Extinção e Cassação de Mandato Parlamentar

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- Em qual possibilidade o parlamentar pode perder o mandato? 
O fundamento constitucional é o artigo 55 da CF. “Perderá o mandato o Deputado ou Senador:
I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;
II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;
IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;
V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição;
VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.
> Se refere à extinção do mandato
> Se refere à cassação do mandato
- A CF de 1988 aboliu a cassação dos direitos políticos. Mas como funciona? Quais dispositivos existem? 
Cassação dos direitos políticos > NÃO EXISTE
EXISTE > Perda ou suspenção dos direitos políticos
Cassação do mandato > EXISTE. É uma das espécies da perda do mandato. 
A outra espécie de perda do mandato é a extinção do mandato. 
- No caso de cassação do mandato: Artigo 55 § 2º: “Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por maioria absoluta (257 deputados ou 41), mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa”. > EMENDA 76 DE 2013 > FIM DA SESSÃO SECRETA. Analisam-se questões de mérito. Há um juízo de valor. 
- No caso de extinção do mandato: Artigo 55 § 3º: “Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa”. Analisam-se questões formais. 
Fazendo um comentário sobre o poder judiciário
- A Constituição de 1988 extinguiu o Tribunal Federal de Recursos e implementou o Superior Tribunal de Justiça (STJ). 
- Controle de Constitucionalidade das Leis: É regulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF)
· ADI - artigos 102 I, “a” e 103 da CF de 1988. Se refere a atos normativos primários federais OU estaduais. 
· Ampliou-se o rol de pessoas que podem propor ação direta de inconstitucionalidade. Matteo na aula diz onze, porém hoje são nove pessoas que podem propor. Os que estavam, mas foram removidos são: a mesa de assembleia legislativa e o governador de estado (Não podem mais propor ADI).
· Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão: foi criada pela Constituição de 1988, inspirada pela Constituição Portuguesa de 1976. Não havia integrado outros textos constitucionais brasileiros. É aquela ação que visa suprir a omissão legislativa ou administrativa que inviabiliza o funcionamento eficaz da norma, ou seja, a falta de uma lei que permita cumprir uma promessa da Constituição. Se aplica a leis federais e estaduais. 
· Arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF): artigo 102, parágrafo segundo da CF de 1988. É apreciada pelo Supremo Tribunal Federal em forma de lei. É uma ação que visa proteger os preceitos fundamentais que eventualmente sejam atacados por normas ou atos do poder público. Ela se aplica tanto a atos primários, secundários e até mesmo pré-constitucionais nas instâncias federal, estadual e municipal
· Ação Declaratória de Constitucionalidade: É aquela ação ambivalente, que visa constatar se uma determinada lei é ou não é constitucional. Une diversas ações na mesma análise, são anexadas em um processo-tronco e julgadas juntamente. 
· Emenda 45: Súmula Vinculante é instituída no artigo 103-A: “O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei”. 
· O STF é composto por 11 juristas e dividido em duas turmas, composta cada uma por cinco membros. As turmas não são divididas por competência. Os processos são distribuídos aleatoriamente entre dez dos ministros. O presidente da suprema corte não recebe estes processos, ou seja, ele não integra o sorteio e não vai relatar processos. A nomeação dos ministros do STF é feita pelo Presidente da República e confirmado pelo Senado. 
O quórum para instauração da reunião é de 8 ministros e para votação o critério é de maioria absoluta.