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CCJ0008-WL-PA-06-Sociologia Jurídica e Judiciária-Antigo-15887

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			 Plano de Aula: 6 - SOCIOLOGIA DAS PROFISSÕES JUR�DICAS
			 SOCIOLOGIA JUR�DICA E JUDICI�RIA
			
		
		
			Título
			6 - SOCIOLOGIA DAS PROFISSÕES JUR�DICAS
			 
			Número de Aulas por Semana
			
				
			
			Número de Semana de Aula
			
				6
			
 
 Tema
		 Perfil, papel e tendências na atuação das profissões jurídicas
		
		 Objetivos
		 
·         Compreender o papel dos magistrados, sua formação profissional e as razões sociais para as suas garantias constitucionais;
·         Identificar a função social e a atuação dos membros do MP, da Defensoria Pública e da Advocacia;
·         Conhecer os novos perfis destes profissionais;
·         Conhecer o funcionamento do Conselho Nacional de Justiça dentro da lógica da sociologia das profissões;
·         Compreender o processo de judicialização da política. 
		
		 Estrutura do Conteúdo
	 
1 - Perfil do magistrado brasileiro. Conceito: revisão dos paradigmas de formação e dos perfis profissionais.
2 - Profissões conexas. Conceito: o Ministério Público, a Defensoria Pública e a Advocacia.
3 - A judicialização da política e a politização do judiciário. Conceito: judicialização da vida em geral e da política em particular.
4 - Função do STF: Conceito: papel jurídico-político do STF.
5 – O Conselho Nacional de Justiça. Conceito: papel e peso do CNJ na democratização do judiciário.
Indicação bibliográfica:
SABADELL, Ana Lúcia. Manual de Sociologia Jurídica: introdução a uma leitura externa do Direito. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002. Capítulo indicado: Sociologia da aplicação do Direito.
	
	 Aplicação Prática Teórica
 
CASO 1
Balcão de Justiça Itinerante - Traduz uma tendência que vem se consolidando nos meios judiciários brasileiros, que é a de levar o atendimento judiciário até o cidadão, principalmente aos setores mais pobres da sociedade, normalmente situados nas periferias das grandes cidades. Na unidade móvel, que funciona em um ônibus adaptado e preparado para levar a Justiça, uma equipe composta por bacharel de direito, estagiários e pessoal de apoio embarca para atender a população de forma gratuita, ágil, eficiente e desburocratizada.
Instalado em bairro periférico, onde não há o Balcão de Justiça e Cidadania fixo, a unidade Itinerante realiza os mesmos atos do balcão fixo, como: adoção de medidas preventivas de orientação e assistência jurídica, conciliação e mediação, nas questões cíveis de menor complexidade, e nas que versem sobre separação judicial, divórcio, fixação de alimentos, regulamentação de visitas e união estável. Tem os seguintes objetivos:  a) prestar serviços gratuitos de orientação e assistência jurídica (judicial e extrajudicial); b) promover, sempre que possível, a conciliação entre as partes, propiciando pronto atendimento à população, evitando aumento da demanda judicial; c) encaminhar aos órgãos competentes os casos não conciliados que necessitem de ajuizamento da ação; d) orientar a população, especialmente, no que se refere aos direitos e garantias fundamentais, previstos em lei; e e) orientar e auxiliar na obtenção de documentação civil. O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, pela Resolução nº 05/2006, delegou à Assessoria de Ação Social a coordenação do Projeto e criou a Coordenação Jurídica, que tem como titular um Juiz de Direito, nomeado pelo Presidente, competente para recepcionar e homologar os acordos efetuados nos balcões fixos e itinerante, nos termos do Art. 2º da mesma Resolução. Para viabilizar o projeto, o Tribunal de Justiça contou com a parceria da Fundação Banco do Brasil, que contribuiu para a adaptação do ônibus e instalação de modernos equipamentos de informática. (texto adaptado, disponível em: www.tj.ba.gov.br/projetos/ji/ji.htm. Acesso em 24 de agosto de 2008).
Vários estudos, no Brasil e no exterior, traçam um novo perfil para o magistrado, que deve ser, antes de mais nada, um humanista com sensibilidade desenvolvida para as questões filosóficas, morais e éticas, sem perder de vista sua função social.  Sendo assim, como estes instrumentos de democratização da Justiça, como o Balcão de Justiça Itinerante do Tribunal de Justiça da Bahia, pode ser associado ao novo perfil dos magistrados?
CASO 2
STF amplia participação no debate público. Ministros vêem Supremo mais aberto a temas que mobilizam opinião pública; para decano, tribunal agora é “protagonista relevante�. O STF  vem mudando seu perfil e adota posição mais ativa na apreciação de questões políticas de ampla repercussão, antes rechaçadas sob o argumento de interferência na autonomia entre os Poderes. Lacunas na legislação não resolvidas pelo Congresso vêm sendo assumidas pela Corte suprema. Seis dos 11 ministros que compõem o Supremo (...) são unânimes em dizer que hoje existe um Supremo mais sintonizado com os temas que mobilizam a opinião pública. Eles chegam à Corte principalmente via Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) e ADPF (Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental). Antes da Constituição de 1988, apenas o procurador-geral da República poderia submeter esse tipo de apreciação à Corte. Depois dela, partidos políticos, Congresso e organizações da sociedade civil ganharam esse poder. Foi por esse caminho que a Corte entendeu, por 6 votos a 5, que é constitucional a lei que permite experiências com células-tronco.(...) Os ministros vêem nesse tipo de questionamento uma judicialização da política, fato que os têm levado a atuar de maneira mais intensa nas querelas entre as esferas de poder da República (Folha de São Paulo, 10/08/2008, p. A12).
a)    Que se entende por judicialização da política? Avalie as vantagens e desvantagens desse processo. 
b)    Dê exemplos de temas polêmicos estão na pauta do Supremo, dentro deste perfil.

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