Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aula: - Introdução à transferência de energia A energia contida na estrutura molecular de carboidratos, gorduras e proteínas não é liberada subitamente no corpo a uma determinada temperatura. Pelo contrário, a energia é liberada lentamente em pequenas quantidades no transcorrer de reações complexas controladas enzimaticamente. Isso torna possível uma maior eficiência na transferência e na conservação da energia. Cerca de 40% da energia potencial dos nutrientes alimentares são transferidos para o composto de alta energia ATP. A separação da ligação fosfato terminal do ATP libera energia livre que irá acionar todas as formas de trabalho biológico. Isso transforma o ATP na moeda corrente da energia corporal. Fosfocreatina (PCr) é um composto presente dentro da célula de alta energia. O fosfato da PCr pode ser transferido para o ADP e formar ATP. A reação não necessita de ocxigênio. PCr é um reservatório não aeróbico de alta energia que reabastece o organismo de ATP. Há ATP em pequenas quantidades em áreas intramusculares. As etapas de síntese de ATP por via aeróbica incluem: glicólise, ciclo de Krebs e fosforilação oxidativa. Durante a glicólise ou reações glicolíticas são formadas duas moléculas de ATP. O piruvato é transformado em acetil-CoA e progride a síntese de ATP ao longo do ciclo do ácido cítrico (Ciclo de Krebs). Durante o ciclo de Krebs ocorre síntese de uma molécula de ATP para cada molécula de acetil-CoA que entra no ciclo de Krebs. Durante essa etapa metabólica também ocorre forte produção de NADH e FADH2. A fosforilação refere-se a transferência de energia para moléculas de ATP. A oxidação ocorre no revestimento interno da mitocôndria e envolve transferência de íons Hidrogênio do NADH e FADH2 para que aconteça a síntese de ATP. Para não haver acidose, os íons Hidrogênio livres combinam com o oxigênio para a formação de água. O oxigênio funciona como aceptor final de elétrons na cadeia respiratória e combina com íons hidrogênio. A oxidação completa de uma molécula de glicose no músculo esquelético produz um total de 36 moléculas de ATP. Durante o exercício intenso quando a oxidação do hidrogênio não consegue acompanhar o ritmo de sua produção , o piruvato une-se temporariamente ao hidrogênio para formação de lactato. A partir daí ocorre a glicólise anaeróbica por um período de tempo adicional. Respiração aeróbica – Glicólise 1- a molécula de glicose é quebrada em duas moléculas de piruvato. 2- Cada molécula de piruvato entra para o ciclo de Krebs que acontece no interior da mitocôndria.. 3. A glicólise ocorre no citoplasma. 4- O saldo de produção de ATP na glicólise= 2ATP Há produção de duas moléculas de NADH. 5- Assim que as duas moléculas de piruvato são formadas, cada uma irá passar para o interior da mitocôndria. 6- Assim que a molécula de piruvato chega até à matriz mitocondrial, perde um carbono e hidrogênio, formando um composto com dois carbonos chamado Acetil. 7- Para finalmente dar início a segunda etapa metabólica, o ciclo de Krebs, o Acetil é associado a moléula de coenzima A (CoA). 8- Acetil CoA, então, poderá participar do ciclo de Krebs. PIRUVATO GLICÓLISE GLICOSE ATP ACETIL Coa FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA 6 O2 ATP 6 CO2 H 2 ATP Respiração aeróbica – Ciclo de Krebs 9- No ciclo de Krebs o Acetil (2 carbonos) liga-se ou reage com o Oxaloacetato (4 carbonos), formando um composto de 6 carbonos chamado Citrato. A partir daí a molécula de citrato vai perdendo carbono na forma de gás carbônico, vai perdendo hidrogênio, até transformar-se em Oxaloacetato. Depois uma nova molécula de Acetil liga-se ao oxaloacetato e segue o mesmo caminho. O interessante é que os íons hidrogênio liberados são capturados por NAD e FAD, formando NADH e FADH2, produtos importantes para a próxima etapa metabólica (fosforilação oxidativa). Durante o ciclo de Krebs há produção de duas moléculas de ATP. Respiração aeróbica – Fosforilação Oxidativa Respiração aeróbica - saldo Exercícios Respiração anaeróbica Respiração aeróbica e anaeróbica
Compartilhar