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MERITO DO ATO ADMINISTRATIVO

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DIREITO ADMINISTRATIVOS 
ATOS ADMINISTRATIVOS 
MÉRITO DO ATO ADMINISTRATIVO 
 
Segundo O prof. Hely Lopes Meirelles, o mérito administrativo, consiste” 
na valoração do motivo e na escolha do objeto do ato, feitas pela administração, 
incumida de sua prática, quando autorizada a decidir sobre a conveniência, 
oportunidade e justiça do ato a realizar.” 
 
A discricionariedade diz respeito á conveniência e oportunidade, para 
valorar os motivos e escolher o objeto. Ela não pode ultrapassar os limites legais, 
os limites do principio da razoabilidade, da proporcionalidade, 
Obviamente a lei não consegue prever todas as coisas que acontecem na 
vida real, então, muitas situações, são deixadas para que o próprio administrador 
valore os motivos e escolha o objeto, por uma questão de conveniência e 
oportunidade. 
Então, muito resumidamente, o mérito administrativo é isso, quando 
falamos em mérito de ato administrativo, iremos pensar sempre nesses 2 
requisitos: motivo e objeto. 
Apenas teremos mérito em atos discricionários, porque no ato vinculado 
não existe margem de liberdade, de escolha ( conveniência e oportunidade ) 
para o administrador público. 
 
 
DIREITO ADMINISTRATIVOS 
ATOS ADMINISTRATIVOS 
MÉRITO DO ATO ADMINISTRATIVO 
 
Por exemplo: A servidora pública deu á luz a um filho. O que a administração 
obrigatoriamente tem que conceder ? Tem que conceder a a licença-gestante, 
prevista na lei 8112 / 1990, com direito a 120 dias para cuidar de seu filho recém-
nascido. 
 
 
 
Não cabe nesse caso, nenhuma liberdade de escolha, já nos atos 
discricionários, o administrador irá valorar os motivos, escolher o objeto. 
Quando estamos frente á um ato vinculado, todos os requisitos são 
vinculados, já estão todos previstos em lei, já quando estamos frente á um ato 
discricionário, são vinculados, a competência, finalidade e forma, já o motivo e o 
objeto, o administrador escolhe. Os motivos e o objeto nos atos discricionários, 
estes sim são discricionários. 
A forma do ato pode ou não ser um elemento vinculado, a depender da 
corrente doutrinária. Quando a forma está prevista em lei, o que a corrente 
doutrinária majoritária entende é que a forma é um elemento vinculado. Quando 
a forma não está prevista em lei, a forma pode ser um elemento discricionário. 
 
 
 
 
DIREITO ADMINISTRATIVOS 
ATOS ADMINISTRATIVOS 
MÉRITO DO ATO ADMINISTRATIVO 
 
Quanto a eventual apreciação judicial do mérito administrativo, segundo 
o Prof. Hely Lopes Meirelles, nesses atos discricionários, não cabe ao judiciário 
rever os critérios adotados pelo administrador, porque não há padrões de 
legalidade para aferir essa atuação.” 
 
A apreciação judicial no caso de mérito, no caso de motivo e objeto, o 
judiciário não pode apreciar, porque é um ato discricionário. O judiciário jamais 
vai poder revogar um mérito. Só a administração é que pode revogar o mérito, 
só quem colocou, pode tirar aquele ato, só a administração que colocou, pode 
revogar esse ato. Obviamente, imagine que foi um ato discricionário praticado 
em desconformidade é lei, foi praticado ilegalmente, por uma pessoa que não 
tinha competência, por exemplo, ou a finalidade foi a de desviar dinheiro, não foi 
o interesse público, aí sim, em questão de legalidade, cabe apreciação judiciária, 
ele pode apreciar, só que, nesse caso, ele não vai revogar o ato, ele vai anular 
por uma questão de legalidade. 
Então, que fique bem claro, que no que diz respeito ao mérito, o judiciário 
não pode apreciar, essa é a regra, não pode apreciar o mérito, por uma questão 
de conveniência e oportunidade, uma questão de motivo e objeto, ele não pode, 
agora, por uma questão de legalidade, sim, legalidade, ele pode. Se o ato foi 
praticado de forma ilegal, com certeza o judiciário pode ir lá e dar a sua canetada 
certeira.

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