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Processo de Cuidado em Saúde. 
 
 
 
 
 
Ingrid Alves Silvestre 
RA:00223887 
 
 
 
 
Sumario 
 
Introdução ................................................................................................3 
Doenças de notificação Compulsória ......................................................4 
Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças...........................6 
Conceito de vulnerabilidade .....................................................................8 
Vulnerabilidade e riscos ............................................................................9 
Vulnerabilidade social e da saúde .............................................................10 
Bibliografia ...................................................................................................11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
Neste trabalho, abordo o tema de muita importância, a Doenças de notificação 
compulsória é um recurso comumente utilizado pelos órgãos de saúde para 
que seja possível identificar e analisar agravos à saúde, bem como doenças 
relacionadas. 
Neste artigo, você confere a lista de todas as doenças que precisam ser 
notificadas e a importância de obter dados sobre suspeita ou confirmação 
desses casos. 
A mortalidade das pessoas pode ser reduzida quando elas recebem os 
tratamentos adequados para cada caso, o atendimento precoce, surge como 
um eficiente meio para reduzir o sofrimento dos doentes e de seus familiares 
por meio do oferecimento de profissionais aptos a cuidar com respeito e 
técnicas avançadas. 
 
Abordo também, a importância dos determinantes sociais, que tem-se trazido 
em aumento da investigação, realizada no sentido de encontrar a relação entre 
a forma como está organizada determinada sociedade e a condição 
de saúde de sua população. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doenças de Notificação Compulsória 
As primeiras intervenções estatais no campo da prevenção e controle de 
doenças, desenvolvidas sob bases científicas modernas, datam entre o final do 
século XIX e início do século XX e foram orientadas pelo avanço da era 
bacteriológica e pela descoberta dos ciclos epidemiológicos de algumas 
doenças infecciosas e parasitárias. 
Essas intervenções consistiram na organização de grandes campanhas 
sanitárias e visavam controlar doenças que comprometiam a atividade 
econômica, a exemplo da febre amarela, peste e varíola. 
A ideia de vigilância como um instrumento de saúde pública foi concebida no 
final do século XIX como uma ferramenta de coleta, compilação, avaliação e 
divulgação de dados para as autoridades de saúde e o público em geral a fim 
de permitir a detecção precoce de doentes objetivando o seu isolamento. 
No entanto este termo foi utilizado pela primeira vez apenas em 1955, na 
denominação do Programa Nacional de Vigilância da Poliomielite, criado pelo 
CDC americano para coletar, consolidar e disseminar informação 
epidemiológica sobre essa doença. 
Foi apenas a partir da 21ª Assembleia da Organização Mundial de Saúde, em 
1968, que a expressão Vigilância Epidemiológica passou a ser 
internacionalmente usada, tendo sido conceituada como o “estudo 
epidemiológico de uma enfermidade considerada como um processo 
dinâmico que abrange a ecologia dos agentes infecciosos, o hospedeiro, os 
reservatórios e vetores, assim como os complexos mecanismos que intervêm 
na propagação da infecção e a extensão com que essa disseminação ocorre”. 
No Brasil, o primeiro órgão a utilizar os conceitos e as práticas modernas da 
vigilância foi o Centro de Investigações Epidemiológicas vinculado à Fundação 
de Serviços de Saúde Pública, tendo estabelecido assim o primeiro sistema 
nacional de notificação de doenças. 
Em 1989, a Lei Nº 8.080, que é chamada Lei Orgânica da Saúde, incluiu como 
uma das atribuições do Sistema Único de Saúde (SUS) as ações de vigilância 
sanitária, vigilância epidemiológica e de saúde do trabalhador. 
Notificação compulsória é um registro que obriga e universaliza as notificações, 
visando o rápido controle de eventos que requerem pronta intervenção. Para 
construir o Sistema de Doenças de Notificação Compulsória (SDNC), criou-se 
uma Lista de Doenças de Notificação Compulsória (LDNC), cujas doenças são 
selecionadas através de determinados critérios como: magnitude, potencial de 
disseminação, transcendência, vulnerabilidade, disponibilidade de medidas de 
controle, compromisso internacional com programas de erradicação etc. 
Desde 1968, a 21a Assembléia Mundial de Saúde promoveu uma ampla 
discussão técnica a respeito da VE, destacando-se que a abrangência do seu 
conceito permitia a sua aplicação a outros problemas de saúde pública que não 
as doenças transmissíveis, a exemplo das malformações congênitas, 
envenenamentos na infância, leucemia, abortos, acidentes, doenças 
profissionais, comportamentos como fatores de risco, riscos ambientais, 
utilização de aditivos, dentre outras20. Apesar da Lei no 6.259, que instituiu o 
Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica no Brasil, não restringir sua 
atuação às doenças transmissíveis, este vem se limitando ao longo das últimas 
décadas a estas enfermidades. 
Hoje, com as profundas mudanças no perfil epidemiológico da população, no 
qual se observam o declínio das taxas de mortalidade por doenças infecciosas 
e parasitárias e o crescente aumento das mortes por causas externas e 
doenças crônicas degenerativas, tem-se considerado que muitas enfermidades 
não transmissíveis são resultantes do processo de transformação das 
sociedades modernas, e que colocam em risco importantes grupos 
populacionais impondo enfrentamentos coletivos27, 28, 29. Deste modo, tem-se 
discutido a imperiosa necessidade da sistemática incorporação de doenças e 
agravos não transmissíveis ao escopo de atividades da Vigilância 
Epidemiológica, abrindo-se a perspectiva de ampliar o leque das doenças de 
notificação30. Algumas secretarias municipais e estaduais já vêm tomando 
iniciativas nesta direção como a exemplo, da Bahia e São Paulo. 
Cabe destacar que, ao estudar a possibilidade de inclusão de novos agravos 
no sistema de VE, infecciosos ou não, deve ser verificada qual a melhor 
estratégia para a coleta de dados, a forma de inserção e os objetivos da 
iniciativa e a capacidade operacional da rede de serviços de saúde. Os 
objetivos podem ser alcançados através de uma ou mais das metodologias 
apontadas no item anterior. Entretanto, se houver a necessidade do 
conhecimento caso a caso do agravo, deve-se incorporá-lo à lista de 
notificação. 
Dependendo do grau de desenvolvimento do sistema local, pode-se ir mais 
além do atual escopo da vigilância epidemiológica, incorporando-se 
gradativamente outras informações que contemplem o monitoramento e análise 
da situação de saúde das populações visando ao enfrentamento mais global 
dos seus problemas. O progressivo avanço de organização e capacitação dos 
municípios possibilitarão o desenho de novos modelos assistenciais que 
atendam à proposta de transformação dos atuais sistemas de vigilâncias de 
doenças na vigilância em saúde. 
 
 
 
 
 
Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos 
de saúde pública 
Nº DOENÇA OU AGRAVO (Ordem alfabética) 
Periodicidade de notificação 
Imediata (até 24 horas) 
para* Semanal 
MS SES SMS 
1 
a. Acidente de trabalho com exposição a material biológico X 
b. Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e 
adolescentes 
 X 
2 Acidente por animal peçonhento X 
3 Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva X 
4 Botulismo X X X 
5 Cólera X X X 
6 Coqueluche X X 
7 a. Dengue - Casos X 
 b. Dengue - Óbitos X X X 
8 Difteria X X 
9 a. Doença de Chagas Aguda X X 
 b. Doença de Chagas Crônica X 
10 Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) X 
11 a. Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza" X X 
 b. Doença Meningocócica e outras meningites X X 
12 
Doenças com suspeita de disseminação intencional:a.Antraz 
pneumônicob. Tularemiac. Varíola 
X X X 
13 
Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes:a. 
Arenavírusb. Ebolac. Marburgd. Lassae. Febre purpúrica 
brasileira 
X X X 
14 
a. Doença aguda pelo vírus Zika X 
b. Doença aguda pelo vírus Zika em gestante X X 
c. Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika X X X 
15 Esquistossomose X 
16 
Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à 
saúde pública (ver definição no art. 2º desta portaria) 
X X X 
17 Eventos adversos graves ou óbitos pós vacinação X X X 
18 Febre Amarela X X X 
19 
a. Febre de Chikungunya X 
b. Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão X X X 
c. Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya X X X 
20 
Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância 
em saúde pública 
X X X 
21 Febre Maculosa e outras Riquetisioses X X X 
22 Febre Tifoide X X 
23 Hanseníase X 
24 Hantavirose X X X 
25 Hepatites virais X 
26 
HIV/AIDS - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana 
ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida 
 X 
27 
Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e 
Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV 
 X 
28 Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) X 
29 Influenza humana produzida por novo subtipo viral X X X 
30 
Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo 
agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados) 
 X 
31 Leishmaniose Tegumentar Americana X 
32 Leishmaniose Visceral X 
33 Leptospirose X 
34 
a. Malária na região amazônica X 
b. Malária na região extra-Amazônica X X X 
35 Óbito:a. Infantilb. Materno X 
36 Poliomielite por poliovirus selvagem X X X 
37 Peste X X X 
38 Raiva humana X X X 
39 Síndrome da Rubéola Congênita X X X 
40 Doenças Exantemáticas:a. Sarampob. Rubéola X X X 
41 Sífilis:a. Adquiridab. Congênitac. Em gestante X 
42 Síndrome da Paralisia Flácida Aguda X X X 
43 
Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a 
Coronavírusa. SARS-CoVb. MERS- CoV 
X X X 
44 Tétano:a. Acidentalb. Neonatal X 
45 Toxoplasmose gestacional e congênita X 
46 Tuberculose X 
47 Varicela - caso grave internado ou óbito X X 
48 
a. Violência doméstica e/ou outras violências X 
b. Violência sexual e tentativa de suicídio X 
 
 
O que é Vulnerabilidade: 
 
Vulnerabilidade é a característica de quem ou do que é vulnerável, ou 
seja, frágil, delicado e fraco. 
A vulnerabilidade é uma particularidade que indica um estado de fraqueza, que 
pode se referir tanto ao comportamento das pessoas, como objetos, situações, 
ideias e etc. 
Vulnerabilidade social 
O conceito de vulnerabilidade social está relacionado com os lugares e 
indivíduos que estão expostos à exclusão social, ou seja, que vivem à margem 
da sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vulnerabilidade e riscos 
Na PNAS, as expressões vulnerabilidade e risco figuram quase sempre juntas 
e nessa ordem, referindo-se à exposição dos indivíduos e famílias a tais 
situações. Parece haver complementaridade entre ambas, embora falte um 
enunciado para cada uma. 
Ao tratar da atenção social a famílias, alguns autores assumem a 
vulnerabilidade como um conceito complexo e multifacetado, relacionado à 
exposição das pessoas às questões próprias do ciclo geracional, das relações 
sociais, da dinâmica dos territórios, da qualidade do acesso a trabalho, renda e 
serviços 
Imaginemos uma família que tenha buscado o CRAS. Chefiada por uma mulher 
na faixa dos trinta anos, desempregada, com filhos pequenos e uma mãe idosa 
com a saúde fragilizada, vivendo em dois cômodos em um bairro distante do 
centro da cidade. As crianças têm acesso e frequência na escola? Todos são 
acompanhados na unidade básica de saúde? Como a mulher faz para gerar 
renda suficiente para prover as necessidades de sua família? A senhora idosa 
tem direito à seguridade social contributiva (aposentadoria, pensão) 
ou Benefício de Prestação Continuada? Todos estão inscritos no CadÚnico? 
Com quem podem contar para as necessidades mais urgentes? São muitas 
perguntas para compor o histórico de como a família enfrenta suas fragilidades 
e desproteções. 
A falta de prevenção ou o aprofundamento das situações de vulnerabilidade 
poderão originar situações de risco social decorrentes da exposição à violência, 
exploração, negligência, dentre outras violações de direitos emergentes ou já 
estabelecidas. A pobreza é um elemento de vulnerabilidade social que pode 
agravá-la e potencializar o risco. 
Podemos distinguir os conceitos e reconhecer inter-relações ao considerar que 
a sociedade pós-industrial e tecnológica caracteriza-se como uma sociedade 
de risco por conta dos efeitos que a tecnologia, a globalização econômica e os 
desequilíbrios ecológicos produzem. Há implicações éticas, políticas e culturais 
presentes na interação entre as pessoas e as relações de poder que norteiam 
os processos econômicos, produtivos e tecnológicos que desconsideram os 
impactos para os seres humanos e o meio ambiente. 
Pensemos na família imaginária e tantas outras correndo o mesmo risco de 
ficarem expostas à pobreza, fome, violência, exploração, moradias precárias e 
irregulares em encostas, beiras de córregos, sem saneamento básico ou 
energia elétrica. 
Neste sentido, podemos entender que o risco refere-se às fragilidades da 
sociedade contemporânea, enquanto que a vulnerabilidade diz respeito à 
condição dos indivíduos nessa. 
 
https://www.gesuas.com.br/blog/beneficio-de-prestacao-continuada/
https://www.gesuas.com.br/blog/cadastro-unico/
Vulnerabilidade social e de saúde 
O Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) é um indicador que permite aos 
governos um detalhamento sobre as condições de vida de todas as camadas 
socioeconômicas do país, identificando àquelas que se encontram em 
vulnerabilidade e risco social. 
Vulnerabilidade social é o conceito que caracteriza a condição dos grupos de 
indivíduos que estão a margem da sociedade, ou seja, pessoas ou famílias que 
estão em processo de exclusão social, principalmente por fatores 
socioeconômicos. 
Algumas das principais características que marcam o estado de vulnerabilidade 
social são as condições precárias de moradia e saneamento, os meios de 
subsistência inexistentes e a ausência de um ambiente familiar, por exemplo. 
Todos esses fatores compõem o estágio de risco social, ou seja, quando o 
indivíduo deixa de ter condições de usufruir dos mesmos direitos e deveres dos 
outros cidadãos, devido ao desequilíbrio socioeconômico instaurado. 
As pessoas que são consideradas “vulneráveis sociais” são aquelas que estão 
perdendo a sua representatividade na sociedade, e geralmente dependem de 
auxílios de terceiros para garantirem a sua sobrevivência. 
O termo vulnerabilidade é comumente empregado para designar 
suscetibilidades das pessoas a problemas e danos de saúde. Os descritores 
utilizados pela Bireme apresentam vulnerabilidade como o grau de 
suscetibilidade ou de risco a que está exposta uma população em sofrer danos 
por desastres naturais. Inclui, ainda, a relação existente entre a intensidade do 
dano e a magnitude de uma ameaça, evento adverso ou acidente. Contempla, 
também, a probabilidade de uma determinada comunidade ou área geográfica 
ser afetada por uma ameaça ou risco potencial de desastre. 
Tais definições são bastante abrangentes e, apesar de conterem a ideia 
de risco, cabe a distinção entre vulnerabilidade e risco. O sentido do risco é 
central nos estudos de epidemiologia: conecta-se à ideia de identificação de 
pessoas e de características que as colocam sob maior ou menor risco de 
exposição a eventos de saúde, com comprometimento de ordem física, 
psicológica e/ou social. Integra, desta forma, a probabilidade e as chances de 
grupos populacionais de adoecerem e morrerem por algum agravo de saúde. 
Já a vulnerabilidade, tem como propósito, trazer os elementos abstratos 
associados e associáveisaos processos de adoecimento para planos de 
elaboração teórica mais concreta e particularizada, em que os nexos e 
mediações entre esses processos sejam o objeto de conhecimento. 
Diferentemente dos estudos de risco, as investigações conduzidas no marco 
teórico da vulnerabilidade buscam a universalidade e não a reprodutibilidade 
ampliada de sua fenomenologia e inferência. Assim a vulnerabilidade expressa 
os potenciais de adoecimento, de não adoecimento e de enfrentamento, 
relacionados a todo e cada indivíduo. 
Na perspectiva da vulnerabilidade, a exposição a agravos de saúde resulta de 
aspectos individuais e de contextos ou condições coletivas que produzem 
maior suscetibilidade aos agravos e morte e, simultaneamente, à possibilidade 
e aos recursos para o seu enfrentamento. Dessa forma, para a interpretação do 
processo saúde-doença, considera-se que o risco indica probabilidades e a 
vulnerabilidade é um indicador da iniquidade e da desigualdade social. A 
vulnerabilidade antecede ao risco e determina os diferentes riscos de se 
infectar, adoecer e morrer.

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