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JULIANA VALENTE TURMA XXIII – MD7 Procedimento médico que pode ser feito no ambiente pré-hospitalar (via pública ou ambulância) e no intra- hospitalar (PS, enfermaria e UTI); As veias dos membros superiores (MMSS) são as mais utilizadas, por serem mais duráveis, levarem a menos complicações, possuírem calibre adequado e facilidade de visibilização (garrote). Preferência por trajeto retilíneo Deve ser feita com calibres adequados para cada situação: -24 (- calibroso) = endoscopia -14 (+ calibroso) = trauma Locais mais utilizados: veia basílica, cefálica, cubital mediana e radial: -Antebraço: introduzir a 45°; -Mão: introduzir a 25°. Os acessos devem ser trocados a cada 72 horas; Deve-se evitar locais de flexão e articulação (evitar as veias da fossa antecubital). INDICAÇÕES Diagnóstica Punção única coleta de material para laboratório OBS: cuidado com crianças (principalmente <2 anos) é preciso usar um agulha e uma seringa e fazer essa pressão positiva para que não haja o colabamento da veia Terapêuticas Medicações endovenosas pacientes estáveis Pacientes não graves acesso com tempo curto de duração Politraumatizados Cateteres curtos e calibrosos Lei de pouiseille para que se consiga infundir um maior volume é necessária uma estrutura curta e grossa Possui baixo risco; Ação instantânea da droga em situações de emergência; Suspensão imediata da administração da droga frente a reações adversas; CONTRAINDICAÇÕES Infecção no sítio de punção Tromboflebite no trajeto vaso (êmbolo ou oclusão total mais isquemia) porque ao puncionar você pode favorecer a locomoção desse trombo Coagulopatias (contraindicação RELATIVA) VANTAGENS Situações adversas pode ser feito inclusive em pacientes com distúrbios de coagulação Mínimos risco de complicações Complicações de baixa mortalidade principais tromboflebite e hematomas DESVANTAGENS Perda fácil do acesso – não é um acesso seguro Trocar em 72h por conta do risco aumentado de flebite ou infecções OBS: quando saber a hora de trocar? Durante a lavagem presença de dor e dos outros sinais flogísticos (rubor, calor, edema) OBS: dar preferência para que o acesso ocorra no local mais distal para possível, para que caso haja necessidade de uma continuação de acessos consecutivos você tem a possibilidade de ir aproximando (proximal) JULIANA VALENTE TURMA XXIII – MD7 COMPLICAÇÕES Hematoma tem resolução espontânea Tromboflebites Celulite Infecção Infiltração (Edema) Embolia gasosa (raríssima) Principais fontes contaminantes Mão do examinador e Pele do paciente MATERIAIS UTILIZADOS OBS: Regulados na unidade em gauge inversalmente proporcional = quanto menor a numeração, mais fino será o dispositivo. Ex: escalpe 27G é o usado em paciente neonato, enquanto para o adulto usa-se o 25 ou 23G MATERIAL SCALP (BUTTERFLY) JELCO OU ABOCATH Indicações -Infusão de baixos volumes; -Administração de medicações sem necessidade de infusão contínua. -material que NÃO permanece por muito tempo -Tempo maior de permanência; -Infusão de grandes volumes e de forma rápida; -Impede perda do cateter por transfixação (retira o mandril metálico) Composição Composto por agulho, alças de empunhadura, cateter de silicone e adaptador o qual é colocado manualmente na seringa -Composto por uma agulha que já vem pré-lubrificada e um cateter que se acopla a ele que realmente vai ficar na veia por isso esse material consegue permanecer por mais tempo, porque a agulha não fica, então esse material não perfura o vaso -Há um filtro que se acopla a essa agulha pré-lubrificada serve para que você visualize o sangue retornando sem que esse material seja extrapolado para o meio -Tem também a capsula e a tampa da cápsula para proteger e não expor esse material Calibres 19G ao 27G 14G ao 24G Riscos -Maior chance de transfixar a veia, quando mantido por muito tempo; -Maior chance de infiltrar o espaço extravascular JULIANA VALENTE TURMA XXIII – MD7 PASSO A PASSO 1) Posicionar o paciente pode estar sentado ou deitado com o membro a ser puncionado EXTENDIDO. Explicar o que será realizado caos esteja consciente 2) Paramentação incompleta 3) Conferir o material 4) Avaliar o vaso (prioridade no sentido proximal distal e segmento retilíneo) 5) Garroteamento proximal do membro a ser puncionado (8 a 10 cm acima do local escolhido) 6) Assepsia e antissepsia do local, no sentido do retorno venoso 7) Puncionar o vaso (tracionando-o, com angulação de 45° (para veias profundas) ou 15° (para veias superficiais) e o bisel voltado para cima) a. Ao mesmo tempo em que se insere o cateter deve-se retirar a agulha; b. Depois de puncionada a veia, deve-se pressionar o cateter que foi inserido, evitando-se sangramentos 8) Verifico o retorno venoso (na câmara do dispositivo) uma das indicações de que eu acessei corretamente o vaso. A partir do momento que começa a ter esse refluxo, só entra o cateter, a agulha fica parada 9) Depois de instalada faz-se uma pressão digital, retira o garrote com 1 mão (não soltar o cateter, segurando pelo mandril) 10) Conecto o equipo para infusão 11) Abrir equipo e verificar se está tendo gotejamento correto do líquido e se não esta ocorrendo a infiltração (edema) após a infusão Para ter certeza de que está corretamente instalado no vaso: (1) paciente não pode sentir dor (2) tem que ter um gotejamento adequado que tem que estar fluindo (3) não pode ter edema 12) Fixar o cateter e somente depois soltá-lo 13) Identificação na fixação a data na punção Ao puncionar o vaso com o Jelco®, deve-se sempre inseri-lo ao mesmo tempo em que se retira a agulha; Não se esqueça de primeiro abrir o garrote para somente depois abrir o equipo para liberar o soro.
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