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Avenida Governador Jorge Teixeira 3146 Setor - Industrial, Porto Velho - RO, 
76821-002 | https://cursos.ead.ifro.edu.br/ 
 
 
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA! 
 
Prezado(a) aluno(a), ao final desta disciplina você irá conseguir redigir textos 
que possibilite a comunicação entre servidores públicos e público externo, facilitando 
a compreensão da mensagem que se quer transmitir, através da redação oficial e do 
uso correto da gramática, considerando os diferentes níveis de linguagem. 
A disciplina é organizada em três unidades temáticas e uma unidade de revisão 
de conteúdo, e composta por 2(duas) atividades de percurso, avaliação regular, 
avaliação de 2° chamada, avaliação de recuperação e exame final. Além disso, foi 
construída de forma que você estude e realize as atividades no seu tempo, 
respeitando é claro o período de realização da disciplina, de acordo com o calendário 
acadêmico. 
 
Desejo a você um ótimo estudo. 
Forte abraço! 
Professora Andréia! 
 
UNIDADE 1 – O TEXTO: DO CONCEITO AOS TEXTOS 
TÉCNICOS 
Prezado(a) aluno(a), nesta primeira unidade temática estudaremos o conceito 
de texto, as várias estruturas textuais existentes a forma como se estrutura o 
parágrafo. O objetivo é que ao final desta unidade você consiga: 
 conceituar texto; 
 diferenciar as várias estruturas textuais; 
 produzir textos com parágrafos bem estruturados; 
 
 
 
Avenida Governador Jorge Teixeira 3146 Setor - Industrial, Porto Velho - RO, 
76821-002 | https://cursos.ead.ifro.edu.br/ 
 
 
 compreender a progressão discursiva nos textos e a forma como se estruturam 
os parágrafos; 
 diferenciar textos técnicos de oficiais; 
 produzir textos técnicos e oficiais de acordo com a situação comunicativa. 
 
Certamente você já ouviu falar sobre alguns desses assuntos e até mesmo já 
estudou sobre alguns deles. Então, que tal começarmos com um levantamento do seu 
conhecimento prévio. Sugiro que inicie respondendo aos seguintes questionamentos: 
1. O que é texto? 
2. Qualquer escrito pode ser considerado texto? 
3. O que é um parágrafo? 
4. Como organizar um parágrafo? 
5. O que são textos técnicos e comerciais? 
6. Como produzir declarações e requerimentos? 
 
 
1.1 O que é texto? 
 
 Disponível em: 
https://pixabay.com/pt/photos/textura-caligrafia-s%C3%BCtterlin-
1362879/. Acesso em: 04 set. 2020. 
 
A principal característica de um texto é ele constituir-se como um todo 
significativo, ou seja, as partes devem ser organizadas de modo que contribuam para a 
unidade temática textual. Um amontoado de parágrafos não forma um texto, eles 
precisam estar interligados uns aos outros, de modo que o tema exposto seja único, 
mas tenha progressão temática a cada novo parágrafo. 
https://pixabay.com/pt/photos/textura-caligrafia-s%C3%BCtterlin-1362879/
https://pixabay.com/pt/photos/textura-caligrafia-s%C3%BCtterlin-1362879/
 
 
 
Avenida Governador Jorge Teixeira 3146 Setor - Industrial, Porto Velho - RO, 
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Para ser considerado texto é preciso ter coerência, explicam Savioli e Fiorin 
(2006, p. 14). Para eles: “Um texto é, pois, um todo organizado de sentido. Dizer que 
ele é um todo organizado de sentido implica afirmar que o texto é um conjunto 
formado de partes solidárias, ou seja, que o sentido de uma depende das outras”. 
Para que o texto seja considerado texto, ele deve ter textualidade. Mas, o que 
significa isso? É disso que trataremos a seguir: 
1.2 Fatores de textualidade 
Chama-se textualidade o conjunto de características que fazem com que um 
texto possa ser considerado texto. Essas características são divididas em: coerência, 
coesão, intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade e 
intertextualidade. 
A coerência tem a ver com o sentido do texto. Isso quer dizer, explicam Saviolli 
e Fiorin (2006) que, a coerência garante que o texto não seja um amontoado de frases, 
mas constituído de ideias relacionadas entre si, ou seja, ideias que fazem sentido. A 
coerência é essencial para o texto, ela garante a harmonia de sentidos e que nenhuma 
das informações ali presentes sejam ilógicas, contraditórias, desconexas (SAVIOLLI, 
FIORIN, 2006). 
Já a coesão textual tem a ver com os mecanismos linguísticos usados para ligar, 
relacionar, conectar as palavras e frases dentro de um texto. Alguns elementos de 
coesão usados para garantir isso são: as conjunções, pronomes, advérbios, entre 
outras expressões usadas para ligar palavras e ideias. Leia mais sobre coesão textual 
em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/coesao.htm. 
A intencionalidade tem a ver com os objetivos usados na produção do texto. 
Todo texto tem um objetivo, seja ele informar, divertir, relatar, cobrar, ensinar, 
vender, divulgar. Ter consciência do objetivo do texto que está sendo produzindo é 
essencial, pois assim é possível organizá-lo de modo a cumprir esses objetivos. Outra 
https://brasilescola.uol.com.br/redacao/coesao.htm
 
 
 
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importância desse conhecimento advém do fato de que sabendo para que e para 
quem se está produzindo o texto, o escritor pode melhor e adequar a linguagem ao 
seu receptor (possíveis leitores do texto). 
A aceitabilidade tem relação direta com o leitor. Ele precisa aceitar o texto que 
está lendo, já que os sentidos são atribuídos ao texto pelo leitor. Para isso, ele precisa 
ter conhecimentos prévios sobre o assunto discutido no texto. 
A situacionalidade tem a ver com o contexto de produção de texto, é o que 
move a necessidade de se produzir determinado texto. Ela envolve os objetivos da 
produção e os seus receptores. Sabendo qual é a situação, ou seja, o contexto de 
produção, o escritor pode adequar a linguagem, o gênero textual e as informações ao 
objetivo do processo comunicativo. 
A informatividade depende das informações que serão veiculadas no texto. 
Espera-se que ao ler um texto, informações relevantes estejam presentes nele. Por 
isso, um texto mal escrito, com poucas informações terá um baixo nível de 
informatividade, já um que apresenta novas ideias e informações é considerado de 
alto nível informativo. Por isso, sempre que for escrever o texto, o escritor deve 
conhecer os objetivos de escrita e o seu receptor, apenas assim poderá escolher os 
tipos de informações que irá usar dentro do texto. 
Por fim, a intertextualidade tem a ver com a relação entre os textos. Um texto 
não surge do nada, ele sempre tem relação com outros textos. A intertextualidade 
ocorre quando fazemos referências a outros textos. Uma das formas possíveis para 
isso é por meio das citações, paráfrases, paródia, alusão, entre outros. Leia mais sobre 
intertextualidade em: https://www.todoestudo.com.br/portugues/intertextualidade. 
Conhecer todos esses fatores de textualidade contribuem para a escrita textual, 
assim como conhecer as estruturas dos textos, como veremos abaixo: 
 
https://www.todoestudo.com.br/portugues/intertextualidade
 
 
 
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1.3 Estrutura textual 
Os textos podem ter distintas estruturas. São elas: narrativas, descritas, 
expositivas, argumentativas e injuntivas. 
A estrutura narrativa é aquela que tem o objetivo de narrar fatos reais ou 
ficcionais. Neste tipo de texto utiliza-se verbos que indicam ação já que sua intenção é 
narrar fatos. Pensando nos textos produzidos em nosso ambiente de trabalho, essa 
estrutura textual é comumente utilizada em relatórios e atas, como podemos 
constatar no exemplo abaixo: 
Aos dois dias do mês de agosto de dois mil e vinte reuniram-se pelo googlemeet os 
professores do Instituto Federal de Rondônia, campus Porto Velho Zona Norte para 
planejarem o segundo semestre de dois mil e vinte. A reunião iniciou-seàs quinze 
horas, sob comando da direção de ensino. A pauta apresentada [...] 
 
O trecho acima tem o objetivo claro de narrar os acontecimentos de uma 
reunião, para isso relata os principais acontecimentos do dia e faz uso de verbos que 
indicam ação, a exemplo de “reunir”, “planejar” e “iniciar”. 
Os textos podem ser narrados em primeira ou terceira pessoa. Temos a 
primeira pessoa quando o narrador narra fatos em que ele também participa e para 
isso faz uso do “Eu” ou do “Nós”. A terceira pessoa ocorre quando o narrador narra 
fatos acontecidos com outros e nesses casos prevalece a terceira pessoa “ele” ou 
“eles”. 
A estrutura narrativa pode ser encontrada em muitos gêneros textuais 
produzidos no ambiente de trabalho ou fora dele, tais como: ata, relatório, contos, 
romances, novelas, crônicas. 
Já a estrutura descritiva é aquela que descreve ambientes, pessoas, ocasiões, 
objetos. Neste caso, é muito frequente o uso de adjetivos e verbos de ligação já que o 
 
 
 
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objetivo é caracterizar. As descrições podem ser subjetivas ou objetivas. As subjetivas 
têm a ver com as nossas impressões pessoais e é muito utilizada em nossas conversas 
do dia a dia e em textos literários. Já nos textos técnicos e científicos, objeto desta 
disciplina, é preciso usar descrições objetivas. A descrição objetiva é aquela que 
apresenta uma caracterização concreta do objeto, buscando maior proximidade com a 
realidade e distanciando-se de impressões pessoais. A descrição pode ser utilizada 
dentro de vários textos técnicos e científicos, tais como: declarações, atas, relatórios, 
ofícios, entre outros. Veja abaixo um exemplo de descrição objetiva: 
Rondônia é um estado localizado no norte do Brasil, Amazônia brasileira. O estado faz 
divisa com Mato Grosso, Acre, Amazonas, Bolívia, possui 52 municípios e ocupa uma 
área de 237590,547km². Segundo informações do IBGE (2016), Rondônia é o terceiro 
estado mais populoso da região norte e também o terceiro mais rico da região, 
responsável por 11% do PIB (Produto Interno Bruto) regional. O clima predominante é 
o tropical úmido. 
Agora veja um exemplo de uma descrição subjetiva: 
Rondônia é terra amada, estado promissor. O céu é mais azulado e bonito de todo 
país. Pôr do sol como o de Rondônia não há. Terra de gente afetuosa, trabalhadora e 
acolhedora. 
No primeiro exemplo são usados adjetivos objetivos, racionais para descrever o 
estado, no segundo a descrição é movida por sentimentos e subjetividade. Fazemos 
muitas descrições subjetivas em nosso dia a dia, mas nos textos produzidos em 
ambiente de trabalho deve prevalecer a descrição racional, objetiva. A descrição 
objetiva é o retrato real do objeto. Para isso, o objeto é avaliado em seu estado real e 
de forma imparcial. O descritor demonstra o que está diante de si, sem interferências 
emocionais ou pessoais. Os detalhes são transmitidos com exatidão. Nesse tipo de 
descrição, como a preocupação é com o referente, ou seja, com o assunto, predomina 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Quil%C3%B4metros_quadrados
 
 
 
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a função referencial. Essa descrição é muito comum em textos técnicos e científicos 
onde a exatidão é fundamental. 
A estrutura injuntiva tem o objetivo de explicar e orientar sobre como 
proceder. Essa tipologia é comum em gêneros textuais a exemplo da receita, bulas de 
remédio e manuais. Também pode ser utilizada em textos técnicos produzidos em 
nosso ambiente de trabalho como, por exemplo, dentro de um e-mail cujo objetivo é 
orientar os funcionários sobre formas de utilizar um novo equipamento adquirido ou 
até mesmo como proceder nas diversas situações. 
Como o seu objetivo é orientar, prevalece a presença de verbos no modo 
imperativo: faça, leia, estude, lave etc. Essa estrutura também pode estar presente em 
relatórios, pois ao relatar situações é possível traçar orientações para o bom 
andamento da instituição. 
Leia os exemplos abaixo. Trata-se de orientações feitas pelo Departamento de 
Apoio ao Docente do Instituto Federal de Rondônia, campus Porto Velho Zona Norte, 
cujo objetivo foi orientar os professores na organização do Ambiente Virtual de 
Aprendizagem e de um cartaz com orientações para formar crianças leitoras: 
 
 
Fonte: DAPE (2020). 
 
 
 
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Fonte: autora. 
A estrutura expositiva é aquela que tem o objetivo de expor uma ideia. Seu 
objetivo é transmitir uma informação de forma clara e objetiva. Essa estrutura é usada 
em vários gêneros acadêmicos, científicos e também técnicos, a exemplo de artigos 
científicos e relatórios. Seu objetivo não é argumentar, mas apenas expor informações. 
Vejamos abaixo um exemplo retirado de um artigo científico, gênero muito utilizado 
no mundo acadêmico e científico: 
 
Disponível em: (OLIVEIRA, FREITAS, LIMA, 2020) 
http://publicacoes.unicid.edu.br/index.php/ambienteeducacao/article/viewFile/785/731. Acesso em: 10 
ago. 2020. 
 
http://publicacoes.unicid.edu.br/index.php/ambienteeducacao/article/viewFile/785/731
 
 
 
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A Estrutura argumentativa é aquela que tem como objetivo provar uma tese 
formulada por seu autor. Para isso é preciso usar argumentos consistentes. O texto 
dissertativo-argumentativo divide-se em três partes: introdução, desenvolvimento e 
conclusão. 
Para se informar mais sobre o assunto, leia algumas dissertações e suas análises no endereço: 
http://portal.mec.gov.br/images/stories/noticias/2019/outubro/24.10.2019redacaolink1.pdf 
https://canal.cecierj.edu.br/012016/82a183301dc3d9283934b54f1b238d45.pdf 
 
Leia o texto argumentativo abaixo: 
 
O homem e a natureza 
 
A ideia de que a natureza existe para servir o homem seria apenas ingênua, se 
não fosse perigosamente pretensiosa. 
Essa crença lançou raízes profundas no espírito humano, reforçada por 
doutrinas que situam corretamente o homo sapiens no ponto mais alto da evolução, 
mas incidem no equívoco de fazer dele uma espécie de finalidade da criação. Pode-se 
dizer com segurança que nada na natureza foi feito para alguma coisa, mas pode-se 
crer em permuta e equilíbrio entre seres e coisas. A aquisição de características muito 
específicas como a linguagem, raciocínio, memória pragmática, noção de tempo e 
capacidade de acumular não fizeram do homem um ser superior no sentido absoluto, 
mas apenas bem dotado para determinados fins. 
Isso não lhe confere autoridade para entender que todo o resto do universo 
deve prestar-lhe vassalagem, como de fato ainda pretende a maioria das pessoas com 
poder decisório no mundo (Fonte: LISBOA, Luiz Carlos. Olhos de ver, ouvidos de ouvir. 
Rio de Janeiro: Difel, 1977). 
http://portal.mec.gov.br/images/stories/noticias/2019/outubro/24.10.2019redacaolink1.pdf
https://canal.cecierj.edu.br/012016/82a183301dc3d9283934b54f1b238d45.pdf
 
 
 
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A introdução é o momento inicial. Nela apresenta-se o tema, delimitação do 
tema (recorte do tema) e tese. SIM!!! Não há texto dissertativo-argumentativo sem 
tese. Tese é a ideia defendida dentro do texto, por isso é fundamental. A formulação 
de uma tese pode ocorrer em forma de afirmação ou negação. A introdução do texto 
só termina quando o escritor evidencia a sua tese, aquilo que quer defender. 
Desenvolvimento: Trata-se do segundo momento do texto dissertativo-
argumentativo. É o momento de provar a tese. Para isso é precisousar argumentos. 
Esses podem ser de tempo, autoridade, exemplificação, causa-consequência, dados 
concretos, enumeração etc. 
Conclusão: É o momento final do texto. Pode ocorrer em forma de resumo das 
ideias expostas ou da apresentação de solução para a problemática discutida. Caso a 
conclusão apresente solução para o problema é preciso citar os agentes que 
contribuirão para isso (governo, educação, meios de comunicação etc) e como eles 
farão. 
1.4 A construção do parágrafo 
A maioria dos textos que você irá produzir em âmbito acadêmico e profissional 
será composto por parágrafos, ou seja, serão textos em prosa. O parágrafo é uma 
unidade textual constituído por um ou mais períodos. Mas como se estrutura um bom 
parágrafo? Os parágrafos compõem um texto, por isso eles são considerados partes de 
uma ideia maior. Entretanto, mesmo sendo parte de um todo, ele deve ter introdução, 
desenvolvimento e conclusão. 
Na introdução apresenta-se a ideia que será defendida no parágrafo. Essa 
também é conhecida como tópico frasal, ou seja, a ideia central do parágrafo. A 
introdução pode ser constituída de uma afirmação, ideia defendida pelo autor ou dado 
estatístico. O bom parágrafo é constituído de uma única ideia e um único tópico frasal. 
 
 
 
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No desenvolvimento do parágrafo acrescentam-se novas ideias e informações a 
respeito do tópico frasal. 
Nem todos os parágrafos possuem conclusão, mas ela pode aparecer em alguns 
casos para encerrar a ideia ali expressa. Quando possui introdução, desenvolvimento e 
conclusão é chamado de parágrafo padrão. Como a conclusão tem o objetivo de fechar 
o parágrafo, recomenda-se iniciá-lo com palavras que indicam a conclusão, como por 
exemplo, as conjunções: logo, assim, desse modo, entre outras. 
Não há regras para a quantidade de linhas dentro de um parágrafo. Sendo 
assim, encera-se o parágrafo quando as informações sobre o tópico frasal (ideia 
central) se encerrarem. Neste caso é o momento de iniciar outro parágrafo com um 
novo tópico frasal. 
Para maiores informações sobre o parágrafo, sugiro ler o texto disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/redacao/cinco-dicas-sobre-paragrafo.htm e assistir ao 
vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=zNOEvbdOvXE 
Leia abaixo um exemplo de parágrafo. A introdução, demarcada em amarelo, 
constitui o tópico frasal, isto é, a ideia principal. Os destaques em rosa constituem o 
desenvolvimento. Neste caso, a autora acrescenta informações que comprovem o seu 
tópico frasal e por fim, em cinza, é apresentada a conclusão do parágrafo. Neste caso, 
a conclusão é composta por uma ideia que será mais bem desenvolvida no parágrafo 
seguinte. 
Orkut, Twiter e Facebook são alguns exemplos das redes sociais (virtuais) mais 
acessadas do mundo e, convenhamos, a popularidade das mesmas se tornou tamanha 
que não ter uma página nessas redes é praticamente como não estar integrado ao 
atual mundo globalizado. Através desse novo meio as pessoas fazem amizades pelo 
mundo inteiro, compartilham ideias e opiniões, organizam movimentos, como os que 
derrubaram governos autoritários no mundo árabe e, literalmente, se mostram para a 
https://brasilescola.uol.com.br/redacao/cinco-dicas-sobre-paragrafo.htm
https://www.youtube.com/watch?v=zNOEvbdOvXE
 
 
 
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sociedade. Nesse momento é que nos convém cautela e reflexão para saber até que 
ponto se expor nas redes sociais representa uma vantagem. (Fonte: 
https://veja.abril.com.br/educacao/redacao-do-enem-parte-5-textos-nota-1-000-
comentados/) 
1.5 Textos técnicos 
Os textos podem se manifestar em diferentes gêneros a depender da finalidade 
do escritor. Para a disciplina de Redação Oficial e Comercial caberá estudar apenas os 
gêneros técnicos e oficiais. Mas o que seria um texto técnico? “Redação técnica é 
qualquer espécie de linguagem escrita que trate de fatos ou assuntos técnicos ou 
científicos e cujo estilo não deve ser diferente de outros tipos de composição” 
(GARCIA, 2000, p. 394). 
Os textos técnicos são geralmente produzidos em ambiente de trabalho. 
Algumas características devem ser consideradas durante a sua produção, como por 
exemplo: a objetividade, a concisão, uso de palavras no sentido denotativo (real). Isso 
porque esses textos objetivam transmitir uma informação de forma clara, objetiva e 
imparcial. Há muitos gêneros textuais que se classificam como técnicos: Ata, carta 
comercial, relatório, entre outros, mas nesta primeira unidade nos dedicaremos ao 
estudo de dois: a declaração e o requerimento. 
1.5.1 Declaração 
Declaração é o gênero textual em que se declara algo. É possível declarar algo 
sobre si próprio, a exemplo das declarações de residência, declaração de bens, 
declaração de vínculo empregatício tão exigidos para tomar posse em concurso 
público, como declarar algo sobre terceiros, a exemplo das declarações escolares. 
Independente do tipo de declaração, apenas aquilo que é verdadeiro pode ser 
declarado. Caso a pessoa declare informação falsa, pode ser penalizada por isso. 
A declaração contém a seguinte estrutura: 
https://veja.abril.com.br/educacao/redacao-do-enem-parte-5-textos-nota-1-000-comentados/
https://veja.abril.com.br/educacao/redacao-do-enem-parte-5-textos-nota-1-000-comentados/
 
 
 
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1. Informações sobre o declarado: nome, documentos, endereço (essas 
informações mudam a depender do objetivo e das informações presentes 
na declaração); 
2. Informação declarada; 
Fecho: Por ser a expressão da verdade, firmamos a presente declaração (há 
outros fechos também aceitáveis em declaração). O fecho serve para afirmar que a 
informação declarada é verídica. 
3. Local, seguido de data; 
4. Assinatura do declarante. 
Vejamos abaixo um exemplo de declaração feita pelo próprio declarante. 
 
 
 
 
 
DECLARAÇÃO DE RESIDÊNCIA 
 
 
 
 
 Declaro para os devidos fins que 
________________________, RG:_________, CPF:_____________ é 
residente e domiciliada na Rua _____________, número _________, na 
cidade de ____________, desde 2010. 
 Por ser a expressão da verdade, firmo a presente declaração. 
 
 
Cidade, dia, mês, ano. 
 
3 cm 
3 cm 
 
2 cm 
1,25 cm 
 
 
 
Avenida Governador Jorge Teixeira 3146 Setor - Industrial, Porto Velho - RO, 
76821-002 | https://cursos.ead.ifro.edu.br/ 
 
 
 
_______________________________________ 
Nome do Declarante 
 
 
 
 
 
 
Fonte: autora do material. 
Atenção: Se a declaração for produzida por uma instituição pública ou privada é 
preciso inserir os dados da instituição, tais como: logomarca e nome, como no 
exemplo apresentado abaixo: 
 
 
 
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E 
TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE 
RONDÔNIA 
COORDENAÇÃO DE REGISTRO ACADÊMICOS 
 
 
 
 
DECLARAÇÃO 
 
Declaro para os devidos fins que ________________________, 
RG:_________, CPF:_____________ está matriculado no primeiro período do 
3 cm 
2 cm 
3 cm 1, 25 cm 
2 cm 
 
 
 
Avenida Governador Jorge Teixeira 3146 Setor - Industrial, Porto Velho - RO, 
76821-002 | https://cursos.ead.ifro.edu.br/ 
 
 
curso técnico em Administração, modalidade subsequente, do Instituto Federal de 
Rondônia campus Porto Velho Zona Norte. 
Por ser a expressão da verdade, firmo a presente declaração. 
 
 
Cidade, dia, mês, ano. 
 
________________________________________ 
Nome do Declarante 
CARGO 
 
 
 
Fonte: autora do material. 
Para formatação da declaração, sugerimos usar letra tamanho 12, arial ou 
times new roman, espaço de 1,5 entrelinhas, exceto no cabeçalho que deve ser 
espaço simples (1,0). O espaço entre linhas no nome do declarante e cargo ocupado 
por ele também deve ser simples (1,0). Quanto às margens da página sugerimos usar 
esquerda e superior (3 cm), direita e inferior (2 cm). Já o espaço do parágrafo deve ser 
de 1,25 centímetro, conforme apresentado nos modelos aqui disponíveis. 
1.5.2 Requerimento 
Requerimento é um texto objetivo onde o requerente solicita algo que julga ter 
direito. Portanto, esse documento consta apenas da solicitação feita, justificativa para 
a solicitação e do pedido de deferimento, ou seja, aprovação. Em um requerimento 
deve conter as seguintes etapas: 
1.Invocação: forma de tratamento, cargo e órgão a que se dirige. Não deve ser 
mencionado o nome da autoridade; 
2.Texto: Devem conter no texto as seguintes informações: 
2 cm 
 
 
 
Avenida Governador Jorge Teixeira 3146 Setor - Industrial, Porto Velho - RO, 
76821-002 | https://cursos.ead.ifro.edu.br/ 
 
 
 Nome do requerente, 
 Identificação do requerente: informações necessárias do requerente (número 
de documentos, endereço, profissão, etc). As informações variam de acordo com o 
teor do requerimento. Há pedidos que precisam de números de documentos, outras 
de informações escolares, etc). 
 Exposição do fato requerido com as devidas justificativas. 
3.Fecho: O fecho adequado em requerimentos é: 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
4.Local e data; 
5.Assinatura do requerente. 
Algumas informações sobre o requerimento 
 Quem faz o requerimento chama-se requerente; 
 O requerimento deve ser escrito em terceira pessoa, por isso não se 
admite a forma Venho requerer; 
 Entre a invocação e o texto deixe um espaço que varia entre 7 a 10 
espaços duplos (enter); 
 Entre o texto e o fecho deixe 2 espaços duplos; 
 Entre o fecho e o local seguido de data, deixe 3 espaços duplos; 
 O espaço entre as duas linhas do fecho é simples (1,0). 
 Entre o local, seguido de data e a assinatura do requerente deixe 3 
espaços duplos. 
Vejamos abaixo um modelo de requerimento: 
 
 
 
 
 
 
Avenida Governador Jorge Teixeira 3146 Setor - Industrial, Porto Velho - RO, 
76821-002 | https://cursos.ead.ifro.edu.br/ 
 
 
 
 
 
Senhor coordenador do Doutorado Interinstitucional em Educação, parceira IFRO/UNESP 
 
 
 
 
__________________________________, aluna do doutorado em Educação, turma 
2018, portadora do registro acadêmico número ____________________ solicita alteração do 
período de afastamento para cursar doutorado para os meses de fevereiro a julho de 2021. 
Para isso, pede que seja encaminhado um documento de concordância dessa 
alteração do período de afastamento, via e--mail, assinado por esta coordenação aos 
representantes do doutorado no Instituto Federal de Rondônia, para reserva de vaga no 
Edital de Afastamento de servidores do IFRO e cumprimento dos trâmites legais para 
afastamento da doutoranda. 
Ressalta, ainda que, para que seja reservada vaga no Edital de Afastamento do IFRO 
para o primeiro semestre de 2021, a vaga de afastamento precisa estar prevista no Plano de 
Desenvolvimento de Pessoas do IFRO do ano de 2020. 
 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
 
 
Porto Velho, 25 de agosto de 2020. 
 
 
__________________________________________ 
2 cm 
1,25 cm 
3 cm 
3 cm 
 
 
 
Avenida Governador Jorge Teixeira 3146 Setor - Industrial, Porto Velho - RO, 
76821-002 | https://cursos.ead.ifro.edu.br/ 
 
 
Nome 
 
 
 
Para formatação do requerimento sugerimos usar: letra tamanho 12, arial ou 
times new roman, espaço entre linhas de 1,5, exceto no fecho que deve ser simples 
(1,0). As margens devem ser: esquerda e superior (3 cm), direita e inferior (2 cm), o 
espaço do parágrafo é de 1,25 cm conforme apresentado no exemplo acima. 
REFERÊNCIAS 
GARCIA, Othon. M. Comunicação em prosa moderna – aprenda a escrever 
aprendendo a pensar. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2000. 
 
LISBOA, Luiz Carlos. Olhos de ver, ouvidos de ouvir. Rio de Janeiro: Difel, 1977. 
 
SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. 5.ed. 
São Paulo: Ática, 2006. 
 
Unidade 2 - TEXTOS TÉCNICOS E COMERCIAIS 
Prezado(a) aluno(a), nesta unidade temática continuaremos estudando os 
textos técnicos. Dessa vez nos dedicaremos aos gêneros: ata, carta comercial, e-mail e 
relatório. O objetivo é que ao final da unidade você: 
 compreenda as características dos gêneros ata, carta comercial, e-mail e 
relatório; 
 identifique as situações em cada um dos gêneros estudados; 
 produza os gêneros estudados levando em consideração as suas 
características. 
Certamente você já ouviu falar desses textos ou até mesmo já produziu alguns 
deles, não é mesmo? Quais desses textos você já produziu? Em que situações 
2 cm 
 
 
 
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produziu? Você se lembra das características de alguns desses textos? Vamos conhecê-
los agora. 
2.1 Ata e carta comercial 
 
Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/almofada-de-escrita-m%C3%A3o-3229690/. 
Acesso em: 04 set. 2020. 
 
Tanto a Ata quanto a Carta Comercial são documentos técnicos produzidos no 
ambiente de trabalho com distintos objetivos comunicativos. Enquanto a primeira tem 
o intuito de relatar os fatos ocorridos durante uma reunião ou assembleia, a segunda é 
a maneira pela qual o setor privado comunica-se. A seguir veremos de forma mais 
detalhada a definição e a forma de composição textual desses dois gêneros. 
2.2 O gênero Ata 
Ata é o documento escrito onde se faz o registro fiel dos acontecimentos de 
uma assembleia ou reunião. Os fatos relatados são: acontecimentos discussões, 
votações, propostas e decisões. 
Esse documento deve ser redigido de modo que não seja permitido fazer 
alterações ou acréscimos ao texto lavrado, isto é, sem possibilidade de fraldar o 
escrito. Por este motivo, caso a Ata seja redigida manualmente e o secretário perceber 
o engano durante a fase de escrita, deve fazer a correção imediatamente. Para isso ele 
irá inserir uma vírgula após a palavra escrita de forma errada e escrever o verbo digo 
https://pixabay.com/pt/photos/almofada-de-escrita-m%C3%A3o-3229690/
 
 
 
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seguido do termo correto. Entretanto, caso o engano seja percebido apenas após a 
lavratura da ata, o secretário deve usar as expressões de correção: Em tempo onde se 
lê....leia-se....(SARGENTIM, 2007). 
 
Algumas características da Ata: 
 Como todo texto técnico a ata deve ser redigida utilizando a variedade culta da 
Língua Portuguesa; 
 O texto deve ser redigido em um único paragrafo para evitar mudanças ou 
acréscimos de informações; 
 Na escrita desse gênero textual não se admite rasuras e nem acréscimos. Por 
isso, caso o erro seja percebido de imediato, o relator deve inserir uma vírgula 
acrescentada da palavra digo seguida da correção; 
Exemplo: Os participantes chegaram no horário agendado para a reunion, digo 
reunião. 
 Caso o erro seja percebido após o término do texto, acrescentar o termo; 
Exemplo 01: Em tempo, onde se lê reunion, leia-se reunião. 
Exemplo 02: Em tempo onde se lê na terceira linha “15 de janeiro”, leia-se “17 
de janeiro”. 
 Para evitar falsificações, sugere-se que os números sejam escritos por extenso. 
Os números podem aparecer entre parênteses. 
Exemplo: Aos vinte (20) dias do mês de janeiro de dois mil e vinte (2020). 
 Importâncias em dinheiro devem ser escritas da seguinte forma R$ 2.500,00 
(dois mil e quinhentos reais); 
 Evitar abreviaturas; 
 A ata é escrita por um secretário. Caso a reunião não tenha uma pessoa 
representando esse cargo, escolhe-se no momento uma pessoa para redigi-la. 
 
 
 
 
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Estrutura da Ata 
A Ata contém a seguinte estrutura: 
1. Título; 
2. Data, hora e local da reunião; 
3. Nomeação dos presentes com seus respectivos cargos. Caso haja muitas 
pessoas na reunião insere-se apenas o nome do presidente da reunião; 
Exemplo: Estavam presentes na reunião a diretora geral do campus Porto Velho 
Zona Norte, professora Ariadne Félix e os trinta (30) professores da instituição. 
4. Referência ao modo como a reunião foi convocada (carta, e-mail, convite, 
convocação); 
5. Referência à abertura da reunião (geralmente é feita pelo presidente da 
reunião ou pela pessoa que convocou/convidou para a reunião); 
6. Relato dos assuntos tratados no dia: discussões, votações, propostas e 
decisões; 
7. Fecho: Nada mais havendo a tratar, foi a presente Ata lavrada e após lida e 
achada conforme foi por todos os presentes assinada; 
8. Após a leitura, todos os presentes devem assinar a Ata e as assinaturas devem 
vir logo após a última palavra do texto para não deixar espaços abertos. 
 
Atenção: Atualmente, há outros modelos de Atas mais simplificados, denominados 
de Ata-síntese. 
Vejamos abaixo um modelo de Ata tradicional. Os fatos aqui relatados são 
todos fictícios e qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. 
ATA DA ASSEMBLEIA GERAL DOS MORADORES DO CONDOMÍNIO MARIA 
BONITA 
 
Aos vinte e nove dias (29) do mês de abril de dois mil e vinte (2020), às dezenove 
 
 
 
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horas, reuniram-se em Assembleia Geral os moradores do condomínio Maria Bonita, 
situado na Rua Lampião, número 50 (cinquenta), bairro Central na cidade de Porto 
Velho, Rondônia, juntamente com a síndica senhora Ana Lisboa. O convite para a 
reunião foi feito pela síndica por meio de um e-mail enviado no dia dez (10) de abril 
de dois mil e vinte (2020). A reunião foi aberta por Ana Lisboa, que logo de início 
apresentou a pauta a todos os presentes: deliberações sobre a reforma do prédio. 
Após esse momento, a síndica apresentou aos moradores a necessidade de reformar 
o prédio bem como os espaços do condomínio. A reforma deveria contar com os 
seguintes serviços: pintura do prédio, construção de uma academia, muro e espaço 
de lazer para as crianças. Foi comunicado que o valor da obra ainda não tinha sido 
levantado, pois antes disso era preciso saber se a maioria dos moradores estava a 
favor dessa reforma. Foi sugerido uma votação para decidir o assunto da pauta. Dos 
cinquenta (50) presentes, quarenta (40) votaram favorável e apenas dez (10) contra a 
reforma. Foi decidido, então, que a síndica solicitaria o orçamento de algumas 
empresas e tão logo os obtivesse em mãos, convocaria uma nova reunião para 
informar os valores e a forma de pagamento. Nada mais havendo a tratar, foi a 
presente Ata lavrada e após lida e achada conforme foi por todos os presentes 
assinada. 
 
 
Fonte: autora. 
2.3 O gênero carta comercial 
A carta comercial é uma forma de comunicação usada na área comercial e 
empresarial e NUNCA na área pública. Por não ser um documento oficial, ou seja, 
utilizado no setor público não há regras rígidas na sua elaboração O que se exige é que 
a linguagem do texto seja clara, objetiva e obedeça a norma padrão da Língua 
 
 
 
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Portuguesa. Segundo Andrade e Henriques (2010, p. 132, grifos dos autores) a 
linguagem usada na composição desse tipo de comunicação deve ser: 
1. Simples, evitando-se preocupação com enfeites literários. 
2. Atual, isto é, inteligível à época presente. 
3. Precisa, a saber, própria, específica, objetiva. 
4. Correta, com exata observância das normas gramaticais. 
5. Concisa, informando com economia de palavras. 
6. Impessoal, com o máximo de objetividade, pois a carta comercial não 
é lugar adequado para manifestações subjetivas e sentimentais. 
 
Na composição de uma carta comercial, os seus componentes básicos devem 
ser observados. Dentre eles, destaca-se: 
 Timbre: constituído da logomarca da empresa, nome da empresa. Nesse 
local também podem ser escritos o endereço, endereço eletrônico (e-mail) 
e telefone; 
 Tipo de documento e número (localizados à esquerda da página). O número 
deve ser observado por quem está redigindo a carta, por isso a necessidade 
de um controle. Se a carta comercial enviada tinha número 10, a próxima 
terá o número 11 e assim sucessivamente até chegar no dia 31 de 
dezembro. No dia 01 de janeiro do ano seguinte, a primeira carta comercial 
a ser redigida deve ter o número 1. 
 Local e data (localizados à direita da página, abaixo do tipo de documento e 
número). 
 Nome do destinatário e endereço; 
 Assunto; 
 Vocativo seguido de vírgula (pronome de tratamento utilizado para referir-
se à pessoa que irá receber a carta). 
 
 
 
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Alguns vocativos usados nas cartas comerciais são: Prezado (a) senhor (a); 
Caro (a) senhor (a), Senhor (a), Senhor (a) diretor (a), Senhor (a) 
coordenador de vendas, entre outros. 
 Texto da carta ou exposição do assunto: local onde a informação 
pretendida por quem escreve deve ser inserida. O texto muda dependendo 
do objetivo comunicativo. Porém independente disso, recomenda-se que o 
texto inicie de forma objetiva, ou seja indo direto ao assunto. Andrade e 
Souza (2010, p. 133) descrevem algumas das formas que podem ser usadas 
para iniciar o texto de uma carta comercial. São elas: “Solicitamos a Vossa 
Senhoria, Informamos a Vossa Senhoria, Desejamos cientificá-los de que, 
Atendendo à solicitação de sua carta [...]”. Há também outras formas, o que 
se recomenda é que se evite iniciar com o termo clichê Venho por meio 
desta. 
Ainda no texto da carta é preciso utilizar os pronomes de tratamentos 
adequados à pessoa que irá recebê-la e NÃO o nome. Abaixo apresento alguns 
pronomes de tratamentos: 
Pronome Abreviação Destinado à 
Senhor (a) Sr. Sr.ª pessoas com quem há distanciamento mais 
respeitoso 
Você V. pessoas com quem há intimidade 
Vossa Alteza V.A. Príncipes/princesas, duques 
Vossa Eminência V.Em.ª Cardeais 
Vossa Excelência V.Ex.ª Presidente da República, ministros, altas 
patentes militares, bispos, arcebispos 
Vossa Magnificência V.Mag.ª reitores de universidades 
Vossa Majestade V.M. Reis/rainhas, imperadores 
Vossa Mercê V.M.cê pessoas de tratamento cerimonioso 
 
 
 
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Vossa Onipotência *não se abrevia Deus 
Vossa Reverendíssima V.Rev.ma Sacerdotes 
Vossa Santidade V.S. Papas 
Vossa Senhoria V.S.ª oficiais até coronel, funcionários graduados, 
pessoas de cerimônia 
Fonte: (VIANA, s/d) 
O texto da carta inicia sem recuo ou com parágrafo e segundo Andrade e 
Henriques (2010) não é mais obrigatório o alinhamento à direita. 
Fecho (encerramento da carta). Recomenda-se que os fechos sejam alinhados à 
esquerda da página. Atualmente recomenda-se não utilizar termos arcaicos, tais como 
(sem mais para o momento, elevo votos de estima e consideração). Isso quer dizer que 
ao encerrar o assunto da carta comercia, basta inserir um dos fechos apresentados 
abaixo: 
 Atenciosamente, 
 Cordialmente, 
 Respeitosamente, 
 Cordiais saudações, 
 Saudações. 
Andrade e Henriques (2010, p. 134) afirmam que a Instrução Normativa (IN) nº 
133/82 simplificou os fechos e atualmente recomenda-se a utilização de apenas dois. 
São eles: “Respeitosamente, para altas autoridades, incluindo o presidente da 
República. Atenciosamente, para autoridades da mesma hierarquia ou hierarquiainferior. 
Caso haja algum anexo que será encaminhado juntamente com a carta 
comercial, é preciso inserir no corpo do texto os termos anexo ou em anexo. Exemplo: 
Envio o contrato de compra e vendas (em anexo). Após o fecho é inserido o nome do 
 
 
 
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remetente (pessoa que está enviando a carta e o cargo). O documento deve ser 
assinado. Vejamos abaixo exemplo de uma carta comercial: 
 
 
 
TIMBRE 
LIVRARIA CENTRAL 
 
CARTA COMERCIAL Nº10 
Porto Velho, 5 de maio de 2020. 
 
 
 
À Senhora Andreia Oliveira 
Rua das Laranjeiras, 2345 
Bairro Central, Porto Velho/RO 
CEP: 00000-000 
 
Assunto: Convite para a reinauguração da livraria. 
 
Prezada, 
Convidamos a senhora para participar da reinauguração da Livraria Central 
que acontecerá dia 15 de setembro de 2020, às nove horas da manhã na Rua do 
Sabiá, 1515, Centro de Porto Velho. Na ocasião, muitos livros estarão com 
cinquenta por cento de desconto, por isso envio (em anexo) uma lista com todos 
esses livros para que a senhora possa analisar e decidir se deseja adquiri-los. 
 
 Atenciosamente, 
ANDREIA DOS SANTOS OLIVEIRA 
 
 
 
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Gerente 
Fonte: autora. 
Entretanto, como não há modelos rígidos para a carta comercial, cada 
estabelecimento cria os seus próprios modelos. Abaixo apresento mais um modelo 
possível para a escrita das cartas comerciais. 
 
 
 
Timbre e cabeçalho 
 
SP/35 
 
Porto Velho, 5 de maio de 2020. 
 
At.: Senhora Andreia Oliveira 
Assunto: Convite para a reinauguração da livraria. 
Porto Velho, 05 de 
 
Prezada, 
Convidamos a senhora para participar da reinauguração da Livraria Central que 
acontecerá dia 15 de setembro de 2020, às nove horas da manhã na Rua do Sabiá, 
1515, Centro de Porto Velho. Na ocasião, muitos livros estarão com cinquenta por 
cento de desconto, por isso envio (em anexo) uma lista com todos esses livros para 
que a senhora possa analisar e decidir se deseja adquiri-los. 
 
 Cordialmente, 
 
 
 
 
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Mônica Santos 
Gerente de Propaganda 
 
Fonte: autora. 
Atenção: SP é a abreviação do setor que está enviando a carta: Setor de Propaganda e 
25 é o número da carta. 
2.4 Mensagem eletrônica: e-mail 
 
 
Disponível em: https://pixabay.com/pt/illustrations/email-boletim-informativo-marketing-
3249062/. Acesso em: 04 set. 2020. 
 
Devido a sua agilidade, a mensagem eletrônica e-mail tem sido bastante 
utilizada tanto no setor público quando privado. O e-mail foi instituído como forma de 
comunicação oficial através da portaria n. 91, de 4 de dezembro de 2002, por isso em 
sua elaboração deve ser levado em conta as características da linguagem oficial que 
estudaremos na unidade 3. No e-mail deve ser utilizado a netiqueta, ou seja, conjunto 
de boas maneiras e bom senso que devem ser observados pelos usuários da internet 
para uma comunicação pacífica, eficiente e agradável (MATARAZZO, 2009). Para tanto, 
algumas dicas podem ser levadas em consideração: 
 Não escrever o e-mail usando letra maiúscula. Esse tipo de letra deve ser usado 
apenas no início de frases e em nomes próprios. Ao escrever um e-mail todo 
https://pixabay.com/pt/illustrations/email-boletim-informativo-marketing-3249062/
https://pixabay.com/pt/illustrations/email-boletim-informativo-marketing-3249062/
 
 
 
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76821-002 | https://cursos.ead.ifro.edu.br/ 
 
 
em letra maiúscula passa a impressão de que a mensagem está sendo 
transmitida em voz muito alta, uma espécie de grito. 
 Seja fiel ao assunto do e-mail. 
 Não envie e-mails sem antes escrever um assunto para ele. Prefira assuntos 
curtos e objetivos, mas que deixe claro o objetivo do e-mail. 
 Utilize linguagem formal. 
 As regras gramaticas devem ser seguidas e o texto deve ser coerente e coeso. 
Por isso ao concluir a escrita de seu e-mail, faça uma revisão antes de enviá-lo. 
Nessa revisão não deve ser considerado apenas as questões gramaticais, mas 
também se o texto está coerente, claro e objetivo. 
 Se o e-mail tiver anexo, insira no corpo do texto essa informação. 
 Se a pessoa que irá receber o e-mail não lhe conhece ainda, apresente-se logo 
no início do e-mail. Diga o seu nome e função desempenhada. É muito comum, 
ao final do e-mail criar uma assinatura, conforme modelo abaixo: 
 
Fonte: autora. 
 
Para criar essa assinatura de modo permanente em sua conta do gmail, siga os 
passos abaixo: 
 
 
 
Avenida Governador Jorge Teixeira 3146 Setor - Industrial, Porto Velho - RO, 
76821-002 | https://cursos.ead.ifro.edu.br/ 
 
 
 
Fonte: autora. 
 
 
Fonte: autora. 
 
Clique na engrenagem mostrada na primeira imagem, a seguir em ver todas as 
configurações, rola a tela até encontrar o espaço para inserir a sua assinatura, com as 
informações que julgar necessárias, em seguida, ao final clique em salvar. 
Flores (2007, p. 61) reforça que se o e-mail for enviado de instituições públicas 
(oficiais), deve-se respeitar as hierarquias no tratamento. Os fechos usados em e-mails 
oficiais devem ser: Atenciosamente (emissor ocupa cargo igual ou superior ao do 
destinatário) e Respeitosamente (emissor ocupa cargo inferior ao do destinatário). 
2.5 Relatório 
 
 
 
 
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Segundo Andrade e Henriques (2010, p. 145): 
 
Relatório, como o próprio nome indica, é um relato de uma atividade, que 
pode ser experiência científica, estágio, visita, apreciação sobre 
determinado fato ou assunto, etc. Assim sendo, vários são os tipos de 
relatório: técnico, científico, administrativo, de estágio, de visita, de cursos 
realizados, de apreciação sobre um tema. 
 
O relatório deve ser escrito com linguagem formal e objetiva, sem a presença 
de construções rebuscadas. Também nele deve prevalecer o uso de palavras em seu 
sentido denotativo (real). 
A estrutura do relatório varia de acordo com a situação, entretanto, algumas 
características estruturais são fixas, a exemplo das partes que o compõem: introdução, 
desenvolvimento e conclusão. 
Introdução: Na introdução pode-se apresentar os objetivos para a escrita do 
relatório, bem como abordar o tema que nele será discutido e a forma como ele estará 
estruturado. 
Desenvolvimento: Neste momento os fatos observados, experienciados devem 
ser relatados. É bom narrar os fatos na ordem em que eles aconteceram. O 
desenvolvimento pode vir acompanhado de gráficos, tabelas e imagens. Se isso 
ocorrer todos devem ser numerados e ter fontes indicadas. 
Conclusão: O relator apresenta as conclusões obtidas ao final da atividade 
relatada. 
Leia abaixo um modelo de relatório: 
 
RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE ENSINO: FORMAÇÃO DE PROFESSORES 
MEDIADORES DE LEITURA LITERÁRIA INFANTIL 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
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Este texto tem o objetivo de relatar as atividades desenvolvidas no projeto de 
ensino “Formação de professores mediadores de leitura literária infantil” desenvolvido 
no segundo semestre de 2019 com os alunos do curso superior de Pedagogia, polo 
Porto Velho. O objetivo do projeto foi capacitar os alunos, futuros professores 
pedagogos, para serem mediadores de leitura literária. Essa atividade foi importante, 
pois os professores pedagogos têm papel crucial na formação de leitores, por isso se 
eles forem bem preparados em sua formação inicialpodem desenvolver práticas 
pedagógicas convidativas à leitura quando estiverem em sala de aula. Este relatório 
será estruturado da seguinte forma: primeiramente apresentarei as atividades 
desenvolvidas no curso e por fim as considerações finais. 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
O projeto de ensino teve início em agosto de 2019 e encerrou-se em novembro 
do mesmo ano. Participaram da ação trinta alunos matriculados no curso de 
Pedagogia, EAD do Instituto Federal de Rondônia, campus Porto Velho Zona Norte, 
Polo Porto Velho. O curso foi ministrado pela professora mestra em educação Andreia 
dos Santos Oliveira. A primeira ação da professora foi reunir-se com os alunos para 
apresentar-lhes o projeto, bem como objetivos e a forma como seria desenvolvido. Em 
seguida, os alunos inscreveram-se para participar do curso e receberam o cronograma 
com as datas e horários de cada uma das etapas. 
O projeto foi dividido em cinco encontros, com duração de duas horas cada. 
Esses encontros ocorriam aos sábados das 14 às 16 horas no teatro Banzeiro em Porto 
Velho. Em cada encontro um tema específico referente à Literatura Infantil e formação 
de leitores era discutido, como apresentado abaixo: 
1º encontro: Concepção de leitura e de leitor; 
2º encontro: As características do texto literário infantil e os diversos gêneros 
 
 
 
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literários; 
3º encontro: A importância de Monteiro Lobato para a Literatura Infantil; 
4º encontro: As estratégias de leitura; 
5º encontro: Contação de histórias. 
Além de participarem dos encontros presenciais, os alunos liam os materiais 
disponibilizados previamente e isso contribuiu para que os encontros fossem mais 
dialógicos. Abaixo apresento algumas fotos do projeto: 
 
Imagem 01: Professora fazendo a transmissão vocal do livro Chapeuzinho 
Amarelo de Chico Buarque de Holanda 
 
 
 
 
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Imagem 02: Professora fazendo a contação de histórias 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A ação foi avaliada como positiva tanto pela professora ministrante do curso 
quanto pelos alunos, visto que as situações proporcionaram ler, discutir e refletir 
sobre a Literatura Infantil e sua contribuição na formação de leitores. Certamente os 
alunos que participaram do projeto perceberam a importância de formar alunos 
leitores e compreenderam algumas estratégias para isso, a exemplo da contação de 
histórias. Mais ações com essas deveriam ser desenvolvidas, pois elas contribuem para 
a formação dos futuros professores e consequentemente para a melhoria da 
educação. 
Fonte: Organizado pela autora. 
 
2.6 Formatação dos textos acadêmicos e científicos 
Para a formatação tanto do relatório quanto de demais textos científicos ou 
acadêmicos é preciso levar em consideração as normas de formatação da Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), apresentadas abaixo: 
 Margens da página: esquerda e superior (3cm), direita e inferior (2cm). 
 
 
 
 
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 Letra: 12 para o texto e 10 para as citações diretas longas. 
 Tipo de Letra: Arial ou Times New Roman. 
 Espaçamento entre linhas: 1,5 para o texto. Simples para as citações diretas 
longas e simples entre as linhas de uma mesma referência referências. 
 O texto deve ser justificado, exceto os títulos e subtítulos que são alinhados à 
esquerda e as referências também alinhadas à esquerda. 
2.1.6 Citações 
Chama-se citação o trecho extraído de livros, revistas, jornais etc, com o 
objetivo de reforçar o posicionamento do autor do texto científico. É muito comum o 
uso citações em textos científicos e acadêmicos, pois sempre será preciso recorrer a 
outros autores para embasar o que está sendo discutido. “Citação é a menção que se 
faz a uma informação retirada de um texto e incorporada ao trabalho científico. Ela 
representa o diálogo entre as ideias de autores que reforçam um ponto de vista ou são 
citadas para discordar do posicionamento ali adotado”. (XAVIER, 2011, p. 131). 
Existem dois tipos de citações: diretas e indiretas. 
Chama-se citação direta o texto citado na íntegra, tal qual foi escrito pelo seu 
autor. Quando a citação é direta ela pode ser curta ou longa. Citação curta é aquela 
que tem até três linhas. Nesse caso a citação deve ser usada dentro do próprio texto e 
separado apenas aspas. Nesse tipo de citação deve ser informado o último nome do 
autor, ano de publicação da obra onde o texto foi retirado e página. 
Veja um exemplo de citação direta curta: 
Na opinião de Xavier (2011, p. 88) “Resumo é um texto derivado, só existe em 
função de um texto fonte”. 
Já na citação direta longa também tem-se o texto citado copiado na íntegra, tal 
qual foi escrito pelo seu autor. Porém possui mais de três linhas. Quando isso 
acontece, o texto citado deve ser recuado a 4 cm da margem esquerda, escrito com 
 
 
 
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letra tamanho 10 e espaço simples entre linhas. Veja como ocorre a citação direta 
longa: 
Para Xavier (2011, p. 89): 
Como todo gênero textual, o artigo científico tem formas, funções e 
características que garantem sua existência e o distinguem dos 
demais gêneros que circulam na academia. Ele possui uma estrutura 
fixa de organização que mantém uma ordem das partes 
fundamentais e permitem identificá-lo como gênero textual 
acadêmico. 
 
Tem-se a citação indireta quando as palavras do autor consultado não são 
literalmente copiadas, mas transcritas. Mantém-se a ideia do autor original, entretanto 
essas ideias são organizadas com outras palavras. Nesse caso, a citação indireta ocorre 
dentro do próprio texto, sem aspas e sem a necessidade de citar a página de onde foi 
retirada. O último nome do autor e o ano da publicação devem ser citados. 
Exemplo de citação indireta: 
As pesquisas existem para sanar a curiosidade inerente à espécie humana. O 
homem é o único animal que deseja conhecer a si mesmo: passado, futuro e presente 
(XAVIER, 2011). 
É importante perceber que toda vez que o último nome do autor vier dentro de 
parêntese é preciso escrevê-lo em letra maiúscula como na citação acima. 
Ao final do texto científico é preciso referenciar todos os autores que foram 
citados ao longo do texto. Segundo a NBR 6023 de 2018, as citações de livros 
obedecem a seguinte regra: 
Vejamos como ficou a referência acima: 
XAVIER, Antonio Carlos. Como fazer e apresentar trabalhos científicos e acadêmicos. 
Recife: Respel, 2011. 
 
 
 
 
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Vejamos abaixo, o que a NBR 6023-2018 propõe para a referência de artigos 
retirados da internet. 
 
OLIVEIRA, Andreia dos Santos; GIROTTO, Cyntia Graziella Guizelim Simões. Era uma 
vez: a poeticidade na construção de menina Nina: duas razões para não chorar. 
Educação Análoga, Londrina, Jul/dez, 2018, v.3, n. 2. Disponível em: 
file:///C:/Users/Andreia/Downloads/31572-172670-1-PB%20(1).pdf. Acesso em: 18 
mar. 2020. 
 
 
Caso o trecho citado no corpo do texto não tenha nome do autor, assim deve 
ficar a citação e referência, segundo a NBR 10520 de 2002: 
Citação: 
 
“As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes de 
avaliação sistemática das suas atividades, levando em conta seus objetivos 
institucionais e seus compromissos para com a sociedade”. (ANTEPROJETO..., 1987, p. 
55). 
 
Na lista de referências: 
ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Brasília, DF, n. 13, p. 51-60, jan. 1987. 
 
Vejamos mais um exemplo de citação e referência,disponível na NBR 10520 de 
2002 de texto que não informa o nome do autor. Quando não informado o nome do 
autor, usa-se na citação no lugar que deveria ser informado o autor, a primeira palavra 
do título. Caso o título inicie por artigo (definido ou indefinido) deve-se usar o artigo e 
a palavra seguinte. Já na referência, inicia-se pelo título do texto, sendo que a primeira 
palavra deve ser grafada em CAIXA ALTA. 
Abaixo exemplos retirados da NBR 10520 (2002, p. 5): 
 
No texto: E eles disseram “globalização”, e soubemos que era assim que 
chamavam a ordem absurda em que dinheiro é a única pátria à qual se serve e as 
file:///C:/Users/Andreia/Downloads/31572-172670-1-PB%20(1).pdf
 
 
 
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fronteiras se diluem, não pela fraternidade, mas pelo sangramento que engorda 
poderosos sem nacionalidade. (A FLOR..., 1995, p. 4). 
Na lista de referências: 
A FLOR Prometida. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 4, 2 abr. 1995. 
 
REFERÊNCIAS 
ANDRADE, Maria Margarida; HENRIQUES, Antonio. Língua Portuguesa: Noções Básicas 
para os cursos superiores. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e 
documentação - Citações em documentos – Apresentação. Rio de Janeiro, p. 1-7. 2002. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e 
documentação: Referências. Rio de Janeiro, p. 24. 2018. 
 
BRASIL. Portaria 91, de 4 de dezembro de 2002. Disponível em: 
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/92135/portaria-91-02. Acesso em: 27 
ago. 2020. 
 
FLÔRES, Lucia. Locatelli. Redação oficial. 3. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2002. 
 
MATARAZZO, Cláudia. Net.com.classe: um guia para ser virtualmente elegante. São 
Paulo: Melhoramentos, 1999. 
 
SARGENTIM, Hermínio. Redação no ensino médio. São Paulo: Afiliada, 2007. 
 
VIANA, Guilherme. Pronomes de tratamento. Brasil Escola. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/pronomes-tratamento.htm. Acesso em: 05 
mai. 2020. 
 
XAVIER, Antonio Carlos. Como fazer e apresentar trabalhos científicos. Recife: Respel, 
2011. 
 
 
 
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/92135/portaria-91-02
 
 
 
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Unidade 03 - TEXTOS OFICIAIS: MEMORANDO E OFÍCIO 
 
Prezado (a) aluno (a), nesta unidade temática estudaremos os textos oficiais. 
Mas o que será um documento oficial? Quem pode produzi-lo? Se memorando e ofício 
são textos oficiais, quais as diferenças entre eles? Espero que até o final da unidade 
todos esses questionamentos sejam respondidos. 
 Ao final da unidade você deve: 
 Compreender os contextos de produção de um texto oficial e as características 
de sua linguagem; 
 Diferenciar memorando de ofício; 
 Identificar as características tanto do memorando quanto do ofício. 
 Produzir memorandos e ofícios. 
3.1 Textos oficiais 
Segundo o Manual da Presidência da República “[...] redação oficial é a maneira 
pela qual o Poder Público redige comunicações oficiais e atos normativos” (BRASIL, 
2018, p. 16). Isto é: os textos oficiais são produzidos em instituições públicas no 
âmbito municipal, estadual e federal. As redações oficiais exigem as características 
descritas abaixo: 
 Clareza e precisão: Para ser caracterizado como claro o texto deve ser 
compreendido por seu leitor. Para isso deve-se evitar linguagem obscura. Para que 
a clareza esteja presente no texto deve primar pela utilização de palavras e termos 
simples, exceto quando o texto fizer referência a termos técnicos. O uso de frases 
curtas, bem estruturadas e pontuadas também contribui para a clareza textual. 
Recomenda-se evitar o uso de neologismos (palavras novas) e regionalismos 
 
 
 
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(palavras típicas de determinadas regiões). Para melhor compreensão, na primeira 
vez que uma sigla for citada no texto é preciso explicar o seu sentido e evitar a 
ambiguidade (duplo sentido), por isso na escrita deve utilizar a linguagem 
denotativa (sentido real, encontrado nos dicionários) (BRASIL, 2018). 
 Objetividade: Consiste em ir direto ao assunto e evitar a redundância (repetição de 
palavras e ideias). Para isso é preciso que o redator saiba distinguir as informações 
principais das secundárias (BRASIL, 2018). 
 Concisão: para isso é preciso dizer o maior número de informações com poucas 
palavras. Não consiste na redução de ideias, mas na eliminação de fatos 
desnecessários ao texto (BRASIL, 2018). 
 Coesão e coerência: Os textos oficiais devem ser harmônicos e para isso precisa de 
elementos de ligação. As frases e parágrafos devem ser organizadas de modo a 
contribuir com a sequência lógica do texto. 
 Impessoalidade: Essa característica é garantida na Constituição Federal do Brasil de 
1988. Não se pode esquecer que quem redige um documento oficial faz isso e 
nome do cargo pública que ocupa, por isso deve-se evitar impressões pessoais 
(BRASIL, 2018) 
 Formalidade e padronização: Todas as comunicações oficias devem obedecer 
regras de escrita e formatação. Geralmente os estados e municípios e formulam 
suas próprias normas. Os documentos públicos federais são normatizados pelo 
Manual da Presidência da República. 
 Uso da norma culta da Língua Portuguesa: Os textos oficiais devem primar pela 
língua culta. 
Nos textos oficiais deve-se usar os pronomes de tratamento adequados, 
conforme quadro abaixo: 
 
 
 
 
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Pronome Abreviação Destinado à 
Senhor (a) Sr. Sr.ª pessoas com quem há distanciamento mais 
respeitoso 
Você V. pessoas com quem há intimidade 
Vossa Alteza V.A. Príncipes/princesas, duques 
Vossa Eminência V.Em.ª Cardeais 
Vossa Excelência V.Ex.ª Presidente da República, ministros, altas patentes 
militares, bispos, arcebispos 
Vossa 
Magnificência 
V.Mag.ª reitores de universidades 
Vossa Majestade V.M. Reis/rainhas, imperadores 
Vossa Mercê V.M.cê pessoas de tratamento cerimonioso 
Vossa Onipotência *não se 
abrevia 
Deus 
Vossa 
Reverendíssima 
V.Rev.ma Sacerdotes 
Vossa Santidade V.S. Papas 
Vossa Senhoria V.S.ª oficiais até coronel, funcionários graduados, 
pessoas de cerimônia 
Fonte: (VIANA, s/d) 
OBS: Em 11 de abril de 2019 foi publicado o decreto federal Nº 9.758, assinado pelo 
Presidente da República. Por isso, para os vocativos em documentos emitidos por 
órgãos públicos federais é preciso consultar esse decreto para verificar como ficou o 
uso do pronome de tratamento para servidores federais após esse decreto. 
Para acessar o decreto: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2019/decreto/D9758.htm. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9758.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9758.htm
 
 
 
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3.2 Memorando 
Memorando é o tipo de documento utilizado por órgãos públicos para se 
comunicarem internamente. A principal característica desse documento é a agilidade, 
dessa forma seu uso deve pautar-se “[...] pela rapidez e pela agilidade, minimizando os 
procedimentos burocráticos” (ANDRADE, HENRIQUES, 2010, p. 140). 
 Até o ano de 2017, o memorando era a forma de comunicação interna 
utilizada tanto em órgãos públicos da esfera municipal, estadual e federal. Entretanto 
em 2018, O Manual da Presidência da República (BRASIL, 2018), documento que 
normatiza todas as formas de comunicações públicas da esfera federal, passou por 
uma reformulaçãoe nele houve a seguinte mudança: 
 
Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se 
diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o 
memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar 
nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão 
ofício. (BRASIL, 2018, p. 27). 
 
 Isso significa que desde 2018 esse documento (memorando) não deve mais ser 
expedido em instituições públicas federais. Entretanto, como o Manual da Presidência 
da República determina as normas apenas para as comunicações federais, os estados e 
municípios continuam utilizando o memorando para as suas comunicações internas. É 
importante lembrar que cada estado e município pode elaborar documentos 
normatizando as suas formas de comunicação, por isso é importante consultar esses 
documentos. 
 Abaixo apresento a estrutura do memorando, lembrando que cada município e 
estado pode produzir documento normatizando esse documento: 
1. Cabeçalho: Utilizado apenas na página inicial do memorando. Nele contém: 
 Brasão do estado ou município no alto da página, centralizado; 
 
 
 
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 Nome do órgão que está emitindo o documento; 
 Nome do setor que está emitindo o documento. 
O espaçamento entre linhas é simples (1,0). 
Exemplo: 
 
Secretária Estadual de Educação 
Gerência de Ensino 
 
2. Identificação do documento: Os documentos oficiais devem ser identificados 
conforme descrição apresentada abaixo: 
 Nome do documento, tipo de documento por extenso. Ele deve ser escrito em 
CAIXA ALTA. 
 Indicação de número: todos os documentos expedidos em órgãos públicos 
devem ser numerados seguindo uma sequência. O primeiro documento a ser expedido 
no ano por determinado setor é o número 01 e assim sucessivamente até o último dia 
do ano. Deve-se abreviar a palavra número da seguinte forma Nº. 
 Informações do documento: apresenta-se o ano em que o documento foi 
escrito (4 dígitos) seguido por siglas usuais do setor emissor do documento. A sigla 
obedece a hierarquia da menor para a maior. 
Essas informações da identificação devem vir alinhadas à esquerda da página. As siglas 
devem ser separadas por barra (/). 
Exemplo: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bras%C3%A3o_de_Rond%C3%B4nia.svg
 
 
 
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MEMORANDO Nº 58/2020/GE/SEE 
3. Local e data documento: Alinhado à margem direita da página, insere-se a 
cidade de onde o documento está sendo emitido, seguido de vírgula, dia, mês e ano. 
Nesses casos, não se usa o zero à esquerda dos documentos que indicam a data, o mês 
deve ser escrito em letras minúsculas. Ao final insere-se ponto final. 
Exemplo: 
Porto Velho, 11 de maio de 2020. 
 
4. Assunto: trata-se da ideia geral do documento. É uma espécie de síntese do 
assunto tratado. A frase que compõe o assunto deve ser clara e objetiva. O Manual da 
Presidência da República sugere que essa frase não contenha verbos. Por isso a 
habilidade de síntese de quem está redigindo o documento é fundamental. 
 A frase do assunto deve ser escrita com inicial maiúscula. 
 Todo o texto do assunto deve ser negritado e alinhado à esquerda da página. 
Exemplo: 
Assunto: Prorrogação do ano letivo de 2020. 
5. Vocativo: O vocativo é a palavra usada para evocar, chamar a pessoa que irá 
receber o documento. Não se usa o nome da pessoa e sim o vocativo adequado 
dependendo do pronome de tratamento. Os vocativos, em comunicações oficial, 
devem ser seguidos de vírgula. 
Se o memorando estiver sendo enviado a um dos chefes do poder executivo 
(Presidente da República), Legislativo (Presidente do Senado); Judiciário (Presidente do 
Superior Tribunal Federal), o vocativo adequado é: 
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, 
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, 
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal, 
 
 
 
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Para as demais autoridades, usa-se Senhor ou Senhora seguido do respectivo cargo. 
Exemplo: 
Senhor Secretário Estadual de Educação, 
Senhor Governador, 
Senhora Senadora, 
Senhora deputada, 
Senhor diretor, 
Senhora Gerente de Educação, 
Há ainda os vocativos adequados para: 
Reitores de Institutos Federais e Universidades: Magnífico Reitor, 
O Manual da Presidência da República sugere que não seja usado os termos 
Digníssimo e Ilustríssimo. O mesmo documento sugere ainda que seja evitado o uso da 
palavra Doutor de forma indiscriminada. 
6. Texto do documento: O texto deve ser claro, objetivo e conciso. Inicie indo 
direto ao assunto. Por isso, evite os termos arcaicos: “Venho por meio deste”. Prefira 
iniciar de forma direta: Comunico, Informo, Aviso que, Convido, etc. 
Na escrita do texto, caso haja mais de uma ideia, prefira dividi-las em 
parágrafos. 
Caso tenha que utilizar os pronomes de tratamento dentro do texto para 
referir-se ao interlocutor, é preciso atentar-se aos pronomes adequados, conforme 
apresentado no quadro anterior: 
O texto do memorando deve ser escrito em letra tamanho 12 e o texto deve ser 
justificado. 
7. Fecho: Trata-se do encerramento do documento. Segundo o Manual da 
Presidência da República, admite-se apenas dois fechos em documentos oficiais: 
 
 
 
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Atenciosamente- Usa-se esse fecho quando o emissor (aquele que escreve) do 
documento possuir cargo superior ou equivalente ao ocupado pelo destinatário. 
Respeitosamente- Usa-se esse fecho quando o emissor do documento possuir cargo 
inferior ao ocupado pelo destinatário. 
Ambos os fechos devem vir seguidos de vírgula. 
Atenção: Muitas pessoas ainda encerram o memorando com frases arcaicas, tais 
como: Sem mais para o momento elevamos votos de estima e consideração. 
Entretanto, o documento técnico e oficial deve ser claro e objetivo, por isso, essas 
frases não devem ser utilizadas. Para encerrar o memorando, use apenas os fechos 
exemplificados acima. 
8. Nome do emissor e cargo ocupado: Após o fecho, centralizado à página, 
insere-se o nome do emissor do documento e o cargo ocupado por ele. Todos os 
documentos precisam ser assinados. 
Exemplo: 
ANDREIA DOS SANTOS OLIVEIRA 
Gerente de Ensino 
 
 
Secretária de Estadual de Educação 
Gerência de Ensino 
 
MEMORANDO Nº 156/2020/GE/SEE 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bras%C3%A3o_de_Rond%C3%B4nia.svg
 
 
 
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Porto Velho, 11 de maio de 2020. 
 
 
Assunto: Convite para reunião de encaminhamentos para o ano letivo de 2020. 
 
Senhora Coordenadora do Ensino Médio, 
 
Considerando, as interrupções das aulas em virtude da pandemia mundial 
Coronavírus-COVID-19, convido Vossa Senhoria para participar de uma reunião on line que 
acontecerá no dia 2 de junho de 2020 às 15 horas na plataforma digital googlemeet. Na 
ocasião discutiremos adequações no calendário do ano letivo de 2020. 
Informo ainda que o endereço eletrônico será disponibilizado via e-mail uma hora 
antes da reunião. 
 
Atenciosamente, 
JOANA SILVA 
Gerente de Ensino 
 
Fonte: autora 
Ressalto que como desde 2018 o memorando não deve mais ser utilizado nas 
instituições públicas federais, é preciso consultar os manuais de redação de cada 
município ou estado para verificar as normas de elaboração desse documento interno. 
Abaixo apresento um modelo retirado do Manual de redação do Departamento 
Estadual de Estradas e Rodagem (DER) de Rondônia.Avenida Governador Jorge Teixeira 3146 Setor - Industrial, Porto Velho - RO, 
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Fonte: (RONDÔNIA, 2017, p. 16). 
3.3 Ofício 
O ofício é a forma de comunicação externa das instituições públicas. Vale 
ressaltar que desde a reformulação do Manual de Redação da Presidência da 
República ocorrida em 2018, o ofício serve tanto para as comunicações internas 
quanto externas nas instituições públicas federais. 
 Abaixo apresento a estrutura do ofício segundo o Manual da Presidência da 
República de 2018. É importante lembrar que os estados e municípios podem produzir 
documentos normatizando o ofício: 
1. Cabeçalho: Utilizado apenas na página inicial do ofício. Nele contém: 
 Brasão do país, estado ou município no alto da página, centralizado; 
 Nome do órgão que está emitindo o documento. 
 Nome do setor que está emitindo o documento. 
O espaçamento entre linhas é simples (1,0). 
Exemplo: 
 
Secretária Estadual de Educação 
Gerência de Ensino 
 
 
Atenção: Segundo o novo manual de redação da Presidência da República, o endereço 
do órgão emissor pode ser inserido na nota de rodapé. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bras%C3%A3o_de_Rond%C3%B4nia.svg
 
 
 
Avenida Governador Jorge Teixeira 3146 Setor - Industrial, Porto Velho - RO, 
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2. Identificação do documento: Os documentos oficiais devem ser identificados 
conforme descrição apresentada abaixo: 
 Nome do documento, tipo de documento por extenso. Ele deve ser escrito em 
CAIXA ALTA. 
 Indicação de número: todos os documentos expedidos em órgãos públicos 
devem ser numerados seguindo uma sequência. O primeiro documento a ser expedido 
no ano por determinado setor é o número 01 e assim sucessivamente até o último dia 
do ano. Deve-se abreviar a palavra número da seguinte forma Nº. 
 Informações do documento: apresenta-se o ano em que o documento foi 
escrito (4 dígitos) seguido por siglas usuais do setor emissor do documento. A sigla 
obedece a hierarquia da menor para a maior. 
Essas informações da identificação devem vir alinhadas à esquerda da página. 
As siglas devem ser separadas por barra (/). 
Exemplo: 
 
OFÍCIO Nº 58/2020/GE/SEE 
 
3. Local e data documento: Alinhado à margem direita da página, insere-se a 
cidade de onde o documento está sendo emitido, seguido de vírgula, dia, mês e ano. 
Nesses casos, não se usa o zero à esquerda dos documentos que indicam a data, o mês 
deve ser escrito em letras minúsculas. Ao final insere-se ponto final. 
Exemplo: 
Porto Velho, 11 de maio de 2020. 
 
 
 
 
 
Avenida Governador Jorge Teixeira 3146 Setor - Industrial, Porto Velho - RO, 
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4. Endereçamento: Alinhado à esquerda, oferece informações do endereço do 
receptor do documento. São elementos necessários: 
 Vocativo: forma de tratamento adequada ao receptor. É preciso consultar as 
formas adequadas. 
 Nome do destinatário. 
 Cargo ocupado pelo destinatário. 
 Endereçamento do destinatário: dividido em duas linhas. Na primeira devem 
ser informados rua e número e na segunda linha o CEP e o estado. Nas instituições 
federais em que o ofício é usado até mesmo para a comunicação interna o CEP não 
precisa ser descrito. 
Vejamos abaixo alguns modelos de endereçamento: 
 
Fonte (BRASIL, 2018, p. 29). 
 
Atenção: Segundo o Decreto Presidencial Nº 9.758, de 11 de abril de 2019: 
Art. 4º O endereçamento das comunicações dirigidas a agentes públicos 
federais não conterá pronome de tratamento ou o nome do agente público. 
Parágrafo único. Poderão constar o pronome de tratamento, na forma 
deste Decreto, e o nome do destinatário nas hipóteses de: 
I - a mera indicação do cargo ou da função e do setor da administração ser 
insuficiente para a identificação do destinatário; ou 
II - a correspondência ser dirigida à pessoa de agente público específico. 
(BRASIL, 2019). 
 
Entretanto, essas alterações feitas pelo referido decreto não estão presentes 
no Novo Manual da Presidência da República porque ele é posterior à reformulação do 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%209.758-2019?OpenDocument
 
 
 
Avenida Governador Jorge Teixeira 3146 Setor - Industrial, Porto Velho - RO, 
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Manual. Vale ressaltar também que este decreto se aplica apenas às comunicações do 
executivo federal. 
Abaixo apresento um modelo de endereçamento nas comunicações oficiais de 
membros do poder executivo federal, após o decreto supracitado: 
Ao Reitor do Instituto Federal de Rondônia 
Avenida Tiradentes, 3009, setor Industrial 
76821-001 Porto Velho-RO 
Fonte: Organizado pela autora do material. 
 
5. Assunto: trata-se da ideia geral do documento. É uma espécie de síntese do 
assunto tratado. A frase que compõe o assunto deve ser clara e objetiva. O 
Manual da Presidência da República sugere que essa frase não contenha verbos. 
Por isso a habilidade de síntese de quem está redigindo o documento é 
fundamental. 
 A frase do assunto deve ser escrita com inicial maiúscula. 
 Todo o texto do assunto deve ser negritado e alinhado à esquerda da página. 
Exemplo: 
Assunto: Prorrogação do ano letivo de 2020. 
 
 
6. Vocativo: O vocativo é a palavra usada para evocar, chamar a pessoa que irá 
receber o documento. Não se usa o nome da pessoa e sim o vocativo adequado 
dependendo do pronome de tratamento. Os vocativos, em comunicações oficial, 
devem ser seguidos de vírgula. 
 
 
 
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Se o ofício estiver sendo enviado a um dos chefes do poder executivo 
(Presidente da República), Legislativo (Presidente do Senado); Judiciário (Presidente do 
Superior Tribunal Federal), o vocativo adequado é: 
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, 
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, 
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal, 
Para as demais autoridades, usa-se Senhor ou Senhora seguido do respectivo cargo 
 
Exemplo: 
Senhor Secretário Estadual de Educação, 
Senhor Governador, 
Senhora Senadora, 
Senhora deputada, 
Senhor diretor, 
Senhora Gerente de Educação, 
 
Há ainda os vocativos adequados para: 
 
Reitores de Institutos Federais e Universidades: Magnífico Reitor, 
 
O Manual da Presidência da República sugere que não seja usado os termos 
Digníssimo e Ilustríssimo. O mesmo documento sugere ainda que seja evitado o uso da 
palavra Doutor de forma indiscriminada. 
7. Texto do documento: O texto deve ser claro, objetivo e conciso. Inicie indo direto 
ao assunto. Por isso, evite os termos arcaicos: “Venho por meio deste”. Prefira 
iniciar de forma direta: Comunico, Informo, Aviso que, Convido, etc. 
7.1 O texto do ofício deve ser escrito em letra fonte Calibri ou Carlito. O tamanho da 
letra é 12, exceto em citações (11) e notas de rodapé (10). 
 
 
 
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7.2 Os espaços antes de cada parágrafo devem ser de 2,5 cm de distância da 
margem esquerda. 
7.3 Se o texto for composto de três ou mais parágrafos é preciso numerar os 
parágrafos a partir do primeiro. Nesses casos, o vocativo e os fechos não devem ser 
numerados. 
7.4 O espaçamento entre os parágrafos deve ser de 6 pontos. 
7.5 O texto deve ser justificado e o espaço entre as linhas simples (1,0). 
7.6 Caso o ofício tenha mais de duas páginas, deve ser enumerado a partir da 
segunda. 
7.7. Caso tenha que utilizar os pronomes de tratamento dentro do texto para 
referir-se ao interlocutor, é preciso atentar-se aos pronomes

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