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Os Sistemas Linfático e Vascular formam uma unidade funcional denominada SISTEMA HEMOLINFÁTICO – sistema secundário de defesa Células isoladas ou organizadas em órgãos para a defesa do organismo Atividades defensivas do sistema linfático Produção de células de defesa Transporte de materiais pelos vasos linfáticos Filtração da linfa e do sangue Fagocitose (Sistema Macrofágico) Produção de imunoglobulinas (Igs = Acs) Classificação dos tecidos linfáticos Tecidos linfáticos difusos: Agregados de células de defesa sem cápsula Mucosa do trato digestório, respiratório, urogenital Segunda linha de defesa- associado ao tecido conjuntivo Tecido linfático denso: Agregados densos de células de defesas sub- epiteliais sem cápsula; Mucosa do Trato Digestório (tonsilas, placas de peyer e outros nódulos linfóides); Trato Respiratório e Trato Urogenital MALT (Mucosa Associated Lymphoid Tissue) Nódulos Linfóides Isolados ou Nódulos Linfóides Agregados (tonsilas) Tecidos encapsulados densos: Distribuídos por todo o corpo (linfonodos, baço, timo e Bursa de Fabrícius nas aves). Órgãos linfáticos Sistema linfático das aves A maioria das aves não possuem linfonodos Possuem nódulos linfoides difusos Exceção: aves aquáticas = patos, outras marinhas Bursa de fabrícios Tonsilas cecais Órgãos linfóides Órgãos linfoides centrais: Medula óssea Timo Órgãos linfoides periféricos: Baço Linfonodos Nódulos linfoides isolados Nódulos linfoides agregados (tonsilas) Linfócitos Principal tipo celular do tecido linfático Origem- medula óssea Linfócito T e linfócito B Linfócito B são produzidos e maturados na medula óssea (imunidade humoral- produção de Ig= Acs) Linfócitos T são produzidos na medula óssea e maturados no timo (imunidade celular- produção de citotoxinas) Além de linfócitos o tecido linfoide é constituído por: Mastócito Neutrófilos Eosinófilos Monócitos (macrófagos) É um órgão linfoepitelial situado no mediastino de indivíduos jovens, funcionando como órgão de defesa Estrutura histológica Possui dois lobos envoltos por uma cápsula de TC. Os septos partem da cápsula dividindo o parênquima em lóbulos. Não apresenta nódulos. Cada lóbulo possui zona cortical e zona medular Zona cortical: Mais corada, possui maior concentração de linfócitos - Timócitos. Zona medular: Mais clara, possui os corpúsculos de Hassall, característicos do Timo. Corpúsculos tímicos: células epiteliais reticulares organizadas concentricamente e unidas por desmossomos O corpúsculo de Hassal é constituído pelas células epiteliais reticulares dispostas concentricamente. No processo de involução tímica é possível evidenciar algum resíduo de parênquima e um expressivo aumento de tecido adiposo (A). (Coloração Hematoxilina Férrica) Componentes celulares Linfócitos T em diversos estágios de maturação, células reticulares epiteliais e macrófagos (este último mais no córtex) Os linfócitos se multiplicam na cortical Vascularização Artérias penetram no timo pela cápsula, ramificam- se e aprofundam-se no órgão. As arteríolas formam capilares que entram pela cortical em direção a medular onde desembocam em vênulas O timo não possui vasos linfáticos aferentes, portanto, não é um órgão filtrador de linfa Barreira hematotímica Zona cortical Capilares com endotélio sem poro e com lâmina basal espessa Capilares envoltos por células reticulares. Função: impedir contato dos linfócitos T com Ags do sangue Involução tímica Após a puberdade o timo entra em involução, mas não desaparece. A involução começa na zona cortical que pouco a pouco se torna mais delgada. Os corpúsculos de Hassal são mais resistentes. O timo não é um órgão permanente. No início da puberdade começa a involuir mudando sua estrutura. O parênquima tímico com suas porções medular (M) e cortical (C) vem sendo substituído por por tecido conjuntivo denso e por tecido adiposo. A atrofia começa no córtex e depois vai para a medula que aparece rica em corpúsculos de Hassal (CH). (Coloração: Hematoxilina férrica) É o maior acumulo de tecido linfoide do organismo Devido sua riqueza de células fagocitárias e do intimo contato cm o sangue, apresenta grande importância na defesa e faz hemocaterese Único órgão linfoide interposto na circulação Funções Formação de células sanguíneas (linfócitos) – resposta imunológica Hemocaterese (metabolismo do Fe e Hb de hemácias senis) Filtração do sangue Armazenamento do sangue Estrutura histológica Capsula: tecido conjuntivo denso, emite septos, trabéculas (dividem o parênquima) Capsula do cão, gato e equino: presença de musculatura lisa (variável de acordo com a espécie) -> contração -> expulsar sangue, armazenar no baço Estroma: fibras reticulares Hilo: na superfície medial, penetração de nervos e artérias, saída de veias e vasos linfáticos O parênquima esplênico é formado por nódulos distribuídos pelo parênquima celular que é dividido em Polpa Branca e Polpa Vermelha Polpa branca: Nódulos linfoides (corpúsculos esplênicos) Tecido linfoide que envolve artérias (bainhas linfáticas periarteriais) Linfócitos T - predominam nas bainhas periarteriais. Linfócitos B - predominam nos nódulos Polpa vermelha: Cordões esplênicos (cordões de billroth) Seios esplênicos Região altamente vascularizada. Grande quantidade de células sanguíneas (principalmente Macrófagos) e de tecido linfóide, formando os cordões esplênicos. Distribuição homogênea de Linfócitos T e B São órgãos encapsulados constituídos por tecido linfóide denso presentes em diversos locais do corpo no trajeto de vasos linfáticos funcionando como “Filtros da Linfa”, que retornará ao Sistema Circulatório Funções: Produção de linfócitos (linfócitos B nos centros germinativos) Filtração da linfa Fagocitar materiais estranhos Produzir anticorpos (Linfócitos B -> Plasmócitos -> Acs)
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