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AIDS Felina - Imunodeficiência Felina (FIV)

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Keilla Sandrele - Medicina Veterinária
RNA vírus de fita simples diploide e envelopado
Família: Retroviridae
Subfamília: Orthoretrovirinae
Gênero: Lentivírus
Brasil: subtipo B é mais comum no país
Existe uma relação dos subtipos com padrões clínicos.
Possui a enzima transcriptase reversa, e tem a habilidade de incorporar o genoma do vírus na
célula do hospedeiro, e por isso são portadores para o resto da vida.
A FIV está intimamente ligada ao HIV (humano), e por isso é conhecida como a AIDS felina.
O FIV possui 5 subtipos: A, B, C, D e E
OBS: Já foram identificados dois novos subtipos: o F (Estados Unidos e Portugal) e o U-NZenv
(Nova Zelândia)
Vírus da
Imunodeficiência Felina 
Etiologia
Epidemiologia
Distribuição mundial
Felídeos silvestres também podem ser infectados: Leão africano (Panthera leo), Puma
americano (Puma concolor), Tigre (Panthera tigris), Gato-do-deserto (Felis margarita)
Maior prevalência em locais com grande concentração de animais (gatis e abrigos)
Gatos machos não-castrados e jovens são mais suscetíveis (maior predisposição à brigas)
Cadeia de transmissão
Forma de infecção: animal infectado infecta animais sadios
Via de eliminação: saliva, mesmo durante a fase assintomática pode ecorrer a disseminação do
vírus na saliva do animal, logo pode ocorrer de contaminar outros animais.
Via de transmissão: horizontal - direta (mordidas) e vertical - é possível, mas não é tão
importante na epidemiologia, apesar de que os cuidados parentais da mãe podem ser um meio
de tranmissão também.
Porta de entrada no organismo: lesões de mordeduras
OBS: Embora a transmissão através do contato sexual ser possível, este não é um meio importante
para a disseminação do vírus.
(FIV)
Infecções
secundárias
Keilla Sandrele - Medicina Veterinária
Patogenia
Infecção inicial
Replicação nos
linfonodos regionais
Propagação p/ os outros
linfonodos do corpo
Linfadenopatia
generalizada
Resposta do sistema imune
Diminuição da relação
CD4/CD8
Carga viral diminui, mas o
vírus continua ativo
Imunossupressão
Fase aguda
Fase assintomática
Fase progressiva ou
Fase de AIDS
Febre alta, apatia, viremia (com vírus
circulante), linfonodos aumentados,
gengivite estomatite.
Ocorre replicação viral nas glândulas
salivares.
O sistema imune gera uma resposta com células
brancas. O animal pode ficar nessa fase
assintomática por anos. Linfadenopatia: replicação
do vírus nos linfócitos e “injeta” uma parte do RNA
pró-viral na célula do hospedeiro, por isso altera a
função da célula e consequentemente causa a
morte de varias células pela replicação viral.
A fase assintomática começa quando o vírus
consegue se integrar às células da medúla e ficar
quiescente.
Ele mata as células o organismo manda mais
células para compensar os vírus infectam as
células e as destroem aumentam a quantidade
de vírus. 
Nessa fase ocorre também as consequências
decorrentes da imunossupressão, as infecções
secundárias
Infecções secundárias
Desordens oftálmicas e periodontais
Alterações comportametais
Assintomáticos
Apatia
Anorexia: não conseguem comer direito
Lambedura excessiva
Depressão
Keilla Sandrele - Medicina Veterinária
Sinais clínicos
Diagnóstico
ELISA
WB
Snap test (imunocromatografia)
Imunoflorecência
Sorológico: 
Filhotes de gatas infectadas = falsos-positivos
Animais infectados podem levar até 30 dias para
produzir Ac’s = falsos-negativos
Snap teste rápido AlereR é ummétodo indireto: capta
anticorpos
 
FIV: Sensibilidade - 96% e Especificidade - 98%
➔ Repetir o teste após 60 dias.
Tratamento
Fluidoterapia
Antibioticoterapia
Antiemético/ Estimulador de apetite
Imunomoduladores
Antirretrovirais
Sintomático: suporte
Keilla Sandrele - Medicina Veterinária
Profilaxia e controle
Isolamento dos animais infectados
Castração dos animais positivos (diminuir a agressividade e frequência de mordeduras)
Controle sanitário em gatis (higienização dos ambientes, fornecer comedouros e
bebedouros individuais - e limpá-los periodicamente)
Triagem e quarentena de animais antes de introduzi-los em um local que tenha animais
sadios

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