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Série Concursos Públicos Direito Previdenciário Wagner Balera e Cristiane Miziara Mussi 8.ª para 9.ª edição Prezado Leitor, os trechos em fonte na cor vermelha indicam que houve alteração ou acréscimo de texto pelo autor. Os trechos tachados foram excluídos do texto. Os trechos em fonte preta já existiam na edição anterior da obra. Para localização do conteúdo, foram indicados os números dos itens onde o texto se encontra. 1.4.2.2 Saúde Como já mencionado (subitem 1.4.2), a área da saúde está sob a égide do Ministério da Saúde que não opera diretamente as medidas sanitárias. Trata‐se de órgão de normatização e coordenação. Na saúde, as secretarias estaduais e municipais atuam articuladamente com o SUS – Sistema Único de Saúde. Os Estados e Municípios, por intermédio das secretarias estaduais e municipais de saúde, em articulação com o SUS – Sistema Único de Saúde, além da rede privada conveniada, prestam os serviços de saúde à população. 2.1.2 Fontes c) regras menores expedidas pelos órgãos previdenciários administrativos, a quem a Lei ou o Regulamento adjudica parcela do poder normativo. Dentre estas merecem destaque as Instruções Normativas. 2.1.2.2 Emendas Constitucionais EC 70/2012 Acrescenta art. 6º-A à EC 41/2003, para estabelecer critérios para o cálculo e a correção dos proventos da aposentadoria por invalidez dos servidores públicos que ingressaram no serviço público até 31.12.2003. 2.1.2.3 Leis Complementares LC 139/2011: altera dispositivos da Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006, e dá outras providências. Série Concursos Públicos Direito Previdenciário Wagner Balera e Cristiane Miziara Mussi 8.ª para 9.ª edição LC 141/2012: regulamenta o § 3.º do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde; estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas 3 (três) esferas de governo. 3.5 DEPENDENTES I – o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; (Redação dada pela Lei nº 12.470, de 2011) (dependentes de 1.ª classe ou grau, também chamados preferenciais); III – o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; (Redação dada pela Lei nº 12.470, de 2011) (dependentes de 3.ª classe ou grau). 4.2 FINANCIAMENTO INDIRETO Acrescentar na Nota 5 A Lei Complementar n. 141, de 13.01.2012, regulamenta o § 3.º do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde; estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas 3 (três) esferas de governo. 4.4.2 Contribuição do empregador doméstico A Lei 12.470, de 2011, incluiu o parágrafo único ao art. 24 da Lei 8.212/91 estabelecendo que “presentes os elementos da relação de emprego doméstico, o empregador doméstico não poderá contratar microempreendedor individual de que trata o art. 18‐A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, sob pena de ficar sujeito a todas as obrigações dela decorrentes, inclusive trabalhistas, tributárias e previdenciárias”. 4.4.3 Contribuição da microempresa (SUPERSIMPLES – Sistema Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte) Série Concursos Públicos Direito Previdenciário Wagner Balera e Cristiane Miziara Mussi 8.ª para 9.ª edição Critério pessoal: microempresa e empresa de pequeno porte. De acordo com o art. 3.º da Lei Complementar 123/2006, com a redação dada pela Lei Complementar 139/2011, consideram‐se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: I ‐ no caso da microempresa, aufira, em cada ano‐calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e II ‐ no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano‐calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). O Microempreendedor Individual – MEI – poderá optar pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais, independentemente da receita bruta por ele auferida no mês, na forma prevista neste artigo. Considera‐se MEI o empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, que tenha auferido receita bruta, no ano‐calendário anterior, de até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática prevista no art. 18‐A da Lei Complementar 123/2006. 4.4.10 Contribuição sobre a receita de concursos de prognósticos Critério quantitativo: b) Alíquota: – Concursos promovidos por órgãos do poder público: 100% da renda líquida dos concursos, excetuando‐se os valores destinados ao Programa de Crédito Educativo. 4.4.12.1 Do empregado Critério quantitativo: b) Alíquota: A partir de 1.º de janeiro de 2012 (Portaria Interministerial MPS/MF 2, de 6 de janeiro de 2012 – DOU de 09/01/2012). Série Concursos Públicos Direito Previdenciário Wagner Balera e Cristiane Miziara Mussi 8.ª para 9.ª edição SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (R$) ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS até 1.174,86 8,00% de 1.174,87 até 1.958,10 9,00% de 1.958,11 até 3.916,20 11,00% 4.4.12.2 Do empregado doméstico Critério pessoal: b) Sujeito passivo: Segurado empregado doméstico. Admite casos de extraterritorialidade. Critério quantitativo: b) Alíquota: A partir de 1.º de janeiro de 2012 (Portaria Interministerial MPS/MF 2, de 6 de janeiro de 2012 – DOU de 09/01/2012). SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (R$) ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS até 1.174,86 8,00% de 1.174,87 até 1.958,10 9,00% de 1.958,11 até 3.916,20 11,00% 4.4.12.3 Do trabalhador avulso Critério pessoal: b) Sujeito passivo: Segurado trabalhador avulso. Admite casos de extraterritorialidade. Critério quantitativo: b) Alíquota: Série Concursos Públicos Direito Previdenciário Wagner Balera e Cristiane Miziara Mussi 8.ª para 9.ª edição A partir de 1.º de janeiro de 2012 (Portaria Interministerial MPS/MF 2, de 6 de janeiro de 2012 – DOU de 09/01/2012). SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (R$) ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS até 1.174,86 8,00% de 1.174,87 até 1.958,10 9,00% de 1.958,11 até 3.916,20 11,00% 4.4.12.4 Do contribuinte individual Critério quantitativo: a) Base de cálculo: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observados os limites a que se referem os §§ 3.º e 5.º do art. 214. Atualmente, olimite mínimo é de R$ 622,00 e o máximo de R$ 3.916,20. 4.4.12.6 Do segurado facultativo Critério quantitativo: b) Alíquota: – 20% (respeitados os limites mínimo e máximo); – 11% sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário de contribuição se o segurado optar pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (art. 21, § 2.º, da Lei 8.212/1991, acrescido pela Lei Complementar 123/2006). Para fazer jus à aposentadoria por tempo de contribuição, o segurado poderá complementar a contribuição mensal mediante o recolhimento de mais 9%, acrescido dos juros moratórios de que trata o § 3.º do art. 61 da Lei 9.430, de 27 de dezembro de 1996 (art. 21, § 3.º, da Lei 8.212/1991, com a redação dada pela Lei 12.470/2011). 4.5.3 Limites mínimo e máximo O limite mínimo sobre o qual incidem as contribuições dos segurados corresponde ao valor do salário‐mínimo enquanto o máximo será fixado pelo MPS (atualmente de R$ 3.916,20). Série Concursos Públicos Direito Previdenciário Wagner Balera e Cristiane Miziara Mussi 8.ª para 9.ª edição Capítulo 10 Infrações à legislação previdenciária são puníveis nos termos do art. 283 do Decreto 3.048/1999. Ocorrendo infração a qualquer dispositivo das Leis 8.212/1991, 8.213/1991, e 10.666, de 08.05.2003, para o qual não haja penalidade expressamente cominada pelo Decreto 3.048/1999, fica o responsável sujeito à multa variável de R$ 1.617,12 (um mil, seiscentos e dezessete reais e doze centavos) a R$ 161.710,08 (cento e sessenta e um mil, setecentos e dez reais e oito centavos), conforme a gravidade da infração. 14.6.1 Carência Critério quantitativo: a) Base de cálculo: o salário de contribuição inferior ou igual a R$ 915,05 (novecentos e quinze reais e cinco centavos) (valor atualizado pela Portaria Interministerial MPS/MF 2, de 06.01.2012). b) Alíquota: a quota devida por filho é única. A partir de 1.º de janeiro de 2012, terá o valor de R$ 31,22 (trinta e um reais e vinte e dois centavos) para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 608,80 (seiscentos e oito reais e oitenta centavos) e de R$ 22,00 (vinte e dois reais) para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 608,80 (seiscentos e oito reais e oitenta centavos) e igual ou inferior a R$ 915,05 (novecentos e quinze reais e cinco centavos). 14.6.1 Carência Nota 11 De acordo com a Portaria Interministerial MPS/MF 02, de 06 de janeiro de 2012, DOU de 09.01.2012 , tem baixa renda o segurado cujo salário de contribuição seja inferior ou igual a R$ 915,05 (novecentos e quinze reais e cinco centavos). 14.7.1 Carência Critério temporal (...) No entanto, observe‐se que em sede de Ação Civil Pública (1.ª Vara Federal de Florianópolis, ACP 5019632‐23.2011.404.7200, juiz Marcelo Krás Borges, j. 03.05.2012.) determinou‐se que o Série Concursos Públicos Direito Previdenciário Wagner Balera e Cristiane Miziara Mussi 8.ª para 9.ª edição INSS promova a igualdade de direitos entre mães adotivas e biológicas em todo o país, concedendo salário‐maternidade de 120 dias também às seguradas que adotaram ou que obtiveram a guarda judicial para fins de adoção de criança com idade superior a um ano. (...) 14.7.1 Carência B) Particularidades u) em relação às seguradas empregada doméstica, trabalhadora avulsa, à empregada do microempreendedor individual de que trata o art. 18‐A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, contribuinte individual, facultativa, segurada especial e empregada adotante ou que obtenha guarda judicial para fins de adoção, o salário‐maternidade é pago diretamente pelo INSS; Observe o que dispõe o § 3o do art. 72 da Lei 8.213/1991, com a redação dada pela Lei 12.470/2011: “O salário‐maternidade devido à trabalhadora avulsa e à empregada do microempreendedor individual de que trata o art. 18‐A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, será pago diretamente pela Previdência Social”. 14.7.1 Carência Inclusão de Nota 12 (renumerar as posteriores) Nota 12 inserida em Critério quantitativo: ‐ item 3) segurada especial12: 12 Conforme art. 73, inciso II da Lei 8.213/1991. Observe que o art. 101, inciso II do Decreto 3.048/1999 estabelece que o valor do salário‐maternidade para a segurada especial é de um salário mínimo. A interpretação que deve ser feita é a de que se a segurada especial não contribuir com a Previdência Social, demonstrando sua qualidade de segurada especial pelo período de 10 meses, fará jus ao salário‐maternidade no valor de um salário mínimo. Ao revés, se a mesma efetua contribuição para a Previdência Social, o valor do salário‐maternidade será calculado nos termos do art. 73, inciso II da Lei 8.213/1991, ou seja, 1/12 da contribuição anual. 14.7.1 Carência Inclusão do item w e sua nota 14 em B) Particularidades w) A Turma Nacional de Uniformização da Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais (TNU) aprovou a Súmula 45, dispondo que “incide correção monetária sobre o salário‐maternidade desde a época do parto, independentemente da data do requerimento administrativo.” Saliente‐se que segurada da previdência social possui o prazo prescricional de 5 anos contados Série Concursos Públicos Direito Previdenciário Wagner Balera e Cristiane Miziara Mussi 8.ª para 9.ª edição da data do nascimento do filho, para requerer o salário‐maternidade (art. 103, parágrafo único da Lei 8.213/199114). 14 Art. 103, parágrafo único, Lei 8.213/1991. “Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pela Previdência Social, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Código Civil.” 14.9.1 Carência e) o pagamento da cota individual da pensão por morte cessa: “I – pela morte do pensionista; II ‐ para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, pela emancipação ou ao completar 21 (vinte e um) anos de idade, salvo se for inválido ou com deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; (Redação dada pela Lei nº 12.470, de 2011); III ‐ para o pensionista inválido pela cessação da invalidez e para o pensionista com deficiência intelectual ou mental, pelo levantamento da interdição. (Redação dada pela Lei nº 12.470, de 2011); e IV – pela adoção, para o filho adotado que receba pensão por morte dos pais biológicos” (art. 114 do Decreto 3.048/1999, alterado pelo Decreto 5.545/2005); f) o § 4º do art. 77 da Lei 8.213/91, incluído pela Lei 12.470 de 2011, determina que “a parte individual da pensão do dependente com deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente, que exerça atividade remunerada, será reduzida em 30% (trinta por cento), devendo ser integralmente restabelecida em face da extinção da relação de trabalho ou da atividade empreendedora”. 14.10.1 Carência [Antiga nota 16, renumerada para 18] Critério material: prisão do segurado de baixa renda18, desde que não receba remuneração da empresa e nem esteja em gozo do auxílio‐doença, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço. 18 É considerado de baixa renda o segurado cujo salário de contribuição seja igual ou inferior a R$ 915,05 (novecentos e quinze reais e cinco centavos), valor atualizado pela Portaria Interministerial MPS/MF 2, de 06 de janeiro de 2012, DOU de 09.01.2012. O critério de baixa‐renda é discutido pela doutrina e pela jurisprudência.O ideal é que esse valor fosse considerado de acordo com a renda familiar e não individual do segurado. Série Concursos Públicos Direito Previdenciário Wagner Balera e Cristiane Miziara Mussi 8.ª para 9.ª edição 16.3 PRINCIPAIS DISTINÇÕES ENTRE O RGPS E O RPPS Nota 14 14Valor modificado anualmente. O valor de R$ 3.916,20 foi estabelecido pela Portaria Interministerial MPS/MF 2, de 6 de janeiro de 2012, DOU de 09.01.2012. Os trabalhadores que estão submetidos ao RGPS efetuam contribuição e, consequentemente recebem benefício até o limite estabelecido no teto (R$ 3.916,20). Enquanto no RGPS o benefício do segurado está submetido a este teto, no RPPS a aposentadoria ou pensão que ultrapassar esse teto sofrerá desconto de 11% sobre o montante que superar o teto máximo do RGPS. ANEXOS Quadro 12, itens 1‐Empregado/2‐Empregado doméstico/3‐Trabalhador avulso, item Salário de contribuição – alíquota A partir de 1º de janeiro de 2012 (Portaria Interministerial MPS/MF 2, de 6 de janeiro de 2012 – DOU de 09.01.2012). até R$ 1.174,86 – 8,00% de R$ 1.174,87 até 1.958,10 – 9,00% de 1.958,11 até 3.916,20 – 11,00% ANEXOS Quadro 13, item 8‐Salário‐família (arts. 65 a 70 da Lei n. 8.213, de 24‐7‐91) É devido o salário‐família apenas em relação a quem ganha até R$ R$ 915,05 (novecentos e quinze reais e cinco centavos), sendo pago o valor de R$ 31,22 (trinta e um reais e vinte e dois centavos) para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 608,80 (seiscentos e oito reais e oitenta centavos) e de R$ 22,00 (vinte e dois reais) para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 608,80 (seiscentos e oito reais e oitenta centavos) e igual ou inferior a R$ 915,05 (novecentos e quinze reais e cinco centavos).
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