Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Práticas Veterinárias II | Laura Freitas • Contenção: confinamento forçado para permitir a realização de procedimentos na rotina clínica • Finalidade: restringir atividade física do animal, permitindo seu manuseio de forma a não o machucar • Importância das técnicas de prevenção de medo e ansiedade: prevenção e alívio do sofrimento animal; reduzir o risco de acidentes; melhora o vínculo MV/paciente/tutor; garantir o bem-estar emocional e físico do paciente • Ter calma e tranquilidade, evitar movimentos bruscos e violentos • Se concentrar no procedimento • Diferentes métodos de contenção de acordo com cada animal e seu temperamento • Contusões e traumatismos • Hiperventilação, hipoxemia, parada cardiorrespiratória • Hipertermia, hiperglicemia, hipertensão, vômito, estresse emocional, sialorreia • Jamais conter um animal dispneico → colocar no O2 • Verbal: chamar pelo nome, dizer “não” (cães) • Física • Química 2 Práticas Veterinárias II | Laura Freitas Posturas corporais de cães a) Receptivo b) Alerta 3 Práticas Veterinárias II | Laura Freitas c) Defesa Prevenção do medo e ansiedade em cães: • Cooperação depende das experiências prévias, da abordagem e do grau de desconforto gerado pelo procedimento • Treinamentos prévios • Ambientes com tons suaves e iluminação indireta • Olfato e audição são muito importantes • Aproximação com tom de voz suave, se informar com o tutor sobre o temperamento do animal • Passar a mão no dorso, deixar cheirar as costas da mão • Contato lateral • Evitar movimentos súbitos • O manuseio dos pés, orelhas, cauda e abdome é socialmente invasivo do ponto de vista do animal • Cuidado com animais com dores crônicas, cegos • Examinar em local confortável • Cães porte grande/gigante talvez sejam melhor examinados no chão • Uso de brinquedos no consultório • Reforço positivo Contenção: 4 Práticas Veterinárias II | Laura Freitas Expressões corporais e faciais: Prevenção do medo e ansiedade em gatos: • Sala de espera - Separada de cães - Local calmo e isolado - Deixar as caixas de transporte acima do chão • Interessante deixar a caixa de transporte disponível em casa para que não seja associada apenas com veterinário (evitando o estresse) - Caixas que abrem por cima facilitam o manejo do paciente agressivo • Verificar se está tudo fechado para não haver fugas • Deixar o gato a vontade para sair da caixa inicialmente ou pedir para o tutor retirar • Nunca lutar ou usar a força com o gato • Se não for possível manipular: contenção química • Considerar o uso de feromônios sintéticos (hormônios para comunicação, deixa o gato mais calmo) - Difusor no ambiente da clínica - Spray no transporte • Mesa de material agradável para o gato • Remover cheiros de outros animais, lavar bem as mãos • Evitar falar alto e barulhos • Evitar manipulação excessiva ou retirar o gato do consultório • Reforço positivo • Examinar o gato em locais agradáveis • Carinho na cabeça/pescoço/nariz • Fique ao lado do gato ou aproxime-se por trás Contenção: 5 Práticas Veterinárias II | Laura Freitas Não recomendada, causa estresse no animal; possível descolamento de subcutâneo
Compartilhar