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ESTRUTURA E PROPRIEDADES DO CORAÇÃO - AULA 2

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DALTON – FISIOLOGIA 
ESTRUTURA E PROPRIEDADES DO CORAÇÃO - AULA 2 
 
CORAÇÃO: 
- Bomba que fornecerá ao corpo energia de pressão (para a locomoção do sangue) e energia 
cinética (para o movimento do sangue). 
- Precisa ser formado por músculo. 
- Mecanismo elétrico. 
 
PROPRIEDADES DO CORAÇÃO: 
- INOTROPISMO: atividade contrátil. 
- CRONOTROPISMO: se refere a frequência com que o coração bate em minuto (sendo >100 é 
taquicardia e <60 é braquicardia, o normal é entre 60-100 batimentos por minuto). 
- DROMOTROPISMO: condução do estímulo. 
- LUSITROPISMO: relaxamento. 
 
ESTRUTURA DO CORAÇÃO: 
- Parede do ventrículo esquerdo é muito mais grossa do que o VD. 
- 
- O sangue sempre vai em um sentido - sequência. 
- 
- 70% das células são fibroblastos e 30% das células são miócitos. 
- 70% do peso é de miócitos (ou seja, são mais pesados). 
 
MIÓCITOS: 
- Células que apresentam bifurcações. 
- 
- MIOCÁRDIO: funcionam como um sincício (pois há uma região de baixa resistência elétrica, 
para que passem os íons, por meio das junções do tipo GAP). 
- Coneccinas: 6 proteínas unidas que permitem a passagem. 
- Regiões de ancoramento de miofibrila: em maioria desmossomas. 
- 
 
COMUNICAÇÃO ENTRE CARDIOMIÓCITOS: 
- Zônula aderente. 
- Desmossomos. 
- GAP junções. 
- 
 
BIOELETROGÊNESE CARDÍACA: 
- O tecido cardíaco é capaz de gerar uma atividade elétrica que comanda e organiza as 
demais atividades que ele desenvolve. 
- O impulso elétrico é gerado pela diferença de potencial que gera uma corrente elétrica. 
- Equilíbrios iônicos e potenciais de repouso da membrana: o meio extra e intracelular são 
soluções eletrolíticas, assim torna-se possível existir uma diferença de potencial entre esses 
meios = POTENCIAL DE MEMBRANA. 
- A célula é positiva extracelular e negativa intracelular. 
- O meio intracelular possui muitas cargas NEGATIVAS fixas, que são das proteínas (íons 
anfólitos: carga positiva e negativa, mas predomina a negativa), elas não saem de dentro da 
célula. 
- 
- OBS: Cálcio é um mensageiro celular, mas não pode ficar muito tempo dentro da célula, pois 
ele dispara mecanismos que destroem a célula (fará apoptose). Existem inúmeros 
mecanismos para expulsão do cálcio da célula. 
- Medida da diferença de potencial elétrico entre os meios intra e extracelulares. Essa 
diferença de potencial pode ser medida em repouso e em atividade. 
- 
 
FATORES RESPONSÁVEIS PELA GÊNESE DO POTENCIAL DE REPOUSO: 
- Difusão iônica com permeabilidade seletiva. 
- Bomba de sódio 
- SPARKS. 
 
CANAL IÔNICO DE SÓDIO: 
- Possui proteínas. 
- Quando há um excesso de cargas de um lado da membrana celular, ocorre uma diferença 
de potencial entre os lados dessa membrana: assim ocorrerá a difusão. 
- 
- POTENCIAL DE DIFUSÃO: 
➢ É a diferença de potencial gerado através da membrana quando um íon se difunde 
ao longo do seu gradiente eletroquímico. 
➢ Só existe se a membrana for permeável ao íon. 
➢ É diretamente ligado ao gradiente de concentração. 
➢ Depende da carga do íon (sinais contrários se atraem e sinais iguais se repelem). 
- POTENCIAL DE REPOUSO: 
➢ É a medida da diferença de potencial de difusão através da membrana celular (entre 
–70 e –90mV). 
➢ É diretamente proporcional a condutância (capacidade de conduzir impulso) e 
permeabilidade iônica. 
➢ Cada íon tende a levar o potencial de repouso para um valor próximo ao seu 
potencial de equilíbrio. 
➢ - Equação de condutância. 
- BOMBA DE SÓDIO: 
➢ União de proteínas para passagem do íon contra o gradiente. 
➢ 
- PLASMEROSOMA: 
➢ No potássio se abre um canal quando há aumento do cálcio, para auxiliar no 
potencial de repouso. 
➢ 
- SPARK e SPARKLETS: 
➢ É a luz que acende quando há um canal de cálcio que abriu sozinho, uma fagulha. 
➢ Assim o potássio sai e haverá um aumento de cálcio intracelular, em uma pequena 
região. 
➢ É aleatório. 
➢ 
- POTENCIAL DE AÇÃO: 
➢ Ocorre quando o miócito é ativado. Fenômeno de células excitáveis: neurônios e 
miócitos. 
➢ Para átrios, ventrículos e Sistema de Purkinje. 
➢ Mecanismo básico para transporte de informações. 
➢ Características: amplitude e formas estereotípicas (têm a mesma aparência 
sempre), propagação sem decremento (possui energia suficiente para se propagar, 
não reduz a propagação) e resposta “tudo ou nada” (ou ocorre ou não ocorre). 
➢ - Gráfico: despolarização, platô (sem 
nada) e repolarização, respectivamente. 
➢ É dividido em fases: 
→ Fase 0: DEFLEXÃO INICIAL – corrente de influxo ao Na+ (GNa). 
→ Fase 1: REPOLARIZAÇÃO INICIAL – fechamento das comportas canais de 
sódio e corrente de efluxo de potássio. 
→ Fase 2: PLATÔ - correntes de influxo e efluxo devem ser iguais, corrente de 
influxo de Cálcio (tipo L – longa duração) e corrente de efluxo de potássio. 
→ Fase 3: REPOLARIZAÇÃO - redução da GCa2+ e aumento da GK+ (estimulada 
por Ca2+). 
→ Fase 4: POTENCIAL DE REPOUSO DA MEMBRANA – reflete o alto valor da 
GK+ e depende da atividade da bomba de sódio (ele que fecha o canal pro 
sódio). 
→ 
→ 
→ 
- CORRENTE FUNNY: 
➢ Os miócitos não expressam canais rápidos de sódio. 
➢ Então, na fase de repouso funcionará uma corrente que deixa entrar sódio, mas a 
saída de potássio se reduz progressivamente. As cargas do sódio tornam o meio 
intracelular progressivamente positivo e o potencial da membrana atinge –40mV, 
assim os canais para cálcio se abrem promovendo a despolarização. Essa corrente é 
modulada pelo simpático e o parassimpático, variando a frequência cardíaca. 
➢ 
 
EFEITOS AUTONÔMICOS SOBRE O CORAÇÃO E VASOS: 
- Sobre a frequência cardíaca e efeitos cronotrópicos. 
- Ativação do sistema nervoso simpático: efeito cronotrópico POSITIVO = aumento da 
FREQUÊNCIA CARDÍACA. 
- 
- Ativação do sistema nervoso parassimpático: efeito cronotrópico NEGATIVO = redução da 
FREQUÊNCIA CARDÍACA. 
- 
- Sobre a velocidade de condução no NODO ATRIOVENTRICULAR: 
➢ EFEITOS DROMOTRÓPICOS: 
→ Ativação do sistema nervoso simpático: efeito dromotrópico POSITIVO = 
aumenta a velocidade de condução no nodo AV = aumenta a condução do 
estímulo dos átrios para os ventrículos. 
→ Ativação do sistema nervoso parassimpático: efeito dromotrópico 
NEGATIVO = reduz a velocidade de condução no nodo AV = diminui a 
condução do estímulo dos átrios para os ventrículos. Pode gerar o 
BLOQUEIO CARDÍACO. 
OBS: Ativação simpática: leva a ativação de AMP cíclico. 
OBS 2: ATIVAÇÃO CARDÍACA: depende da comunicação entre cardiomiócitos.

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