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	10,05
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	14,66
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	set/06
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	14,25
	11,26
	16,2
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	1,000526
	out/06
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	14,04
	12,51
	15,75
	14,16
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	nov/06
	1,0633
	13,73
	13,7
	15,33
	13,68
	1,00050893
	dez/06
	1,0624
	13,25
	14,91
	14,91
	13,18
	1,00049143
	jan/07
	1,0581
	13,19
	1,06
	14,53
	13,19
	1,00049178
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	13
	2,01
	14,21
	13,18
	1,00049143
	mar/07
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	13,59
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	12,43
	1,00046503
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	12,04
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	mar/08
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	abr/08
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	dez/08
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	12,45
	13,65
	1,00050788
	jan/09
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	1,08
	12,63
	13,67
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	12,77
	12,66
	1,00047314
	abr/09
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	10,84
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	12,75
	11,16
	1,00041993
	mai/09
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	12,62
	10,16
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	jun/09
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	12,41
	10,16
	1,00038406
	jul/09
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	9,1
	6,32
	12,12
	9,16
	1,00034786
	ago/09
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	8,75
	7,08
	11,76
	9,16
	1,00034786
	set/09
	0,6918
	8,75
	7,82
	11,37
	8,65
	1,00032927
	out/09
	0,715
	8,75
	8,59
	10,95
	8,65
	1,00032927
	nov/09
	0,6918
	8,75
	9,35
	10,55
	8,65
	1,00032927
	dez/09
	0,715
	9,05
	10,13
	10,13
	8,65
	1,00032927
	jan/10
	0,715
	8,75
	0,71
	9,73
	8,65
	1,00032927
	fev/10
	0,6455
	8,75
	1,37
	9,43
	8,65
	1,00032927
	mar/10
	0,715
	8,75
	2,09
	9,18
	8,65
	1,00032927
	abr/10
	0,6956
	8,8
	2,8
	8,98
	8,65
	1,00032927
	mai/10
	0,7738
	9,5
	3,6
	8,92
	9,4
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	jun/10
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	4,41
	8,95
	9,4
	1,00035657
	jul/10
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	10,41
	5,29
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	10,16
	1,00038406
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	10,75
	6,21
	9,23
	10,66
	1,00040203
	set/10
	0,8579
	10,75
	6,26
	9,42
	10,66
	1,00040203
	out/10
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	10,75
	8,04
	9,56
	10,66
	1,00040203
	nov/10
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	10,75
	8,95
	9,73
	10,66
	1,00040203
	dez/10
	0,871
	10,75
	9,9
	9,9
	10,66
	1,00040203
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	10,94
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	10,09
	10,67
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	11,25
	1,71
	10,28
	11,16
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	mar/11
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	11,72
	2,68
	10,53
	11,17
	1,00042029
	abr/11
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	11,83
	3,62
	10,78
	11,67
	1,0004381
	mai/11
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	4,63
	10,99
	11,92
	1,00044698
	jun/11
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	12,17
	5,62
	11,17
	11,92
	1,00044698
	jul/11
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	12,17
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	7,74
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	12
	8,75
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	11,91
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	11,81
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	11,76
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	11,74
	10,9
	1,00041063
	fev/12
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	10,4
	1,0003927
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	1,00027371
	dez/12
	0,5946
	7,25
	8,62
	8,62
	---
	---
Obs.: Tabela acima conforme dados divulgado pelo Banco Central.
O Brasil como os outros países emergentes, são procurados por investidores internacionais, devido essa alta taxa de juros, ela torna o Brasil concorrente com os países desenvolvidos, que têm uma taxa de juros menor. Outro problema para o atual governo em abaixar essa taxa, é que o cálculo do superávit nacional é calculado da seguinte maneira = Receita - Gastos = x + juros. Ou seja, quanto maior os juros, maior o superávit do país, uma queda no superávit afetaria a imagem do governo. Mas no fim das contas, quem paga esses juros somos nós, pois o dinheiro ao invés de ser investido em saúde, infra-estrutura, educação, investimento na indústria, queda de impostos para estas indústria possibilitando queda de preços, aumentos salariais, aumento de emprego. É investido no sistema bancário para pagar esses juros altíssimos aos investidores. Se os juros podem reduzir mais sem resultar na volta da inflação. No passado o Brasil fez tentativas de baixar os juros, e todas foram frustradas, em 2001, no governo Fernando Henrique Cardoso e em setembro de 2004 no governo Lula, nestas duas ocasiões a inflação voltou a aparecer, resultado, a taxa Selic voltou a subir. Juros menores significam mais dinheiro na economia, que significam aumento de consumo, que significam aumento da demanda por bens e serviços, como a oferta não aumenta proporcionalmente em relação à demanda, ocorre nesse ponto o desequilíbrio do mercado, demanda maior que a oferta, que resulta em inflação.
6. Conclusão
	Quando se fala em taxa de juros no Brasil, vem em mente de imediato a taxa SELIC, que é diariamente veiculada na imprensa (principalmente às vésperas das reuniões do COPOM - Comitê de Política Monetária) e tem maior notoriedade, mas o que é TAXA SELIC? 
É um sistema computadorizado do Banco Central onde são registradas todas as operações de débitos e créditos feitas apenas entre bancos e demais instituições financeiras credenciadas. Seu funcionamento é parecido com o sistema de compensação de cheques só que para títulos públicos. É por meio dessas trocas que o governo consegue dinheiro emprestado dos bancos. Pela SELIC, portanto, é possível calcular a média dos juros que o governo paga aos bancos que lhe emprestam dinheiro. Essa média, que é a taxa SELIC, serve de referência para o cálculo de todas as outras taxas de juros do País. Por isso ela é também chamada de taxa de base de juro básico diante disso: 
"Taxas de juros altas, 1) desestimulam o crédito; 2) impacta o câmbio tirando a competitividade dos nossos produtos no exterior; 3) redireciona e instiga a vinda de capital especulativo; 4) torna mais caro e muitas vezes inviável o investimento na produção; 5) indiretamente gera desemprego; etc".
Com o crédito mais caro, cai o consumo de bens duráveis que são comumente adquiridos através de financiamento de médio e longo prazo, com isso temos uma queda no consumo, há menos pressão na demanda por moeda, consequentemente menores índices inflacionários. Com o impacto no câmbio, há uma queda no volume de exportações, o que desestimula nossos empresários a comprar matéria prima e insumos no mercado interno, ou ao menos investir no aumento de sua produção, com isso há menos pressão na demanda por moeda, consequentemente menores índices inflacionários. Taxas altas instiga a vinda de capital especulativo e torna mais caro e muitas vezes ilógico o investimento na produção, com isso ao invés de gastar dinheiro comprando produtos e insumos, como dito no parágrafo anterior, o dinheiro é direcionado a especulação, dados os juros altos, diminuindo as pressões inflacionárias.
Com desemprego elevado há menos renda e consequentemente menos demanda por dinheiro na economia, consequentemente menores índices inflacionários.
Enfim o dinheiro é um bem, e tem um custo, que é representado pelos juros. O excesso de dinheiro em circulação gera inflação, se você quer reverter este processo terá que aumentar o "preço" do dinheiro para diminuir sua demanda. Sendo o "preço" do dinheiro os juros, aumentasse então... Os juros. 
7. Referencia Bibliográfica
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultinpc.shtm - acessado em 30/11/2012;
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