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Semiologia Neurológica I

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MED UNIG – SEMIOLOGIA – 2021.1 - Felipe Castro 
 
RESUMO DE SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA I 
 
05/10/2021 
 
A neuroanatomia e a neurofisiologia são super importante para o exame neurológico. 
 
 
ANAMNESE: 
 
• O exame neurológico começa na anamnese, pois quanto mais detalhe melhor. Entender 
como começou, quando, o que estava fazendo? De forma aguda ou crônica? 
 
• ANAMNESE = O que o paciente lembra, na impossibilidade, pode perguntar ao 
acompanhante dele. Com alteração de memoria, alguém pode ajudar, mas deixa o 
paciente falar!! 
 
• Na anamnese observa-se a idade do paciente, pois a idade pode indicar ou cursar 
etiologias diferentes. 
 
• Avaliar o grau de escolaridade, cognitivo, entendimento. Paciente saber identificar os 
sintomas e deixar ele descrever (“como é essa dor?”ou “como é essa caibra?”). Modo de 
acometimento dos sintomas, progressão dos sintomas, a sequencia dos eventos. 
 
• Dormência = Parestesia, ou seja, está sem tato. Pedir para o paciente SEMPRE explicar 
os sintomas, por isso a importância na identificação dos sintomas. 
 
• Modo de acometimento dos sintomas – Se os sintomas apareceram de forma súbita 
(geralmente doenças inflamatórias ou vasculares) ou leve e foi piorando. Perguntar: como 
começou, quando começou, como está progredindo pelo corpo, como foi a sequencia do 
desenvolvimento, como o quadro se progride. A sequencia dos fatos é muito importante! 
 
• Conhecer a HPP do paciente, histórico de doenças, medicações que faz uso, histórico 
familiar. Importante para cruzar esses dados. Se o paciente faz uso de algum tipo de droga 
(risco de doenças vasculares em jovens, por exemplo o AVC por overdose). 
 
• Se alguém na família tem alguma doença neurológica, algo parecido (cefaleia é familiar, 
já o alzheimer não). Familiares com o mesmo quadro direciona para o fator genético, 
hereditário. 
 
• Alterações mentais definidas – Paciente que tem alguma deficiência, que precisa de ajuda 
para contar a história. Importante também o envolvimento de familiares para apurar os 
fatos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MED UNIG – SEMIOLOGIA – 2021.1 - Felipe Castro 
 
Modo de instalação da doença: 
 
 
LEITURA COMPLEMENTAR SOBRE ANAMNESE NEUROLÓGICA: 
https://www.sanarmed.com/a-anamnese-neurologica-colunistas 
 
https://semiologiamedica.ufop.br/aparelho-neurol%C3%B3gico 
 
 
PRINCIPAIS QUEIXAS NEUROLÓGICAS: 
1) Dor (cefaleia); 
2) Alteração na consciência (desmaio, sincope, pode ser de origem cardiológica que faz 
perder a consciência); 
3) Cognitivo, tontura e vertigem (tontura é a sensação de desmaio, olhos escuros, 
geralmente ligado a cardiologia, hipoglicemia. Vertigem é rotatório, sensação de ver 
coisas rodando, desiquilíbrio, paciente acha que vai cair. 
4) Avaliação motora, sensitiva (formigamento, perda da sensibilidade); 
5) Alteração esfincteriana; 
6) Distúrbios do sono (apnéia do sono, ronco). 
 
INSPEÇÃO: 
 
O que devemos observar? 
1) Fáceis (Quando olha pra ter uma ideia de diagnostico); 
2) Atitudes (fletida, tremor, identificação de algum déficit); 
3) Cabeça, pescoço e coluna (observar traumas, contraturas); 
4) Forma da marcha (tônus, desvios); 
5) Movimentos involuntários; 
6) Massas musculares; 
7) Sinais de fratura de base de crânio (sinal de battle, rinoleucorréia, guaxinim). 
 
• Medicação que causa hiperplasia gengiva – Fenitoína e hidanta. Sugere que o paciente 
tenha epilepsia. 
 
• Observar a má formação do crânio da criança, macrocefalia, microcefalia, perímetro 
cefálico. 
 
• Arco castanho em volta da íris – Indica doença de Wilson. É alteração do depósito de 
cobre. Anel de Kayser-Fleischer 
 
MED UNIG – SEMIOLOGIA – 2021.1 - Felipe Castro 
 
 
 
 
 
• Mielomeningocele – Tem raiz nervosa / Meningocele – Não tem raiz nervosa. 
 
 
 
 
• Observar as massas musculares, panturrilha, largura, comparar com a massa muscular da 
coxa. Doenças musculares ou neuropatias periféricas pode ser a causa, como a atrofia 
muscular, ELA, doença do neurônio motor e etc... 
 
• Várias doenças neurológicas também podem ter manifestações cutâneas por causa do 
mesmo folheto embriológico epitelial. Sinal na pele pode indicar o diagnostico e vai 
avaliando e associando com outros sinais. 
 
• Várias doenças cardiológicas tem complicações neurológicas. Palpar pulsos, avaliar a 
pressão arterial, ausculta de vasos e pescoço, carótidas. 
 
Avaliar também: 
1) Ap respiratório (neurônio motor, miastenias...); 
2) Locomotor (por exemplo o pé cavo); 
3) Ap digestivo (diminuição da vit B12 pode provocar convulsões); 
4) Genito urinário; 
5) Ap endócrino (mama, próstata, tireóide...). 
 
 
EXAME FÍSICO NEUROLÓGICO: 
 
SINAL DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA: 
MED UNIG – SEMIOLOGIA – 2021.1 - Felipe Castro 
 
 
Rigidez de nuca (resistência ao movimento, tomar cuidado com idosos e traumas 
cervicais. queixa espontânea do paciente ("pescoço duro"), avaliado através da 
movimentação passiva da cabeça em decúbito dorsal); 
 
 
 
 
Sinal de Brudzinski (Flexão do pescoço e encurta a perna, paciente em decúbito dorsal: o 
examinador segura com uma mão, por trás, a cabeça do paciente enquanto a outra se apoia 
sobre o peito do paciente. Com isso, é impelida uma força para a flexão passiva do pescoço, 
sendo o sinal positivo caso haja flexão espontânea dos quadris e joelhos do paciente.); 
 
 
 
 
Sinal de Kerning (Flexiona perna e coxa e eleva. Se tiver irritação incomoda e sente dor. 
Paciente em posição de decúbito dorsal, com o joelho a 90° do corpo e a perna paralela ao 
corpo. O examinador, então, realiza a extensão da perna lentamente, sendo o sinal positivo 
quando há dor e resistência que impeça o movimento a aproximadamente 135° da perna com a 
coxa.); 
 
 
 
 
 
MED UNIG – SEMIOLOGIA – 2021.1 - Felipe Castro 
 
Manobra de Lasegue ** (Não é para irritação meníngea, é para compressão da raiz, hérnia de 
disco. Sente dor, mas se tem irritação sente dor forte, mas não é específico). 
 
 
 
 
 
ESTADO MENTAL, MOTOR E NERVOS CRANIANOS. 
 
Estado mental: 
• Consciência – Saber onde está, quem é, noção de pessoas, espaço, conhecer a si mesmo 
e o ambiente. 
 
• A consciência completa usa-se o córtex cerebral e a formação reticular. Conteúdo da 
consciência (orientado e confuso). 
 
• Como saber se o paciente está lúcido? Lucidez é um termo muito complexo, deve ter 
vários testes e evitar de usar a sigla LOTE (lúcido, orientado no tempo e espaço). 
 
• Deve-se descrever se ele está acordado, orientado... 
 
• Conteúdo de consciência é o que guardamos no cérebro, se estão preservados ou confuso. 
 
• Nível de Consciência: É o grau de vigília, quem ativa é o sistema reticulado ativador 
ascendente, localizado no tronco encefálico. É um conjunto de neurônios que mantém o 
córtex ativo. 
 
• O sistema de ativação reticular ascendente (SARA) é uma rede de neurônios 
originários do tegmento da ponte superior e do mesencéfalo, que acredita-se ser parte 
integrante da indução e manutenção do estado de alerta. 
 
MED UNIG – SEMIOLOGIA – 2021.1 - Felipe Castro 
 
 
 
 
• No exame físico verifica a lesão reticulada, se tiver a lesão, a pessoa pode ter 
rebaixamento do nível de consciência. 
 
â Classificação do nível de consciência, de acordo com o estimulo que apresenta: 
1. Paciente acordado, sonolento – Responde ou desperta com chamado verbal 
2. Paciente Torporoso – Não acorda, desperta com estímulos dolorosos, comprimindo o 
osso esterno, orbita do olho ou comprimindo a leito ungueal. O paciente sonolento 
responde a estímulos verbais ou ao toque 
3. Obnubilado só responde a estímulos mais vigorosos; o torporoso, somente a estímulos 
dolorosos; 
4. Paciente em coma – Não desperta, mesmo com estimulo doloroso. 
 
• Quando o paciente está acordado, classifica-se de acordo com que ele apresenta. 
 
• O nível de consciência representa o grau de vigília do paciente, podendo estar preservada 
ou rebaixada. 
 
• A vigília preservada inclui o paciente lúcido, vigil e consciente; já a rebaixada inclui o 
sonolento,obnubilado e torporoso. 
 
• Para haver alteração no nível de consciência, é preciso acometer o sistema reticular 
(SARA) ou áreas extensas dos hemisférios cerebrais. 
 
• O rebaixamento de consciência em grau leve pode incluir: hipoprosexia (fala monótona), 
desorientação no tempo e espaço, pensamento empobrecido, dificuldade de compreensão 
e raciocínio, apatia e inibição psicomotora. 
 
• Esse rebaixamento pode ser ocasionado por causas metabólicas ou estruturais. 
 
• Estado Vegetativo – É a complicação de lesão extensa no córtex, paciente não reage. 
 
• Síndrome do Cativeiro – Paciente acordado e consciente, porem ele não responde aos 
chamados, só com os olhos. (pode ser por edema, sangramentos e isquemia). 
 
MED UNIG – SEMIOLOGIA – 2021.1 - Felipe Castro 
 
• Avaliação do nível de consciência no trauma e pós-trauma – Utiliza-se a escala de 
coma de Glasgow. Itens que são avaliados: Abertura ocular ( 1 – 4 pontos) / Resposta 
Verbal (1 – 5 pontos) / Resposta Motora (1 – 6 pontos). 
 
• Escala Glasgow P – é uma escala nova que faz avaliação das pupilas. 
 
• A escala de Glasgow é uma escala neurológica que foi criada com o intuito de avaliar o 
nível de consciência do paciente. 
 
• O objetivo é fornecer um método de atendimento que apontasse a profundidade do dano 
neurológico e duração clínica de inconsciência e coma. 
 
 
 
 
FUNÇÕES CORTICAIS: Pensar, Raciocinar, memorizar, compor, falar, entender a 
linguagem ou a musica, escrever, ler, cantar, tocar instrumentos musicais, etc 
 
• São funções que acontecem no córtex, são as atividades mais complexas. Temos a 
Linguagem, Memória, Praxia e Gnosia. 
 
â LINGUAGEM – É a capacidade de expressar o pensamento da maneira que for. Fica 
voltado para o hemisfério esquerdo, raro no hemisfério direito. 
 
• Crianças – Iniciam a linguagem emitindo sons respiratórios, bi labiais (mama, papa...), 
designar coisas, usa pequenas frases, até chegar a falar igual um adulto, ou seja, a fala 
começa e progride aos poucos, correspondendo o desenvolvimento. 
 
• Temos as áreas de Broca, feixe de condução e a área de Wernick. 
 
MED UNIG – SEMIOLOGIA – 2021.1 - Felipe Castro 
 
 
 
• Na ÁREA DE BROCA acontece a organização e a sequência motora e processa a 
palavra. Região especial no córtex pré-frontal que contém um circuito necessário para a 
formação da palavra. Esta área está localizada parcialmente no córtex pré-frontal postero-
lateralmente e parcialmente na área pré-motora. É onde ocorre o planejamento dos 
padrões motores para a expressão de palavras individuais. 
 
• O feixe de condução faz a comunicação / condução entre a área de broca e a área de 
wernick, que interpreta o que o feixe manda e envia para a área de broca, para que a 
resposta possa ser emitida. 
 
• A ÁREA DE WERNICKE, situada no lobo temporal, é um processador de sons 
que os reconhece para que sejam interpretados como palavras e sejam utilizados, 
posteriormente, para evocar conceitos. Em outras palavras, é a área de compreensão da 
linguagem, já que não é um selecionador de palavras, mas parte do sistema necessário 
para implementar os sons na forma de representações internas auditivas e sinestésicas que 
dão apoio às vocalizações. Por esse motivo, a área de Broca trabalha em associação 
estreita com o centro de Wernicke. 
 
 
 
 
 
MED UNIG – SEMIOLOGIA – 2021.1 - Felipe Castro 
 
 
 
• Testa a linguagem no paciente conversando com ele, pede para repetir frases, explicar 
algo. Quando tem lesão nessas 3 áreas, chamamos de Afasia, que são responsáveis pela 
função. 
 
• Dependendo do local, a afasia se manifesta de forma diferente. 
 
1. Afasia de Wenick – Paciente não vai saber interpretar, fala coisas sem sentido, não interpreta 
bem as informações, “qual seu nome? E ele fala batata.” Não entende quando da um comando. 
 
2. Afasia de Broca – Paciente entende, interpreta, mas não organiza a sequencia motora para 
falar e como ele sabe que fala errado, ele vai diminuindo a fala, falando pouco, diminuindo a 
articulação das palavras. Compreende, mas não consegue se expressar. 
 
3. Afasia de condução – Paciente escuta, entende, obedece, tem fala fluente (broca está 
funcionando), mas tem dificuldades de responder e articular a wernick com a de broca. 
“Mostra um objeto, ele sabe, mas não sabe dizer”. 
 
 
 
• Disartria – Paciente tem dificuldades em articular as palavras, mas o problema não está 
na linguagem (wernick, condução ou broca), mas sim pode estar no nervo (hipoglosso, 
por exemplo). É uma causa neurológica que não envolve as áreas das linguagens. Outro 
exemplo pode ser pacientes com ELA, atrofia de língua, lesão cerebelar, macroglossia... 
 
• Dislalia – Paciente articula as palavras errado por uma causa não neurológica, como o 
cebolinha, por exemplo. Em casos de crianças deve-se falar certo para que ela aperna, 
tumor na língua pode ser uma das causas. 
 
MED UNIG – SEMIOLOGIA – 2021.1 - Felipe Castro 
 
• Disfonia – Paciente tem alteração no timbre da voz. 
 
 
â MEMÓRIA – É a capacidade de armazenar a informação e resgatá-la quando necessária. 
 
• Não tem áreas específicas da memória como acontece na linguagem. Mas tem circuitos 
no cérebro. Quanto maiores detalhes e informações tiver, melhor para memorizar. Quanto 
mais as informações se repetem melhor para lembrar. 
 
Regiões e etapas: 
1. Aprendizagem – É a fase inicial da memória, primeiro contato com a informação. 
2. Memória Curta – De curto prazo, a informação nova fica no cérebro por 3 minutos, 
aprendizagem e memória imediata depende do hipocampo. 
3. Consolidação – Memória ao longo prazo, para consolidar e associar a informação. 
Depende do estímulo, referência... 
4. Evocação – Quando tem que lembrar e resgatar a informação. 
 
• Como se processa a memória? O Estímulo vai criar um circuito na aprendizagem, memória 
curta tem 3 minutos, para consolidá-la associa a informação com outros fatores e a informação 
consolida a memória. Juntando as informações, uma área vai para outra, criando assim um circuito 
de memórias em diversas áreas do cérebro. 
 
• A consolidação é feita em várias áreas do córtex cerebral, estão espalhadas por todo ele, já a 
memória recente só está no hipocampo. Isso que acontece no Alzheimer, vai se perdendo a 
memória progressivamente, primeiro começa a perder a memória recente no hipocampo e depois 
perdendo a memória global. 
 
• O HIPOCAMPO é uma estrutura do cérebro encaixada profundamente no lóbulo temporal de 
cada córtice cerebral. É uma parte importante do sistema límbico, de uma região cortical que 
regule a motivação, emoção, aprendendo, e de memória. 
 
 
 
 
â AMNÉSIA – Anterógrada (preserva a memória antiga), retrógrada (perde a memória anterior ao 
caso), amnésia global (perda progressiva da memória recente e a memória antiga). 
 
• DIAGNÓSTICO DE DEMÊNCIA – Tem a perda de memória e MAIS uma função. A demência 
tem várias causas. Pode ser reversível (carência de vitamina B12, problemas na tireóide com TSH 
muito alto...). Descartar as causas reversíveis com anamnese, exame clínico e laboratorial, atenção 
a sua evolução e progressão. 
 
MED UNIG – SEMIOLOGIA – 2021.1 - Felipe Castro 
 
 
 
â PRAXIA – É a capacidade de obedecer a um comando motor como amarrar o sapato, 
fazer um desenho... 
 
• A praxia tecnicamente da o comando aos pacientes para executar os movimentos motores. 
 
• A praxia pode ser fisiológica e com alterações (apraxia). A fisiológica é a ideatória (utiliza um 
objeto), ideamotora e construtiva (constrói alguma coisa). 
 
• A apraxia é quando não consegue realizar um comando motor, também pode ser ideatória, 
ideomotora e construtiva. 
 
• As áreas envolvidas são: Parietal, pré-motora (faz a sequencia dos movimentos), se ele faz 
movimentos voluntários e automáticos. Testa o comando no paciente, dá um comando a ele. 
 
 
â GNOSIA – É a capacidade de reconhecer um estímulo, seja ele visual, sonoro, olfativo. 
Depende do estimulo que o paciente vaireconhecer, mostrar um objeto comum. 
 
1. Gnosia tátil ou estereognosia – Dar um objeto para reconhecimento; 
2. Gnosia Auditiva – Coloca o som e o paciente reconhece; 
3. Gnosia Visual – Reconhece objetos pela visão; 
4. Gnosia Olfativa – Odores conhecidos; 
5. Somatognosia – Reconhece parte do corpo, mostra a orelha, dedos, ou pede para fechar 
os olhos e o paciente diz onde toca. 
 
• AGNOSIA - Quando o paciente não consegue realizar a função. Integrar com outros 
déficits, como o de linguagem, memória... Agnosia é a perda da capacidade de identificar 
objetos, utilizando um ou mais dos sentidos. Os sintomas variam dependendo de onde o 
cérebro é lesionado. 
 
• É causada por lesão no lobo parietal, temporal ou occipital do cérebro. Essas áreas 
armazenam memórias dos usos e importância dos objetos, visões e sons familiares e 
integram a memória com a percepção e identificação. 
 
 
 
MED UNIG – SEMIOLOGIA – 2021.1 - Felipe Castro 
 
O mini exame de estado mental (FOLSTEIN), é um questionário que testa em 5 
minutos o estado mental do paciente. É um formulário para avaliação. TEM NA 
INTERNET. 
Link: https://aps.bvs.br/apps/calculadoras/?page=11 
 
https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/2503/6/Mini-
Exame%20do%20Estado%20Mental.pdf

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