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Carcinom� d� Vesícul� Bilia� � Pancreátic� Carcinoma da Vesícula Biliar: É um carcinoma raro, dentro de todos os carcinomas existentes. Porém, é a neoplasia mais comum do trato biliar extra-hepático; Trauma irritativo e inflamação crônica; Papel de derivados carcinogênicos dos ácidos biliares; Possui em média uma taxa de sobrevida de 5 anos, após o diagnóstico já tardio; O câncer da vesícula biliar é pelo menos duas vezes mais comum em mulheres do que em homens. → Fator de risco: A colelitíase está presente em 95% dos casos. Entretanto, nem todo paciente que apresenta a doença irá desenvolver o carcinoma. Dentro do grupo de portadores de colelitíase 1-2% acabam desenvolvendo o carcinoma hepato-vesícula biliar. → Fisiopatogênese: Ocorrerá a formação de cálculos (colelitíase), os quais causam um trauma (mecânico) irritativo no epitélio da vesícula, levando a uma inflamação crônica. Na vesícula biliar ocorre a formação da bile, que após a alimentação é eliminada para auxiliar no processo de digestão, porém, com a existência dessas lesões pode haver uma obstrução dos canais biliares, impedindo assim de correr a eliminação do ácido biliar. Com isso, haverá uma acumulação da bile. A primeira camada do epitélio biliar, é preparada para estar em contato com o ácido, a qual o órgão secreta, mas, por conta das lesões causadas pelo atrito dos cálculos a lâmina própria fica exposta e esta não é preparada para ficar em contato com a bile sem que ocorra nenhuma alteração. Por fim, será induzido a ocorrência de mutações, as quais estão relacionadas com o processo neoplásico. *Cálculos costumam ter em torno de 3 cm. → Aspectos Clínicos: Dor abdominal; Icterícia; Anorexia; Náusea; Vômitos. * Todos os aspectos dificultam o diagnóstico de neoplasia, pois, se parecem com sintomas de um quadro de colelitíase. Com isso, a descoberta acaba sendo tardia, nesse momento já há comprometimento dos ductos, cístico, biliares e até mesmo de linfonodos. → Tratamento: - Ressecção cirúrgica com o fígado adjacente - o fígado se encontra bem ao lado da vesícula, por isso, quando o tumor já está em um estágio mais invasivo, mais agressivo, no momento de um procedimento cirúrgico, acabará por acometer uma parte do órgão. Caso esse tumor comece a comprometer os ductos, ele pode descer em direção ao pâncreas e duodeno, comprometendo assim essas estruturas também; - Quimioterapia. Carcinoma Pancreático: → Etiologia: A causa da doença é desconhecida. Porém, a pancreatite crônica e diabetes possuem relação com a doença, além de, tabagistas, que possuem 2x mais chances de desenvolver o carcinoma pancreático e pessoas acima de 50 anos. * Todas essas Síndromes são comuns em pacientes que desenvolvem o Tumor pancreático. * O tumor pancreático apresenta uma das maiores taxas de mortalidade quando comparados a outros tumores. → Subtipos: - Neoplasia Cística Serosa (Cistadenoma seroso): Tem um padrão multicístico - o pâncreas vai apresentar vários pequenos cistos; Acomete preferencialmente a cauda pancreática; Os cistos são pequenos, com o tamanho de 1 a 3 mm; 2x mais frequente em mulheres; Sintomas inespecíficos (dor abdominal); Gene supressor tumoral VHL, mutado; São tumores benignos - a maioria é classificada como benigna, porém, alguns pode ter um comportamento maligno. - Neoplasia cística mucinosa: As células neoplásicas são ricas em mucina; Em 95% dos casos ocorrem em mulheres; Possuem o tamanho de 1 a 3 mm; Ocorre o preenchimento por mucinas associada a um estroma denso; São precursoras de carcinomas invasivos; Possuem a presença de oncogenes KRAS; Mutação do supressor de tumor TP53/ RNF43 - principais funções: controle do ciclo celular, apoptose e do reparo do DNA. - Neuroendócrinos: Surge nas células endócrinas ou exócrinas; A sobrevida é de 2 anos; - Tumores funcionais: Insulinomas - Ocorre o desenvolvimento de tumor nas células de insulina. Ccom isso, haverá um aumento da proliferação celular. Consequentemente, à um aumento na produção do hormônio insulina, assim, o paciente terá um quadro de hiperinsulinemia e todas as consequências que esse episódio causa, Glugaconomas - Tumor causa excesso de glucagon, Gastrinomas - Tumor causa excesso de gastrina, Somatostatinomas - Tumor causa excesso de somatostatina; * aumentando a concentração desse hormônios, o paciente sofrerá com esses excessos, ocasionados pelas mutações que levaram ao desenvolvimento dos tumores. GRAU 1 e 2 - Tumores neuroendócrinos pancreáticos - crescimento lento e alteração hormonal lenta; GRAU 3 - Carcinoma neuroendócrino pancreático - crescimento rápido com alto teor metastático, além de uma alta alteração hormonal. . → Biomarcadores: ctDNA - é o DNA circulante tumoral, KRAS (proto oncogenes) e TP53 (supressor tumoral). Biópsia líquida: → Aspectos Clínicos: Dor abdominal - primeiro sintoma - tumor incurável; Icterícia obstrutiva - tumores de cabeça de pâncreas - obstrução do ducto biliar, aumento da bilirrubina, consequentemente, urina escura; Perda de peso; Anorexia; Fraqueza; Mal-estar generalizado; * >20% dos cânceres de pâncreas são ressecáveis. → Estadiamento:
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