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Projectus | rio de janeiro | v. 2 | n. 2 | p. 8-16 | ABR./JUN. 2017 8 ci . a m bi en ta is O USO DE ALTERNATIVAS PARA CONTROLE DE ENCHENTES E SUAS APLICABILIDADES NAS SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS DE COLETA DE ÁGUA EM GRANDES CENTROS URBANOS Arthur da Silva Nascimento Graduando em Engenharia pelo Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), RJ, Brasil arthurfarpazzini@hotmail.com Leandro Teixeira Brito Graduando em Engenharia pelo Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), RJ, Brasil leandro_brito@outlook.com Poliana Costa Cavalcante de Lima Graduando em Engenharia pelo Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), RJ, Brasil polyana_costa14@hotmail.com Jose Roberto Moreira Ribeiro Gonçalves Mestre em Engenharia Agrícola e Ambiental pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Professor do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), RJ, Brasil. joserobertoverde@gmail.com RESUMO O presente artigo teve como finalidade apresentar as características do Projeto G-Cans, uma imensa galeria subterrânea construída para impedir inundações na região de Tóquio, no Japão, bem como sugerir aplicabilidades, com seu conceito, para soluções sustentáveis de coleta e reaproveitamento dessas águas em grandes centros urbanos do Brasil. A metodologia utilizada foi o estudo da bibliografia, juntamente da análise de dados de enchentes dos anos recentes e da estrutura do projeto G-cans em si. Deste modo, tal como já feito em obras nacionais, o artigo visa ratificar esta obra de engenharia como solução de alta tecnologia às cidades que consigam suportar este tipo de estrutura subterrânea. Palavras-chave: Inundação. Enchente. Sustentabilidade ABSTRACT This article aims to present the characteristics of the G-Cans Project, an immense underground gallery built to prevent flooding in the Tokyo region of Japan, as well as to suggest applicability with its concept for sustainable solutions for the collection and reuse of these waters in large urban centers of Brazil. The methodology used was the study of the bibliography, together with the data analysis of floods of recent years and the structure of the G-cans project itself. Thus, as already done in national works, the article aims to ratify this engineering work as a high technology solution to cities that can support this type of underground structure. Keywords: Flood. Spate. Sustainability http://dx.doi.org/10.15202/25254146.2017v2n2p8 Projectus | rio de janeiro | v. 2 | n. 2 | P. 8-16 | aBr./jun. 2017 Arthur da Silva Nascimento et al. 9 ci . a m bi en ta is 1 INTRODUÇÃO A cada ano, as chuvas torrenciais que assolam as grandes cidades se intensificam mediante as causas como poluição, aquecimento global etc. Como dito por Poli (2013), também houve intenso crescimento urbano devido à migração de pessoas de áreas rurais para os centros urbanos. Santos e Mamede (2013) constatam que o crescimento desordenado dessas áreas gera necessidades de obras de retificação de canais, pavimentações e ocupação parcial ou total de locais sujeitos a alagamentos naturais. Situações de enchentes e inundações surgem das crescentes áreas impermeabilizadas nas grandes cidades. “Nestes momentos, além de todos os transtornos e mortes que as enchentes podem causar, é também muito comum a proliferação de doenças de veiculação hídrica em pessoas que tenham permanecido em contato prolongado com água ou lama contaminado” (BEUX; OTTONI, 2015). Estas áreas impermeabilizadas, conforme explicam Aragão et al (2017), quase sempre não são planejadas e são responsáveis por alterações significativas na hidrologia do local, pois reduz a infiltração no solo da água da chuva, aumenta o pico de vazão de cheia e o aumento do volume escoado sobre a superfície, gerando com frequência, portanto, inundações. 2 ANÁLISE DO PROJETO G-CANS, EM TÓQUIO, JAPÃO Uma complexa obra de engenharia foi criada tendo em vista os problemas e os dados de que Tóquio é um dos maiores aglomerados urbanos na Ásia, tendo uma população de mais de 37 milhões de pessoas. Em 2025 estima-se que a Ásia poderá ter de 10 a 11 cidades com mais de 20 milhões de habitantes (DAVIS, 2006). Com essa urbanização densa, Tokyo sofria danos cada vez mais severos com enchentes. O Projeto G-Cans foi o segundo maior projeto de redução de risco de enchentes em Tóquio (sendo o Rio Kanda o primeiro) e se trata da maior galeria subterrânea com essa finalidade do mundo. Ficou por 17 anos em construção e custou o montante de aproximadamente $2 bilhões. A 50 metros abaixo do solo, possui um tanque reservatório com 25.4 metros de altura por 177 metros de comprimento e cinco silos de 32 metros de diâmetro por 65 metros de profundidade, para onde são drenadas as águas pluviais através de 6.3 km de túneis (SU, 2015). Um fenômeno natural que ocorre em época e região conhecidas que podem causar sérios danos nas áreas sob impacto. Assim, perigos naturais (natural hazard) são processos ou fenômenos naturais que ocorrem na biosfera, podendo constituir um evento danoso e serem modificados pela atividade humana, tais como a degradação do ambiente e urbanização (KOBIYAMA et al, 2006, p.17). A Região Metropolitana de Tóquio possui mais de 13 milhões de habitantes e o principal centro político, financeiro, comercial, educacional e cultural do Japão, o que torna a aglomeração de Tóquio, independentemente de como se define, como a área urbana mais populosa do mundo. “O impacto negativo do crescimento da população em todos os nossos ecossistemas planetários está se tornando espantosamente evidente”. (David Rockefeller). Tóquio possui um clima temperado, com uma umidade relativa do ar de 63%. Aproximadamente 45% dos dias do ano são chuvosos. O USO DE ALTERNATIVAS PARA CONTROLE DE ENCHENTES E SUAS APLICABILIDADES NAS SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS DE COLETA DE ÁGUA EM GRANDES CENTROS URBANOS Projectus | rio de janeiro | v. 2 | n. 2 | p. 8-16 | ABR./JUN. 2017 10 ci . a m bi en ta is A precipitação anual chega a 1.380 milímetros anuais. Anualmente, cerca de 25 tufões assolam o território japonês. Desses, dois ou três atingem Tóquio em cheio, com chuvas fortíssimas durante várias horas ou até um dia inteiro. É comum aos pesquisadores, mesmo na área de Geografia, considerar o meio urbano isento de atenção quanto aos aspectos físicos. No tocante à Climatologia, esse quadro é mais agravante, e inadmissível conforme Cohim et al. (2008), pois os habitantes das cidades respiram e estão sujeitos a ventos e chuvas, mesmo que estes sejam alterados em relação às áreas em seu entorno, da mesma forma que são afetados reciprocamente pelas mudanças de temperatura, umidade, entre outros elementos climáticos. Na região de Kasukabe, as enchentes ficaram cada vez mais graves à medida que os arrozais e brejos foram sendo aterrados, ‘’com isso, grande parte da água que, em condições naturais, infiltrava recarregando os aquíferos, e ficava retida pelas plantas, é encaminhada ao sistema de esgotamento pluvial destas áreas’’ (TUCCI e GENZ, 1995). Segundo Reis, (2006, p. 20), uma das características mais importantes da passagem do milênio “é o surgimento de sociedades nas quais desaparece a população rural e ao mesmo tempo os setores sociais urbanos se apropriam extensamente dos territórios ao seu redor, para implementação de seus modos de vida, agora de forma dispersa”. O agravante é que esse local fica num nível abaixo dos rios, como se fosse o fundo de um prato. Como qualquer metrópole, é coberta de asfalto e concreto e os tabuleiros de arroz serviam como verdadeiros reservatórios e, sem eles, a água das tempestades - principalmente quando passava um furacão - só poderia se acumular, alagando ruas e casas. Como resultado, a área tornou-se repetidamente vítima de graves inundações, causando enormes perdas financeiras para uma parte vital da economia da área metropolitana de Tóquio. A fragmentação metropolitana torna-se compreensível por meio da análisedo tempo histórico atuando sobre as diferentes formações espaciais da metrópole. Existem diversos tempos sobre o território metropolitano associados a diferentes processos históricos, que estão sobrepostos ou atuando simultaneamente (SECCHI, 1998). A construção do reservatório tem como principal objetivo proteger a megalópole japonesa da crescente ameaça da mudança climática relacionada a inundações. A elevada densidade dos poluentes na pluma urbana afeta a química da atmosfera e o clima em larga escala (CRUTZEN, 2004). Em um sistema de captação e aproveitamento de água de chuva para fins não potáveis, o reservatório de armazenamento é geralmente o componente mais oneroso do sistema (AMORIM; PEREIRA, 2008; COHIM et al.,2008; COHIM; OLIVEIRA, 2009). Construído a cerca de 40 metros abaixo do nível do solo entre 1993 e 2009, são 177 metros de comprimento com 78 metros de largura é 25 metros de altura, 59 pilares de concreto armado, cada um pesando 500 toneladas. O reservatório teve custo de mais de R$ 3,6 bilhões. Dispõe de 14.000 H.P. de turbinas capazes de bombear cerca de 200 t de água por segundo para o exterior. Os eixos cilíndricos têm cerca de 70 metros de altura e medem cerca de 30 metros de diâmetro. O túnel que liga a 50 metros abaixo do solo medidas de cerca de 10 metros de diâmetro. O túnel se estende por 6,3 km, incluindo uma linha curva acentuada com um raio mínimo de 250 metros. O funcionamento do sistema ocorre através do enchimento de um dos quatros primeiros reservatórios excedentes dos rios que beiram Tóquio. Depois a água vai para o reservatório principal onde é transferida para um tanque de decantação. O tanque está conectado a uma casa de operações onde dez turbinas bombeiam a água para o rio Edogawa a uma velocidade Projectus | rio de janeiro | v. 2 | n. 2 | P. 8-16 | aBr./jun. 2017 Arthur da Silva Nascimento et al. 11 ci . a m bi en ta is de 200 mil litros de água por segundo. Em um sistema de captação e aproveitamento de água de chuva para fins não potáveis, o reservatório de armazenamento é geralmente o componente mais oneroso do sistema (AMORIM; PEREIRA, 2008; COHIM et al.,2008; COHIM; OLIVEIRA, 2009). Figura 1 - Sistema anti-inundação Fonte: (HypeScience, 2015) Figura 2 - Perspectiva esquemática do sistema Fonte: (Ktr, 2015) 3 O PERIGO DA UBARNIZAÇÃO A cidade de Tóquio no Japão não foi o único à construir esse reservatório, infelizmente as enchentes afetam outros países como o Brasil. O Brasil assim como Tóquio apresentou um intenso crescimento da população urbana. Boa parte desse processo de urbanização acelerado, principalmente a partir dos anos 80. O volume que anteriormente à urbanização era retido pela vegetação e infiltrava no solo, passou a escoar rapidamente até atingir os canais de drenagem, o que resultou em um aumento significativo O USO DE ALTERNATIVAS PARA CONTROLE DE ENCHENTES E SUAS APLICABILIDADES NAS SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS DE COLETA DE ÁGUA EM GRANDES CENTROS URBANOS Projectus | rio de janeiro | v. 2 | n. 2 | p. 8-16 | ABR./JUN. 2017 12 ci . a m bi en ta is da vazão máxima dos rios, causando inundações que podem ter consequências catastróficas (TUCCI, 1995). Então, de acordo com TUCCI (2003), “os prejuízos devidos às inundações nas cidades brasileiras têm aumentado exponencialmente, reduzindo a qualidade de vida e o valor das propriedades”. «A gestão da drenagem urbana na maioria dos municípios brasileiros ainda não é vislumbrada com a devida importância, dada a ausência de um planejamento específico para o setor» (CRUZ; SOUZA; TUCCI, 2007). Para Forgiarini; Souza (2007) mostra-se evidente, portanto, a necessidade de alterar o paradigma de controle da drenagem de águas pluviais para alternativas que estejam mais próximas da sustentabilidade. A saída encontrada e adotada por muitos engenheiros responsáveis pela drenagem urbana no Brasil foi à mesma utilizada no projeto G-cans de canalizar os cursos d›água, a fim de aumentar a velocidade de escoamento e expulsar a água rapidamente, a necessidade de se planejar ações preventivas e corretivas para se controlar as inundações e integrar essas medidas ao planejamento urbano como um todo, por meio dos planos diretores (CANHOLI, 2005). Um do exemplo de reservatório utilizado no Brasil e o da Praça da Bandeira, no Rio de Janeiro. Estes reservatórios colaboram para a diminuição das inundações urbanas através da acumulação temporária da chuva e se assemelham ao G-cans em seu ideal. Possuem estruturas que tem por finalidade suavizar as cheias e inundações urbanas, como também apanhar sedimentos e detritos e auxiliar na recuperação da qualidade das águas dos rios e córregos urbanos (ABCP, 2013). A quantidade da água na drenagem pluvial possui uma carga poluente alta por causa das vazões envolvidas. O volume dessas vazões é mais significativo no início das enchentes. Os primeiros 25 mm de escoamento superficial geralmente transportam grande parte da carga poluente de origem pluvial (SCHUELLER, 1987). 4 ANÁLISE DOS PISCINÕES NA REGIÃO DA PRAÇA DA BANDEIRA, NO RIO DE JANEIRO Conforme diz Souza e Ottoni, (2015), citando SEMADS, (2001), uma das causas das enchentes frequentes na região da Praça da Bandeira teve origem no próprio processo de urbanização da cidade, com o aterramento de áreas sujeitas a inundações, como manguezais, várzeas e pântanos. O Canal do Mangue, corpo receptor das águas da Bacia Hidrográfica da Praça da Bandeira, surgiu com o aterramento na Baía de Guanabara para a construção do porto, o que ocasionou o desaparecimento de ilhas e o estreitamento da foz dos rios desta bacia. As enchentes ainda eram agravadas com a combinação de marés cheias e chuvas intensas, ocasionando o transbordamento dos rios da região. A solução, além dos desvios de vazão dos rios adjacentes, foi à implementação de um reservatório parecido com o G-cans, porém em tamanho muito menor, para armazenar as águas da chuva e depois bombeá-las lentamente de volta ao solo. Ele possui capacidade de armazenamento de 18 milhões de litros e tem 20 metros de altura (PREFEITURA DO RIO, 2017). O projeto original de combate a enchentes na Grande Tijuca e no maracanã ainda prevê outros 03 reservatórios com capacidade para 58 milhões de águas pluviais, sob uma área de 4568 metros quadrados, e está em andamento desde a inauguração do primeiro, em 2013, pois apenas o primeiro não conseguiu dar conta de grandes volumes de água sozinho. Projectus | rio de janeiro | v. 2 | n. 2 | P. 8-16 | aBr./jun. 2017 Arthur da Silva Nascimento et al. 13 ci . a m bi en ta is É importante lembrar, no entanto, que tal projeto combate apenas as consequências das enchentes, e não suas causas. Figura 3: Reservatório da Praça Niterói Fonte: (Prefeitura do Rio, 2017) Figura4: Reservatório da Praça da Bandeira Fonte: (J.P. Engelbretcht, 2013) 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS As enchentes são desastres naturais que se caracterizam por alta frequência em áreas urbanas de todo o mundo, e mesmo tendo baixa severidade em termos de óbitos, a população sofre risco de infecção devido à poluição ‘’risco é um fenômeno social complexo, ganhou tal O USO DE ALTERNATIVAS PARA CONTROLE DE ENCHENTES E SUAS APLICABILIDADES NAS SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS DE COLETA DE ÁGUA EM GRANDES CENTROS URBANOS Projectus | rio de janeiro | v. 2 | n. 2 | p. 8-16 | ABR./JUN. 2017 14 ci . a m bi en ta is amplitude na sociedade moderna que esta foi denominada’’, por Beck (1998), sociedade do risco. As tendências atuais de crescimento e concentração da população em áreas urbanas, sem a adequada infraestrutura e com a degradação ambiental e desigualdades sociais, já tendem para a exposição dessa população e para perdas econômicas. Neste cenário, é previsto que aqueles mais vulneráveis e menos preparados sofram as consequências. Portanto o G-Cans foi um projeto comobjetivos grandiosos, não por seu tamanho em si, mas pelos seus detalhamentos em seu processo; sua engenharia de última geração foi utilizada não apenas para armazenar a água, como também para drená-la por uma grande extensão até chegar aos rios principais das regiões, resolvendo totalmente o problema de inundações de Tóquio e adjacentes. E no Brasil, a Defesa Civil é a responsável pelo planejamento e gestão. Porém somente de alguns anos para cá que essa área apresentou melhoras, mesmo ainda não sendo a ideal na maioria das cidades brasileiras. Ainda com eficácia insatisfatória, há um campo muito vasto para melhorias nas obras de drenagem, que podem usar como exemplo o G-Cans, de modo a diminuir exponencialmente o problema das enchentes no país. BIBLIOGRAFIA AMORIM, S. V.; PEREIRA, D. J. A. Estudo Comparativo dos Métodos de Dimensionamento para Reservatórios Utilizados em Aproveitamento de Água Pluvial. 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