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ANA JULIA BIGINELI MENDES 8050711 CIÊNCIAS CONTÁBEIS ATIVIDADE III Avaliação desenvolvida na Atuária sob a orientação do Prof. Neivaldo Hakime Dutra, para obtenção de nota parcial. BATATAIS 2021 a) Qual é a importância de se conhecer as tábuas de mortalidade ou de sobrevivência? R: A tábua de mortalidade de uma população específica não é apenas uma ferramenta importante para a pesquisa atuarial e demográfica geral, mas também uma ferramenta importante para as políticas públicas e o setor privado para financiar determinados serviços prestados no mercado. Visto que é essencial na análise de problemas de diferentes naturezas, geralmente requer uma estimativa precisa. Quando o assunto é relacionado a pessoas, a tábua de vida tornou-se a principal necessidade para os cálculos de seguros. Atualmente, o problema mais comum em se lidar com seguros, exceto a taxa de retorno, refere-se à escolha da tábua de vida certa para um grupo específico de pessoas. b) Quais são os métodos de construção das as tábuas de mortalidade ou de sobrevivência? Por que as empresas de seguro preferem o 2º tipo? R: O estudo satisfatório da sobrevivência exige a uma grande quantidade de dados confiáveis sobre nascimentos e mortes. A construção da tábua de mortalidade deve ser específica para um determinado país, pois cada população possui características diferentes. No entanto, o mercado segurador e previdenciário brasileiro vem utilizando tabelas desenvolvidas em outros países, ou seja, devido às diferenças de cultura e experiência de óbito, a aplicação das taxas de mortalidade e sobrevida acaba apresentando desvios significativos. As empresas preferem o segundo tipo, pois o primeiro tipo muitas vezes apresenta resultados muito heterogêneos e não representa a realidade em que a empresa atua, enquanto o segundo tipo pré-seleciona a pessoa a ser observada e acaba retratando um resultado mais homogêneo. c) Descreva os problemas que o IBGE tem para estimar tábua de mortalidade para a população. R: O principal obstáculo ao uso das fontes de informação do IBGE é a qualidade estatística instável. Ao utilizar o registro civil como informação de óbito, enfrentamos um problema significativo, ou seja, o registro insuficiente, que pode chegar a quase 30% em alguns estados brasileiros. Além disso, utilizando o censo decenal para estimar a população do ano correspondente, encontramos um sério obstáculo, ou seja, a existência de cifras preferenciais, ou seja, depois de concluído o censo, a idade final de notificação da pessoa é diferente da real Por exemplo, quando o censo coleta essas informações, as mulheres mais velhas tendem a aumentar sua idade após atingir uma determinada idade. d) Quais foram as principais pesquisas no Brasil para o desenvolvimento de tábuas de mortalidade coerentes? R: 1) O estudo desenvolvido por Conde, em 1991, que objetivou a construção de uma tábua de vida para os funcionários da Fundação Attílio Francisco Xavier Fontana. 2) O trabalho de Beltrão et al (1995), que fizeram uma tábua para os funcionários do Banco do Brasil com dados coletados entre 1940 e 1990, com base no cadastro de previdência dos funcionários. 3) Ribeiro e Pires (2000) complementaram a pesquisa de Beltrão et al (1995) atualizando a tábua até o ano de 2000. 4) Beltrão e Pinheiro (2002) usaram a informação do banco de dados dos funcionários públicos civis federais – Siape – para estimar uma tábua de vida para ativos e inativos do governo federal, desagregando a informação por sexo e escolaridade. REFERÊNCIA: https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=4245 https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=4245
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