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[Pediatria] - Tonsilites e Faringites - Exercicios Helano

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1 Helano Brilhante – Med79 - UFCG 
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Pediatria 
Tonsilites e Faringites 
Questões 
1. Qual a origem mais frequente dessas infecções? 
2. Qual o único agente etiológico para o qual tratamento com 
antibióticos está definitivamente indiciado? 
3. Quais as principais substancias sintetizadas pelas tonsilas 
palatinas? Qual a função dessas substancias? 
4. Em relação à etiologia viral, quais os agentes mais comuns? 
5. Em relação à etiologia bacteriana, quais os agentes mais 
comuns? 
6. Qual a bactéria mais encontrada nas tonsilas palatinas de um 
paciente sem infecção aguda? 
7. Qual a faixa etária de maior infecção por EBHGA? Quais as 
principais preocupações quanto a infecção por esse tipo de 
bactéria? 
8. Quais os principais achados no exame físico que podem sugerir 
infecção por EBHGA? 
9. Quais os principais achados clínicos que sugerem infecção viral? 
10. Qual o exame padrão ouro para diagnostico da infecção por 
EBHGA? Quais as limitações desse teste? 
11. Com relação a outros testes diagnósticos para EBHGA, qual a 
recomendação mais recente das diretrizes? 
12. Quais as principais complicações supurativas e não supurativas? 
13. Qual o principal diagnostico diferencial das tonsilites? Qual 
achado do exame físico sugere a distinção entre as duas 
hipóteses? 
14. Qual o tratamento clinico recomendado para as tonsilites e 
faringite virais? 
15. Como deve ser realizado o tratamento paras as tonsilites e 
faringites de origem bacteriana? 
16. Qual classe de antibióticos não deve ser empregada no 
tratamento das tonsilites por EBHGA? 
17. Caracteriza a classificação de Brodsky para avaliação do 
tamanho das tonsilas. 
 
 
 
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18. Qual a causa mais comum de distúrbios respiratórios durante o 
sono? 
19. Quais as principais indicações para remoção cirúrgica das 
tonsilas? 
20. No caso das faringotonsilites recorrentes, quais as principais 
recomendações para remoção cirúrgica? 
21. Quais as principais contra indicações à cirurgia? 
Gabarito 
1. Viral. Podem também ser causadas por bactérias, sobretudo pelo 
estreptococo beta hemolítico do grupo A (EBHGA). 
2. EBHGA. 
3. IgA, IgG, IgM, IgE, IgD, além de cadeias J, que completam a 
estrutura molecular da IgA. Impedir a replicação viral/bacteriana 
no trato respiratório superior. 
4. Influenza, parainfluenza, coxsackie, vírus sincicial respiratório, 
herpes e EBV. 
5. EBHGA, Haemophillus, Moxarella, S.aureus, pneumococo, germes 
anaeróbios, clamídia e micoplasma. 
6. Streptococcus viridans. 
7. 3 a 15 anos. Complicações sistêmicas – glomerulonefrite, 
escarlatina e febre reumática. 
8. Febre de início súbito e superior a 38ºC; dor de garganta; 
hipertrofia e exsudato tonsilar; linfadenopatia cervical anterior. 
Não costuma apresentar sintomas de vias aéreas superiores. 
9. Conjuntivite; coriza; tosse; diarreia; rouquidão; estomatite 
ulcerativa; exantema viral. 
10. Cultura da orofaringe. Demora de 48 a 72h para revelar resultado. 
[O tratamento empírico com ATB já pode iniciar iniciado mediante 
suspeita clínica.] 
11. Não se recomenda ASLO, PCR e leucograma para diagnostico. 
12. Supurativas – abcesso peritonsilar; abcesso retrofaríngeo; 
adenite/abcesso cervical. Não supurativas – febre reumática e 
glomerulonefrite. 
13. Mononucleose infecciosa. Hepatomegalia e esplenomegalia. 
14. Alivio dos sintomas com analgésicos/antipiréticos e reavaliação 
clinica em 48-72h quando não houver remissão da febre. 
 
 
 
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15. Penicilina VO – Crianças: 250mg 2 ou 3x/dia – 10 dias. Amoxicilina 
VO – 50mg/kg/dia 2 ou 3x/dia – 10 dias. Penicilina G benzatina IM 
- < 27kg (600.000 UI) ou > 27kg (1.200.000). Alérgicos à penicilina: 
Clindamicina – 7mg/kg/dose – 3x/dia por 10 dias; Azitromicina – 
12mg/kg – 1x/dia por 5 dias; Claritromicina – 7,5mg/kg/dose – 
2x/dia por 10 dias. 
16. Sulfonamidas. 
17. Grau I – ocupação < 25%. Grau II – ocupação de 25 a 50%. Grau III 
– ocupação de 50 a 75%. Grau IV – ocupação > 75%. Os graus III e 
IV são considerados obstrutivos. 
18. Hiperplasia adenotonsilar. 
19. Aumento das tonsilas, alterações respiratórias durante sono, 
comprometimento da qualidade de vida – sonolência diurna, 
retardo do crescimento, obstrução nasal, etc. Nesses casos, 
tem0se indicação cirúrgica mesmo sem realização da 
polissonografia. 
20. Critérios Paradise – infecções recorrentes > 7x/ano ou 5x/ano nos 
últimos 2 anos ou 3x/ano nos últimos 3 anos, além de pelo menos 
uma das seguintes manifestações: febre > 38ºC; adenopatia 
cervical dolorosa; exsudato tonsilar; teste positivo para EBHGA. 
21. Coagulopatias significativas – DVW, por exemplo.

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