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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA OCB Prof. Dr.Odney Carlos Brondino 1Provérbio chinês: “Escuto e Esqueço, Vejo e Lembro, Faço e Aprendo.” OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS CERÂMICOS �Cerâmica vem da palavra grega keramus que significa coisa queimada �As cerâmicas são comumente dividas em dois grandes grupos, obtidos geralmente após tratamento térmico em temperaturas elevadas. �Cerâmica Tradicional: 2 Ex.: Cerâmica de revestimentos:como ladrilhos, azulejos e também potes, vasos, tijolos e outros objetos que não tem requisitos tão elevados comparados a Cerâmica de Enegenharia. �Cerâmica de Engenharia (Avançada): São materiais com requesitos elevados e obtidos a partir de matéria prima mais pura. Ex.: ferramentas de corte para usinagem, tijolos refratários para fornos, mantas cerâmicas, entre outros. OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA � Materiais cerâmicos compreendem todos os materiais inorgânicos, � são geralmente a combinação de elementos metálicos e não-metálicos na forma de ÓXIDOS, NITRETOS E CARBETOS. (Al2O3 , Fe2O3, SiO2, MgO, Si3N4 - Nitreto de silício, TiC, WC,) CARACTERÍSTICAS GERAIS 3 � A ligação atômica em cerâmicas é do tipo mista: covalente + iônica (predominante); � Em geral são isolantes de calor e eletricidade � São mais resistêntes à altas temperaturas (devido ao elevado ponto de fusão) e à ambientes severos que metais e polímeros � Com relação às propriedades mecânicas: Maior dureza e rigidez quando comparadas aos aços , porém são frágeis. � São menos densas que a maioria dos metais e suas ligas; OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA � Maior resistência ao calor e à corrosão que metais e polímeros; �Os materiais usados na produção das cerâmicas são abundantes e mais baratos; CARACTERÍSTICAS GERAIS O Silício e o Oxigênio 4 O Silício e o Oxigênio formam cerca de 75% da crosta terrestre, sendo materiais de ocorrência comum na natureza e de baixo custo ! OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA PROPRIEDADES MECÂNICAS � São resistentes em relação à compressão � O módulo de elasticidade elevada comparado ao aço. ε σE = 5 � Têm alta dureza � São duros e frágeis (não sofrem deformação plástica) � alta resistência ao desgaste ε OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA COMPORTAMENTO FRÁGIL �Característica típica dos cerâmicos: melhor resistência em compressão que em tração. (não há deformação plástica) Al2O3 policristalina 6 OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA σ = M.c/I σ = tensão M = momento fletor máximo I = momento de inércia da secção reta transversal c = distância entre a linha neutra e a superfície do corpo de prova RESISTÊNCIA À FLEXÃO 7 Secção retangular Secção circular OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA INFLUÊNCIA DA POROSIDADE � A ruptura de materiais cerâmicos resulta de falhas estruturais: �Fissuras superficiais geradas no acabamento da peça; � poros: reduzem resistência mecânica do material. 8 OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA IMPERFEIÇÕES EM CERÂMICAS � Defeitos pontuais: � Defeito de Frenkel: par formado por uma lacuna de cátion e um cátion intersticial; � Defeito de Schottky: par formado por uma lacuna de cátion e outra de ânion. 9 Ambos não alteram a estequiometria do composto OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA � Defeitos pontuais – não estequiométricos: ocorrem quando um íon pode assumir mais de uma valência. � Exemplo: No FeO o Fe tem geralmente valência +2. Se dois íons de Fe com valência +3 ocupam a rede, então teremos menos íons de Fe presentes e a estequiometria do IMPERFEIÇÕES EM CERÂMICAS 10 material fica alterada. OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA IMPERFEIÇÕES EM CERÂMICAS : IMPUREZAS � Impurezas podem ser intersticiais ou substitucionais: � Impureza substitucional – substituição de íon com carga elétrica semelhante; � Impureza intersticial – o raio atômico da impureza deve ser pequeno em comparação ao do ânion; 11 OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA PROPRIEDADES TÉRMICAS E FÍSICAS �Densidade: 2 a 3 g/cm3 (2000 a 3000kg/m3) �Embora os materiais cerâmicos sejam em geral isolantes de calor e eletricidade, há 12 �Embora os materiais cerâmicos sejam em geral isolantes de calor e eletricidade, há uma classe de materiais cerâmicos que SÃO SUPERCONDUTORES. �A dilatação térmica é baixa comparada com metais e polímeros �Resistentes à corrosão OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA PROPRIEDADES TÉRMICAS As mais importantes propriedades térmicas dos materiais cerâmicos são: � capacidade calorífica ( ⇑ ) : A capacidade calorífica, consiste no quociente entre a quantidade de calor fornecida a um corpo e a correspondente variação de temperatura ⇓ 13 � coeficiente de expansão térmica ( ⇓ ) � condutividade térmica ( ⇓ ) átomos Ligação Química OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA Material Capacidade calorífica (J/Kg.K) Coeficiente linear de expansão térmica ((°C)-1x10-6) Condutividade térmica (W/m.K) Alumínio 900 23,6 247 Cobre 386 16,5 398 Alumina (Al O ) 775 8,8 30,1 PROPRIEDADES TÉRMICAS 14 Alumina (Al2O3) 775 8,8 30,1 Sílica fundida (SiO2) 740 0,5 2,0 Vidro de cal de soda 840 9,0 1,7 Polietileno 2100 60-220 0,38 Poliestireno 1360 50-85 0,13 OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA PROPRIEDADES TÉRMICAS Aplicação Ônibus espacial (indústria aeroespacial) � Muito alta temperatura: compósito reforçado de carbono com carbono. � Alta temperatura: C + SiC (+O2 do ar forma SiO2). � Menor temperatura: Sílica porosa (recoberta com SiO2 93% + B2O3 – óxido de Boro 5% + Silicato de Boro 2%) 15 OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA PROPRIEDADES ELÉTRICAS As propriedades elétricas dos materiais cerâmicos são muito variadas. Podendo ser: � isolantes: Alumina, vidro de sílica (SiO ) 16 � isolantes: Alumina, vidro de sílica (SiO2) � semicondutores: SiC, B4C � supercondutores: (La, Sr)2CuO4, TiBa2Ca3Cu4O11 OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA MATERIAIS CERÂMICOS 17 OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA �São formados por átomos de diferentes eletronegatividades (um alta e outro baixa); �A ligação iônica é forte, por isso o ponto de fusão dos materiais com esse tipo de ligação é elevada; ESTRUTURAS CRISTALINAS DAS CERÂMICAS 18 �Como conseqüência da ligação ser predominantemente iônica a estrutura cristalina das cerâmicas são compostas por íons carregados eletricamente (cátions e ânions) �A extrema fragilidade e dureza dos cerâmicos vem da natureza das suas ligações atómicas iônicas ou covalentes �As estruturas cristalinas, quando presentes,são extremamente complexas OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA Pode ser definida pela: � magnitude da carga elétrica de cada íon; � os tamanhos relativos dos cátions (íons +) e ânions(íons -); ESTRUTURAS CRISTALINAS DAS CERÂMICAS cátion ânion 19 CERÂMICAS ESTÁVEIS : todos os ânions estão em contato com os cátions. ESTÁVEIS INSTÁVEL A C OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA NÚMERO DE COORDENAÇÃO �Para um número de coordenação específico há uma razão crítica rc/ra para a qual o contato entre os íons é mantido. NC rc/ra geometria NC rc/ra geometria 20 OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA SINTERIZAÇÃO DE CERÂMICOS 21 As partículas se ligam através de pontos de contato. Grande números de poros. Formação de pescoço entre as partículas, o que torna a peça mais densa. Final: poros arredondados com menor espaço entre eles. OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA �A finalidade da têmpera é estabelecer tensões elevadas de compressão nas zonas superficiais do vidro, �e correspondentes altas tensões de tração no centro do mesmo. �O vidro é colocado no forno, submetido a uma temperatura de aproximadamente 6000 TÊMPERA DE VIDROS 22 C até atingir seu ponto ideal. �Neste momento, recebe um resfriamento brusco, o que vai gerar o estado de tensão citado. OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA CERÂMICAS À BASE DE SILICATO � Composta principalmente de Si e O; � Estrutura básica: SiO4 - tetraedro; � A ligação Si-O é bastante covalente, mas a estrutura básica tem carga -4: SiO4-4; � Várias estruturas de silicatos – diferentes maneiras dos blocos de SiO4-4 se combinarem;23 � A ligação atômica em cerâmicas é do tipo mista: covalente + iônica. cátion ânion O óxido de Silício (SiO2) pode ter três formas cristalinas distintas: quartzo, cristobalita e tridimita. OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA Quartzo Tridimita 24 OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA CARBONO � O Carbono não é uma cerâmica; � A grafita, uma de suas formas polimórficas; � A estrutura cristalina do diamante, outra forma polimórfica do C, é semelhante à da blenda de zinco. 25 diamante grafite fulereno Nanotubo de carbono OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA EXEMPLOS DE NANOTUBOS 26 Junção em T de nanotubosNanotubes como reforço compósitos reforçados com fibras Nano-engrenagens OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA OUTROS TIPOS DE MATERIAIS CERÂMICOS CARBONETOS (CARBETOS ou CARBURETOS): �Carboneto de Tungstênio, carboneto de silício (conhecido como carborundum), carbonto de titânio. BORETOS: 27 BORETOS: �Boretos de hafnio, tântalo, tório, titânio, zircônio NITRETOS DE BORO E SILÍCIO: �Os nitretos de boro tem dureza equivalente ao diamante e resiste sem oxidação até 1926°C OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA PEÇA RECOBERTAS COM TIC 28 OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA CARBONETO DE SILÍCIO � Apresenta elevada condutividade térmica � Baixa dilatação térmica (baixo choque térmico) � É um dos melhores materiais sob o ponto de vista de resistência ao desgaste. 29 OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA BORETOS Todos os boretos são: �materiais duros, �com altos pontos de fusão e �com uma condutibilidade térmica idêntica à do metal que o constitui. 30 �com uma condutibilidade térmica idêntica à do metal que o constitui. Podem ser produzidos a temperaturas elevadas (2000 ºC) ou, �mais frequentemente, pela redução a temperaturas elevadas de uma mistura do óxido de metal e de óxido de boro na presença de carbono ou alumínio. �Os mais importantes são CrB, CrB2, TiB2 e ZnB2. Normalmente estes são produzidos recorrendo à metalurgia do pó (molde de grafite a mais de 2000 ºC e a pressão muito elevada. OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA NITRETOS - CERÂMICOS � CBN – Nitreto cúbico de boro � Si3N4 - Nitreto de silício 31 OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA Componentes mecânicos – Rolamentos Si3N4 - Nitreto de silício SiO2 Comparação com rolamentos de aço: �O rolamento cerâmico é mais leve, maior dureza, mais resistente, menor fricção e isolante elétrico 32 isolante elétrico �⇓ lubrificação. OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA Componentes mecânicos – discos de freio �Sialon (nitreto de silício + óxido de alumínio + nitreto de alumínio �Atualmente utilizado em aeronaves de combate em porta-aviões, que possibilitam frear em um trecho de 100 metros à 240 km/h. �Porche 911 Turbo e Mercedes 55 AMG 33 OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA APLICAÇÕES � Ind. Mecânica, elétrica e química - ALUMINA SiC 34 - NITRETO DE SILÍCIO OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA APLICAÇÕES 35 Materiais cerâmicos são extremamente duros podendo atingir 9,5 na escala Mohs OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA Composição do vidro O vidro é uma substância inorgânica, homogênea e amorfa, obtida através do resfriamento de uma massa a base de sílica em fusão. A sucata de vidro, limpa e selecionada, é usada para auxiliar a fusão. Sílica (SiO2) - 72% Matéria prima básica (areia) com função vitrificante. 36 Sílica (SiO2) - 72% Matéria prima básica (areia) com função vitrificante. Alumina (Al2O3) - 0,7% Aumenta a resistência mecânica. Sódio (Na2SO4) - 14% Aumenta a resistência mecânica. Cálcio (CaO) - 9% Proporciona estabilidade ao vidro contra ataques de agentes atmosféricos. Magnésio ( MgO) - 4% Garante resistência ao vidro para suportar mudanças bruscas de temperatura e aumenta a resistência mecânica. OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA Potássio (K2O) - 0,3% Os vidros coloridos são produzidos acrescentando-se à composição, corantes como o Selênio (Se), Óxido de Ferro (Fe2O3) e Cobalto (Co3O4) para atingir as diferentes cores. 37 OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA � São os mais antigos, mais baratos e mais utilizados � São de fácil conformação � Podem ser usados até temperaturas de 460°C no estado recozido e até 250°C no estado temperado APLICAÇÕES: VIDROS DA FAMÍLIA SÓDIO-CÁLCIO 38 � Janelas, garrafas, copos,… VIDROS AO CHUMBO � Têm alta resistividade elétrica � Custo relativamente baixo APLICAÇÕES: � Tubulações de sinalização de neônio, diversos componentes ópticos, … OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA VIDROS AO SILICATO DE BORO � Têm excelente durabilidade química � Excelente resitência ao calor e ao choque térmico � O tipo mais + comum é o pyrex e o kovar 39 APLICAÇÕES: � Vedações, visores, medidores, tubulações, espelhos de telescópios, vidros de laboratórios, vidros de fornos,… OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA VIDROS AO SILICATO ALUMINOSO � São de custo elevado � Apresentam boa resistência a temperaturas relativamente elevadas e boa resistência ao choque térmico � Boa resistência `a produtos químicos 40 � Boa resistência `a produtos químicos � APLICAÇÕES: � Termômetros para altas temperaturas, tubos de combustão, utensílios para empregos em fornos de cozinhar,… OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA VIDROS DE SÍLICA FUNDIDA � São constituídos 100% de sílica � São muito puros e um dos mais transparentes � São os mais resistentes à temperatura (resistem até 1260°) 41 � Possuem excelente resistência ao choque térmico e à ação de agentes químicos � São de custo elevado e de conformação difícil APLICAÇÕES: � Especiais como sistemas ópticos de laboratório, instrumentos para laboratório de pesquisa OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA VIDROS (CERÂMICOS AMORFOS) Vidro p/ química Vidro alta pureza(*) UtilizaçãoNa2O 54 Al2O3 13 B2O3 76 100 SiO2 1Borosilicato Sílica vítrea PbOZnOK2OMgOCaO 42 Revestimento p/ metais Fibras p/ compósitos 61171660Verniz 14 14 4 15 2 1 3 8 34 54 73 72 4217Enamel 22Fibra vidro E 10Vidro (conten.) 48Vidro (janelas) OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA VIDROS À BASE DE SÍLICA � A maioria desses vidros é produzida pela adição de óxidos (CaO e Na2O) à estrutura básica SiO4-4 – chamados modificadores da rede; � Estes óxidos quebram a cadeia de tetraedros e o resultado são vidros com ponto de fusão menor, mais fáceis de dar forma (moldáveis); 43 OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA CERÂMICOS CRISTALINOS DE SILICATOS 545-25 50- 70 Tijolo refractário 496Sílica refractária Outro s CaOMgOK2OAl2O3SiO2 Composição (% em peso) 44 264925Cimento Portland 130564Porcelana steatite 163261Porcelana eléctrica ----7228Mulita refractária 52570refractário Os cerâmicos cristalinos à base de Silicatos não são usados como materiais estruturais OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA CERÂMICOS CRISTALINOS SEM SILICATOS ZrO2 UO2 Cr2O3 MgO.Al2O3 MgO Al2O3 Comp. Isolamento térmico (estab. com 10%CaO) Combustível em reactores nucleares Revestimentos para resist. ao desgaste Idem Resistência ao desgaste Isolamento térmico e eléctrico Utilização Dióxido de urânio Zircónia (parcial.) estabilizada Óxido de Crómio Spinel Magnésia, magnésia refractária Alumina, alumina refractária Nome comum 45 NiFe2O4 BaTiO3 Componentes “magnéticos” Componentes electrónicosTitanato de Bário Ferrite de Níquel BN B4C WC TaC TiC Si3N4 SiC Comp AbrasivosCarboneto de Boro IsolamentoNitreto de Boro Ferramentas de corteCarboneto de Tungsténio Resistência ao desgasteCarboneto de Tântalo Resistência ao desgasteCarboneto de Titânio Resistência ao desgasteNitreto de Silício AbrasivosCarboneto de Silício UtilizaçãoNome comum OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA • Gama de variação de densidade para diversos grupos de materiais 1 0 1 0 0 D E N S ID AD E [ t o n /m ^ 3 ] 46 0 . 1 1 E s p u m a s p o l i m é r i c a s M a d e i r a s E l a s t ó m e r o s P o l í m e r o s e s t r u t u r a i s C o m p ó s i t o s d e f i b r a s C e r â m i c o s p o r o s o s C e r â m i c o s a v an ç a d o s L i g a s m e t á l i c a s OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 R E S I S T Ê N C IA [M P a ] • Gama de variação de resistência para diversos grupos de materiais 47 0 . 1 1 1 0 1 0 0 E s p u m a s p o l i m é r i c a s M a d e i r a s E l a s t ó m e r o s P o l í m e r o s e s t r u t u r a i s C o m p ó s i t o s d e f i b r a s C e r â m i c o s p o r o s o s C e r â m i c o s a v a n ç a d o s L i g a s m e t á l i c a s OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA 100 1000 10000 CUSTO RELATIVO (POR UNIDADE DE VOLUME) [ton/m^3] • Gama de variação do custo relativo por unidade de volume para diversos grupos de materiais 48 0,1 1 10 E s p u m a s p o l i m é r i c a s M a d e i r a s E l a s t ó m e r o s P o l í m e r o s e s t r u t u r a i s C o m p ó s i t o s d e f i b r a s C e r â m i c o s p o r o s o s C e r â m i c o s a v a n ç a d o s L i g a s m e t á l i c a s OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA EXEMPLOS 49 Pistões e camisas Peças automotivas OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA EXEMPLOS 50 Lixas para polimento Construção civil OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA ABRASIVOS Micrografia típica de Al2O3 Abrasivo 51 Variações da Alumina empregada para abrasivos e outras aplicações � Al2O3 – Branca > 99% de pureza � Al2O3 – Marrom ~ 3% de TiO2 � Al2O3 – Rosa < de 0.5% de Cr2O3 � Al2O3 + ZrO2 (maior tenacidade) OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA Catalisadores Cordierita – [2MgO-2Al2O3-5SiO2] 52 OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA Filtros e luvas cerâmicas para fundição de aço e ferro fundido - ZrO2 53 Filtros Luvas OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA Cerâmicos Usadas em aplicações Biomédicas - Biomateriais � Cerâmica Formula caracteristica � Alumina Al2O3 Bioinerte � Zirconia ZrO2 Bioinerte � Hidroxiapatita Ca10(PO4)6(OH)2 Bioativa 54 � Hidroxiapatita Ca10(PO4)6(OH)2 Bioativa OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA Fibras refratárias cerâmicas: �Aplicação: Fornos de Tratamento Térmicos, fornos de processo petroquímico, fornos túneis para queimas de cerâmica e Caldeiras. �Isolamento térmico e acústico �Revestimento de Tubos 55 Flocos Manta OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA Outras aplicações � Bicos para jateamento de areia � Ferro fundido: Resiste de 6 a 10 horas de utilização � WC (carbeto de tungstênio) : Resiste entre 250 a 400 horas de utilização. � B C (carbeto de boro): Resiste até 1000 horas de utilização. 56 � B4C (carbeto de boro): Resiste até 1000 horas de utilização. � Bicos para corte por água a alta pressão, em geral contendo pós abrasivos. � Safira (alumina ) OCB CERÂMICAS DE ENGENHARIA Cubo de sílica de isolamento térmico. O interior do cubo está a 1250ºC e pode ser 57 manuseado sem protecção. Usada no isolamento térmico Lançamento de Foguetes Espaciais. OCB 58 POR HOJE É SÓ PESSOAL!!!!
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