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CCJ0008-WL-PA-08-Sociologia Jurídica e Judiciária-Novo-46025

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			 Plano de Aula: EFEITOS NEGATIVOS DA NORMA. O C�RCULO VICIOSO IMPUNIDADE-ILICITUDE 
			 SOCIOLOGIA JUR�DICA E JUDICI�RIA
			
		
		
			Título
			EFEITOS NEGATIVOS DA NORMA. O C�RCULO VICIOSO IMPUNIDADE-ILICITUDE 
			 
			Número de Aulas por Semana
			
				
			
			Número de Semana de Aula
			
				8
			
 
 Tema
		 A ineficácia da norma e seus efeitos sociais
		
		 Objetivos
		 
·         Compreender a dinâmica da produção de efeitos sociais da norma, pela sua simples existência;
·         Identificar efeitos sociais positivos e negativos das normas;
·         Compreender as situações que provocam efeitos negativos da norma.
		
		 Estrutura do Conteúdo
	 
1 – Norma e produção de efeitos sociais. Conceito: efeitos negativos da norma.
 
2 - Conseqüências sociais, políticas e econômicas relacionadas aos efeitos negativos da norma. Conceito: efeitos negativos, impunidade e estímulo à ilicitude.
 
Indicação bibliográfica:
SABADELL, Ana Lúcia. Manual de Sociologia Jurídica: introdução a uma leitura externa do Direito. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002. Capítulo indicado: A função da Sociologia Jurídica e a eficácia do Direito.
	
	 Aplicação Prática Teórica
 
CASO 1
“Toda a sociedade brasileira está empenhada em procurar alternativas para melhorar a resposta do Estado a quem comete um crime, seja maior ou menor de idade, buscando dessa forma coibir a impunidade. Contudo, a sociedade não tem tido muito êxito e as propostas para soluções se avolumam nos escaninhos das autoridades competentes. Embora necessitemos de medidas eficazes para conter a violência, temos registrado uma série de medidas paliativas como forma de responder a crimes de comoção nacional, como o do menino João Hélio, de 6 anos, assassinado de forma brutal, ao ser arrastado pelas ruas do Rio de Janeiro, preso ao cinto de segurança do carro da família, por delinqüentes juvenis� (Luiz Flávio Borges D’Urso - advogado criminalista, mestre e doutor pela USP, é presidente reeleito da OAB-SP - Publicado no jornal Correio Braziliense do dia 4/3/07)
Em relação ao controle da criminalidade em nosso país, que problemas podemos identificar relacionados aos efeitos negativos da norma? De que forma a impunidade se relaciona com estes efeitos?
CASO 2          
“Muito se comenta quanto à demora da prestação jurisdicional, mas pouco se fala quanto aos motivos dessa possível morosidade, quando e porque acontece, até para que sejam observados e analisados pelo grande público, pelos meios de comunicação e pelos litigantes. Na verdade, a Carta Magna, ao tratar dos direitos e deveres individuais e coletivos, prescreve que a todos devem ser assegurados a razoável duração do processo. Sim, mas a mesma norma constitucional também garante que devem ser destinados os meios para garantir a tão falada celeridade, tais como as condições de trabalho, a demanda compatível com a estrutura existente, pessoal suficiente e qualificado e o pronto oferecimento de elementos e cumprimento de diligências pelos advogados, incluindo ai os defensores públicos e procuradores fazendários, Ministério Público, Polícia e outros órgãos públicos e privados. Ora, ao magistrado compete conduzir/processar e julgar o feito e para tanto ser provocado para que ele se desenvolva e isto depende muitas vezes das partes, por seus patronos – os advogados –, que devem oferecer os elementos para tal, inclusive cumprir as diligências, pois se isto não acontece com a presteza necessária, pode até resultar em extinção do processo, frustrando e prejudicando as partes, na expectativa da resolução de suas pretensões. E ainda, o magistrado não pode decidir sem cumprir determinadas formalidades impostas pela legislação, a começar pela Carta Magna, que no mesmo capítulo dos direitos e deveres individuais e coletivos já em comento, assegura aos litigantes e aos acusados em geral, o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes�. (EVERTON, Marcelino Chaves - Juiz de Direito. Publicado no jornal “O Estado do Maranhão� coluna Opinião, 24/02/2008).
A que este magistrado atribui a demora da  prestação jurisdicional? Que efeitos negativos  da norma encontramos neste caso?

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