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JUSTIÇA CONSTITUCIONAL

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Lista de abreviatura
ART- artigo
CC- Conselho Constitucional 
CRM- Constituição da Republica de Moçambique 
PR- Presidente da Republica 
C. Civil- Código Civil
	
Sumário
1.	Resumo	3
Introdução	4
2.	Aspectos gerais de regime actual de fiscalização da constituição	5
3.	Normas e disposições	6
5.	Fiscalização do Direito Estrangeiro na ordem interna	8
6.	Fiscalização do direito anterior	9
8.	Os prazos de iniciativa e de fiscalização	10
9.	A fiscalização das decisões do conselho constitucional	11
10.	Conclusão	12
11.	Referências bibliográficas	13
	
1. Resumo 
Nesse trabalho falamos dos aspectos gerais da fiscalização. A expressão Fiscalização da Constitucionalidade, as suas ramificações. A expressão da fiscalização da constitucionalidade compreendida no seu sentido literal, quer significar todo conjunto de garantias sancionáveis, quando se esta em eminencia ou em face da existência de normas contrarias a constituição sem prejuízo das situações em que se esta diante de reais violações das normas constitucionais, sendo os tipos de fiscalização: fiscalização preventiva, sucessiva (abstracta e concreta). No nosso ordenamento jurídico-constitucional como se pode observar nos art. 246 da CRM, conjugado com o art.54 da Lei orgânica do conselho constitucional, aprovada pela lei nº 5\2008 de 9 de Julho. O art.244 nº2 da CRM, elenca os órgãos de iniciativa em caso de suspeita de inconstitucionalidade de uma norma. O único órgão responsável pela fiscalização é o CC que tem o poder decisório sobre matéria de inconstitucionalidade, pois o tribunal faz legalização da legalidade.
Palavras-chaves: inconstitucionalidade; fiscalização; conselho constitucional; regime;
Introdução 
O presente trabalho de investigação que possui como tema: "aspectos gerais de regime actual de fiscalização da constitucionalidade", onde vamos debruçar sobre a fiscalização da constitucionalidade, pois a constituição de Moçambique tem na ordem jurídica um caracter hegemónico, em relação às demais fontes de direito, o princípio da prevalência da constituição, ou seja, todos os actos normativos têm para ela, especial dever de obediência.
A constituição por ser, o já referido fundamento do estado, necessita de garantias, para que se salvaguardem os seus ideais, e que se mantenha inalterável a sua hegemonia no ordenamento jurídico, isto é, os meios que assegurem a observância, aplicação, estabilidade e conservação da lei fundamental, por isso a importância da fiscalização\controlo da constitucionalidade, que melhor será desenvolvido no trabalho.
2. Aspectos gerais de regime actual de fiscalização da constituição
A constitucionalidade em sentido restrito versa se sobre as normas jurídicas, mas no entanto não significa que a inconstitucionalidade se circunscreva ao domínio dos actos normativos, significa tão-só que o regime de fiscalização ex professo adoptado na constituição versa sobre esses actos. Existem neste regime órgãos que podem que versam sobre a fiscalização que podem ser geral que é o tribunal disposto no art.213º na CRM (revisto pela lei nº 1\2018 de 12 de Junho), e o especial (o mais importante) que é o conselho constitucional, disposto no art.240º conjugado com art.244 nº1 ambos da CRM.
Não são só tribunais que são responsáveis pela garantia da constitucionalidade existente no nosso ordenamento jurídico, mas também a assembleia da república no âmbito da criação e aprovação das leis ordinárias é conferido poder para a assegurar pelo cumprimento da constituição. Também deve apreciar a constitucionalidade de quaisquer actos, sejam ele normativos ou não normativos de quaisquer órgãos do estado, mas não pode praticar nenhum acto jurídico relevante que os atinja ou os seus efeitos, mas pode solicitar para que o conselho constitucional decida acerca de alguma inconstitucionalidade que o órgão tenha verificado, nos termos do art.244 nº2 alínea b) e c) da CRM.
Por outro lado também verificamos um outro órgão que insere se no processo de fiscalização, a começar pelo presidente da república, que detêm a legitimidade para desencadear fiscalização abstracta, preventiva e sucessiva. Por exemplo, o Presidente da Republica no âmbito no cumprimento da sua obrigação de proceder com a promulgação de um diploma, depara se com uma norma que não esta em conformidade com a CRM, o PR vai requerer que o Conselho constitucional aprecie aquela norma, nos termos do art.245º nº1 da CRM, e nesse exemplo apresentado estaremos perante uma fiscalização preventiva, e evidentemente podemos concluir que estamos perante órgãos de iniciativa e não de decisão, mas de grande importância, tanto no plano jurídico-constitucional como no sistema de governo. E se o regime de fiscalização toma por objecto exclusivamente actos normativos, em contrapartida toma-os quer no plano da inconstitucionalidade quer no plano de ilegalidade, nos moldes apontados.
3. Normas e disposições 
Jorge Miranda (2013:192), afirma que: "a norma sujeita a fiscalização aparece sob a veste de um texto, de um preceito ou disposição (artigo, base, número, parágrafo, alínea) e é a partir dessa forma verbal que ela há-de ser encontrada através dos métodos hermenêuticos".
Mas, se em boa técnica legislativa a cada preceito deve corresponder uma norma e a cada norma um preceito deve corresponder uma norma e a cada norma um preceito, nem sempre isso se verifica, com consequências diferentes em fiscalização preventiva e em fiscalização sucessiva. Na primeira em face do regime adoptado a pronúncia pela inconstitucionalidade de uma só norma implica a paralisia de todo o diploma ate que se tenha a decisão final, nos termos do art.245 nº 3 da CRM. Já na segunda, pode perfeitamente permanecer a disposição desde que nela seja possível autonomizar uma norma ou um segmento não inconstitucional deste diploma, é o caso da inconstitucionalidade parcial.
Uma norma pode permitir que haja mais de uma interpretação e pode então uma ser conforme com a constituição e a outra interpretação não o ser, se passando aos olhos do órgão de decisão, como se estivesse perante uma norma constitucional e inconstitucional respectivamente, então o conselho constitucional em jurisprudência constante, conclui que a questão da inconstitucionalidade pode respeitar tanto a norma como a interpretação ou ainda no sentido em que ela foi aplicada no caso concreto.
A norma só não se apresenta através de uma disposição, quando, não sendo possível recorrer-se a analogia para integrar uma lacuna o juiz resolve segundo a norma que formularia, se houvesse de legislar dentro do espirito do sistema, nos termos do art.10º nrº3 do C. Civil.
Normas e Factos
A questão da inconstitucionalidade é uma questão de direito, e não de facto. Todavia, os tribunais, como também o CC não podem deixar de atender os factos que são, muita das vezes pressupostos de aplicação das normas as situações da vida por eles regulada e as consequências que podem advir da decisão de inconstitucionalidade.
4. Normas e actos não Normativos 
Se um acto sob forma de lei tiver conteúdo não normativo, principalmente se for um acto administrativo, escapa ao regime de fiscalização, e esse entendimento é sustentado faz muito tempo, mas não é o que foi adoptado pelo conselho constitucional, mas sim uma noção funcional de lei, de acordo com o qual todo o preceito inserido em ato legislativo, mesmo se individual e concreto, é passível de controlo pelos órgãos específicos de fiscalização, ou seja, é fundamentalmente um conceito de controlo, ao qual está subjacente uma componente de protecção típica do estado de direito democrático-constitucional. Encontram-se excluídos do controlo do CC todos os actos políticos ou de governo e os demais actos não normativos típicos que são os actos administrativos e as decisões judiciais. Mas é importante ressalvar que os actos políticos ou de governo devem ser conformes com a CRM para que possam ser válidos.
 No que concerne aos actos e contractos administrativos, eles podem ser inconstitucionais por violação de normas daconstituição, mas isso não leva a integração do contencioso administrativo e do conselho constitucional, pois os actos administrativos inconstitucionais são sindicados perante o tribunal administrativos, e não em sede de fiscalização de constitucionalidade, circunscrita, a normas jurídicas. 
Normas e actos Normativos Públicos 
A fiscalização da constitucionalidade e da legalidade versa sobre normas jurídicas, bem como sobre os actos normativos públicos, então podemos dizer que abrange:
a) Normas constantes constitucionais que foram introduzidas por revisões constitucionais ou outras constantes de leis de revisão. Exemplo:
b) Os actos legislativos, como as leis, os decretos-leis e decretos legislativos regionais; Exemplo
c) Actos normativos da Assembleia da Republica sem forma de lei; Exemplo
d) Decretos normativos do PR, como por exemplo o decreto de declaração do Estado de emergência, decreto de nomeação dos ministros e secretários do Estado 
e) Actos normativos da administração publica quando violem directamente a constituição, como por exemplo em caso de violação da lei eleitoral, quando não se respeite o direito do povo moçambicano de exercer o seu direito periódico de escolha do seu representante;
São também sujeitos a fiscalização:
· Normas que são emitidas pelas entidades privadas, quando no exercício de poderes públicos ou por delegação de poderes públicos, mas para que seja observada essa fiscalização deverá ter o impulso pelos interessados previstos no art.244 nº2 da CRM;
· Os estatutos e as normas reguladoras dos partidos políticos mormente as normas internas dos grupos parlamentares, ou seja, o CC é competente para julgar acções acções e de impugnação dos seus órgãos, disposto no art.243º nº 2 alínea d) e) CRM.
· Os acórdãos proferidos pelo tribunal supremo em recursos extraordinários com fim de fixação da jurisprudência, ainda que não se obriguem que os tribunais inferiores param a aplicação desta, estes devem fundamentar as divergências relativas a jurisprudência assim fixada;
· Os estatutos e regulamentos das federações esportivas.
É importante ressaltar que existem normas e actos normativos que não são susceptíveis de fiscalização que concerne ao direito privado, e são eles:
a) Contractos normativos; 
b) Estatutos de associações e fundações; 
c) Pactos sociais;
d) Regulamentos internos de pessoas colectivas privadas;
e) Normas deontológicas e normas técnicas.
5. Fiscalização do Direito Estrangeiro na ordem interna
O problema dessa fiscalização não diz respeito ás normas do direito internacional privado se conformarem com a constituição, uma vez que já são normas de direito interno, ou seja, são normas de direito internacional convencional como quaisquer outras normas do ordenamento jurídico nacional.
Aqui o problema levantado é aquele que diz respeito ás normas materiais estrangeiras que são chamadas a reger aquelas relações, e a questão que poderá ser levantada é saber se deverá aplicar se regras estrangeiras que entram em choque com princípios e normas constitucionais de um estado. Ou ainda, se o tribunal poderá aplicar uma regra material estrangeira que mostre se contrária á constituição.
Antes de aplicar a norma internacional por motivos de conflitos por motivos de conflitos, deve sempre questionar a sua validade e eficácia dentro do sistema donde provem, e ainda se não contraria as normas do país onde irá aplicar-se, pois nenhum tribunal moçambicano poderá aplicar leis que se mostrem desconformes com a CRM.
6. Fiscalização do direito anterior
Jorge Miranda (2013:216), escreve que: "a desconformidade de normas de direito ordinário posterior envolve inconstitucionalidade- inconstitucionalidade superveniente- com a consequência de caducidade".
Quando faz-se a revisão de uma constituição, temos de ter em conta que poderão existir normas ordinárias anteriormente elaboradas, que poderão entrar em desconformidade com a nova ordem constitucional, então observara-se a invalidade dessa norma, incorrendo se numa inconstitucionalidade.
7. Fiscalização das normas em razão das suas vicissitudes
Já é sabido quais são as fiscalizações que podem ser feitas para se apreciar a constitucionalidade, podendo ser antes da sua entrada em vigor, as publicadas (embora ainda não tenha começado a produzir seus efeitos), e as normas em vigor, podendo ser uma fiscalização sucessiva ou concreta.
Mas também, importa ressaltar que poderá fazer se a fiscalização de normas já caducadas, que já foram revogadas ou suspensas, operando a fiscalização da constitucionalidade em principio ex tunc, pois poderá ser útil em casos em relação ao tempo em que as normas foram vigentes, e também podendo ser a período ulterior, pois ainda que revogadas, continuam a produzir efeitos jurídicos.
Âmbito da fiscalização 
Pode se dar que uma norma seja simultaneamente inconstitucional por ter violado directamente uma norma constitucional, e ser ilegal por ter violado uma lei de valor reforçado. E normalmente o conselho constitucional tem sempre pautado no entendimento que nessas hipóteses a inconstitucionalidade procede e consome a ilegalidade, e quando não observa se a inconstitucionalidade deve o conselho constitucional verificar se ocorre ou não uma ilegalidade.
O âmbito da fiscalização em suas diversas modalidades, não são iguais quanto ao objecto, pois:
· A fiscalização preventiva é observada somente as normas que são constantes de convenções internacionais no âmbito da ratificação dessa norma no ordenamento jurídico moçambicano, como também em actos legislativos;
· A fiscalização sucessiva, concreta e abstracta da constitucionalidade por acção abrange quaisquer normas susceptíveis de fiscalização;
· A fiscalização da constitucionalidade por omissão refere-se apenas as normas legislativas.
Importa ainda ressaltar que a ilegalidade das normas emanadas ao abrigo das disposições do direito administrativo, bem como o tributário é fiscalizado pelo contencioso administrativo.
8. Os prazos de iniciativa e de fiscalização
Com excepção da fiscalização preventiva que é feita nos casos em que a lei ainda não entrou em vigor, procura se garantir que a lei criada está em conformidade com a constituição, e é feita pelo presidente da república, não existe prazo para provocar qualquer processo de fiscalização independentemente do tempo que a norma esteja em vigor.
 Seja a fiscalização concreta, seja na abstracta sucessiva, por omissão, mesmo apos o pronunciamento do conselho constitucional em algum momento anterior pela não existência da inconstitucionalidade (como na fiscalização preventiva). Mas isso não vincula se nos prazos para recorrer da decisão que tenha suscitada a inconstitucionalidade da fiscalização concreta e os demais prazos previstos nas leis 
Fiscalização pelos tribunais no exercício das funções jurisdicionais
A fiscalização da legalidade e da constitucionalidade das leis é feita diariamente pelos tribunais no exercício das suas funções jurisdicionais, nos termos do art.213º da CRM.
Jorge Miranda (2013:225), sustenta que: "não há fiscalização de constitucionalidade através dos instrumentos e formas de composição não jurisdicional de conflitos que a lei venha institucionalizar". 
O problema da fiscalização por órgãos diferentes dos tribunais
O ministério publico tem uma importância na fiscalização ainda que de forma indirecta, pois no âmbito das suas funções é lhe incumbida o controle da legalidade, previsto no art.235º da CRM, e também temos como um dos órgãos de iniciativa o procurador-geral da republica no âmbito da fiscalização sucessiva abstracta, nos termos do art.244º nº2 alínea e) da CRM. Mas não pode nunca o ministério publico abster-se de aplicar qualquer norma com fundamento na inconstitucionalidade.
Mas não podemos levantar a hipótese de fiscalização da constitucionalidade por um órgão administrativo, pois as normas são de caracter instrumental no que concerne a prossecução do interesse publico, e também porque a estrutura da administração directa e indirecta depende da direcção e superintendência do governo,não são independentes como os tribunais.
Mesmo que os actos administrativos violem os princípios e preceitos constitucionais, a sua nulidade ou anulação será declarada em sede de tribunal, podendo nem ser o caso de uma inconstitucionalidade propriamente dita.
Não poderia muito menos observar os órgãos políticos no exercício das suas competências negar de seguir alguma norma alegando a ilegalidade ou a inconstitucionalidade arbitrariamente. As únicas formas de intervenção dos órgãos políticos, será por aqueles descritos no art.244 nº2, que têm a legitimidade para a iniciativa do processo da constitucionalidade, pois, mais do que isso seria a ignorância do estado de direito.
9. A fiscalização das decisões do conselho constitucional
O Conselho Constitucional é o órgão específico concernente a fiscalização da constitucionalidade, é o último órgão, ou seja, é o supremo órgão da fiscalização.
Das suas decisões não pode ser interposto recurso em nenhum órgão diferente deste. 
10. Conclusão 
O presente trabalho de investigação, foi elaborado usando a obra do conceituado autor, que nos ajudou a explicar melhor a fiscalização e o seu âmbito, mas tendo ficado uma questão sem resposta, que é como garantir o cumprimento de uma decisão do conselho constitucional (por parte dos tribunais comuns) tomada em sede da fiscalização concreta, se, a mesma por maioria de razão, só obriga naturalmente o tribunal da causa.
 Mas concluímos que os restantes tipos de fiscalização são eficazes e se adequam a nossa realidade, e observa-se no nosso dia-a-dia, nos dando assim uma segurança jurídica que não haverá uma lei ordinária que não será fiscalizada e anulada caso não respeite a constituição (independentemente do tempo)
11. Referências bibliográficas
- MIRANDA, Jorge, Manual de Direito Constitucional, 4ª edição, Coimbra Editora,2013, Coimbra.
-Constituição da República de Moçambique de 2004, com alterações introduzidas pela Lei nº1/2018 de 12 de Junho, Boletim da República, II Suplemento, I Série, número 115.
-Lei nº9/2003, Aprova a Lei Orgânica do Conselho Constitucional, Boletim da República, I série, número 43. 
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