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Bactérias hospilalares

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@enfer.milan 
 
 
 
 
 
 
A. baumanni 
Os Acinetobacter são bacilos Gram-negativos, 
que se apresentam como cocobacilos na fase 
estacionária de crescimento e em meios não seletivos, 
imóveis, aeróbios estritos, não formadores de esporos, 
não fermentadores da glicose, oxidase negativos e 
catalase positivos. Acinetobacter baumannii tem sido a 
mais encontrada em amostras clínicas, especialmente 
relacionada com infecções hospitalares. (LIN; CHIOU; 
CHANG; CHEN; LAI, 2010) 
 
A. calcoaceticus 
A. calcoaceticus, é encontrada no ambiente. 
Pode desenvolver-se em superfícies, necessitando de 
poucas condições para seu crescimento, já que utiliza 
uma larga variedade de substratos como fontes de 
carbono. (LIN; CHIOU; CHANG; CHEN; LAI, 2010) 
 
Pseudomonas aeruginosa 
 A P. aeruginosa é uma bactéria Gram negativa, 
oportunista e ubíqua, frequentemente associada a 
infecções graves em pacientes imunocomprometidos, 
podendo causar infecções nosocomiais graves, com 
elevada letalidade. Corresponde a uma das principais 
bactérias de infecção hospitalar. (FIGUEIREDO, 2007) 
 
 
 E. aerogenes e E. cloacae 
São uma família de bacilos gram-negativos 
responsáveis por uma ampla gama de infecções em 
humanos e animais. Elas podem ser móveis ou sem 
motilidade, dependendo da espécie, e aeróbias ou 
anaeróbias em crescimento, e têm uma preferência por 
habitar o trato gastrintestinal. Crescem em uma 
variedade de meios sólidos e costumam ser facilmente 
identificadas por laboratórios de microbiologia. 
Enterobacter aerogenes e Enterobacter cloacae são 
importantes patógenos causadores de Infecções 
relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), podendo 
apresentar diferentes genes de virulência e de 
resistência a antimicrobianos. 
 
Enterococcus faecalis 
Enterococcus faecalis é uma bactéria Gram-
positiva, anaeróbia facultativa, presente na flora 
comensal do trato gastrintestinal de humanos e animais. 
Apesar da sua suposta inocuidade, nas últimas décadas 
E.faecalis tem-se revelado um patógeno oportunista, 
representando a segunda e a terceira maior causa de 
infeções hospitalares a nível mundial. Esta bactéria é 
apontada como uma das principais causas de 
endocardites, bacteremias, infeções do trato urinário, 
intra-abdominais e de feridas contraídas em hospitais. 
(BARROS, 2014) 
 
 
Bactérias Hospitalares 
 
@enfer.milan 
 
@enfer.milan 
 
 
Escherichia coli 
A Escherichia coli é uma bactéria pertencente 
à família Enterobacteriaceae, sendo amplamente 
distribuída na natureza, tendo como principal habitat o 
trato intestinal humano e animal. Existem seis categorias 
patogênicas de E. coli que causam infecção intestinal em 
homens e animais, sendo denominadas de E. 
coli diarreiogênicas que são diferenciadas pela presença 
de fatores de virulência como adesinas fimbriais e 
afimbriais, toxinas e invasinas, e classificadas em: E. 
coli enteropatogênica (EPEC), E. coli enterotoxigênica 
(ETEC), E. coli enteroinvasora (EIEC), E. 
coli enterohemorrágica (EHEC) ou E. coli produtora da 
toxina de Shiga (STEC), E. coli enteroagregativa (EAEC) e E. 
coli aderente difusa (DAEC). A presença de suas formas 
patogênicas no ambiente hospitalar se apresenta como 
um problema agravante de internações, visto que a 
diarreia em pacientes imunodeprimidos pode propiciar 
quadros de desnutrição severos. (SOUSA, 2016) 
 
Listeria sp 
L. monocytogenes é o agente etiológico da 
listeriose, uma infecção grave, veiculada principalmente 
por alimentos, que ocasiona encefalites, septicemias, 
meningites e abortos. Pertence ao gênero Listeria, 
composto por seis espécies que se apresentam 
amplamente distribuídas no ambiente devido às suas 
características fisiológicas peculiares, que as capacitam 
a sobreviver e a se multiplicar sob condições adversas a 
muitos outros microrganismos. (NALÉRIO, 2006) 
 
Klebsiella oxytoca e Klebsiella 
pneumoniae 
O gênero Klebsiella corresponde a bactérias 
bacilares gram-negativas, aeróbias e anaeróbias 
facultativas, catalase positiva, oxidase negativa, KCN1 e 
VP2 positivo, não-movéis, capsuladas, da família das 
Enterobacteriaceae. Ocorrem normalmente no trato 
entérico, em isolamentos clínicos, na água, no solo, no 
trato gastrointestinal, em vegetais, frutas e nos cereais. 
A K. pneumoniae, infecta o sistema pulmonar, causando 
pneumonia. Essa bactéria também pode ser encontrada 
no sistema urinário, mas esses casos são menos comuns 
que nos pulmões. (SPAGIARI, 2014) 
 
Proteus mirabilis 
O gênero Proteus é caracterizado pela rápida 
mobilidade, fenômeno denominado swarming. Quanto à 
homologia de seu DNA, apresenta apenas uma discreta 
relação com o da Escherichia coli. Frequentemente 
relacionado com infecções urinárias, facilitadas pela sua 
capacidade em degradar ureia, tem sido encontrado 
colonizando cateteres e sondas vesicais, principalmente 
a espécie Proteus mirabilis. Devido a sua crescente 
importância na prática clínica, tanto como agente 
infeccioso de difícil erradicação, quanto como 
microrganismo com possibilidade de produzir β-
lactamases de espectro expandido, seu controle no 
ambiente hospitalar tornou-se essencial. Proteus mirabilis 
é uma bactéria Gram-negativa, pertencente à família 
Enterobacteriaceae, onde os movimentos dos seus 
flagelos através da superfície do meio sólido apresentam 
 
@enfer.milan 
 
 
uma aparência de “véu”. Organismos deste gênero são 
considerados patógenos oportunistas. (MICHELIM, 2008) 
 
S. epidermidis 
A Staphylococcus epidermidis é o agente mais 
frequente responsável pelas infecções relacionas a 
implantação de dispositivos médicos e infecções de 
corrente sanguínea, devido a sua capacidade de colonizar 
o polímero da superfície, formando um biofilme. Esse 
processo é complexo e multifatorial, onde se constitui a 
partir de células bacterianas aderidas entre si a uma 
superfície, envoltas por uma matriz polimérica hidratada, 
protegendo contra a ação do sistema imunológico e dos 
antimicrobianos dificultando o tratamento da doença. O 
uso prolongado de antibióticos na presenta de cateter 
venoso central, vem gerando um problema de 
resistência. (THEISEN, 2010) 
 
Staphylococcus coagulase negativa 
O Staphylococcus coagulase-negativa surgiu 
como uma bactéria fortemente associada a septicemias 
em Unidades de Tratamento Intensivo. Tais 
microrganismos são bactérias Gram-positivas, 
comumente encontradas como habitantes da pele, da 
cabeça e dos membros superiores e inferiores, bem 
como do ouvido e das axilas. É considerado um importante 
patógeno, por serem responsáveis por bacteremia 
neonatal, principalmente em recém-nascidos com 
fatores de risco, passando a ter mais importância. A alta 
frequência de Staphylococcus Coagulase-Negativa na 
pele de indivíduos saudáveis e em doenças associadas ao 
sangue, associados à seleção de cepas resistentes devido 
a uso indiscriminado de antimicrobianos, tornou mais 
estreitos os limites entre o ambiente hospitalar e o 
comunitário quanto à distribuição de cepas. (CUNHA, 
2003)
 
@enfer.milan

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